Toda luz que não podemos ver

Toda luz que não podemos ver Anthony Doerr




Resenhas - Toda Luz Que Não Podemos Ver


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Wesley 04/09/2015

Sensacional!
A história se passa no período em que a Alemanha Nazista inicia a campanha de invasão de seus exércitos na França. Começamos a narrativa com Marie-Laure, uma criança francesa que aos seis anos de idade ficou cega. Seu pai, que trabalha como chaveiro no Museu de História Natural de Paris, leva ela todos os dias, para que possa conhecer o mundo sem que necessariamente ela precise vê-lo com os olhos. Ela aprende desde criança que sua visão do mundo não é feita somente pelo que ela pode ou não enxergar. Para ajudá-la, seu pai constrói, nos mínimos detalhes, uma réplica em madeira do bairro de Paris em que os dois moram, para que ela possa se orientar pelas ruas retratadas na maquete.

E certo momento, o exército alemão enfim entra em ação e toma a cidade. Marie-Laure e seu pai fogem para Saint-Malo, onde mora um parente, ele levando consigo um dos itens mais preciosos do museu e que não podia correr o risco de ser encontrado pelo alemães.
Ao anoitecer, eles jorram do céu. Pairam acima das muralhas, fazem acrobacias sobre os telhados, esvoaçam nos espaços entre as casas. Dançam em redemoinhos que preenchem ruas inteiras, salpicam de branco as pedras do pavimento. "Mensagem urgente para os habitantes desta cidade", dizem. "Partam imediatamente para o campo aberto."
Do lado alemão está Werner, o outro protagonista da história. Cabelos brancos, sem pai nem mãe, vive com a irmã, Jutta, em uma residência para orfãos. Ele é um garoto esperto, que gosta de ficar andando pela cidade com a irmã e admirando o mundo. Um certo dia ele encontra um rádio quebrado e o leva para casa. Mexendo no objeto, ele consegue consertá-lo, passando a ouvir todos os dias as transmissões que ele encontrava, sejam músicas, notícias, programas educativos ou de entretenimento. Esse pequeno rádio foi só uma centelha, que acabou por tornar Werner famoso na cidade pelas suas habilidades de resolver problemas com os equipamentos. Foi isso que, mais na frente da sua vida, quando ele vai estudar na escola do exército alemão, fez com que ele estudasse quase unicamente o rádio, maneiras de rastrear transmissões proibidas entre outras coisas. Ele carrega boa parte da carga dramática e tensa do livro, no que se refere ao retrato de um soldado na guerra, ainda que não levado tão a fundo. Estava sempre frente a frente com coisas que ele provavelmente não pensava que vivenciaria. Werner percebe que luta por algo que não compreende e pelo qual se pega horrorizado em diversas situações, mas sabe que não pode ir contra aquilo.

Pra ler a resenha completa, só ir no blog

site: http://blogvagandoedivagando.blogspot.com.br/2015/07/resenha-toda-luz-que-nao-podemos-ver.html
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Lilian 05/09/2015

Encantadoramente devastador.
Desde o início do livro eu fiquei esperando aquele momento derradeiro, aquela parte para onde tudo se encaminhava. Eu sabia que chegaria, mesmo não podendo prever quando ou como. E quando aconteceu eu não estava preparada.

Terminar de ler foi como acabar um relacionamento: negação, raiva, depressão e, só depois de muito tempo, aceitação. Eu levei dias para me decidir se havia amado ou odiado o livro. Tive vontade de mandar um e-mail para o autor com todo tipo de ofensas por ter finalizado a história daquela forma. Mas agora eu vejo que a genialidade está justamente nisso. O final não foi o que eu esperava (e desejava!) porque a vida não é assim. A guerra não é assim. Não há beleza que não contenha um pouco de tristeza; é impossível separar completamente as duas coisas.

