Agnes Grey

Agnes Grey Anne Brontë




Resenhas - Agnes Grey


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Palloma.Alessandra 26/02/2023

Coitado dos professores
Como professora me senti representada kkkkkkkkk coitada de Agnes, cuidando de crianças mimadas e sem respeito algum pelos mais velhos e impossibilitada pelos pais ( que acham que os filhos são anjos) a dar o devido castigo para atitudes imperdoáveis dos filhos.
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Chelsea.Archer 15/07/2021

Que livro maravilhoso!
Meu amor, um clássico é um clássico, não é mesmo?
Confesso que eu estava com um ?certo receio? de ler Brontë por conta da minha saga com o Morro dos Ventos Uivantes.

Mas eu me surpreendi tanto com esse livro! Anne tem uma escrita tão despretensiosa e cativante! Foi tudo que eu precisava pra me jogar de cabeça nessa leitura linda!

O livro conta a história de Agnes, que é a filha mais jovem de um Pastor e que, sendo muito a frente de seu tempo, insiste em trabalhar para ajudar a família. Assim ela vai para o seu primeiro trabalho como tutora de jovens. E assim o livro vai se desenrolando com passagens tão lindas que meu livro está todo marcadinho de flags (essa edição é linda demais para marca textos).

Enfim, achei o livro incrível e merece realmente todos os louros que recebe porque é um história cativante.
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@lendosonhando 24/04/2021

Agnes Grey é sem dúvida um livro sobre mulheres antes mesmo da palavra feminismo existir.
Anne Brontë em pouco mais de 260 páginas nos apresentou Agnes, uma moça que foi superprotegida pela família e que dentro das limitações da época procurou seu próprio caminho e independência.
Agnes é teimosa e está disposta a mostrar a sua família que é capaz, por isso aguenta placidamente os desmandos de duas famílias que a contrataram. Ao viver com essas famílias a protagonista observa e alfineta os costumes de uma sociedade patriarcal.
Agnes conclui famílias que tendem a ser mais lenientes com os homens e cobrando mais postura das mulheres, ao mesmo tempo que relega à elas uma educação de enfeite, mas nada substancial.
Anne Brontë ainda tece críticas a religião, mais precisamente contra aqueles que optam pela carreira como clérigo sem ter realmente vocação e como os sermões poderiam ser utilizados como instrumento de obediência para os menos favorecidos.
E não podia deixar de falar de Agnes e Sr Weston!!! Cada encontro deles mesmo que inocente eu suspirava. Dava para ver que eles eram almas gêmeas e partilhavam dos mesmos ideais de vida.
Linguagem fácil, personagens para amar e também para odiar, jornada de uma moça à frente do seu tempo e muitíssimo inteligente Agnes Grey é um livro que me surpreendeu e me ganhou nas primeiras linhas.
Super Recomendo!

@lendosonhando

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Inaiara.LAbo 10/01/2021

Narrativa lenta, mas cativante a princípio: a protagonista indo atrás do sonho de conhecer outros lugares e ser preceptora, encarando dificuldades. Na metade da história a coisa se amarra e fica lenta demais, nada de emocionante acontece. Mas é interessante perceber como a autora compreendia e criticava a própria época.
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Beca 11/06/2022

A outra face da aristocracia inglesa
Entre Jane Austen e demais irmãs Bronte, esse é o romance "vitoriano" de "formação" mais realista que já li, amo as exportações morais e bíblicas. Uma mulher comum e um homem comum em um amor tranquilo, mas acima de tudo, verdadeiro.
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Cy 20/04/2022

A injustamente negligenciada Anne Brontë
Definitivamente, minha Brontë favorita. Não entendo por que a Anne é tão subestimada pela crítica e pouco valor se dá a seus trabalhos. À época sim, pois ela é a irmã mais realista, sem dúvidas, e ambos seus textos não trazem filtro algum sobre a vida privada, questões sobre divórcio, alcoolismo, maus tratos, infelicidade conjugal, famílias disfuncionais, e tudo o mais que geralmente era escondido sob a tapeçaria da alta literatura da época. Foi censurada pela própria irmã, Charlotte, após sua morte (que deixou de editar Wildfell Hall. Alguns biógrafos atribuem a atitude a uma tentativa de desvincular sua própria obra das críticas negativas que o livro de Anne recebia).

