Toda luz que não podemos ver

Toda luz que não podemos ver Anthony Doerr




Resenhas - Toda Luz Que Não Podemos Ver


903 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Alan Martins 07/10/2021

Foi de "Doerr"!
Quando uma obra de ficção é vencedora de um prestigiado prêmio literário, as pessoas ficam curiosas para conhecê-la, afinal, para merecer os louros da vitória, deve ser excelente. A cada dia que passa, penso se tratar do contrário. Prêmios significam nada, ou melhor, podem significar várias coisas, mas não são sinônimos de qualidade.

DOIS LADOS DE UMA GUERRA

"Toda luz que não podemos ver" apresenta um enredo ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, cobrindo dez anos (1934-1944) das vidas de Marie-Laure LeBlanc e Werner Pfennig.

Marie-Laure é uma garota francesa, filha de um funcionário do Museu de História Natural de Paris. Por conta de uma doença ocular, ela perde a visão, precisando se adaptar à nova condição. Com a ajuda do pai, que constrói maquetes de seu bairro, aprende a se locomover de maneira autônoma, e é alfabetizada em Braille. Após a invasão alemã, deixam a capital e fogem para Saint-Malo.

Werner Pfennig é um garoto alemão órfão, que vive com a irmã, Jutta, em um orfanato localizado em Zollverein, um complexo de minas de carvão. Interessa-se por física e tecnologia, sobretudo rádios, os quais logo aprende a consertar. Werner, como inúmeros jovens de seu tempo, é obrigado a servir ao nazismo, ingressando numa escola de treinamento militar. Graças aos seus conhecimentos tecnológicos, consegue um posto melhor e é colocado no Wehrmacht, com o objetivo de rastrear transmissões ilegais e inimigas.

Ficou claro: de um lado veremos a situação dos invadidos, dos franceses, do outro, a dos invasores, os alemães.

UM ROTEIRO

Este é um daqueles livros que começam pelo fim e depois relatam como as coisas chegaram àquele ponto. Os capítulos são bem curtos -- como ocorre nos romances de Machado de Assis --, e alternam entre a história de Marie-Laure e Werner. É fácil adivinhar aonde a narrativa, que se alterna, chegará. Anthony Doerr fez uso desse artifício para criar suspense e tensão. Pena que o clima é quebrado por boas doses de enfado, dado que sua escrita, apesar de fácil compreensão, é bastante descritiva. Sem falar que o clímax não entrega o que vai sendo prometido ao longo da leitura, ou seja, brochante.

A temática Segunda Guerra Mundial já foi deveras explorada na literatura. "Toda luz que não podemos ver" não traz nada de novo ao tema. Aliás, é um livro sem grandes debates morais sobre o que ocorreu naquele período, sem aprofundamento filosófico. Os personagens são um tanto quanto "isentos", parecem nunca tomar partido.

Para dar uma atmosfera misteriosa à trama, há a presença do Mar de Chamas, uma pedra preciosa detentora de poderes mágicos (é o que dizem). E não para por aí! Um Deus Ex Machina também dá as caras, na forma do nazista Reinhold von Rumpel, cujo o papel é criar alguns momentos tensos para a vida de Marie-Laure. Von Rumpel almeja encontrar o Mar de Chamas por motivos pessoais, e de saúde, entretanto, assim que deixa de ser necessário, é descartado pelo enredo, sem rodeios.

O autor tentou ao máximo não inserir violência no romance, algo difícil tendo como pano de fundo uma guerra. Faz sentido, visto que seu foco é outro. O que não fez sentido foi uma cena no final, onde ocorre um estupro coletivo. Uma cena sem utilidade, que destoa de tudo aquilo que o livro construiu. A única justificativa seria dizer o destino de uma personagem, algo que poderia passar batido, ou ter sido elaborado de outra forma.

Fiquei com a impressão de que Doerr lapidou sua obra minuciosamente, deixando-a parecida a um roteiro. Nenhum roteirista teria quaisquer dificuldades para realizar uma adaptação. E, ao que tudo indica, a Netflix já está trabalhando nisso!

