Neve na Primavera

Neve na Primavera Sarah Jio




Resenhas - Neve na Primavera


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Liachristo 09/07/2015

Neve na Primavera - Sarah Jio - Novo Conceito
Neve na Primavera alterna entre a história de Claire no presente e a história de Vera Ray em 1933. A história é narrada por estas duas protagonistas, algo que achei muito bom, e que funcionou muito bem neste enredo.

No ano de 1933, durante uma tempestade de neve fora de época, um menino de 3 anos de idade desapareceu enquanto sua mãe estava no trabalho. Durante a Grande Depressão, Vera tem pouca escolha a não ser deixar seu jovem filho Daniel sozinho, enquanto ela trabalha à noite como camareira em um Hotel. Na noite da tempestade, Vera retorna para casa para encontrar seu filho desaparecido e seu amado ursinho de pelúcia jogado na neve. A vida de Vera é virada de cabeça para baixo por esta perda, e nada mais vai ser como era.

Em 2010, Claire Aldridge é uma repórter que está sendo designada para fazer uma matéria sobre a neve fora de época em plena primavera. Um fato que só aconteceu uma vez antes em 1933. Quando ela começa a pesquisar o que aconteceu da última vez, ela fica sabendo sobre o desaparecimente de um menino que até hoje não tem solução. Assim seu lado investigativo vem à tona e ela resolve descobrir o que realmente aconteceu. Conforme ela começa a desvendar o mistério, percebe que ela está conectada a Vera, embora de uma forma muito inesperada.

Claire está passando por problemas pessoais que a deixam triste e angustiada e talvez por isto, esta matéria seja tão interessante para ela. Através de sua investigação e descobertas, ela terá a possibilidade de rever alguns conceitos, de se colocar no lugar do outro e de pensar melhor sobre sua própria vida.

Aos poucos vamos conhecendo mais sobre Vera. Sua vida, seus problemas e finalmente toda a sua dor pela perda de um filho. A maneira como a autora vai nos revelando estes acontecimentos, fez com que eu me sentisse muito próxima de Vera, que me sentisse angustiada com sua perda, com sua procura pelo filho. Como mãe, a história de Vera me tocou demais, e sofri com ela.

Eu me solidarizei com Vera, mas também queria ver Claire trabalhar através da dor em torno de sua tragédia pessoal, queria saber qual seria o desfecho destas duas histórias, destas duas mulheres, que mesmo vivendo em épocas diferentes tinham tanto em comum.

Leia a resenha completa no Doces Letras

site: http://www.docesletras.com.br
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MICHELLE300 03/07/2015

INVERNO DAS AMORAS PRETAS...
O título desta resenha só entenderá quem se permitir o prazer de desfrutar de um livro tão maravilhoso como esse!!! Sarah Jio me encantou ainda mais neste segundo volume publicado e olha que pensei não seria possível gostar mais de um livro dela do que Violetas de Março!
Neve na Primavera é encantador, envolvente, te faz chorar, te faz querer abraçar, entrar nas páginas e viver com Vera AS ANGÚSTIAS DE SER MÃE!!! As delicias de ser mãe!!! Daniel Ray se torna o filho que não tive, já que sou mãe de duas princesinhas...essa história ficará marcada pra sempre em meu coração, como uma linda narrativa carregada de sentimentos, de um amor que não se mensura, que não se compara, que não se troca, que não se cobra...o amor de MÃE!!!
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Fer - Mato Por Livros 30/06/2015

Duas histórias. Muitas vidas. Um destino.

Seattle, 1º de maio de 1933.
Inverno das amoras-pretas. Uma grande nevasca fora de época. Época da Grande Depressão.
Vera Ray é uma das pessoas que vive e sofre dessa época em suas formas mais cruéis.
Mãe solteira do pequeno Daniel, Vera precisa deixar seu pequeno filho sozinho em seu apartamento, para que possa trabalhar e tentar ao menos não morrer de fome.
Até que na madrugada de 2 de maio, quando teve inicio a grande nevasca, Vera retorna para sua casa e não encontra seu filho...

Mais de 70 anos depois. No mesmo dia um grande acontecimento toma conta novamente das ruas de Seattle. O inverno das amoras-pretas está de volta.
Aquela nevasca parece expressar bem como está a alma e o coração de Claire.
Um ano atrás sua vida era perfeita, um bom casamento, amigos e um trabalho que ama. Mas um acidente tirou dela toda a energia e vontade de viver.
Seu casamento está cada vez pior, ela se isola de todos, e sua carreira já não é nada promissora.
Até que um artigo antigo, mais precisamente de 77 anos atrás, sobre o desaparecimento de um garotinho chama sua atenção.
O garotinho é Daniel Ray.

A partir desse momento a vida de Claire irá ganhar um novo significado, e tudo o que ela quer é descobrir que fim levou esse trágico acontecimento.

