dalencarbabi 18/11/2020Eu geralmente coloco um quote aqui, mas...Não posso avaliar um livro pelo final e sim pelo conjunto. Esse foi meu primeiro contato com a escrita da Rachel e tenho várias considerações, a começar pela sinopse, sim, pela sinopse. Lá não descreve que a personagem principal na verdade é uma viúva, muito menos que ela já tem um filho de 15 anos... quando li a sinopse imaginei que falasse de um casal de namoradinhos antigos que não pode ficar juntos se reencontrando depois de alguns anos, mas fui pega de surpresa. Existe um motivo para eu não curtir tanto romances que envolvem viuvez, homens/mulheres com filhos de outros casamentos... esses livros tem uma carga dramática que, muitas vezes é too much pra mim. Depois encontramos uma Daisy totalmente inconsequente, que tomou uma serie de decisões erradas ao lado do melhor amigo (da onça) que era o Steven. Odeio esse lance de um personagem achar que tem capacidade suficiente para tomar decisões por si e pelo outro. Claro q ia dar merda. 85% do livro é composto por um roteiro mega arrastado, quase sem muita coisa acontecendo, uma narrativa meio chatinha e poucos diálogos e, para mim, conta como ponto negativo. Outras duas coisas que me incomodaram no livro foi o incentivo a rivalidade feminina (entre a irmã da Daisy e a garota que tava com o marido dela. Não que a mulher tenha razão, mas ngm trai sozinho) e o machismo meio velado ali nas atitudes dos homens de Lovett. A Daisy tem o dom de chorar do nada e nos momentos mais inconvenientes possíveis, se é que vocês me entendem. E por fim a PP é totalmente contraditória. Numa hora ta no clima de romance, morta de apaixonada pelo Jason, na outra ela decide aceitar os convites de outro cara p sair (nera tu que tava apaixonada, Daisy?). Enfim... o final doi bacaninha, mas nada extraordinário e definitivamente, esse livro poderia ser melhor.