Resenhas - Stoner

Rafael 01/11/2020

MEU FUTURO
Me mostrou muito o que eu realmente quero ser na vida que é ser professor universitário . Li e amei , muito bom .

Bea 24/10/2020

Sensível
É difícil descrever o que é esse livro!! Impactante e muito (MUITO) semelhante com a realidade da vida acadêmica... é um livro pra ter e sempre retornar ?

Tatta 21/10/2020

a vida de um professor.
baita livro, recomendo p os entusiastas da carreira acadêmica. depois disso, realmente conclui que tenho um fraco por romances de formação.

a escrita do john williams é bem seca e objetiva. nesse caso bem adequada a história que ele propõem.

alguns personagens desse livro, são figuras bem extravagantes, até mesmo psicodélicas. as descrições, por vezes, me pareceram um filme do tim burton ou wes anderson.

apesar de curto, alcançou temas bem pertinentes p mim. é meio soco no estômago. com certeza é um livraço!

thapark 20/10/2020

William Stoner deixa a vida simples e rural para trás quando seu pai o orienta a cursar a faculdade de Ciências Agrárias de Columbia para, através dos conhecimentos adquiridos, ajudar com o trabalho no campo, onde vivem seus pais.
Naquele momento não poderia imaginar que toda a sua história se daria em volta e em razão da Universidade, onde se desenvolve toda a narrativa do livro.
É um bonito romance sobre a vida aparentemente ordinária de um homem, que pode nos ensinar algo sobre relacionamentos, sentimentos e escolhas.

site: @livros_e_dicas

borgespho 27/09/2020

Leitura obrigatória
Stoner é um livro que conta a história de um homem comum. Sem grandes artifícios literários e uma história que de início parece monótona e entediante, Stoner cativa o coração do leitor, que facilmente se identifica com o personagem. A escrita também é maravilhosa, capaz de trazer cores e um ar de fantasia aos elementos mais comuns da vida. Uma grande obra que todos deveriam ler um dia, não importando o seu estilo de livro.

Vinícius 14/09/2020

Livrão
É um livro sobre um sujeito comum do interior que vira professor universitário, casa, tem filhos, um anônimo, em geral. E é uma das minhas melhores leituras, vale muito a pena conferir.

Camila 15/08/2020

Um homem estóico
William Stoner foi um homem passivo. Através de uma epifania com a leitura de Shakespeare, descobre o amor pelos livros e seu caminho na Academia.
Ele é bom, amoroso. Porém não sabe lidar com a adversidade, ou com o outro. Aceita de bom grado os reveses que o destino lhe trás. A cada um deles, cada vez que abdica de si para atender as demandas exigidas pelo mundo e pelo outro, um pouco de sua saúde lhe é extirpada. Não foi um homem livre e impositivo, portanto incapaz de criar em liberdade sua filha - Grace é criada alheia à própria identidade, sem vontades assim como o pai, manipulada por uma mãe rancorosa e cheia de ódio.
Edith é o estereótipo da mulher educada para ser esposa, alheia ao próprio corpo e com destino traçado para ser esposa e mãe - a transformação de Edith após a morte do pai mostra que provavelmente ela teve uma criação extremamente rígida. E após a morte do pai alcança uma libertação, que é refletida na dominação que exerce sobre o marido.
O mundo não foi bom com Stoner. Não lhe foi permitido amar nem usufruir ser amado, apenas por um tempo curto por Katherine. Porém teve a Literatura como elemento redentor e de libertação.
Viveu o amor pela literatura e pelos livros de forma intensa, foi um bom professor.
As picuinhas e relações invejosas da academia são tratadas com maestria neste livro, creio que o autor deve ter vivido grande parte destas situações.
Um romance extremamente simples em seus acontecimentos, porém de enormes complexidades psicológicas e sociais.

Rafa 07/08/2020

Uma vida comum, uma história extraordinária
Stoner é um alarme ressonante contra nossa letargia. No início do livro, por diversas vezes, vc se vê com raiva do protagonista. Contudo, no decorrer da leitura, a identificação e a intimidade com o personagem tornam-se impressionantes.

Amanda Nachard 06/08/2020

No prefácio de Stoner, somos convidados a observar uma história que, à primeira vista, pode parecer sem graça. É simplesmente a vida de um homem comum, filho de camponeses pobres, que ingressa para a universidade na década de 1910 e lá permanece até a sua morte. Entretanto, a forma detalhada como John Williams percorre essa vida, que vai sendo conduzida meio ao acaso, as frustrações pessoais e profissionais, o sentimento de impotência e inadequação e a passividade do protagonista frente às diversas “forças destruidoras de sua vida”, que não se restringem apenas às duas guerras mundiais das quais foi contemporâneo, transformam o enredo em uma obra sensível e pungente. De tão comuns os acontecimentos e tão plausíveis os sentimentos de Stoner, em algum momento o leitor vai se identificar com o personagem, passando a carregar um pouquinho das suas tristezas. Stoner é, como bem dito no pósfacio de Peter Cameron, “um livro pequeno, de escopo e ambição modestos, mas enfrenta e explora as questões mais existenciais e desconcertantes em que conseguimos pensar: por que estamos vivos? O que confere significado e valor a uma vida? O que significa amar?”

Luciana.Pereira 01/08/2020

Extraordinário
De longe é o livro mais surpreendente que li em 2020. Stoner sempre esteve em meu radar para leitura e a leitura aconteceu em uma época de amadurecimento literário.
Que livro! Que escrita.
Extraordinário.