A história é narrada distintamente em duas épocas e histórias diferentes.
Na Seattle de 1933, pela busca desesperada de Vera Ray pelo seu pequeno bebê.
E na Seattle atual, por Claire em sua busca pela verdade sobre esse caso, e por se auto encontrar e tentar novamente encontrar a sua felicidade.

Em ambas narrações descobrimos a dor e a força de duas mulheres em busca daquilo que mais amam.

Vera foi uma mulher que poucos motivos tinha para ser feliz e quando perdeu seu pequeno Daniel o mundo perdeu todo o seu significado. Mesmo assim ela se manteve em pé, pois havia a esperança em seu coração de que encontraria seu filho.
Ela fez tudo o que podia, chegou até mesmo ao fundo do poço em busca de seu filho.
Acompanhar a trajetória e história de Vera não foi fácil. Foi doloroso, cada passo dado em vão, cada busca infrutífera, cada ato que ela cometeu para tentar encontrar seu filho é como se uma ferida fosse aberta em nosso coração.
Não é difícil imaginar a dor de uma mãe ao perder seu filho. A dor de Vera era sentida por mim, cada lágrima que ela derramou em meus olhos havia uma compartilhando com ela daquele momento. E junto com ela compartilhava também a esperança de que a qualquer momento, ela teria Daniel em seus braços.

Nos capítulos de Claire, ansiávamos para que ela encontrasse a verdade, principalmente se aquilo fosse o antídoto para sua própria dor, para sua própria perda.
Cada pista, cada resposta que Claire encontrava nos fazia chegar mais um pouco perto da verdade.

Com certeza é uma leitura que me emocionou do começo ao fim. Consegui acompanhar a trajetória de cada uma dessas mulheres como se eu estivesse ali ao lado delas, em uma viagem no tempo que ora me levava para 1933, ora me trazia de volta para 2010. A cada momento acompanhando cada lágrima e cada descoberta dessas duas mulheres em busca de uma única verdade.

A autora é perfeita, escreve de uma forma envolvente que fica impossível largar o livro enquanto não terminamos a leitura, enquanto não descobrimos toda a verdade. Perfeito para quem não tem medo de chorar, de sentir, de se emocionar e principalmente para quem está disposto a chegar ao final dessa história e descobrir toda a verdade.

O final com certeza me deixou fascinada e emocionada. O destino muitas vezes nos prega peças difíceis de acreditar.


Eu recomendo a leitura a todos. Principalmente para aqueles que adoram um drama real. Afinal infelizmente esse tipo de dor, sabemos que é real para muitas famílias. Muitas mães passam a vida em busca de seus filhos, sem muitas vezes encontrarem nenhuma resposta. É um livro que nos faz sofrer, mas nos faz acreditar, ter esperanças, fé e acreditar que em algum momento, vamos ter a paz que nosso coração tanto espera. E claro para quem gosta de uma boa dose de mistério e investigação também não pode perder essa leitura envolvente.


Beijossss


site: www.matoporlivros.com.br
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Ileana Dafne 30/06/2015

Inesperado, dramático e lindo!
Esse livro foi meu primeiro contato com a escrita da autora e foi bastante agradável, pois não esperava muito da leitura. Romance não é meu gênero favorito, mas gosto de ler um que me chame a atenção entre os que normalmente leio.
Quando li a sinopse me interessei por se tratar de um livro que, além do romance, envolvia mistério e uma busca pela verdade. E posso afirmar que a autora conseguiu escrever uma história bastante envolvente e que me prendeu totalmente, além de o foco principal ser o drama e não o romance. Comecei a ler à noite e só parei quando terminei o livro, 5 horas depois de ter começado (já eram mais de 3 horas da madrugada).
A história é narrada em primeira pessoa por duas personagens, que intercalam os capítulos entre si, Vera Ray, em 1933, e Claire Aldridge, em 2010.
Claire é uma jornalista que trabalha em um importante jornal da cidade de Seattle e foi chamada por seu chefe para cobrir uma anormal tempestade de neve fora de época. Acontecimento esse que havia acontecido quase 80 anos antes e na mesma data, em 1933.
Durante a pesquisa se descobre que na tempestade anterior um garotinho havia desaparecido sem deixar rastros e que, até a presente data, nada mais se sabia sobre o caso.
Vera Ray é uma mãe solteira que batalha para se sustentar e ao filho, Daniel, que estava com 3 anos. Mais uma noite teve que ir trabalhar e deixar o pequeno Daniel sozinho em casa, pois era camareira noturna de um grande hotel. Ao retornar no amanhecer do dia seguinte, não encontrou seu filho em casa e numa busca desesperada quase morre no frio da tempestade.
A partir desse momento os capítulos se intercalam entre a investigação de Claire e a busca desesperada de Vera.
A ideia que a autora teve de intercalar os acontecimentos entre os anos foi fantástica, deu toda uma ação a mais a história, além de manter o clima de mistério e o drama sempre em foco. Não consegui desgrudar do livro até saber o que havia acontecido com Daniel e sua desesperada mãe.
Além de a própria Claire estar passando por seu próprio drama, pois a exato 1 ano havia passado por uma grande perda e seu casamento estava indo por água abaixo, além de não estar mais conseguindo se concentrar no trabalho, até que começa a buscar por respostas sobre o desaparecimento de Daniel, que lhe devolve a alegria de trabalhar.
Além das duas protagonistas, temos personagens secundários que incrementam a história.
A parte que me fez ficar menos feliz com a história foram as muitas coincidências que permearam a história, deixando tudo interligado e dando um ar de “mas isso é impossível”.
Só que não achei que esse detalhe diminuiu o livro, só tirou um pouco de seu brilho, para mim.
E agora pretendo conhecer outras obras da Sarah Jio.
Super recomendo para quem gosta de uma história linda, dramática, com reviravoltas inesperadas e um final emocionante.

