Malala, a menina que queria ir para a escola

Malala, a menina que queria ir para a escola Francisco de Assis Brasil
Adriana Carranca




Resenhas - Malala


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Vinicius.Cluck 10/05/2024

Malala
Alguns dias atrás, estava eu na biblioteca da minha escola. Até que, passando o olhar lentamente sob as prateleiras, avistei o tão famoso livro "Malala". Não hesitei, logo tratei de o levar para casa.
Para mim, foi uma leitura enriquecedora. Algo que me ensinou a olhar de maneira diferente a obrigatoriedade de frequentar a escola. E, com certeza, lembrarei todas as vezes que não querer ir à escola ou me perguntar o porquê de ter que ir, a força de vontade e a coragem que Malala teve em lutar pelos seus direitos de estudar. O que quase lhe custou a vida...
Super recomendo! Especialmente para você, que já não suporta mais a vida de estudante.
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Carolina Del Corso 16/05/2020

O direito de estudar
O livro é escrito por uma jornalista brasileira, ela relata o drama das meninas da região de Swat no Paquistão. No começo é um pouco arrastado, mas depois fica mais fluido. Malala ganhou o Nobel da paz e luta avidamente pelo direto de todos de estudar. Gostei muito.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 23/11/2017

Adriana Carranca - Malala, a menina que queria ir para a escola
Editora Companhia das Letrinhas - 96 Páginas - Lançamento 27/04/2015 - Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil em 2016, nas categorias “Melhor livro informativo” e “Escritora revelação”.

Será que é possível escrever um livro para crianças em um estilo de jornalismo literário ou livro-reportagem, que seja lúdico e, ao mesmo tempo, informativo, explicando e fazendo pensar sobre temas contemporâneos com simplicidade e, finalmente, cumprindo a função de ser inspirador para nossos filhos? Bem, a escritora e jornalista Adriana Carranca conseguiu tudo isso ao contar a história da paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender o direito de acesso das meninas à educação e que milagrosamente sobreviveu, transformando-se na mais jovem ganhadora de um prêmio Nobel da paz em 2014, uma menina corajosa que só queria ir para a escola e acabou ajudando no difícil e lento processo de mudar o mundo.

Para contar como tudo isso aconteceu, Adriana passou alguns dias em 2012 no vilarejo onde vivia a família de Malala no vale do Swat, norte do Paquistão. Ela ficou hospedada na casa da família de seu tradutor e foi um dos primeiros profissionais de imprensa a fazer uma matéria sobre o atentado na região que é de difícil acesso e muito perigosa (principalmente para uma jornalista), neste momento Malala ainda estava em coma. Adriana entrevistou várias pessoas do vilarejo, a diretora da escola que foi fechada por ameaça dos talibãs e as outras duas adolescentes, Kainat Riaz e Shazia Ramzan que estavam com a jovem no momento em que ela foi baleada e também feridas.

O livro, que é lindamente ilustrado por Bruna Assis Brasil, explica de maneira simples e objetiva os costumes locais e o contexto histórico da região, desde as lutas contra os grandes conquistadores como Alexandre, o Grande (328 a.C.), e Gengis Khan (1200), até os conflitos modernos que iniciaram com a invasão do Afeganistão pelos soviéticos em 1978, provocando a fuga de milhares de famílias para viver em campos de refugiados no Paquistão e a formação do violento movimento Talibã. Difícil acreditar que uma história como essa possa ser contada para crianças, mas é a própria Adriana, que nunca havia escrito um livro infantojuvenil, que explica no texto abaixo, extraído do blog da Editora Companhia das Letras, os motivos que a levaram a escolher este formato.

"Recebi o convite para escrever um livro sobre Malala pouco depois do atentado contra ela. A ideia inicial era escrever para o público adulto. Mas, na medida em que eu conheci mais e mais sua história, tornou-se impossível ignorar a mensagem poderosa e transformadora que ela traz às crianças. (...) Quando cheguei ao Vale do Swat, onde ela vivia, Malala ainda estava em coma e não era certo se sobreviveria ao tiro disparado contra ela por um integrante do grupo Talibã, que controla partes do cinturão tribal do Paquistão, na conturbada fronteira com o Afeganistão. Ela era ainda desconhecida do mundo e nada indicava, então, que seu drama seria diferente daquele de milhares de crianças anônimas que morrem em números alarmantes na região, vítimas da violência – região que eu visitara inúmeras vezes como jornalista e onde testemunhara de perto a condição das mulheres e crianças."

