O Castelo de Otranto

O Castelo de Otranto Horace Walpole
Oscar Nestarez




Resenhas - O Castelo de Otranto


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Diogo 24/06/2021

Clássico do gótico
O Castelo de Otranto é um clássico, pioneiro do gênero gótico, que eu queria ler há muito tempo. Pela importância do livro, a leitura valeu a pena, mas não me cativou e não me surpreendeu. As reviravoltas não causam impacto, as personagens são tediosas e superficiais. Eu esperava bem mais.
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Julia.Martins 21/06/2021

Gótico leve
Gostei muito desse livro. A leitura é rápida e fluida e o enredo é relativamente simples: príncipe ganancioso que vê sua linha sucessória sendo questionada pelos reais donos do trono. O interessante do livro são os símbolos góticos e os temas presentes na obra: como as tradições familiares do período, a religiosidade exacerbada e o destino e a inevitabilidade dos fatos. O desenrolar da história tem muita semelhança com as tragédias de Shakespeare - Otelo e Romeu e Julieta, por exemplo, onde as classes mais pobres são frequentemente associadas à comicidade, enquanto os poderosos são os detentores da ira e do poder. A submissão das mulheres à igreja, aos maridos e aos costumes também chamam a atenção. É um gótico leve, mas ainda muito envolvente e atmosférico com pitadas de suspense e adrenalina. Gostei.
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Carol 18/06/2021

Primeiro livro gotico!!!
Muito legalzinho, trinta mil reviravoltas diferentes mas nada muito impossivel, as partes que supostamente seriam assustadoras uuu, ficaram engraçadas, um classico gostosinho de ler
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Magda14 12/06/2021

É um livro "ok"
Olha, se você está esperando uma história de arrepiar, Otranto não é para você. Seria, se você estivesse no século XVIII. Leitores do século XXI vão até ficar enfadados com a história. Vale a pena a leitura para conhecer a narrativa que fundou o gênero gótico, mas definitivamente você não vai sentir medo ao ler.
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Duda 10/06/2021

Casos de família but make it boring
O livro é o que ele se propõe a ser no fim das contas, já que é o primeiro romance gótico, obviamente não contaria com todas as características que conhecemos do gênero nos dias de hoje. Admito que esperava ao menos uma boa descrição do castelo, mas fiquei na vontade mesmo, além de que toda a trama dá vontade de dar uma grande bocejada com intrigas e problemas chatos e cansativos. Somando isso aos personagens irritantes e dramáticos num nível cômico, a experiência de leitura foi bem mais ou menos.
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Victoria1008 07/06/2021

Pretendo reler algum dia.
Considerado uma das primeiras histórias góticas, vi nesse livro sucessivas reviravoltas a cada página que lia. Perdi meu fôlego lendo algumas passagens sobrenaturais. Torci contra a tirania e a as maracutaias de Manfredo, me compadeci por Matilda e amei a construção do autor até chegar ao final.
A descrição dos lugares são curtas e os diálogos as vezes são longos ( não estava acostumada) .
Mesmo assim pretendo reler algum dia. ?
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danielrgs 24/05/2021

Fraco
O livro é tido como a primeira obra de horror gótico, e foi unicamente por essa curiosidade que eu li. Curto e fraco, não achei nada demais. Não tem nada de horror e, de gótico, é só por se passar em um castelo. Por ser curto, vale a curiosidade.
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Natália | @tracandolivros 19/05/2021

Um livro que inspirou muitos outros
Existe uma ideia que ronda de que nada é criado e tudo copiado, onde as ideias nunca são 100% originais e sempre são copiadas de outra ideia. Não é um pensamento errado, mas também não posso dizer que concordo e gosto dele.⁠

Contudo, uma coisa que é certeza, é que muitas histórias já lidas tiveram inspirações em outras histórias. E é disso que vamos falar hoje com o livro "O Castelo de Otranto".⁠

O livro foi originalmente publicado em 1764 por um pseudônimo, onde o autor fingiu ter sido uma história traduzida de originais em italiano encontrados numa viagem, e depois na segunda edição do livro ele revelou seu nome e ter sido uma ideia sua, mas por medo de fracassar pela originalidade ele usou um nome falso para a publicação.⁠