site: http://www.livroseflores.com/2015/06/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Leninha Sempre Romântica 30/06/2015

Jio, Sarah. Neve na Primavera. Tradução: Rafael Gustavo Spigel. Ribeirão Preto, SP: Editora Novo Conceito, 2015. 336p. Título original: Blackberry Winter.

Esse é o segundo livro que leio da autora Sarah Jio e, mais uma vez, devo render meus aplausos efusivos para essa autora que escreve com a alma na ponta dos dedos. Sarah tem o poder de transportar seu leitor para dentro de sua história, nos deixa refém de sua narrativa a ponto de perdermos compromissos, levar o livro para todo lugar e de jeito nenhum desperdiçar tempo sem aproveitar para ler. Toda e qualquer oportunidade, lá estava eu lendo mais uma página, era impossível largar e difícil não terminar a leitura em poucas horas.

Impressionante como a narrativa e suas nuances prende, e o que personagens tão simples podem fazer com o leitor. Duas mulheres com mais de 70 anos de distância uma da outra, mas com um mundo em comum. Claire e Vera são incrivelmente apaixonantes, uma na sua imensa dor e outra na sua busca incansável.

O livro é narrado sob a perspectiva dessas duas protagonistas e intercalam os capítulos em dias atuais e flashbacks. Em um temos a história de Vera, uma moça simples, apaixonada e pobre, que luta para manter seu pequeno presente de Deus, Daniel, em segurança, aquecido e alimentado, porque amor ele tem de sobra. Em outro, temos Claire, uma mulher que passou pelo pior momento que uma mãe pode passar e que tenta se manter firme, trabalhando e segurando a duras penas um relacionamento já quase fadado ao fracasso.

A história das duas se mistura no momento em que Claire se vê forçada a escrever uma matéria para seu jornal, falando sobre uma nevasca incomum que pegou sua cidade de surpresa e que coincidentemente aconteceu também anos atrás e que fez de Vera uma de suas vítimas. Durante a nevasca em 1933 o pequeno Daniel, filho de Vera, desapareceu sem deixar pista; e nos dias atuais Claire se sente na obrigação de descobrir o que aconteceu naquele ano fatídico.

Começa, então, a ser narrado fatos que podem unir essas duas personagens distantes e que tem tanto em comum. O foco principal da narrativa é a maternidade, mas dentro desse tema temos romance, drama, desilusões, decepções, dor, perdas, reconciliações e mais, muito mais.

Vou confessar para você, querido leitor, fazia já algum tempo que um livro não me prendia tanto, que me deixava pensando nele quase 24 horas por dia, foram duas noites de sono conturbado e de correria nos afazeres domésticos, durante o dia, para retornar ao livro. E algumas horas de posições ruins no sofá para descobrir o desfecho dessa preciosidade. Ao seu término lá estava eu com um sorriso no rosto e um soluço preso na garganta, por ter conhecido uma história tão linda e com um final tão perfeito.

O romance despertou em mim sentimentos contraditórios, lembranças conflitantes que machucam quando me recordo do vazio que existe dentro de mim sempre que me lembro do filho que um dia perdi. O livro me fez reviver sensações que há muito guardo bem no fundo do meu coração, um buraco enorme que jamais será preenchido, mas me fez também refletir sobre perdas e suas consequências devastadoras, sobre superação e sobre o grande poder do amor e da família.

Como vocês podem ver, o livro tocou fundo no meu coração e, com certeza, irá tocar cada leitor de uma maneira única, irá despertar emoções em cada um que se dê o prazer de conhecer essa bela história de amor incondicional.

Eu recomendo como leitura imediata, para ontem... Você ainda não está lendo? Corre!

P.S.: Uma dica para quem vai iniciar a leitura: Ouça a música BlackBerry Winter, da cantora e pianista Hilary Kole, que inspirou Sarah Jio a escrever essa linda história. Com certeza, a música irá tocar seu coração e prepará-lo para a leitura.

site: http://www.sempreromantica.com.br/2015/06/neve-na-primavera-sarah-jio.html
Maria Izabel 20/07/2015minha estante
Acabei de ler esse livro e amei , já fico esperando qual sera o seu próximo, Adorei sua resenha Leninha .beijos




RUDY 28/06/2015

Análise crítica e do autor:
Já havia lido um outro livro da autora e tinha gostado muito e esse exemplar só corrobora o quanto a escritora é criativa e sabe escrever uma história envolvente e cativante.



