Neve na Primavera

Neve na Primavera Sarah Jio




Resenhas - Neve na Primavera


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Greice Negrini 04/06/2015

Depois da Neve, o Sol!
Vera Ray tem apenas 23 anos e agora precisa garantir seu emprego em uma época bastante difícil. Morando em um minúsculo apartamento que não está conseguindo pagar com seu emprego de faxineira em um hotel chique, o principal é poder garantir a segurança e alimentação de seu pequenino filho, Daniel, de três anos de idade. Vera não tem com quem deixar a criança durante seus turnos noturnos no hotel e seu coração quebra cada vez que precisa sair de casa e deixá-lo dormindo.

Claire Aldridge lembra de seu acidente como se o mesmo acontecera há um minuto. O som, o cheiro e a dor não somem nunca e sabe que precisa tentar seguir em frente. Seu marido já não está mais tão presente e mesmo que tenham uma vida completamente luxuosa, parece que o casamento não vai ter salvação.

Sua vida no Herald como jornalista é bastante tranquila agora. Não é tão cobrada como antes já que todos sempre colocam o acidente como desculpa, mas Claire sabe que também não tem muita empolgação. O que acontecera naquela manhã do dia 2 de maio, aquela neve toda fora de hora poderia ser uma ótima reportagem, já que seu chefe estava cobrando algo. Seu marido era o dono do jornal mas isso não significava de modo algum que ela não deveria trabalhar.

Uma reportagem sobre uma nevasca fora de época? Para Claire isso soava totalmente sem graça. Mas como uma pitada do destino, descobriu o desparecimento de uma criança em uma nevasca no mesmo dia do ano de 1933 e parece que agora precisava esclarecer um crime.

Ao voltar para sua casa na manhã de seu trabalho, debaixo de uma nevasca terrível, Vera procurou seu filho por toda parte. O pequeno Daniel não se encontrava em parte alguma. Será que teria saído para procurar algo? Comida? Água? O desespero tomou conta de vera ao descobrir que no beco ao lado de sua casa em um monte de neve estava o urso de seu filho e que o menino havia desaparecido.

O que Vera Ray precisava fazer a partir de agora seria procurar todas as pessoas envolvidas e pedir ajuda à polícia. Mas ninguém queria acreditar que ela fosse inocente e que tinha um trabalho decente. Aos poucos, a vida pode estar sendo desperdiçada enquanto Daniel está perdido. E o que Claire pode fazer após a descoberta de tanto mistério ou ao menos ao descobrir uma pista?

Quando tudo se encaixar a vida de muitas pessoas pode mudar.

O que falo sobre o livro?

Em primeiro lugar existe a necessidade de explicar o nome real do livro publicado lá no estrangeiro, o nome que foi dado pela autora que, como Blackberry Winter, quer dizer Primavera das Amoras-Pretas. A autora explica no final do livro que ela se baseou em uma música que ouviu, mas na verdade a questão da gíria utilizada é que se trata de um frio repentino que acontece no final de uma estação, ao qual o livro retrata como sendo a neve na primavera.

Já tinha lido a obra anterior da Sarah Jio que a Novo Conceito lançou, as Violetas de Março e é uma obra maravilhosa. Como a mesma mora em Seattle, consegue utilizar de forma esplêndida o cenário ,que no primeiro livro foi uma ilha próxima e agora é a própria cidade.

Primeiro temos a visão de uma mãe solteira com seu pequenino filho em uma década bastante difícil, em que o país atravessa a crise pós-depressão dos anos 30. Já com esta premissa dá para imaginar momentos de tensão e drama e se já não faltasse bastante dificuldades normais da época, para uma mulher então, você já pode cotar com isso a emoção que se desencadeia.

Em segundo momento há o momento atual e uma jornalista que vive uma fase difícil com uma grande perda em sua vida. Para tentar enfrentar toda a sua dor ela precisa voltar a sua rotina e tem como matéria tentar encontrar algo lógico sobre aquela neve toda que caiu de repente.

