Breno 29/01/2023
A ascensão de Kyra
O livro se passa em um contexto medieval. E como todo bom contexto medieval, o livro promete uma gama de criaturas míticas - quase mágicas -, uma história sobre cavaleiros, honra, justiça e força de vontade. Infelizmente, o livro não entregou tudo que prometeu, porque das diversas criaturas que ele fala na sinopse, aparecem basicamente: orcs, um dragão, um gigante e uma bruxa. Tá certo, ainda temos que considerar a própria Kyra, já que ainda não sabemos ao certo o que ela é, mas com certeza não totalmente humana (talvez). Mas, o próprio dragão (Theos), que achei ter um papel importantíssimo no livro, só apareceu de corpo presente duas vezes. Gostaria que ele fosse mais "utilizado" durante esse primeiro livro da saga.
Vale ressaltar que o livro não é exclusivamente sobre a Kyra, mas é também sobre Merke, um ex-mercenário que está em busca de se tornar algo mais, com uma vida diferente, não regada por violência e matança. Além disso, temos Alec, um escravizado (convenhamos que basicamente é isso que ele representa pra Pandeia). Eu não entendi direito como as história de cada um se interliga, mas uma coisa óbvia é o fato de tudo meio que girar me torno da fantástica Chamas (uma muralha colossal de fogo, criada e mantida pela Espada de Fogo, com o intuito de proteger os humanos da invasão das terríveis hordas de orcs).
Apesar da escrita simples, acessível e fluida, eu sinceramente esperava mais do livro.