Gosto do mecanismo que alguns escritores usam de mesclar passado e presente. Aqui no caso são duas histórias distintas, é como se tivéssemos lendo dois livros que depois, acabam ser tornando uma única.Muito interessante!



O drama é forte e doloroso na vida de Vera e nos faz ficar compadecidos, tentando nos colocar no lugar dela e sentir a perda de um filho, também de analisar o comportamento que teve para poder encontrá-lo... quem somos nós para julgar? Não tem como não se envolver com essa para do enredo.



E a obstinação de Claire para encontrar um novo objetivo de vida e ir em busca de respostas para um crime acontecido há 70 anos atrás, com poucas pistas, sem as pessoas quererem falar sobre o ocorrido... um verdadeiro trabalho de investigação, totalmente instigante e misterioso.



O que me incomodou foi a falta de diálogo entre Claire e o esposo para resolverem os problemas que estavam tendo após o casamento. Coisas que poderiam ser resolvidas com diálogo franco e aberto. Foi a única falha da autora.



O livro é ótimo! Tem drama, mistério, revelações, segredos que deveriam continuar escondidos e muita surpresa no final que considerei mais que satisfatório.



Recomendado para quem gosta de tudo que citei aí em cima.



site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2015/06/resenha-36-neve-na-primavera-sarah-jio.html
Michelle 15/06/2022minha estante
tenho vontade de ler a autora


Angela Cunha 04/04/2023minha estante
Não me lembro de ter visto esse livro antes e com certeza, fiquei bem envolvida no enredo!
Ainda mais com tantos elementos que a gente ama!
Vou procurar!!!
Beijo




Thaisa 28/06/2015

Um história linda e tocante...
E eu que achava que Neve na Primavera fosse um livro de romance… É, não tinha me atentado à sinopse e como sempre escolhi esse livro pela capa. Comecei a leitura de maneira despretensiosa e não estava esperando muito da obra. Não conhecia a autora, nem estava no clima para romances. Me enganei redondamente e tive uma surpresa maravilhosa.
Antes de mais nada devo dizer que esse livro não é um romance, ele é um drama. Com uma narrativa dividida entre duas épocas, a história é narrada alternadamente entre o ponto de vista de duas mulheres – separadas por décadas – tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas. Em meio a flashbacks e acontecimentos do presente, somos levados a conhecer Vera, Daniel e Claire. Não tem como não se emocionar com o amor entre Vera e o filho Daniel, um garotinho loiro, de olhos verdes e bochechas rechonchudas que é a razão de viver de Vera .
O enredo é emocionante, envolvente, misterioso e a autora vai revelando o que precisamos descobrir nos momentos certos. Apesar de ser um drama a narrativa não é densa. É uma narrativa gostosa e tão envolvente que fica difícil parar de ler. O pano de fundo é uma tempestade de neve fora de época, mas também se fala sobre amor, perdão e se doar em favor do outro. Me emocionei em diversas passagens do livro e confesso que não esperava pelo desfecho que a história tomou. Pensei em várias coisas, mas a revelação final foi chocante! Apesar de ter descoberto no meio da história algumas coisas, fiquei boquiaberta com o final.
Sarah Jio ganhou mais uma fã. Essa autora escreve de maneira surpreendente. Ela consegue passar toda a emoção dos personagens com palavras simples e ao mesmo tempo profunda. Senti a dor da perda. Senti o desespero de uma mãe. Senti a busca pela salvação de um casamento. Sentir… esse é o ponto principal dessa obra.
Os personagens são extremamente cativantes. Claire, Vera e Daniel são personagens marcantes. O núcleo secundário também tem extrema importância na história. Me identifiquei com Claire e amei Vera.
Esse livro está entre os meus favoritos do ano e está mais do que recomendado para quem gosta do gênero e também para aqueles que não gostam. Neve na Primavera é um daqueles livros recomendados para ler no inverno, debaixo das cobertas, com uma xícara de café ao lado e um pacotinho de lenços de papel.

Publicado no blog Minha Contracapa

site: http://minhacontracapa.com.br/2015/06/resenha-neve-na-primavera-de-sarah-jio/
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Paullyanne 25/06/2015

Um dos melhores livros do ano/ Garota Literary
1933 Vera Ray, trabalhadora e honesta, mãe de Daniel criança de 3 anos, todos os dias Vera com pesar no coração deixa Daniel sozinho em casa para ir em busca de uma forma de alimentar o filho e pagar o aluguel de sua casa, então ela o deixa para ir trabalhar num grande hotel da cidade.

Mãe solteira, pai rico, vítimas de uma desigualdade social e fadados a separação, o pai do menino Charles nem sabe da existência de Daniel.