Toda Luz Que Não Podemos Ver é incrivelmente sensível, verdadeiro e bem escrito. Vai muito além das palavras que podemos ler.
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Micky 07/09/2015

Sobre o autor
A maior parte das resenhas que leio aqui no skoob são realmente muito boas. Só que quase todas elas dissertam sobre a história do livro em si - e acho que não preciso dizer que essa é surpreendente - mas para não me tornar repetitiva quero falar sobre o autor.
Anthony Doer sem querer, ou querendo, me mostrou como consegue focar em seus personagens. É algo de que tinha me desacostumado, uma narração em terceira pessoa de primeira pessoa. Calma, não estou ficando maluca, mas é incrível como ele não está lá, é um autor extraordinariamente sutil. Desses que não precisam apelar para você amar seus personagens, ou 'rasgar sedas'. E o contexto de Segunda Guerra é complicado, porém sobre isso você pode ler nas outras resenhas.
Entenda, eu não tenho nada contra autores que te irritam, ou são detalhistas até os ossos, mas a melhor maneira de se conhecer alguém (nisso incluo "alguens" fictícios) é conhecendo sua maneira de pensar, reagir; e autores que te irritam e com isso te prendem exitem aos montes. Mas com esse livro me senti num desapego apegado, eu conseguiria largá-lo a qualquer momento, porém sempre pensaria em seus personagens e foi isso que me levou até o fim. É quase como se eu os tivesse conhecido quando criança, e depois de um tempo os procurasse no Facebook querendo retomar a amizade Uma intimidade que nunca foi consumada, entende? Nada 'forçado'.
Não sei se fui clara, mas se você está em dúvida, leia.

* Se dar pra chorar? Bom, eu sou do tipo chorona, mas não chorei. E isso pode ter se dado por vários motivos diferentes, um deles o momento em que estou lendo esse livro. Digamos que estou "sem tempo" para chorar. Que loucura, não? Mas comenta aqui e diz: chorou ou não? E o Anthony é ótimo, não?
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Letícia Viana 08/09/2015

Livro ótimo
.Personagens bem construídos
.Narrativa sem enrolação
.Personagens fortes (sem mimimi)
.Capítulos curtos
Aqui estão os pontos positivos do livros, veja a resenha em:
http://livroseinglaterra.blogspot.com.br/2015/07/resenha-toda-luz-que-nao-podemos-ver.html

site: http://livroseinglaterra.blogspot.com.br/
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rangeljubs 08/09/2015

Surpreendente
Sempre que decido comprar um livro eu sigo alguns critérios bemmm pessoais. E dessa vez não foi diferente, exceto pelo critério. Pela primeira vez na vida o número de páginas ficou no topo deles (lógico que o fato de ser um livro premiado ajudou), estava cansada de terminar um livro em uma semana, e no fim das férias o escolhi.

Levei um mês pra conseguir ler tudo. Mas a leitura não se fez cansativa e em nenhum momento eu me arrependi de tê-lo comprado. A maneira com que ele foi escrito me fez ficar pensando nos personagens mesmo quando estava ocupada demais. Em como deve ser difícil deixar a família e as pessoas que gostamos e partir, ou deixá-los partir sem poder fazer nada. Em ver o mundo e as coisas com outros olhos, os olhos da alma. Confesso que em alguns momentos voltava a capítulos anteriores para me lembrar de alguns detalhes (talvez seja esse um ponto negativo), mas é incrível como os anos se encontram e BOOM, num piscar de olhos Marie-Laure e Werner estão ali, juntos, de uma maneira que provavelmente ninguém imaginaria no começo da leitura.

E o final é triste e realista. Nos faz pensar nas marcas mais profundas que uma guerra pode deixar na vida das pessoas, ainda que tentem se esquecer. Vale muito a pena mergulhar nessa história tão linda, que mexe com todos os nossos sentidos.
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Lucas 15/09/2015

O livro acompanha dois jovens que crescem durante o desenrolar da Segunda Guerra Mundial. Marie-Laure mora em Paris e é filha do chaveiro do Museu de História Natural. Ficou cega aos seis anos e sempre acompanha o pai enquanto ele trabalha. Werner é órfão e mora em um orfanato com a irmã na Alemanha. Ele se torna habilidoso em desmontar e consertar rádios e isso acaba o ajudando no decorrer da história.

Vencedor do Pulitzer de Ficcão em 2015, o livro só carrega elogios consigo. Antes de lê-lo, já tinha muita expectativa com relação à escrita do autor. E não fui decepcionado. Logo nos primeiros capítulos, ao apresentar os personagens e descrever a falta de visão de Marie-Laure, ele já me conquistou com sua escrita tocante e envolvente. Esse é o grande trunfo de Anthony Doerr.

De cara o autor já me deixou obcecado com o destino desses personagens. É impossível não se envolver. A narrativa, que dá saltos no tempo e depois volta para aquele mesmo ponto, te deixa cada vez mais preso à história.

Como não se lembrar de ‘A Menina que Roubava Livros’? Sim, os livros possuem um clima parecido. Mas cada um tem seu mérito e as comparações acabam por aí.