Dê uma chance aos seus filhos de conhecer um conto de fadas diferente (nada contra os contos de fadas tradicionais), ainda melhor, leia junto com eles e se deixe levar pela emocionante trajetória da menina paquistanesa que desafiou a lei dos talibãs em nome do conhecimento. Um livro para refletir sobre temas como direito à educação, igualdade e tolerância. Aconteceu no Paquistão, mas infelizmente ainda ocorre em muitos outros países onde crianças não podem ser simplesmente crianças, inclusive no Brasil de hoje, bem perto da nossa casa.

A autora, que já foi correspondente na ONU em 2012, é atualmente colunista dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo e escreve principalmente sobre conflitos, tolerância religiosa e direitos humanos, com olhar especial sobre a condição das mulheres. Já publicou os livros "O Irã sob o chador" (2010) e "O Afeganistão depois do Talibã" (2011). É uma jornalista conceituada como correspondente internacional, tento sido enviada especial para reportagens nos seguintes países: Haiti, Síria, Paquistão, Afeganistão, Iraque, Irã, Egito, Indonésia, territórios palestino e República Democrática do Congo, Sudão do Sul e Uganda.
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Jaqueline.Menezes 24/11/2017

Na escola todos aprendem a pensar
É com muita emoção que venho dar minha singela opinião sobre a forma como uma menina enfrentou e enfrenta uma força de opressão, uma força armada, algo que em muitos aspectos pode se mostrar muito maior e letal do que Malala. Sua perseverança e persistência, sua fé em perseguir um futuro em que meninas e mulheres tenham os mesmos direitos que meninos, como o simples fato de poder frequentar a escola, se mostra um desafio que quase lhe custou a vida, de certa forma tudo que Malala estava acostumada mudou no momento em que ela levantou a cabeça e respondeu ao homem armado: Eu sou Malala, talvez até muito antes disso, quando ainda morava no pacato vale e era a melhor aluna da classe com desempenho extraordinário. Malala não é apenas uma voz, uma garota que sofreu um brutal atentado por lutar pelo seu direito de adquirir conhecimento, Malala é uma força, uma esperança. Somos todas Malalas.
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Andreia 27/01/2018

Livro ótimo para crianças
O livro é voltado pro público infanto-juvenil e conta, de maneira clara, simples e leve, a história de Malala e de sua luta pela educação.
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Clafe 26/04/2020

Malala
A história é boa , é uma história real de uma menina que fazia de tudo pra ir à escola , que amava ler , eu gostei. Só não achei muito cativante que nem a maioria dos livros que costumo ler! Mas no geral gostei!
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Vanelise.Aloraldo 25/11/2018