"O Castelo de Otranto" é considerado o primeiro romance da literatura gótica, inspirando diversos autores subsequentes, como: Ann Radcliffe, Bram Stoker e Stephen King.⁠

O que acontece quando lemos esse livro hoje é não encontrar nada de novo, pois tudo que ele contém já foi utilizado depois, por livros que temos mais acesso. Porém, isso não torna ele ruim, claro.⁠

Entretanto, o que eu esperava de sobrenatural e de terror rondando o castelo não aconteceu, o que eu mais vi aqui foi um drama e um suspense em volta da família e dos personagens que vão surgindo. Por ser um livro curto, também esperava mais fluidez, o que não aconteceu tão de início.⁠

Foi um livro que eu gostei de ler, por causa da bagagem dele em si, mas não totalmente pela história. E que por causa da linguagem antiga, em muitos momentos, ou invés de me causar comoção, me fez rir com a forma da fala com exemplos como: "Oh, desgraça", "Oh, isso, oh aquilo" 😅⁠

Eu acabei mais me divertindo do que temendo a leitura, o que foi interessante e nada esperado.⁠


site: https://www.instagram.com/p/COBdslEjtu1/
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Danielle 18/05/2021

Muito bom
O livro começou tenso e depois foi amornando um pouco mas ainda sim não conseguia parar de ler. Me apeguei aos personagens e me sentia naquele castelo e naquela época. Esperava que fosse um pouco mais de cenas góticas mas ainda sim por ser um dos percursores do estilo é compreensível.
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luan_dal 16/05/2021

*aparece um fantasma* pessoa: "quem é você??" fantasma: "sou eu.... a maria do bairro!"
"O Castelo de Otranto" é o livro que inaugura a literatura gótica, e aqui tem todos os elementos dela (que se modificaram um pouco com o tempo): o castelo assombrado, o sobrenatural, a transgressão, a atmosfera sombria que dá medo, tempestades, etc.

Na verdade, ele tenta dar medo, porém passa longe disso. Com exceção de uma cena, ele não dá medo em nada, pelo menos pelos padrões atuais. Eu sabia que isso iria acontecer, então não fui esperando um livro sensacional.

Pra quem não sabe, aqui a gente vai acompanhar Manfred, o príncipe de Otranto, e sua família. No início, a gente vê a preparação do casamento do filho de Manfred, Conrad, mas ele acaba sendo esmagado por um elmo gigante que caiu do céu [a princesa abaixou a cabeça e a coroa caiu :( ]

E então Manfred tenta casar com a noiva, Isabella, mas como ela não quer um sugar daddy, resolve fugir para longe. E aqui tem a única cena que deu um leve medo, quando ela tá descendo pelos caminhos subterrâneos do castelo.

E aos poucos a história vira um drama típico de novela mexicana, com traições, mortes, triângulos amorosos, fantasmas que parecem ser só mais uma coisa comum (é sério... tipo assim, numa hora duas mulheres pensam que tem um fantasma e conversam com ele numa boa, só porque ele tinha a voz bonitinha e era branco) e muitas falas do personagem se referindo a si mesmo na 3ª pessoa.

Como já falei, não é um livro sensacional, mas se você for esperando uma coisa ruim, talvez você se surpreenda, assim como eu.
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Sara 02/05/2021

Confuso demais
A história tem um incio e um fim, mas tudo do meio é confuso e aleatório; senti na maior parte do livro que estava lendo palavras soltas. As conexões que foram feitas do final são bem aleatórias e na verdade não se conectam em nada do resto do livro... ou até pode ser que sim mas foi tudo tão confuso e embaralhado que eu mesma não percebi kkkkkk enfim, reconheço a importância do livro mas pra mim nao foi uma experiência boa não. Quis abandonar o tempo todo e só terminei pra não pesar na consciência
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Lestat da Ursal 26/04/2021