Com capítulos curtos intercalando os pontos de vista dos dois protagonistas, a leitura das mais de 500 páginas é rápida. O plano de fundo histórico pode agradar tanto àqueles que já curtem o gênero quanto aos que querem começar a ler livros do tipo.

site: Para mais resenhas, acesse: www.estantenerd.com
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Mariana 17/09/2015

De maneira tocante, vemos o crescimento de dois jovens em meio ao caos de uma Guerra.
Sinopse: Marie-Laure mora em Paris e seu pai trabalha no Museu de História Natural, ele é o responsável pela milhares de fechaduras no local. Ela acaba ficando cega aos 6 anos e o pai decide construir maquetes de onde eles moram para memorizar os caminhos. Enquanto isso, na Alemanha, o jovem órfão Werner cresce encantado pelo rádio que encontrou no lixo e com o tempo ele se torna especialista no aparelho, isso faz com que ele consiga vaga em uma escola nazista e, pouco depois, uma missão: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. No meio da Guerra, o caminho dos dois jovens se cruzam enquanto ambos precisam sobreviver à Segunda Guerra Mundial.

De maneira tocante, vemos o crescimento de dois jovens em meio ao caos de uma Guerra.


A leitura, apesar do contexto histórico, é bastante leve e fluida e os capítulos ajudam nesse fato já que eles são bem pequenos, porém não estão em ordem cronológica e alternam o ponto de vista. Os personagens principais são criados de forma delicada e detalhada (desde a cor dos olhos até a ponta do nariz), o que nos permite ver também a crueldade que os jovens eram submetidos nos tempos de Guerra, mas que. E a riqueza de detalhes não se limita aos personagens principais, os secundários são tão importantes quanto. A escrita de Doerr é rápida e quando, enfim, terminamos a leitura vem aquela sensação de reflexão sobre nossa própria existência.

O livro vai além de maquetes, ondas eletromagnéticas e museus, é uma leitura que nos leva a uma história de sobrevivência, chances que temos de mudar o mundo (ou ao menos tentar) e amizade. É um livro que convida a ver o que está além dos nossos olhos, nos ensina que o mundo visível é apenas uma parte e não o todo. Leia sem moderação.

Resenha no blog Viva Cafeina: vivacafeina.blogspot.com
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Danielle599 05/06/2024

Não tenho muito o que falar sobre o livro, não achei ruim mas também não achei bom, não me marcou e foi um pouco maçante de ler. Não indicaria muito. É confuso pois a historia se passa no presente e no passado ao mesmo tempo. O enredo é meio parado e a história não leva a nada no final.
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Taty Vasconcelos 28/02/2016

"A guerra é um bazar onde vidas humanas são trocadas como qualquer outra mercadoria"
Demorei um pouco pra pegar o ritmo, um dos livros mais diferentes que ja li, os capítulos tem de duas a três paginas, então não chega a desenvolver o personagem direito e já muda pra outro,
E tambem se intercalam passado e presente, é um livro que deve ser lido com atenção.

Werner e Marie-Laure crianças que tem suas vidas transformadas, e suas infâncias destruidas pelo horror da guerra

Ele: De cabelos claros como a neve, destinado a se juntar na mineradora de carvão onde seu pai morreu, e graças a sua habilidades com radios consegue ingressar no instituto Nacional de Educação politica onde aos poucos vai aprendendo que sua vida vai deixando de lhe pertencer.

Ela: cega desde os seis anos, com a ajuda da maquete do pai aprende a decorar cada canto da cidade, ate que sua rotina é alterada pela invasão e eles tem que partir da cidade, levando consigo um dos maiores tesouros do museu onde o pai trabalha.

Quando a esperança de sobrevivência esta prestes a abandona-los, o destino faz com que eles se encontrem, ou no caso dele se reencontrem.

Ponto negativo: Falta um dicionário, fui ate o final do livro procurar mas ele nao estava lá,são muitos os termos e palavras estrangeiras, e vc tem que parar e pesquisar para descobrir o significado.