Ainda assim, Anne é um talento com pernas próprias, que com um pouco de boa vontade dos leitores de conhecer a Brontë menos famosa, e um tanto de bom senso da crítica moderna, afastada em séculos das questões morais do século 19, poderia ser desvinculada da sombra das irmãs e receber o status de evidência que merece.
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Luisa Jordana 03/04/2021

Agnes Grey
Finalmente pude conhecer a obra da única irmã Brontë que faltava e, felizmente, não me decepcionei! Na introdução, já tomamos conhecimento de que esta obra foi, em grande parte, inspirada na vida da própria autora, que levou para as páginas suas experiências e sem nenhum pudor de expor a realidade da sociedade da época, como vemos acontecer nos romances de suas irmãs.
Agnes é uma moça feliz, filha de um clérigo e a caçula de duas moças. Sua família não possui dinheiro ou posses, mas não é de forma alguma desprovida de amor. No entanto, as dificuldades financeiras acabam afetando a saúde de seu pai e Agnes sente a necessidade de deixar o seio familiar para buscar o próprio sustendo e ajudar sua família, se tornando preceptora de famílias abastadas. Agnes declara ter sido superprotegida por toda a sua família, de forma que aos 18 anos nada conhece do mundo. Por isso sua vontade de buscar novos horizontes e provar do que é capaz.
Logo na primeira família onde trabalha, os Bloomfield, as expectativas de Agnes caem por terra. A protagonista sempre teve a ilusão de que, senão todas, mas a maioria das famílias seriam felizes, tais como a sua própria. No entanto, Tom, Mary Ann e Fanny Bloomfield são as piores crianças do mundo e seus pais não ficam muito atrás, o que transforma a nova vida de Agnes praticamente em um inferno! A segunda família para quem trabalha, os Murray, são um pouco melhores, mas nem de longe são boas pessoas e muito menos gentis, mas Agnes passa a aprender a lidar com eles e passa a amadurecer de forma exponencial, conforme convive com aquelas pessoas.
A jornada de de Agnes Grey foi muito interessante de acompanhar. Posso muito bem imaginar o porquê de sua obra ter sido recebida com tantas críticas, visto que que Anne não esconde a podridão das famílias ricas e aristocráticas da época, que estavam longe da imagem de perfeição que faziam tanta questão de estampar. Senti muita raiva e frustração junto com Agnes por todas as provações, mas a admirei por tanta perseverança e perspicácia, mais do que se esperaria de uma moça de 18 anos que pouco conhecia da vida e que viveu cercada apenas de amor e cuidados. À parte as suas dificuldades, temos um pouco de romance, assim como diálogos incríveis que fizeram desta uma leitura muito agradável e proveitosa.
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Patrícia Carla 13/07/2020

Crítico e perfeito!
Anne Brontë não fica atrás das suas irmãs Emily Brontë e Charlotte Brontë e depois de ler seu livro, fica fácil entender o motivo de junto a elas serem consideradas entre as maiores escritoras do século XIX da língua inglesa. Anne se diferencia por ser de uma sinceridade e realismo sem igual. Ela não hesita em revelar as agruras de ser uma preceptora em uma sociedade que não valoriza essa função embora dela exija praticamente milagres, que a educação por parte dos pais, não permitem ocorrer. Anne nos revela através de sua personagem Agnes, a triste realidade de ser a responsável pela educação de crianças e adolescentes mimados e criados para valorizar principalmente apenas o que é supérfluo. O desrespeito e a invisibilidade com que é tratada Agnes, por aqueles que se consideram superiores a ela devido ao seu nascimento e posses, é atordoante. Sem exageros e muito realista, o livro nos mostra um pouco dos valores deturpados com que tais crianças e jovens são criados, por pais que querem um perfeito resultado sem em nada contribuírem para a melhor formação dos mesmos, nem ao menos apoiando o trabalho daqueles a quem confiam tal tarefa. Enquanto o retrato real e sem retoques é feito dessa sociedade vigente de maiores posses, Anne sempre consegue nos passar um cuidado e ética provenientes da formação de sua própria personagem (que a representa a si mesmo, segundo alguns estudiosos), que sendo de uma família simples, sempre valorizou a educação e o respeito ao próximo e sempre viveram com muito amor. Agnes deixa sempre implícito em suas ações que o bem é algo que se deve buscar praticar sempre, apesar das injustiças com as quais podemos nos deparar, pois nada deve nos desviar desse bom caminho e dos bons valores. Por fim e não menos importante, assim como suas irmãs, um romance verdadeiro e profundo permeia a história da personagem principal. Vale ressaltar o quanto sua personagem Agnes e notoriamente sua mãe, se mostram empoderadas e muito à frente do que era esperado das mulheres nessa época, a primeira buscando muito nova por sua independência através do trabalho e como forma de contribuir com sua própria família que passava por dificuldades e a segunda, que mais velha, após a perda do marido, nega carinhosamente viver com a filha casada e busca trabalhar por conta própria para se manter. Obviamente após uma experiência tão positiva com a terceira irmã Brontë, lerei seu outro livro, muito aclamado e polêmico, por ser ainda mais à frente do seu tempo: A Inquilina de Wildfell Hall.
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Paula 02/11/2021

Gente como a gente
Quando você pensa na era Vitoriana, você pensa em pessoas gentis e delicadas? Esqueça! Agnes Grey nos faz perceber que também havia crianças mimadas, ricos arrogantes, maridos machistas, gente grossa! Um tapa na cara de quem pensava que aquele povo flutuava pelo mundo! Adorei!
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Medica Leitora 29/09/2023

Um romance de formação feminina?
Um livro leve e repleto de ensinamentos!!!