De início eu fiquei um pouco preocupada com a narrativa. Esta metodologia de contar duas histórias ao mesmo tempo, sendo que uma está no passado e a outra no presente é algo bastante arriscado se, quem escreve não souber aproveitar o enredo, e assim acaba se tornando monótono ou perdendo a emoção. Lucinda Riley é uma autora que tem uma veia gloriosa para fazer esta união entre o tempo e Sarah Jio também me surpreendeu.

Aos poucos os personagens vão demonstrando suas dores, suas emoções, seu carisma e tudo pelo qual lutam. Fui me apegando a cada personagem. Em uma parte da história você um romance e em outra um drama e a surpresa está no grande mistério que ronda tudo isto já que aos poucos você vai perceber que tudo está se encaixando e não é somente um acaso qualquer.

Isto é que me causou lágrimas. O fato de Sarah Jio saber utilizar uma história para ao longo de diversas épocas demonstrar o quanto as lembranças e os desejos de entender tudo fazem com que o amor seja infinito. E então você entende todas as dores. A de Vera e a de Claire.

São lágrimas de felicidade e de alívio. De uma história inspiradora e emocionante.


site: www.amigasemulheres.com
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Paula Juliana 03/06/2015

Resenha: Neve na Primavera - Sarah Jio http://overdoselite.blogspot.com.br/2015/06/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html

''Tome cuidado! Em um simples piscar de olhos, tudo o que você me ama pode ser levado de você! ''

Estou completamente encantada com esse romance! Não poderia ter terminado a obra mais emocionada! Neve na Primavera reafirma tudo que escutei sobre a autora quando comentavam sobre Violetas de Março, seu primeiro livro! Sarah Jio me cativou, me emocionou, me fez ir e voltar no tempo e em meio a mistério, suspense, muito drama e amor me envolveu de tal forma que não achei possível até estar totalmente submersa na história!

'' - Claire - ele continuou -, não, ouça. Uma tempestade de neve de final de estação caiu nesta mesma data em 1933. - Ouvi mais papéis sendo remexidos. - A época é excepcional. Mais de oitenta anos atrás, uma tempestade idêntica, uma gigantesca nevasca, paralisou completamente a cidade.''

Duas mulheres!

Duas perdas!

Duas épocas diferentes, mais de setenta anos que separam Claire e Vera!

Vera Ray, em uma Seattle de 1933, se despede de seu filhinho de três anos, Daniel Ray, e vai trabalhar, ela não tinha escolha, odiava trabalhar de madrugada, mas era isso ou passar mais necessidade que já passavam, seu emprego de camareira de um famoso hotel sustentavam ela e seu menino.

''Parecia mais fácil me perder na história de Daniel e Vera do que resolver a minha própria.''

Na manha seguinte de dia 2 de maio, uma nevasca cai por toda a cidade. Vera corre para chegar em casa, queria chegar antes que seu menininho acordasse, mas encontra sua cama vazia, desesperada, sai correndo em meio a neve e o mal tempo, e acha o ursinho de Daniel jogado em um beco, Daniel nunca largava Max, isso já era uma certeza que seu filho tinha sido sequestrado! Daniel foi levado!

''Vera Ray, de Seattle, relata que seu filho, Daniel Ray, desapareceu. Ele foi visto pela última vez na residencia da Quinta avenida, 4.395, #2. A suspeita é de fuga.''

Na Seattle atual, Claire Aldridge é uma repórter mergulhada na sua própria dor. O que teria acontecido na vida dessa mulher há um ano atrás para fazer Claire mudar tanto? Dia 2 de maio cai sobre a cidade uma nevasca, novamente fora de seu tempo... Neve na primavera? Onde se viu isso!? Designada para escrever uma matéria sobre o acontecido, Claire acaba descobrindo que não foi a primeira vez que a nevasca aconteceu, em meio a sua pesquisa, Claire descobre a notícia sobre o desaparecimento do menino Daniel, e resolve investigar mais a fundo essa história! Onde tudo isso vai levar a mocinha? Estaria Daniel ainda vivo? Qual foi seu fim? E a desesperada mãe Vera? Claire irá descobrir muito sobre toda a história, semelhanças entre ela e Vera que jamais imaginaria! E tudo leva a trilha de amoras-pretas!!!