Malala: exemplo de luta e de coragem
Um livro sensacional voltado para o público infanto-juvenil que contém 95 páginas e bonitas ilustrações. Creio que a leitura seria mais recomendada a partir dos 12 anos, pela linguagem jornalística, pois tratam-se de investigações da autora que nos relata sua missão permeada de perigos e desafios, para nos contar essa história tão rica em informações sobre o vale do Swat (onde Malala vivia), sobre o Paquistão e Afeganistão. É um assunto interessantíssimo e necessário para quem pouco conheceu dessa realidade, onde tantas meninas viveram privadas de muitas coisas sob a ameaça dos grupos Talibãs. A autora Adriana Carranca revelou-se perfeita pesquisadora neste livro, pois contextualiza as regiões não ignorando suas histórias e acrescenta notas de rodapé em todas as palavras novas ou que mereçam recordação.
É um livro que trata de diversos assuntos correlatos:
*Coragem de denunciar violações de direitos;
*Diferentes religiões embora tenham seus costumes, não podem gerar intolerância;
*A importância da educação e das artes (dançar e cantar também foi proibido pelo Talibã);
*Conflitos em tempos de guerra (imagina conviver com bombardeios?);
*Moradias simples e precárias (A casa de Sana sem cozinha e o banheiro sendo só um buraco no chão, além de que a falta de luz impõe o ritmo das casas);
*As culturas locais (vestimenta das mulheres que encobrem até seus rostos, e na casa de Sana e Razia, onde para jantar ou tomar café todos sentam-se em círculo no chão e comem com as mãos);
*Organização familiar (não importa quantas pessoas são, a família inteira mora na mesma casa e todos devem se ajudar, embora tenham sempre um patriarca);
*A importância de contar histórias (preservam com isso a oralidade e as crianças valorizam a sabedoria dos mais velhos);
*A desigualdade de gênero (enquanto depois do café os meninos iam brincar, as meninas não tinham muito tempo para isso porque ajudavam as mães no trabalho de casa, também as meninas raramente são registradas no nascimento, os filhos têm predileção, e as meninas não podem sair na rua sem estarem acompanhadas de um guardião);
*O casamento que ocorre desde cedo no Vale do Swat e o sistema patriarcal (o pai de uma menina de catorze anos havia recebido três pedidos de casamento para a filha);
*A importância de uma Assembleia de Direitos das Crianças (onde possam discutir problemas da comunidade onde vivem);
*O lugar das crianças (no vale do Swat, as crianças não são encorajadas a fazer perguntas, mas apenas a ouvir os adultos e aceitar o que dizem como certo);
*A censura (computadores, câmeras fotográficas, aparelhos de TV, vídeo, DVD, som, lojas de música, as dançarinas, as barbearias, a única estação de esqui, as escolas... tudo isso foi proibido pelo Talibã e deveria ser destruído);
*A força dos meios de comunicação (pois foi por meio do Blog de "Gul Makai" seu pseudônimo, que Malala escrevia sobre os problemas do vale e chamou a atenção das demais partes do mundo para as tragédias que se anunciavam);
*A força coletiva (uma atitude de bravura que inspirou muitas pessoas a não desistirem dos ideais de igualdade de oportunidades).

Importante lembrar as circunstâncias que fizeram com que Malala crescesse e desenvolvesse seu pensamento crítico: Ziauddin, seu pai, nunca desvalorizou a filha porque nasceu mulher, sempre cuidou com carinho e afeto, registrando-a inclusive com seu sobrenome o que é raro no lugar onde viviam. Ziauddin era considerada pessoa importante na comunidade porque era representante da tribo Yousafzai, considerada a mais educada do vale e de uma linhagem de poetas e filósofos, além de que presidia uma associação de escolas e fundador do Conselho de Paz Global, que lutava para manter a paz na região. Por isso, Malala sempre acompanhou o pai nos protestos, nas reuniões e eventos públicos, tornando-se grande companheira e aprendendo a cobrar por justiça! Aprendeu desde sempre a não se intimidar, mas sim a sonhar! Seu pai era professor e sua filha cresceu entre os corredores da escola, aprendendo a amar os livros desde bem pequena.
A história de Malala é uma história de persistência e luta que continua. A história não termina, pois a protagonista segue defendendo a paz e que todas as mulheres possam ter não apenas o direito de estudar, mas de denunciar todas as manifestações de desigualdade que existem. Como ela mesma disse: "Minha força não está na espada. Está na caneta".

Segundo a diretora da escola de Malala, a madame Maryam: "Todos os que um dia colocaram os olhos em Malala sabiam que ela tinha algo especial" (pág. 31).

Malala tem o nome de outra heroína: Malala de Maiwand, que foi uma poetisa e guerreira do povo pashtun, líder do exército de seu povo, usou seu véu como bandeira e é lembrada até hoje pela sua coragem também.
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Jitirana 18/04/2020

Dia de festa
Em comemoração ao dia nacional do livro infantil escolhemos essa história que fazia tempo que queríamos ler.
Amamos, eu e meu filho ficamos encantados com o formato do livro que o Itaú está disponibilizando.
As músicas, ilustrações sem falar no próprio enredo que nos motiva.
É um livro que nos enche de fé no futuro.
Esse livro nos rendeu muitas conversas.
Amei.
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Kah 13/04/2020

Excelente
Achei o livro um pouco pesado e complexo para crianças, mas para um adolescente pode ser uma leitura enriquecedora.
A história de Malala e, principalmente, sua luta devem ser divulgados como forma de homenagem por sua força, mas também como incentivo àqueles que desejam lutar por seus direitos.
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Clube Tripas 05/04/2020