Ao voltar de seu turno mais tarde que o normal Eva encontra o cenário muito branco, uma tempestade inesperada atingiu Seattle em plena primavera, ao chegar em seu apartamento, Vera percebe estar aberto e sem sinal de seu filho o desespero toma conta dela que sai em busca de seu filho em plena nevasca, com o sapato furado e sem nenhum agasalho Vera encontra na rua somente o urso de Daniel.

Vera faz de tudo para encontrar seu filho, vai até a polícia que não dá a mínima importância ao caso dizendo que o menino fugiu e logo voltará. Logo a lembrança de Daniel é esquecida junto com a de sua mãe que desaparece e logo aparece morta.




2010, Claire Aldridge repórter renomada, vítima de um grave acidente e de um grande boqueio em suas reportagens.

Após um grave acidente envolvendo um bebê enquanto ainda estava em sua barriga Claire não consegue lidar com sua culpa por perdê-lo sem ao menos o conhecer, convivendo com sua dose de culpa diária e as fortes dores abdominais ela passa por grandes problemas no trabalho e com seu marido que parece estar com outra.

Logo Claire recebe um pedido de reportagem para o jornal onde trabalha, o chefe quer uma reportagem sobre à repentina nevasca que atingiu após muitos anos novamente Seattle, sua missão é achar algo interessante sobre a coincidência de datas que a tempestade atingiu a cidade, logo ela decide reportar e investigar o que aconteceu com o pequeno Daniel em 1933 e com sua mãe Vera.

As duas mulheres tem algo muito parecido, as duas sabem a dor de perder um filho.

Será que Claire descobrirá o que de fato aconteceu com Daniel? O mistério será finalmente revelado? Claire conseguirá enfrentar seus traumas para salvar seu casamento?

Quem ai já leu? Me contem suas impressões nos comentários. O livro me pegou de jeito, li em 2 dias, é maravilhoso, a autora sabe muito bem prender o leitor, e surpreende de uma maneira espetacular, todas as mães e pessoas do mundo deveriam ler este livro. Mega recomendo!


site: http://garotaliterary.blogspot.com.br/2015/06/resenha-neve-na-primavera-68.html
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@retratodaleitora 23/06/2015

Uma história doce, emocionante e imprevisível
"Ninguém fala sobre o passado. Ele foi cuidadosamente escondido, até encontrar a liberdade à força. Os segredos têm dessas: sempre encontram seu caminho. Mesmo que leve uma vida toda." Pág 302

2010. Claire Aldridge é uma repórter bem sucedida que vem enfrentando sérios problemas de bloqueio. Não consegue se livrar da culpa pela morte de seu bebê e seu trabalho não lhe desperta a paixão de antes. Além disso seu casamento está por um fio, e tudo isso parece ser culpa dela.
Quando uma nevasca desaba em Seattle, bem na primavera, trás consigo muitas emoções e mistérios. Claire terá que escrever uma matéria sobre a tempestade de neve, que caiu pela primeira vez em 1933. Sem saber muito bem por onde começar ela se depara com o desaparecimento de Daniel Ray, com 3 anos na época, e que parece não ter tido solução para o caso.
Intrigada com o que podia ter acontecido naquela família ela vai atrás de respostas, ao mesmo tempo que tenta superar sua própria perda naquele acidente e salvar seu casamento.

1933. Vera Ray precisa trabalhar duro para sustentar seu pequeno filho, Daniel. Não suporta a ideia de ter que deixá-lo sozinho mas não é aceitável uma criança, ainda mais filho de empregada, no grande hotel onde trabalha.
Quando sai do hotel, mas tarde que o normal, se depara com um cenário todo branco. Uma nevasca. Bem na primavera. Daniel. Com o sapato furado e fraca por não ter comido o dia todo ela corre para casa, mas chegando lá não encontra seu filho, ele desapareceu deixando no meio da neve seu ursinho, que nunca deixaria para trás. Fora levado.
Desesperada e sem o apoio da polícia ela faz de tudo para encontrar Daniel, mas todos os caminhos que toma não parecem levar a lugar algum. Enquanto procura por ele ela se lembra de Charlie, pai de Daniel e seu grande amor, do qual precisou abrir mão por conta da grande diferença de classe social. Ele, herdeiro de uma fortuna e ela uma simples filha de pescador. Agora, depois de 3 anos, terá de procurá-lo para pedir ajuda.

Essas duas mulheres têm algo em comum: ambas conheceram a dor de perder um filho.

"Fechei os olhos, deixando as lembranças verterem como um deslizamento, destruindo o mundinho inflexível que eu havia criado para mim mesma, a blindagem emocional que me protegia de sentir a dor do passado. Fechei os olhos. E me lembrei." Pág 96

Neve na Primavera é um drama narrado por duas mulheres marcadas pelo passado. Duas sobreviventes. Uma em busca de seu filho. A outra tentando superar a perda do seu.
Os capítulos são intercalados entre a visão das duas personagens: Vera e Claire. Ambas muito bem construídas pela autora.
A escrita de Sarah Jio é belíssima. Consegue emocionar e animar o leitor com muita facilidade, deixando a narrativa rápida e fluida, além de saber deixar-nos curiosos e famintos por respostas.
A conclusão do mistério não é nem um pouco previsível, confesso que fiquei bem surpresa com o que a autora planejou e adorei o desfecho. Foi empolgante também acompanhar o amadurecimento da Claire durante a narrativa.
Não chorei lendo o livro, mas isso não quer dizer que não é uma estória emocionante, porque é, principalmente os capítulos narrados por Vera Ray, que mexeram muito comigo. Dei 4 estrelas e indico para quem, como eu, adora um bom drama. Já quero muito ler outros livros da autora.

