O Castelo de Otranto

O Castelo de Otranto Horace Walpole
Oscar Nestarez




Resenhas - O Castelo de Otranto


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Samantha @degraudeletras 29/07/2012

Samantha M. - Word in my bag - http://wordinmybag.blogspot.com
Quem não gosta de um bom livro de terror?
Pois bem, em meio à leva de obras nesse gênero, você já parou para se perguntar de onde veio tudo isso?

As origens das estórias de horror são de tempos remotos, mas a literatura ocidental reconheceu O Castelo de Otranto como o marco inicial da Literatura Gótica. ( ressalto que essa não foi a primeira estória de horror, são apenas convenções).

Trazendo elementos que caracterizam a novela gótica como o cenário num antigo castelo, uma maldição, fantasmas, corredores sombrios, passagens subterrâneas e mortes inexplicáveis.

Embora esteja enquadrada nesse estilo literário e possua todas as características para ser classificada como tal, O Castelo de Otranto não transmite medo aos dias de hoje , mas a obra não perde seus méritos.

A obra traz a saga do príncipe Manfredo que quer a qualquer custo continuar no reinado de Otranto. Manfredo tinha um filho e uma filha, onde ele apostava todas as fichas no garoto ara dar continuidade ao nome da família e assim, esta permanecer no poder de Otranto.

Até que no dia do casamento do filho acontece um desastre e o jovem Conrado (filho de Manfredo) morre de maneira misteriosa. Manfredo, muito sagaz, resolve ele mesmo dar continuidade à sua linhagem, mas todas as suas tentativas de permanecer no 'legado' de Otranto, de uma forma ou de outra acabam não dando muito certo.

Toda essa 'neura' de Manfredo para dar continuidade ao seu nome é devido uma profecia que proclamava:

O castelo e o senhorio de Otranto passariam da presente família, quando o seu verdadeiro proprietário crescesse demais para habitá-lo.

Tal profecia fora proclamada devido a acontecimentos passados que desvirtuaram o reino de Otranto. Vou parar por aqui para não gerar spoilers. -rs

Em suma, acontecem várias cenas sobrenaturais que impedem os contratempos que vão contra o cumprimento da profecia.

A linguagem da obra é meio Shakespeareana , um pouco difícil para quem não está acostumado, mas não pe algo horrível ou impossível de ler. Os que já têm costume com uma linguagem um pouco mais complexa, conseguirá ler o livro em uma tarde.



O Castelo de Otranto chega a ser engraçado, com personagens quase pitorescos. Vocês devem estar pensando " como uma estória de terror pode ser engraçada?" ressalto aqui, mais uma vez, que devemos levar em conta o que assustava aos leitores naquela época.Alguns diálogos são super engraçados e dá para notar claramente que os personagens tinham muito medos dos acontecimentos difíceis de explicar, eles associavam tudo como obra de um ser maligno.
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Ximeemes 21/04/2023

Chato, só terminei pra colocar no meu currículo de gótica as coisas acontecem rápido mas você não entende nada aí no final entende mas nhe
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Ângelo Von Clemente 07/02/2016

Ambientação atrativa, leitura prazerosa.
Tive maiores expectativas sobre a obra em questão, essas que não foram devidamente atingidas. Em seu contexto histórico de lançamento certamente Walpole foi digno de todas as honrarias que lhe atribuíram, entretanto se nos utilizarmos de perspectivas atuais para tentar interpreta-lo, recorremos a um erro comum, certamente. Em minha concepção pessoal entrevi no ambiente de O castelo de Otranto uma familiaridade notória muito tipica dos antigos romances de cavalaria... Muitos dos elementos se encontram presentes em nosso inconsciente coletivo, tendo como diferencial a temática proposta nessa obra, em contraste com o estilo de títulos específicos como Lancelot e o rei Arthur. O castelo de Otranto causa deslumbre, e inebria o leitor com o misticismo da fantasia. Recomendo-o para leitores de todas as idades, sem restrições.
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João Lucas 30/03/2020

Tem muita influência de Shakespeare na obra e os elementos assustadores são bons mas não salvam a história que gira em torno de um único tema. Porém, é um clássico que abriu as portas para que outros escritores também fizessem suas histórias com momentos assustadores.
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Jhonathan Boff 24/04/2020

O pai da literatura gótica
Não há grandes acontecimentos, mas apesar disso a história consegue prender o leitor.
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Juliane.Teixeixa 08/04/2023

Eu gostei, mas não gostei hahahah! Ainda bem que o livro é curto e as coisas se desenrolam rápido, isso acabo te prendendo e deixando empolgante.

Acho que não é o meu gênero de livro, os personagens são muito dramáticos e acabou ficando uma doideira!

A mãe é muito submissa, as princesas são dramáticas demais, o pai perdido é um cretino, o rei é doido e as reviravoltas são piradonas!!!! Mas vale a distração.
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Fabio Di Pietro 04/01/2021

Vale pelo cunho histórico
Não espere uma grande história, reviravoltas, um mistério arrebatador.
Porém, tendo sido escrito na segunda metade do século XVIII, temos que ler com a me ralidade de alguém lendo esse tipo de história naquela época, quando o gótico nasce.
Cheio de diálogos em um estilo shakespeariano, mas sem o mesmo brilhantismo. A narrativa é simples, história simples sem grandes descrições (na verdade, senti a falta delas).
Enfim, recomendo para aqueles apaixonados pela literatura gótica, a fim de entender de onde surgiu e como foi que seu estilo foi inicialmente moldado.
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Victor 18/01/2021

Poderia ter virado um filme
A história é rápida e repleta de eventos numa reação em cadeia.