*
É um livro interessante e bem rápido de ler. O desenvolvimento chama a atenção desde o início pelos estranhos acontecimentos e é bem fácil escalonar disso para um clímax interessante, apesar de tudo não consideraria um dos meus favoritos
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Renan Caíque 20/04/2021

O Primeiro Romance Gótico!
"O Castelo de Otranto", é um romance escrito pelo aristocrata inglês Horace Walpole (1717-1797) e que foi publicado em 1764. É considerado o primeiro romance da Literatura Gótica, devido aos recursos utilizados pelo autor, que mesclava dois tipos de romance, o antigo e o moderno, o primeiro trazendo o sobrenatural, o inexplicável, e o segundo as paixões, dilemas e contradições humanas.

O romance narra a história do príncipe Manfred, senhor do castelo de Otranto, e sua família. O livro se inicia no dia em que o seu filho Conrad se casaria com a princesa Isabella. Porém, pouco antes do casamento, Conrad é esmagado e morto por um elmo gigante que cai de algum lugar desconhecido. O ocorrido sem explicação deixa Manfred menos preocupado com a morte do filho do que com uma antiga profecia de que se recordou que dizia que "o castelo e o título de senhor de Otranto não mais pertenceriam à família atual caso o proprietário legítimo se tornasse grande demais para habitá-lo". Manfred, então, temendo o fim de sua linhagem, decide se casar com Isabella e se divorciar de sua esposa Hipólita, que não lhe deu um herdeiro que desse continuadade à sua linhagem. A partir disto, muitos eventos estranhos, inesperados e trágicos acontecem.

O livro apresenta uma história simples e com linguagem acessível, além de ser bem curto, tanto que se passa em apenas 3 dias, divididos em 5 capítulos. No entanto, a sua brevidade não torna a obra superficial, mas direta, sem muita enrolação, trazendo em poucas linhas a fórmula que moldou a Literatura Gótica clássica: o castelo gótico, a atmosfera sombria e de suspense, o príncipe malvado e atormentado, as princesas puras e virtuosas, assassinatos misteriosos e inesperados, segredos do passado, uma maldição antiga sobre uma família e visões fantasmagóricas.

Os personagens do livro apresentam elementos que flertam com o Pré-Romantismo da época, como o sentimentalismo, os amores platônicos e uma melancolia intrínseca. Inclusivam ambos (Literatura Gótica e Romantismo) surgem na segunda metade do século XVIII em oposição ao pensamento iluminista da época, que valorizava apenas a razão em detrimento dos sentimentos, representando também os indivíduos da época, que eram filhos de revoluções sociais e políticas e não tinham voz.

Curiosamente, em sua primeira publicação, Horace Walpole não se identifcou como o autor, apresentando-se apenas como um tradutor de um suposto romance misterioso que havia sido composto entre 1095 e 1243, na Itália, e o manuscrito original teria sido impresso em Nápoles em 1529. A obra fez um enorme sucesso entre a burguesia da época, que encontrou no livro um escape da monotonia da realidade e das imposições do racionalismo.

No prefácio da segunda edição, o autor se retratou e se identificou. Nesta mesma edição, o autor adicionou o subtítulo “Uma História Gótica”, criando um influente movimento literário que até hoje tem nomes importantes, começando por Ann Radcliffe, Matthew Lewis, Percy e Mary Shelley, passando por Sheridan Le Fanu, Robert Stevenson, Bram Stoker e Edgar Allan Poe, até chegar em H.P. Lovecraft, Anne Rice e Stephen King. No Brasil, o maior representante do movimento foi Álvares de Azevedo. E ainda, “O Castelo de Otranto” influenciou direta e/ou indiretamente toda uma cultura popular que até hoje se vê na música, na televisão, nos jogos, nos desenhos e no cinema. Ou seja, é inegável a relevância desta obra, que se tornou essencial para os amantes de literatura, ṕrinciṕalmente em sua faceta mais soturna. Além de “O Castelo de Otranto”, Horace Walpole publicou diversas obras apesar de não tão célebres quanto esta, que atualmente já conta com mais de 150 edições.


site: https://www.instagram.com/renan_tempest/
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