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2015/06/neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Daiana.Benck 15/06/2015

O melhor livro deste ano!
Neve na Primavera é um livro emocionante, do começo ao seu incrível e inesperado fim.
Chorei cântaros ao final e, mais ainda, com a nota da autora, tão emcionante quanto!
Apesar da narrativa intercalar os anos de 1933 e 2010 e duas personagens diferentes, a estória é muito bem amarrada, perfeita em seus detalhes. Todos os personagens têm devida importância e carisma (não perca nomes e datas desde o início, é uma dica!).
Um dos livros mais interessantes e emocionantes que já li!
Recomendo, sem dúvidas!
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Pandora 13/06/2015

Neve na Primavera não é um livro de difícil leitura, muito pelo contrario. Sarah Jio tem uma escrita clara e descomplicada, as vezes até mesmo demasiada explicativa, li ele em duas sentadas, ou seja, de um dia para o outro sem grandes complicações. A complicação que não tive para ler estou tendo para escrever sobre ele, talvez essa advenha do drama que envolve toda a história narrada pela Jio nele, mas não estou certa disso.

Apesar de ter uma nota dramática, o livro em si não é necessariamente um drama, ele é mais o relato de um encontro entre duas mulheres que viveram situações semelhantes em épocas diferentes na mesma cidade em meio a uma tempestade de neve fora de tempo.

A narrativa é toda em primeira pessoa, então nós mesmos vamos acompanhando a Vera e a Claire e conhecendo elas intimamente em um jogo no qual em um capitulo estamos em 1933 e no outro em 2010 e assim sabemos que a Vera é uma empregada em um grande hotel em uma época anterior aos direitos trabalhistas que em meio a uma nevasca tem seu filhos roubado, e a Claire é uma jornalista economicamente estável, mas emocionalmente arrasada, que em meio a nevasca recebe o desafio de escrever.

Emocionalmente e profissionalmente em frangalhos a Claire encontra uma matéria sobre o desaparecimento do filho de Vera e se liga afetivamente aquela mulher desesperada em busca do seu filhos e em meio a investigação desse sequestro ocorrido quase 100 ano antes ela acaba se encontrando e encontrando um pouco mais no caminho.


Neve na Primavera é um livro lindo cuja tônica, na minha opinião é dada pelo conjunto de buscas, encontros e empatia. Talvez por ser historiadora, acredito que muitas vezes para dar um passo a frente precisamos dar dois passos para trás e foi exatamente isso que a Claire fez ou olhar para a história da Vera e olhando para essa história ela deu seu grande passo para frente. Encontrando um desfecho para a história da Vera e do Daniel ela encontrou um desfecho para si.

Em um mundo um tanto presentista, adorador da felicidade artificial, plastica e de fácil digestão, a Sarah Jio nos convida sem pretensões ler sobre pessoas que enfrentam problemas, olham para sujeitos derrotados no passado, tentar ter empatia, ligar pontas soltas, perdoar e nos perdoar... O livro é lindo, real, tocante, mexe com os nossos sentimentos.


site: http://doqueeuleio.blogspot.com.br/2015/06/neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Fernanda 11/06/2015

Resenha: Neve na primavera
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/06/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Aione 09/06/2015

Depois de ter me apaixonado por completo por Violetas de Março, estava totalmente ansiosa pela leitura de Neve na Primavera, algo que provavelmente teria acontecido mesmo desconhecendo a autora: sua capa e sua sinopse são extremamente atraentes, ao menos com relação ao meu gosto pessoal.

Nessa obra, Sarah Jio novamente intercala uma história em dias atuais com uma no passado; contudo, diferentemente de Violetas de Março, a história passada não se dá pela leitura de um diário, mas sim através da narrativa direta, em primeira pessoa, por meio de capítulos alternados: em um, conhecemos a trajetória de Vera Ray na década de 30; em outro, a vida da jornalista Claire Aldridge. Apesar de viverem em épocas diferentes e em situações distintas, a conexão entre ambas se dá pelo “Inverno das amoras-pretas” (Blackberry Winter, no original), uma expressão sobre o clima que significa uma onda repentina de frio ao final de uma estação - no caso, duas nevasca inesperadas no dia 2 de Maio, mas separadas por quase 80 anos.