''Analisei minhas mãos no colo e o diamante solitário em meu dedo. Ela tinha razão. Eu estava mergulhando num abismo.''

Já imaginava que não ia ser uma leitura fácil, quando descobri que iria tratar sobre perdas, sobre mães que perdem seus filhos, sobre vidas desmoronadas, um tremendo drama, mas foi muito mais, foi uma leitura bem sofrida, em algumas partes, a emoção pega o leitor desprevenido, duas mulheres que não tiveram uma vida leve, fácil, tranquila. A emoção, as histórias que caminham para um fim trágico, juntamente com todo o mistério que envolve o livro, nos remetem a uma atmosfera investigativa, de muito suspense, muito minha cara, uma obra que mistura o drama e o romance policial, e tudo isso apelando aos nosso sentimentos, a nossas sensações ao entramos nas vidas dessas fortes personagens!

''... Às vezes sinto como se meu coração fosse explodir.
- Então, deixe explodir - ele disse, alisando meu cabelo como meu pai costumava fazer quando eu era uma menininha. - Você tem carregado esse fardo há muito tempo. Liberte-o. Libere tudo, querida.
Fechei os olhos, deixando as lembranças verterem como um deslizamento, destruindo o mundinho inflexível que eu havia criado para mim mesma, a blindagem emocional que me protegia de sentir a dor do passado, Fechei os olhos. E me lembrei.''

A autora tem uma escrita maravilhosa, a leitura é fluída e rápida, e bem desenvolvida, parece toda bem cronometrada, mostrando cada fato ao seu tempo, fazendo cada pedacinho se ligar com o outro, os capítulos são alternados entre as duas mulheres, entre as suas histórias, brincando com as lembranças de cada uma como se fosse uma linda dança!

'' Não sabem que estão destruindo a história, as lembranças das pessoas, com suas bolas demolidoras. Seja lá quem for o dono daquele edifício, ele é uma boa pessoa, para mantê-lo intacto daquele jeito.''

Os personagens são intensos, são dramáticos, sentimos tudo que cada uma está sentindo, seus sentimentos, sendo eles de amor, perda, dor, alegria, traição ou saudade! Vamos de um ápice a outro, de uma sensação de tranquilidade, a uma de total tormento, fazendo com que a leitura seja rápida e única, e que o leitor queira saber cada segundo do que aconteceu e do que está acontecendo!

'' - É estranho. Eu sinto como se uma tempestade estivesse a caminho; uma bem grande, para a qual não estou preparada. Tenho a sensação de que ela vai levar minha casa, minha vida, tudo a que eu tive tanto apego, por tantos anos. Estou me preparando para isso. Sei que vai me machucar. - Suspirei - E, depois do que passei este ano, não sei bem se tenho força para lidar com isso.''

Nenhuma mãe nunca deviria perder um filho!
Não importa a idade, ou o tempo, não tem palavras suficientes para descrever essa dor, mas Sarah Jio chegou muito, muito perto, a autora foi maravilhosa, fiquei muito apaixonada por sua obra, como um todo, é uma história maravilhosa, que me fez terminá-la chorando, muito emocionada, muito sentida, mas muito feliz! Um tremendo suspense, que deixa o leitor totalmente conectado com o enredo e seus personagens!
Neve na Primavera é uma grande dica para leitores que não tem medo de se envolver, de sentir, de sofrer! Te conquista pelo teor emocional e pelo mistério, super bem fechado e amarado! Recomendadíssimo!

''A vida dele fora como um trágico romance sem o capítulo final, um belo desfecho. Nós descobrimos, tiramos a poeira que o cobria, e agora era hora de ele ler esse livro.''