Um livro que com toda a certeza deve ser lido,
que nos faz refletir sobre a maldade e a generosidade humana e que acima de tudo nos faz querer " abrir" os olhos e viver
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Cheiro de Livro 07/03/2016

TODA A LUZ QUE NÃO PODEMOS VER
“Toda a Luz que não podemos ver” é um desses livros que todo mundo me indicava, de que só lia coisas boas e que por isso mesmo deixei descansando no meu kindle. Tenho esse habito de colocar um livro com muitos elogios de lado e tentar lê-lo quando o ambiente estiver menos contaminado com os louros do sucesso, nem sempre é possível, existem livros que não consigo resistir. Foi bom ter esperado e tenho que dizer que estavam todos certos, o livro é ótimo.
Por questões de destino sou cercada por pessoas fascinadas pela Segunda Guerra, amigos que leem tudo sobre o tema, que assistem filmes, series, que sabem detalhes. Aprendi um pouco por osmose e acabei lendo vários livros que se passam nessa época, sejam romances ou históricos. O que coloca o livro de Anthony Doerr em outro patamar é ter dois protagonistas, um de cada lado do conflito, ambos sendo formados pelos anos da guerra. Ver a inocência de Werner e Marie-Laure sendo destroçada pela guerra e como eles se desenvolvem é fascinante.
Werner é um órfão alemão com grande habilidade para circuitos elétrico, Marie-Laure é um cega filha do chaveiro do Museu de História Natural de Paris. Ambos são crianças de dez anos quando a historia começa e é por seus olhos que vemos o desenrolar da Guerra. A tensão em Paris, a juventude Hitlerista se formando, as dificuldades dos dois lados do conflito, a fuga, as mortes e, principalmente, as escolhas que tempos extremos nos apresentam. Marie-Laure acaba indo morar com um tio-avô em Saint-Melo e Werner vai ser formar em uma escola nazista criando um sistema capaz de encontrar transmissões clandestinas de rádio.
O livro é contado em dois tempos, o presente que é os últimos dias dos nazistas na Alemanha e o passado quando vamos conhecendo os personagens. Esse vai e veem contribui para o pequeno suspense que se desenrola ao longo do livro e nos permite ver como aquele passado moldou os personagens para as ações do presente. É uma boa forma de apresenta-los, de fazer o leitor se relacionar e torcer pelos protagonistas. É bem verdade que em um dado momento me vi torcendo por um jovem de 18 anos que levava vários agentes da resistência a morte sem ter um grande peso na consciência por isso, mérito do autor.
O livro é super envolvente e quando a guerra começa a se desenvolver não dá vontade de coloca-lo de lado. A parte final do livro mostra os personagens em dias mais atuais, em como sobreviveram no pós-guerra e isso também me agrada, sou dessas leitoras que fica sempre imaginando o que aconteceu com meus companheiros que vivem nas paginas dos livros depois que o livro acaba. “Toda a Luz que não podemos ver” é um grande livro que mostra a guerra pela perspectiva de quem sobreviveu a ela em seus anos de formação como indivíduo.

site: http://cheirodelivro.com/toda-a-luz-que-nao-podemos-ver/
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Douglas P Da Silva 07/03/2016

Recomendo
Gostei muito! A história nos faz pensar como as vezes não temos voz para dizer "não" e deixamos as coisas acontecerem... o personagem Werner foi um presente literário para mim. Conhecer um pouco sobre a formação dos Jovens Hitletistas foi um conhecimento importante. Como diz o livro, "há os loucos psicopatas sedentos por maldade, como os bondosos sem escolha.""Toda luz que não podemos ver", é daqueles que não conseguimos parar de ler, que nos leva a refletir sobre a delicadeza do existir, da ânsia pela busca da felicidade em situações nem sempre de acordo com o que esperamos, mas, sobretudo, é um romance que relata a sobrevivência de seres humanos e suas possibilidades de mudar o mundo.
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Fran @paginasdafran 08/03/2016

Toda Luz que Não Podemos Ver
A Segunda Guerra Mundial foi plano de fundo para incontáveis histórias de vida. Em Toda Luz que Não Podemos Ver, Anthony Doerr nos apresenta dois personagens principais distintos que, mesmo em lados opostos da guerra, acabam cruzando seus destinos de uma forma inevitável e inesquecível.

Marie-Laure LeBlanc tem seus últimos vislumbres do mundo aos seis anos de idade, pouco tempo depois, ela está cega. Seu pai é chaveiro do Museu de História Natural da França e cria para ela uma maquete do bairro onde vivem, para que ela aprenda a andar sozinha sempre que precisar.

Em uma região de minas da Alemanha,Werner é um órfão que vive com sua irmã em um lar para crianças. Quando encontra um rádio velho e consegue consertá-lo, não poderia imaginar que seu talento para consertar e lidar com esses aparelhos lhe arranjaria uma vaga em uma escola nazista.