SOBRE A EDIÇÃO

Brochura, capa com orelhas e acabamento Soft Touch, miolo em papel Pólen Soft e diagramação confortável. A arte da capa é assaz bonita e, com certeza, chama a atenção do leitor.

Tradução de Maria Carmelita Dias, que realizou um bom trabalho. A revisão, por outro lado, falhou em algumas ocasiões e certos errinhos passaram. Pode ser que tenham sido corrigidos em reimpressões futuras.

CONCLUSÃO

Sinceramente, o livro passou longe daquilo que eu esperava (e imaginava) de um best-seller vencedor do Pulitzer. É até difícil compreender a razão de ter ficado com o prêmio. Enfim, fiquei decepcionado, aguardava algo diferente.

Ruim? Talvez "chato" e "sem graça" sejam termos mais adequados para definir "Toda luz que não podemos ver". Nota-se que Anthony Doerr escreveu bem e com muito cuidado, porém, o resultado final ficou parecido com uma história young adult que acontece na Segunda Guerra Mundial. Não é meu estilo.

Houve a inserção de um "amor à primeira vista" só para ficar legal, pois a narrativa pende para o lado do sentimentalismo, e o desfecho deixou a desejar, com um salto temporal gigante e sem nexo. Um romance sem nada a agregar, que foi alongado desnecessariamente. Finalizar a leitura exigiu esforço, foi de "Doerr"!

Visite o blog para ler outras resenhas!

site: https://anatomiadapalavra.com/2021/10/07/resenha-toda-luz-que-nao-podemos-ver/
Daniel 07/10/2021minha estante
Puxa! Que decepção!


Alan Martins 07/10/2021minha estante
Foi mesmo. O livro é uma coisa completamente diferente daquilo que imaginei.


Tai 09/10/2021minha estante
Prêmios não são mesmo sinônimo de qualidade. E isso não é apenas na literatura. Vejo muito no cinema também...


Alan Martins 09/10/2021minha estante
@Tai Com certeza, não são mesmo. Na hora da premiação muitas outras questões passam na frente do quesito qualidade. Já nem estou ligando mais para isso, já não me bate a curiosidade e vontade de ler premiados. Muito marketing para pouca literatura.


Henrie 11/10/2021minha estante
??


kaloskagathos 13/10/2021minha estante
Então, aparentemente, mais um livro meia boca que se aproveita do fascínio das pessoas. Prêmio é seleção arbitrária, não mérito, o mesmo vale para adaptações cinematográficas (Spielberg sentou no roteiro de O talismã por 40 anos!!). Eu acho interessante que vc esmiuça o livro inteiro pra falar mal, hahaha.


Alan Martins 13/10/2021minha estante
@Áquila É um livro que aborda um tema sensível (e que fascina, no sentido de chamar a atenção), numa tentativa de tocar as pessoas com isso. Eu não curto muito isso não, sem falar que, como eu disse, não traz nada de novo. É uma "historinha" sem graça. Fui sincero, eu seria o maior mentiroso se dissesse que gostei, ou que é um livro incrível (pode ser para muitos).

Eu não sabia que o Spielberg está sentado no roteiro há tanto tempo! Pelo jeito nunca vai sair nenhuma adaptação desse Talismã (o que pode ser até bom).


kaloskagathos 13/10/2021minha estante
Tem um livro aí com temática semelhante que parece ser bem pesado e entediante, não lembro o nome agora, tem uma capa vermelha e cerca de 900 páginas. Eu também não gosto quando não traz nada de novo... não tem como parodiar um período histórico desses, então acho que os livros ficam muito parecidos (pretendo ler O Homem do Castelo Alto). Hahahahaha, ele negociou o filme dois anos antes do livro sair, mas foi fazer coisa melhor...


Alan Martins 13/10/2021minha estante
Esse livro que você falou é As Benevolentes? Eu pretendo ler em breve. No caso dele, o que se fala por aí é se tratar de uma obra polêmica por apresentar uma violência explícita e forte. Eu não sei o que esperar, estou curioso.