[Resenha]
Conteúdo: Livre
Livro: Malala
Autora: Adriana Carranca
Editora: Companhia das letrinhas
Páginas:95
Avaliação: Adorei (5/5)
Mês: Março/20
Bibliotecária: Aline Andreaça /Assis-SP

Quando comprei o livro para biblioteca achava que se tratava de uma biografia infantil, porém notei lendo o tom da história é bem jornalístico, por isso ao indicar o livro creio ser mais juvenil a linguagem é simples e tem um glossário bacana. A história conta como Adriana viajou para o Oriente Médio e foi até a cidade e casa da Malala, conversou com conhecidos e amigas da menina e recontou a nós do ocidente como foi a vida de Malala e como é difícil a vida de qualquer cidadão lá depois que o talibã tomou conta da região. Eu tenho um grande apreço pela literatura que relata o Oriente Médio e a Adriana trouxe à tona todo esse encantamento recontando as histórias da região do Vale de Swat no Paquistão. Confesso que conhecia a história de Malala, mas nunca me ative ao real motivo do atentado que ela sofreu: seu blog mostrou ao mundo como era difícil a vida naquele país e como os direitos humanos estavam sendo ceifados. Seu blog trouxe visibilidade a estudante e incômodos ao grupo extremista. Graças aos céus que essa história que tinha tudo para ser trágica, acabou bem. As ilustrações de Bruna Assis Brasil, são fantásticas e a autora ainda montou um caderno de fotos bem maravilhoso no fim do livro.
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alineandreaca 03/04/2020

Resenha publicada por mim no clube de leitura Tripas
[Resenha]
Classificação: Livre
Livro Malala: amenina que queria ir para a escola
Autora: Adriana Carranca
Editora: Companhia das letrinhas
Páginas:95 p.
Avaliação: Ótimo 5/5
Resenha de Março
Por: Aline Andreaça /Assis-SP

Quando comprei o livro para biblioteca achava que se tratava de uma biografia infantil, porém notei lendo o tom da história é bem jornalístico, por isso ao indicar o livro creio ser mais juvenil a linguagem é simples e tem um glossário bacana. A história conta como Adriana viajou para o Oriente Médio e foi até a cidade e casa da Malala, conversou com conhecidos e amigas da menina e recontou a nós do ocidente como foi a vida de Malala e como é difícil a vida de qualquer cidadão lá depois que o talibã tomou conta da região. Eu tenho um grande apreço pela literatura que relata o Oriente Médio e a Adriana trouxe à tona todo esse encantamento recontando as histórias da região do Vale de Swat no Paquistão. Confesso que conhecia a história de Malala, mas nunca me ative ao real motivo do atentado que ela sofreu: seu blog mostrou ao mundo como era difícil a vida naquele país e como os direitos humanos estavam sendo ceifados. Seu blog trouxe visibilidade a estudante e incômodos ao grupo extremista. Graças aos céus que essa história que tinha tudo para ser trágica, acabou bem. As ilustrações de Bruna Assis Brasil, são fantásticas e a autora ainda montou um caderno de fotos bem maravilhoso no fim do livro.
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Jhones 01/04/2020

Ótima reportagem para o mais jovens
Adriana Carranca é uma jornalista brasileira que viajou até o Vale do Swat, lugar onde Malala Yousafsai vivia e reconta a história dela através dos relatos dos amigos, parentes e conhecidos da menina que desafiou o Talibã.
Já conhecia a história por ter lido o famoso "Eu sou Malala". Gostei muito do livro.Com uma linguagem simples, a autora conseguiu resumir a história dessa garota (hoje uma mulher) de forma concisa. O livro também possui várias ilustrações da ilustradora Bruna Assis Brasil. Uma ótima pedida para leitores mais jovens que querem conhecer um pouco não só do que aconteceu com Malala, mas também um pouco de história e cultura do povo Pashtun. Muito bom!
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Mary 31/03/2020

Malala
Encantador!!!
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CommonBoy 17/01/2019

Incrível
Malala, uma guerreira lutou pelos seus direitos, coisa que todos deviam fazer
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Lidiane.Casagrande 04/02/2020

null
Achei o livro meio confuso no início para uma criança. Acho que se adequa melhor a adolescente. A história é comovente.
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