Quando finalmente a Guerra se aproxima, é confiado ao pai de Marie-Laure uma grande missão, transportar um tesouro que pode ser o bem mais precioso da França. Quando a missão fracassa e ele não encontra o destinatário do tesouro, parte para Saint-Malo em busca de abrigo, cidade onde mora seu tio, um veterano da primeira Guerra que é atormentado por fantasmas do passado e há muitos anos não sai de sua própria casa. Enquanto o tempo e a Guerra vão se alastrando, com uma riqueza inimaginável de detalhes, o livro vai contando a história desses dois personagens em uma época que abalou as estruturas do mundo todo. Marie-Laure ganha uma nova maquete para se guiar em Saint-Malo e Werner, na Alemanha, projeta rádios transmissor-receptores enquanto espera a idade certa para ir para frente de combate.

Nesse mesmo contexto, o sargento-mor Reinhold Von Rumpel sai pelo mundo atrás de pistas de um místico diamante que teria o poder de trazer a imortalidade a quem se apoderasse dele, com a esperança de se manter seguro perante a guerra e curar-se de um mal que aos poucos leva suas forças, ele fará o que for necessário para encontrar essa pedra.

Intercalando personagens, tempo e realidades diferentes, Anthony Doerrconseguiu escrever um livro muito mais do que Incrível, há muito tempo não lia uma história tão bem escrita, tão rica em detalhes e que nos cativa a cada página; escrito em capítulos curtos, podemos ir imaginando como tudo vai acontecer, mas prever como tudo se encaixará no final, é impossível.


Muito merecidamente ganhou o prêmio Pulitzer de ficção de 2015, e sua adaptação para o cinema já está a caminho. Com toda a certeza será um dos filmes mais esperados de todos os tempos. Temas que retratam a Segunda Guerra Mundial são sempre delicados. Toda Luz que Não Podemos Vertem delicadeza, amor, amizade, compaixão e esperança, sentimentos conflitantes com o cenário no qual está descrito, mas que mostram que as imposições definidas pelo lado pelo qual se luta são seguidos fielmente apenas por quem quer que assim seja, mesmo em uma guerra.
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Estante da Rai 10/03/2016

Uma história linda, a guerra é coadjuvante
O livro conta a história de Marie-Laure e seu pai, que é chaveiro do Museu de História Natural de Paris. Aos 6 anos, a menina fica cega e o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro do museu.

Em uma região de minas na Alemanha, o órfão Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia.

Os protagonistas, Marie-Laure e Werner, têm histórias que coincidem em diversos pontos. Ambos são sonhadores, curiosos, com sede de conhecimento. Marie tem à sua disposição um mundo inteiro a ser explorado dentro do museu no qual trabalha seu pai, ela faz o melhor uso das ferramentas que tem, suas mãos, ouvidos e, principalmente, sua imaginação. Em sua cabeça, a menina via o mundo imerso em um mar de luzes e cores.

Resenha completa em:

site: http://ilustrese.blogspot.com.br/2016/02/toda-luz-que-nao-podemos-ver.html
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Ju 15/03/2016

? incrivel!
Este livro é daqueles que voce vai lendo de pouquinho, com dó de acabar. Impossível nao se solidarizar com Werner ou Frederich e acabar com o estereotipo de alemão mal da 2ª guerra. Ou simpatizar com Marie Laurie e o esforço de seu pai para dar a ela uma vida independente.
Mostrou um lado da historia da segunda guerra que nao tinha conhecido ainda.
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Edilson 15/03/2016

É bom, mas cuidado com as expectativas
De início, o enredo chamou a minha atenção, mas acabei de expectativas quebradas. Ao longo da leitura, não estava acontecendo nada que me prendesse a história, exceto nas últimas 150 páginas (um dos motivos para ter demorado a ler).
A escrita do autor nos conduz aos cenários da Segunda Guerra Mundial, em meio ao caos e às situações difíceis que cada personagem enfrenta. São profundamente sádicos certos acontecimentos, o que prova, certamente, a crueldade do ser humano. O leitor fica muito íntimo dos personagens, se apega a eles, quer que tenham um final feliz. Entretanto, sabe-se que isso é pouco provável durante uma guerra.
A narrativa intercala momentos paralelos, até que, finalmente, a linha do tempo se cruza para o clímax, no qual os personagens principais se encontram.
No geral, é um bom livro. Aborda sua temática de forma fiel aos fatos da época.
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