@gezaine_ 27/07/2020

Premissa simples, livro maravilhoso! A estória de um professor universitário que teve uma vida comum, com muito mais erros do que acertos.
Fiquei oscilando entre compaixão pelo personagem e uma vontade de sacodir para ver se ele tomava alguma atitude.

Ana 20/07/2020

Um livro, um dia
Li este livro em apenas um dia, de tão bem escrito e maravilhoso, apesar de aparentemente ser sobre uma pessoa muito banal e sobre acontecimentos ainda mais irrelevantes.

Wagner269 07/07/2020

Stoner

Parece que nunca vou poder ler Stoner sem derramar umas lágrimas.
Termino o livro pela segunda vez com a mesma sensação do primeiro, como se parte de mim tivesse realmente se perdido naquele último parágrafo. Vinha já escorrendo conforme eu percebia que o fim estava próximo. Ao contrário do que acontece em outras releituras, Stoner não apenas se manteve com o mesmo poder, como trouxe um novo elemento. O desafio de descobrir porque nos prendemos tanto a esse livro.
Falar sobre esse livro é bem mais complicado do que parece a primeira vista: Stoner é um homem passivo, poucas vezes ele realmente está feliz, somos levados por 300 páginas de momentos tocantes que depois pensamos que talvez não tenhamos lido tudo, como se tivéssemos lido esse livro através das nevoas, tal qual Stoner percebe alguns dias da sua vida quando tenta rememora-los.
Também nos sentimos assim, em certas circunstâncias sobre nossas vidas – aquelas situações em que olhamos e pensamos, como foi que passamos por isso ou por aquilo?, e o tempo todo assistimos William Stoner, passar por situações em que vive como se fosse um espectador e esse é o maior defeito do nosso herói: Sua passividade.
Stoner vê a esposa afastá-lo da filha que ele realmente ama e depois vê impotente que o único relacionamento carnal que possui é destruído pela ira de Lomax e nessas situações que esperamos – em outros livros – que o herói lute e bata o pé, ele se retrai e espera acontecer.
Ah, willy, para citar Edith nos momentos que mais desejamos ter a capacidade de enforca-la.... tá bom, ta bom, to pegando pesado. Mas pensa, que mulher cruel! Mas a crueldade dela, ainda que a gente não saiba o motivo, a gente sabe que há algo por trás, inclusive esperamos isso ser contado e simplesmente o autor não conta.
Também não entendemos a relação de Lomax com o aluno que causa todo o atrito, esperamos melhores explicações e elas não vêm e Stoner não parece interessado nisso. Outro herói iria atrás até as ultimas consequências, mas não podemos esperar isso de Stoner...
Mas o que esperamos de Stoner?, quando no inicio do livro, contra todos os prognósticos decide mudar o curso para o qual havia sido enviado pelos pais para ajuda-los na fazenda? Por que então, literatura inglesa?
Talvez, de fato tenha sido seu verdadeiro amor. Mesmo que nós tenhamos visto ele amar a filha, quando algo se pos entre os dois, ele não quis de forma alguma mudar isso, nem mesmo quando perdeu Katherine - mas em dado momento Stoner se pôs a força em relação a literatura, por isso cai em desgraça ao defender irredutivelmente que um aluno preguiçoso, mesmo que genial não se forme, pois será um péssimo professor – Stoner está defendendo a literatura.
Talvez Stoner, seja como aqueles estudantes que ele ve passar e que somem quase sem deixar vestígios, mas deixam a grama levemente marcada.
Às vezes, me vejo segurando este livro, olhando para ele e pensando no poder dessa obra. Na capa um homem morto. Stoner morto, iniciamos a leitura sabendo que não passou de professor assistente. E mesmo assim, não conseguimos parar de ler, capitulo a capitulo. E somos levados a observar lentamente a vida de William Stoner.

Lucas1429 30/06/2020

Empurrado por aí
Stoner é uma das mais poderosas reflexões sobre passividade, inércia, incompreensão, tomada de decisão, enfim, sobre viver. Parte de uma premissa simples, um dia os pais de Stoner dizem que ele deveria ir para faculdade e pronto. A partir daí acompanhamos a longa jornada de Stoner sem uma direção específica. Na verdade a inércia do personagem por vezes te faz refletir até se a jornada é dele mesmo, mas quando as consequências chegam, não restam dúvidas sobre isso.
Stoner é um livro bem escrito e de fácil compreensão. O valor das suas lições é imensurável para todos e sua leitura sem dúvida vale a pena. Agora, se você tiver qualquer tipo de envolvimento com a academia - seja como aluno ou professor - o livro passa a valer mais a pena ainda. A explicação de Masters no início do livro sobre o que é a universidade é simplesmente perfeita. O relacionamento de Stoner com seus colegas, alunos, com o campus e com sua própria produção intelectual ganha dimensões ainda mais sensíveis se você já passou andando apressado e ansioso em direção a alguma sala de aula universitária.
Ajuda a história, também, o carisma todo especial de Stoner. Empurrado a vida toda, as chances são grandes de que você sinta uma profunda simpatia - e talvez até pena - pelo personagem principal, apesar de uma de suas omissões ser simplesmente imperdoável (qual? essa só lendo para saber mesmo).
Recomendo demais.