Marjory.Vargas 16/11/2021“Todas as outras coisas da vida passam, tudo que parece importante agora pode desaparecer como flocos de neve numa chuva de verão. Mas não a família. Família é para sempre.”
Demorou, mas finalmente terminei a série literária do Dexter (ouvi um amém?!). O último livto inicia a partir do final do anterior, sem que haja uma grande passagem de tempo, como aconteceu nos outros sete volumes.
Dexter foi encontrado em uma cena de crime, com a enteada de 12 anos semi-nua, o corpo de um ator famoso e o corpo de sua mulher. Sem contar que ele também abandonou o corpo da amante em outro local. Ele está ferrado.
Para piorar, Deb, sua irmã, a presença constante em sua vida, seu arrimo e porto seguro, passa a evitá-lo, não querendo nenhum tipo de contato, pois nem ela acredita na inocência de Dexter.
Posso falar com propriedade que os livros são ruins😅 Exceto o primeiro, que pareceu bem promissor e não foi tão cansativo – mas, chegando ao final da série, hoje eu daria uma nota mais baixa pra ele viu kkkkkk
O livro foi arrastado como os demais. Novamente, páginas e páginas de pensamentos do Dexter. E coisas absurdas (mesmo para os padrões de Miami) acontecendo. Nesse oitavo volume, Dexter passa a ser perseguido por uma quadrilha de traficantes que chega a explodir o hotel onde ele está hospedado 🤷🏼♀️
Mas o problema pra mim nem está nas coisas absurdas, mas sim na escrita do autor. Não é fluida, não te instiga a querer saber o que está na próxima página. Eu confesso que quando vinham essas páginas de divagações do Dexter, só dava uma passada de olhos, porque já sabia que não ia sair nada de relevante dali – é tipo as 12 páginas de Os Miseráveis quando o autor descreveu o sistema de esgoto de Paris só porque um dos personagens passou por ali - não tem relevância alguma pra história... é só pra “encher linguiça”, como dizemos aqui no Sul.
Não recomendo a leitura viu gente 🤣