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
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Val 25/05/2015

Livro "Neve na Primavera"
O livro volta de 1933 à 2010, e há vários personagens. Pra quem acompanha minhas resenhas antigas, já deve estar pensado: nossa, ela odiou o livro. Mas, por incrível que pareça: eu AMEI o livro. Chorei do inicio ao fim. O livro vai levando a gente por caminhos que a gente nunca imaginaria.
Em 1933 cai uma nevasca, mas mesmo assim Vera precisa sair para trabalhar para sustentar ela e seu filho, Daniel. Ao voltar para casa, seu filho não estava na cama, e seu ursinho havia caído na neve.
Em 2010, uma nevasca cai, e Claire, que é jornalista, precisa fazer uma matéria sobre isso. Ela descobre o caso do pequeno Daniel, e resolve que precisa achar esse menino.
A autora vai misturando o passado com o presente, e vai mostrando as descobertas da jornalista, com o romance de Vera com um homem rico, que foi o seu amor. E também, claro, sua luta para encontrar seu filho que ela acreditava ter sido raptado.
A cada capítulo, a cada descoberta, a gente vai sentindo a dor tanto de Vera, quanto de Claire, que vocês verão que também que ela não teve um ano fácil.
Uma coisa que também gostei muito nesse livro foi que todos os personagens que apareceram tiveram uma parte importante no livro e tiveram sua voz, e acho super importante quando isso acontece!


E vocês? Já leram o livro?
O que acharam ou esperam da leitura?

site: http://whatever-it-takes.weebly.com/leitura/resenha-neve-na-primavera
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Sueli 18/05/2015

O Inverno das Amoras-Pretas
Sarah Jio não poupa os leitores! Ela tem uma escrita vigorosa e envolvente ao descrever a atmosfera miserável e o cenário depressivo e solitário que suas personagens habitam.
Duas mulheres, Vera e Claire, separadas por oitenta anos e que estão vivendo perdas devastadoras. Será que poderão superar as tragédias em que estão mergulhadas?
Um livro cuja carga de emoção não arrefece em nenhum momento mesmo que exista uma alternância entre as histórias de Vera e Claire, contadas em primeira pessoa, ora sim, ora não, de acordo com a situação e conforme os capítulos se sucedem.
Embora o princípio do livro seja extremamente triste, a história avança mas não a carga emotiva não diminui. E Jio não se importa em dar um “refresco” aos leitores, nem mesmo nos agradecimentos! Porém se você persistir e não desistir será recompensado com um livro sensível e com um final emocionante.
Lizzy 18/05/2015minha estante
Adorei Sueli =D


Sueli 18/05/2015minha estante
Lizzy, eu chorei de soluçar no final! Achei muito emocionante.
Bj


Lizzy 18/05/2015minha estante
Eu não me importo de chorar, é bom se emocionar com algo bonito =D


Gisele 18/05/2015minha estante
Estou doida p ler esse livro ... Adorei Violetas de Março ;)


Sueli 19/05/2015minha estante
Lizzy, o final é muito emocionante, messsssmo! Valeu por todo o sofrimento da grande maioria do livro.
Bjs


Sueli 19/05/2015minha estante
Gisele, então não perca tempo. Arme-se de coragem e leia Neve na Primavera.
Agora, me conta - Violetas de Março é muito triste? Sabe, eu tenho esse livro, mas fiquei com medo de ler... Se for tão triste quanto Neve na Primavera vou preferir esperar um pouco, entende?
Bjs


Lizzy 19/05/2015minha estante
Os títulos são lindos!


Daiana.Benck 15/06/2015minha estante
Chorei de soluçar no final! Ameeeeeei o livro! Como se não bastasse, a nota da autora, nos faz desabar de emoção novamente!! Fantástico!




Carol D. Torre 14/05/2015

Depois de ler alguns livros incríveis do gênero, eu estou em uma fase de polícial/suspense/mistério na minha vida, tanto em livros quanto em séries ou filmes. Então quando eu li a sinopse de Neve na Primavera fiquei animadíssima por ele, ainda mais por adorar estórias que tragam a neve como um elemento principal da sua trama porque, pelas minhas experiências, isso sempre resulta em algo interessante. Tive algumas decepções com livros do gênero no mês passado, mas a Sarah Jio conseguiu atingir todas as minhas expectativas e me proporcionar uma leitura incrível e do jeitinho que eu queria!