A narrativa da autora mais uma vez me tragou por completo e o mistério da trama, novamente, alimentou meu ritmo de leitura de forma considerável, visto que minha ansiedade por desvendar, junto de Claire, todo o suspense me consumiu no decorrer das páginas. Embora tenha sido possível supor o desfecho conforme as pistas passaram a ser entregues, isso em nada me desagradou quando as revelações, enfim, se deram. Além disso, precisei que uma boa parte da história fosse contada para começar a elaborar minhas teorias.

A temática central de Neve na Primavera é a maternidade - assunto em comum entre as duas fortes mulheres apresentadas pela autora. Ainda que haja uma quantidade considerável de drama nas vidas de Claire e Vera, Sarah Jio não fez de sua obra excessivamente dramática, ao contrário, trabalhou muito bem todas as dificuldades expostas sem sobrecarregar o leitor com densas emoções. Pude sim compreender as tragédias que tanto uma quanto outra precisaram encarar, e consegui vislumbrar os horrores por elas enfrentados, mas nada disso foi excessivo, a autora conseguiu manter certa leveza em sua obra.

A única parte a me deixar receosa durante a leitura foi o romance na vida de Claire, uma vez que temi os caminhos que a autora escolheria trilhar para sua protagonista. Porém, fiquei extremamente feliz ao final com sua escolha, de forma, inclusive, a me emocionar com a cena dessa resolução.

Também me agradou reencontrar aqui a protagonista de As Violetas de Março, a escritora Emily Taylor, amiga de faculdade de Claire. Embora sua participação seja rápida e não tenha necessariamente um peso para o enredo, foi muito bom vislumbrar personagens que já haviam me conquistado e, é claro, conhecer o que o futuro reservou a elas. Essa aparição pode revelar um pequeno spoiler sobre o final de Violetas de Março, mas como a história que realmente me encantou nele não é exposta em Neve Na Primavera, não acredito que a leitura prévia deste com relação ao primeiro possa, de alguma forma, estragá-la.

Em linhas gerais, Neve Na Primavera prendeu minha atenção por sua história, me despertou sentimentos diversos como revolta (principalmente na história de Vera) e compaixão por suas personagens e me envolveu por completo como um bom romance deve fazer. O livro não conseguiu superar Violetas de Março para mim, mas nem por isso teve seu brilho diminuído. Recomendo!


site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/06/09/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio/
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Thays 07/06/2015

Após toda dor ainda existe um final feliz?
Resenha
Em Neve na Primavera conhecemos as histórias de duas mulheres, que passaram por momentos terríveis de tragédias.
Em 2010 dia 2 de maio acontece o mesmo fenômeno que ocorreu em 1933 dia 2 de maio deixando uma série de acontecimentos terríveis.
Em 1933 este fenômeno fez Vera perder seu filho Daniel de 3 anos de idade. Daniel não tem um pai presente, é apenas ele e sua mãe, que trabalha duro para ter o que comer.
Vera trabalha em um hotel na parte da noite, todos os dias ela deixava Daniel com uma amiga e neste dia sua amiga iria trabalhar e não poderia ficar com ele, sendo assim ele ficaria dormindo sozinho. De manhã bem cedo Vera volta para casa e se depara com uma situação desesperadora, seu filho desapareceu.
Vera vai a delegacia dar ocorrência, mais com todas as dificuldades e o valor das classes inferiores ninguém a ajudou e afirmavam que o menino havia fugido, mais Vera sabia que ele não fugiria.
Vera passa por momentos horríveis tentando encontrar o seu filho, ela fez tudo que uma mulher desesperada faria.
Em 2010 Claire numa manhã de neve, na primavera no dia 2 de maio, em que ocorreu pela segunda vez esse fenômeno, recebe uma ligação do seu chefe, para que ela faça uma matéria com relação ao fenômeno, sem vontade nenhuma e sem saber o que escrever, cai um caso nas suas mãos, o caso de um menino desaparecido no mesmo dia 2 de maio em 1933.
Ela sente-se emocionada e sente afinidade com o caso, após o trágico acidente que ocorreu com Claire, ela não tinha mais gosto para viver e trabalhar, seu casamento está indo a ruína. Mas este caso ela ficou extremamente animada e decide desvendar todo o mistério para saber se o menino voltou para casa e o que aconteceu com aquela família.
Esse caso é mais complicado do que ela achava, e a busca pela verdade e difícil, até por que após 80 anos Vera provavelmente já teria falecido, mais isso não a faz desistir nem quando seu chefe pede para que ela largue a matéria, ela continua buscando.
Um filho perdido, uma mulher de coração partido, um casamento nas ruínas e uma pessoa mais do que nunca precisa dessa verdade, mais Claire não sabe, a verdade pode nos libertar e sermos mais felizes. Tudo que se é esperado é um desfecho de uma história com o começo triste?
Após 80 anos será que existi um final feliz?