Agnes Grey é corajosa, vivaz, cheia de força e atitude?Feminina e cheia de princípios?

?À família é um ponto de partida que lança as fundações da identidade?

Creio que Anne Brontë deixou um legado incrível com essa obra.?

Recomendo a leitura!
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@fadakukalivros 02/01/2022

Apaixonada estou!!!!
Nessa história Agnes Grey narra sua vida como um diário.


Ambientado na Inglaterra do século XIX, Agnes fala do amor de seus pais, em como sua vida até ali não tinha sido fácil. Sua mãe abdicou de seu dote para casar por amor com seu pai, um sacerdote da igreja que não tinha muitas posses. Após o casamento eles tiveram seis filhos, mas nem todos sobreviveram, restando somente Mary e Agnes. Elas cresceram em um vilarejo e, com pouco contato com o mundo exterior, foram educadas pelos pais com humildade, amor e carinho.

Aos 18 anos, Agnes decide pedir aos seus pais para trabalhar como governanta para ajudar no orçamento da casa, mas na verdade, o que ela mais queria era conhecer o mundo. Seus pais concordam e Agnes é aceita como governanta na família Bloomfield, que tinha quatro crianças, dois deles ainda muito jovens. Trabalhou com a família por um ano antes de ser dispensada. Nesse tempo, ela aprendeu que a vida nem sempre é fácil, é sofrida, mas aprendeu a ter paciência, coragem, atitude e resiliência.

Com seu novo, Agnes foi tutora de jovens na família Murray. Os Murray tinham dois meninos que foram para a escola estudar e duas meninas, Rosalie e Matilda, de quem cuidou com dificuldades, por dois anos, pois ela era coagida a fazer além do que o Sr. e Sra. Murray queriam. Agnes não tinha poder e nem autoridade que era necessário em sua profissão.

Apesar do desprezo que sofreu em seus dois trabalhos, ela não desistiu da paixão que sentia em ensinar.


Nesse clássico baseado na vida da autora, o que mais gostei nessa história foi como ela conversa com a gente, no crescimento de Agnes, procurando sua independência, sendo forte e persistente sem deixar de ser sonhadora. Anne faz uma crítica a sociedade opressora de sua época, por isso não foi tão bem aceita. Mas hoje essa leitura vem pra elucidar os leitores para os preconceitos da época.
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Isabela.Lopes 20/03/2021

Primeiro romance que leio da irmãs Brönte e apesar de ser considerado um clássico da literatura inglesa, não foi uma leitura difícil. O que me deixa animada para ler outras obras.
Nesta, em específico, acompanhamos o dia a dia de Agnes, uma mulher de uma família simples que decidi ser preceptora(como se fosse uma babá nos dias atuais) de uma família da aristocracia inglesa.
Em alguns pontos temos uma pincelada de romance, mas com certeza esse não é o foco. O foco é no crescimento da protagonista.
. J e n n i . 20/03/2021minha estante
Também foi meu primeiro romance das irmãs. É muito bom né ?


Isabela.Lopes 20/03/2021minha estante
Sim, muito bom. Ansiosa para ler outros




Julia.Martins 01/08/2021

Delícia de clássico
Agnes Grey, de Anne Bronte, não tem a mesma violência e fúria de O morro dos ventos uivantes de Emily Bronte ou a mesma carga de sentimentalismo e emoção de Jane Eyre de Charlotte Bronte, mas certamente é o mais realista e intimista dos livros das irmãs Bronte, pelo menos entre os lidos por mim. A história é narrada em primeira pessoa, o que confere um tom de proximidade e familiaridade com a nossa protagonista. Acompanhamos sua vida como preceptora de jovens meninas ricas, suas inquietações, seus desgostos com a profissão, suas agruras com as famílias e com suas pupilas. Ao mesmo tempo, vemos Agnes Grey se apaixonar pelo pároco local e o desfecho final desse amor correspondido. Livro fácil, história feliz, protagonista introspectiva e cativante, interesse amoroso real, singelo, leve e gentil. A forma cruel como os animais são tratados no livro é compensada pelo lindo desfecho de Snap,o cachorrinho de Agnes Grey. Enredo simples, sem reviravoltas, mas de aquecer o coração. Recomendo demais essa delícia vitoriana.
Vanessa 01/08/2021minha estante
Fiquei interessada!




Nik 02/11/2020

Real
Que livro lindo e maravilhoso, Anne Brontë fez eu sentir profunda empatia pela Agnes, não só pelos personagens odiosos, mas porque o caráter bondoso dela me fazia querer a cada capítulo que ela ficasse feliz no final, sinceramente eu amei demais esse livro e a forma que foi escrito, com personagens que você sente que são reais, com sentimentos e atitudes reais, ao ponto que eu sentir alguma pena da Rosalie, sem dúvida ainda vou ler o próximo livro da Anne.
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