O livro acompanha duas tempestades de neve inesperadas que atingem Seattle em plena primavera, uma em 1933 e outra em 2010. Em 1933 nós acompanhamos Vera Ray, uma mãe solteira que luta para sustentar seu filhinho de três anos, Daniel. Mesmo odiando isso ela precisa deixar seu filho sozinho durante a noite enquanto vai fazer seu turno de camareira no hotel em que trabalha. Na manhã seguinte a nevasca surpreendente atinge a cidade e quando ela consegue chegar em casa descobre que Daniel foi levado dali.
Em 2010 nós conhecemos Clarie Aldridge, uma jornalista que vem sofrendo para superar um grande trauma que abalou a sua vida e colocou o seu casamento em uma crise que não parece ter fim. Quando acorda em Maio e se depara com a cidade coberta de neve ela recebe uma ligação do editor da revista para qual trabalha pedindo para que escreva um artigo sobre esse fenômeno que está acontecendo pela segunda vez após mais de 80 anos. Nas suas pesquisas ela descobre a história de um menino desaparecido no meio da nevasca e Claire fica a determinada a encontrá-lo.

Mesmo sendo uma leitora recente desse gênero, já encontrei um problema que me incomodou muito em outros livros. As estória giram sempre em torno de um mistério, é claro, mas elas também abordam a vida pessoal dos seus personagens e às vezes não existe um equilíbrio entre esses dois pontos. Mas não é isso que acontece aqui. Nós temos a quantidade certa de plano de fundo pessoal sem que este se torne cansativo ou que se torne mais importante do que a resolução do mistério, e o mais importante ainda é que a vida desses personagens são extremamente interessantes.

A Sarah Jio criou personagens carismáticos que conseguem ganhar a sua atenção e fazer você se apegar a eles, além de possuírem tramas pessoais interessantes de se acompanhar. A Claire é a grande protagonista do livro e conseguiu me ganhar logo de cara, eu entendi todos os seus problemas e torci para que ela conseguisse sair de tudo que estava passando como uma pessoa muito mais forte. E, além disso, gostei muito de acompanhar tudo o que ela teve que fazer para desvendar o que aconteceu com Daniel e a sua determinação em trazer a verdade à tona.
A Vera também é uma personagem vital para esse livro e possui um estória tocante e difícil. Nós vamos descobrindo aos poucos como era a sua vida, a sua relação com o pai de Daniel e tudo o que ela fez para tentar ter o filho de volta. É uma estória extremamente envolvente e bem escrita, que te faz realmente viajar para o passado.

Eu gosto muito de estórias que intercalam dois tempos diferentes e a autora conseguiu criar uma dinâmica que funcionou muito bem para o livro, a sua narrativa flui extremamente bem, tanto que li o livro em uma tarde, e consegue envolver o leitor (Sim, eu chorei um pouquinho. Não me julguem!) O mistério também é bem construído, deixando as pistas certas e escondendo o necessários. Apesar de não ser aquele tipo de mistério totalmente inesperado e chocante, ele é o adequado para a estória e consegue sim surpreender.
Minha única crítica e o único ponto negativo do livro para mim é que existem coincidências demais. Sério, as formas tão convenientes com que a Claire encontra as informações e pistas necessárias fez com que o livro se afastasse demais da realidade, o que é uma grande pena. O que me pareceu é que a autora teve uma certa preguiça de fazer com que a personagem chegasse à essas informações de uma forma mais elaborada e crível, indo simplesmente por um caminho fácil e fantasioso demais.

Apesar de possuir o seu defeito, eu gostei muito de Neve na Primavera, O livro foi tudo o que eu esperava e se tornou naquele romance com mistério que eu tanto estava procurando nos últimos tempos. Um livro envolvente, com uma estória extremamente interessante e ótimos personagens. Se você curte esse gênero com certeza vai amar esse livro tanto quanto eu.

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
Camila 14/05/2015minha estante
Adorei a sua resenha. Me fez ansiar por ler esse livro! :)


JOSELE 11/07/2015minha estante
A resenha consegue ser tão brilhante quanto o livro. PARABÉNS!!!




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