Impressões

Não tenho palavras para expressar, a autora nos mostra a dor, o desespero de uma mãe ao perder o filho, uma história sobre perdão e redenção, duas mulheres com perdas inestimáveis, esse livro nos emociona nos faz sentir cada emoção, a narrativa é muito envolvente, a leitura flui fácil, apesar de ser bem dramática. Pra mim esse é o melhor livro deste ano da Novo Conceito, enfim não tenho palavras para descrever o quanto amei esse livro!

site: http://thaysmdelima.blogspot.com.br/
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Silvana 05/06/2015

Estamos em Seatlle. É dia 1 de maio de 1933 e conhecemos Vera Ray. Ela está passando por maus bocados com seu filho Daniel. O aluguel está atrasado e o Sr. Garrison está lhe ameaçando para receber o dinheiro. Em sua ultima visita, ele disse que ela irá lhe pagar de uma forma ou de outra. Ela tenta sustentar seu filho Daniel trabalhando de camareira em um hotel. Ela odeia o turno da noite, pois, não tem com quem deixar seu filho. Sua amiga Caroline sempre que pode fica com ele, mas hoje ela não vai poder. Que especie de mãe é ela, que deixa seu filho de apenas 3 anos sozinho em casa? Ela tem que confiar que ele irá ficar bem afinal, se ela perder esse emprego, como que os dois irão sobreviver? Depois de mais uma noite de trabalho, ela corre para sua casa o mais rápido que pode, as ruas estão atoladas de neve, parece que o mundo acabou em neve durante a noite e quando ela finalmente chega, é apenas para encontrar a cama de Daniel vazia. Seu filho sumiu e a unica coisa que restou foi seu ursinho de pelúcia jogado na neve.

"— Não consigo imaginar o que seja perder um filho...
— Nenhuma mãe deveria jamais perder um filho."

Ainda em Seatlle, dia 2 de maio de 2010 e conhecemos Claire Aldridge. Ela acorda com a já familiar dor no abdômen que ela vem sentindo no ultimo ano, a dor do membro fantasma segundo o médico. Está muito frio e quando ela olha para fora, ela vê tudo branco. Está nevando e não é uma neve qualquer, é uma nevasca. O telefone começa a tocar e é seu chefe. Claire é repórter em um jornal e seu chefe diz a ela que. tempestade de neve no fim da primavera é um fenômeno raro que eles tem que cobrir. Ainda mais que esse mesmo fenômeno aconteceu a quase oitenta anos atras, em 1933 e por coincidência no mesmo dia 2 de maio.

Claire não tem nem ideia do que escrever na matéria, por isso decide procurar por coisas que tenham acontecido no dia da primeira nevasca, em 1933. É quando ela encontra o caso de Vera e Daniel. E quando ela vê a foto de Daniel, ela sente que encontrou sua matéria. Seu chefe aprova a ideia e Claire começa a procurar por noticias da época para saber como terminou essa história, se Vera conseguiu encontrar seu filho ou não. Ela encontra o endereço de onde Vera morava e por coincidência, é no mesmo endereço do seu Café preferido. E ao mesmo tempo em que Claire mergulha de cabeça nessa história que aconteceu a tantos anos atras, ela tem que enfrentar a realidade que está na sua frente nesse momento: seu casamento está por um fio. E a solução do caso de Daniel está mais perto do que ela imagina.

"— A verdadeira amizade, ela diz, é quando alguém pode apreciar a sua felicidade, até celebrar a sua felicidade, mesmo quando ele mesmo não está feliz. — Olhou para mim com olhos compreensivos. —Você é assim Claire."

Sempre que lia alguma resenha de As violetas de março, livro da autora, tinha vontade de ler alguma coisa dela, mas nunca deu certo. Enfim consegui, e a minha primeira experiencia foi maravilhosa. Como o livro está classificado como drama, estava esperando outra coisa. Tem drama no livro sim, mas o que me surpreendeu foi o suspense presente na história. Os capítulos são intercalados, um na visão da Vera, e um na visão da Claire, deixando assim o suspense ainda mais gostoso. Ao mesmo tempo que queria acompanhar as descobertas de Claire no presente, queria saber o que tinha acontecido com o Daniel. Foi a primeira vez que li uma história que alterna presente e passado, que nem me liguei que havia essa diferença de oitenta anos entre as duas visões da história. A autora escreveu de uma forma que parece que os acontecimentos são simultâneos.

As protagonistas, Vera e Claire são duas personagens que, apesar da diferença de tempo entre elas, vivem um drama parecido. As duas se apaixonaram por homens de classe social diferente da delas e as duas conheceram a dor de perder um filho. Vera é uma mulher muito forte que abre mão da sua felicidade pela felicidade da pessoa amada, mesmo que isso signifique viver uma vida com muitas dificuldades. E quando ela perde seu filho, ela abre mão de si mesma para recuperá-lo. Claire não enfrenta dificuldades financeiras, mas está perdida em seu próprio mundo depois da perda que sofreu e é através da história da Vera, que ela vai se encontrar. O livro é lindo, chorei muito no final, É uma história de perdas e de conseguir viver com elas. Recomendo para quem gosta de um bom drama, mas que não abre mão de ser surpreendido no final.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2015/05/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html
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