Senti que algumas vezes os personagens se distraiam do que estavam indo fazer quando alguém os interrompia no meio do caminho.

Os acontecimentos sobrenaturais chegam com os dois pés no peito e sem preâmbulos.

O que mais gostei foi a dinâmica entre todos os personagens, que são muitos para um livro tão curto, mas cada um tem seu papel bem definido.

Definitivamente ainda lerei mais vezes.
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Andra265 09/02/2023

Gostei mais do que achei que gostaria
Sem sombra de dúvidas O Castelo de Otranto é uma obra completamente alucinante. Mesmo herdando o título de primeira obra gótica, seus elementos únicos trazem um gracioso destaque aos seus elementos únicos.

Aproveito para ressaltar as mulheres completas trazidas por está obra, cada uma com sua personalidade, crença e valores que se mantém firmas as adversidades impostas pelos homens. Creio que essa obra também se destaca pelo ritmo frenético dos acontecimentos.

Sinto por ter uma edição que não faz justiça a maravilhosa obra.
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ramiromat 04/01/2022

Achei a história bem legal. Sabe aquela noção que temos de castelos, cavaleiros e donzelas em perigo? Bem isso. A diferença é que aqui surgem os fatores: mistério e sobrenatural. Não por isso que o livro é considerado o precursor da literatura gótica. O destino do Manfredo é aquela velha máxima: o que tu fazes de mal para os outros recairá sobre ti ou tua família na mesma, ou maior, medida.
É óbvio que adorei as folhas negras. Me lembrou um pacote de folhas de fichário que usei uma vez (e tive que escrever tudo em caneta prateada pra conseguir enxergar). Dá um aspecto de algo misterioso. Mas o alinhamento das palavras, em ordem crescente, me deixou muito incomodado.
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Clóvis Maia 25/04/2022

O PRIMEIRO
Esse romance simplesmente é a primeira obra de terror escrita em formato que a gente conhece hoje. Claro que a oralidade e as tradições de diversas culturas já possuíam esse tipo de gênero em seu meio mas em formato impresso esse foi o pioneiro. Pai de Poe e Stoker.
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Isa_Andradre 31/05/2022

O primeiro da literatura gótica
Acredito que valha a pena simplesmente pela importância histórica. Mas confesso que pela popularidade esperava bem mais.
A linguagem arcaica é bem complicada no começo mas conforme vc vai se aprofundando fica bem mais fácil, não tive muitos problemas em questão da leitura.
O começo e o meio ouso dizer que são perfeitos, pelo menos me cativou demais, mas o final foi tãooo brochante que até me desanimou. Sabe a sensação de terminar um livro e ficar "é só isso" foi exatamente isso que eu senti.
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Danilo 10/06/2022

Suspense gótico
Um clássico da literatura gótica que envolve uma trama pelo trono, ideais de cavalaria e horror gótico. Uma leitura obrigatória para os admiradores do gênero.
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Jose 24/02/2023

O Castelo de Otranto é um romance gótico, considerado o primeiro do gênero, foi escrito por Horace Walpole e publicado pela primeira vez em 1764. Estudei sobre esse livro durante uma das minhas disciplinas de literatura na faculdade. A edição que tenho em mãos é da Nova Alexandria, de 1994, mas há uma mais recente, de 2010. Ambas são traduções de Alberto Alexandre Martins.

Quando publicado pela primeira vez, Horace disse em um primeiro prefácio que a obra se tratava de um manuscrito italiano antigo que ele estava traduzindo. No entanto, após O Castelo de Otranto ter caído no gosto do público, ele fez um segundo prefácio assumindo a autoria da obra (ambos os prefácios estão presentes nessa minha edição).
Então, antes de entrar na história em si, é importante dizer que vou me ater a esfera particular da obra. Não vou adentrar na discussão sobre o gótico nem nada do tipo (até porque estou estudando sobre isso no momento, melhor evitar falar do que ainda não sei): vou manter o assunto na superfície, seguindo minha opinião.

A história gira em torno do principado de Otranto, uma região comandada por Manfredo, seu senhor, que tem um único herdeiro: seu filho Conrado, que tem uma constituição muito frágil e uma saúde fraca. Para evitar uma profecia que dizia que sua família cairia em ruína, Manfredo tenta, o mais rápido possível, casar seu filho com Isabela, filha de um marquês. No entanto, no dia do casamento, um elmo gigante de natureza sobrenatural cai encima de Conrado, o esmagando. Sem um herdeiro, Manfredo se torna obcecado em se divorciar de sua esposa Hipólita (que não lhe dá filhos) e casar com Isabela, a prometida de seu falecido filho, para poder continuar sua linhagem.

O livro dividiu a turma: muitos odiaram, outros até gostaram. No meu caso, eu gostei (não sei se pelos motivos certos). A história me pareceu uma novelona rocambolesca, que foi bem divertida de se ler. E, por suscitar discussões interessantes (justo as que evitei no post), a obra cresceu ainda mais no meu gosto.
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Patty 14/07/2022

Mediano
Eu estava muito ansiosa por essa leitura, esperava um livro repleto de reviravoltas e muito terros, mas acabou se mostrando uma leitura típica do período, por vezes boba e sem fundamento.
No prefácio o autor apresentou a obra como sendo de outra pessoa, se passando pelo tradutor, por receio de que não fosse bem recebido pelo público, percebo claramente o motivo de tal preocupação.
Enfim, foi uma leitura satisfatória por ser citada em diversos outros livros clássicos e tornar essas leituras mais ricas de referências.
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