Isso acontece bastante com o King. É só saberem de um livro novo que já compram os direitos, bem antes do lançamento. Fazem isso como investimento, querendo lucrar. Esse "desespero" deve até atrapalhar algumas adaptações.


kaloskagathos 13/10/2021minha estante
Esse mesmo. Não é apenas pesado, como -- dizem -- cheio de descrições sobre as patentes e funções dos militares, etc, um negócio bem nerd mesmo. O livro também ganhou um prêmio meio debochante, por ter muitas cenas de sexo.

Eu penso que tudo é como uma investigação. Se uma teoria ou suposição for premeditada, com certeza será descartada no futuro por outra melhor e mais elucidativa. Se for ruim, porém fascinar as pesssoas, normal, desde eras estamos nos surpreendendo com o mundo.


Alan Martins 13/10/2021minha estante
Com certeza. Acho que com "Toda luz que não podemos ver" me decepcionei por esperar algo bom e acabar encontrando uma coisa bem diferente, da qual não gostei. Sem falar que não consegui extrair nada de importante da leitura.

Essa questão das descrições em "As benevolentes" pode ser um problema, já que não gosto muito de livros bem descritivos e detalhistas, não quando estou lendo ficção. Todavia, se toda essa violência e cenas de sexo (até as descrições) tiverem um propósito maior, dá para perdoar, pois não foram palavras simplesmente jogadas, ou o chocar por chocar. Quando há um objetivo e este é alcançado, podemos dizer que o trabalho literário foi bem-sucedido, mesmo que a leitura não seja das mais agradáveis.


kaloskagathos 13/10/2021minha estante
Pela proposta, acho que o diferencial deve ser a ambientação... Se vc ler as resenhas, vai notar um tom moderado (ou não) de fascínio por parte das pessoas.


kaloskagathos 13/10/2021minha estante
Pela proposta, acho que o diferencial deve ser a ambientação... Se vc ler as resenhas, vai notar um tom moderado (ou não) de fascínio por parte das pessoas. Espero que vc leia em breve, Alan, gostaria de ver sua opinião!


Alan Martins 13/10/2021minha estante
Pode ser que seja meu próximo livro. Esta semana está meio corrida com trabalhos da faculdade, mas na próxima vai ficar mais calmo. Gosto de ler esses livros longos com mais calma, sem ficar dando grandes pausas para fazer outras coisas.


Silvia AC/DC 09/10/2022minha estante
Realmente foi difícil terminar de ler este livro escrito de forma extremamente tediosa. Detestei mesmo!




Henrique_ 09/08/2017

Lento
Romance ambientado na 2ª Guerra Mundial, retrata a vida de pessoas comuns, cujas vidas foram determinadas, e de alguma forma se cruzaram, por este fatídico acontecimento. O livro é bem escrito, capítulos curtíssimos, frases e diálogos breves, o que confere à leitura uma dinamicidade interessante. Por outro lado, o livro peca por focar em detalhes desnecessários, o que contribui para tornar a narrativa muito lenta. Talvez esses detalhes sejam parte de um recurso para conferir ao livro uma carga dramática adicional. Mas eles tiveram o efeito oposto. Tornaram a leitura uma experiência extremamente enfadonha, com enredo previsível e um final clichê. Não recomendo.
Eduardo 09/08/2017minha estante
Tuas resenhas: melhores resenhas!


Henrique_ 09/08/2017minha estante
Ah, Eduardo, valeu pela consideração. Há dias em que estamos mais inspirados e acaba saindo alguma coisa compreensível. rsrsrs


Tana 09/08/2017minha estante
Também achei fraco.


Eduardo 09/08/2017minha estante
Hahaha sempre são compreensíveis tuas resenhas, Henrique!


Susylaine.Cabral 10/08/2017minha estante
Estou lendo, e desde o início não senti "firmeza" em ler, apesar de amar o tema, este livro me deixa desanimada, vou terminar, mas vendo sua resenha fico feliz em saber que não sou a única a não gostar muito dele.


C Henrique 10/08/2017minha estante
Eu não lembro mais de quase nada (sinal de que não me marcou) mas lembro de ter achado algo estranho na escrita também, algo meio forçado, mas não lembro o quê, talvez seja a mesma impressão que você teve. Mas fui mais generoso e dei 3 estrelas.


Daniel 25/08/2017minha estante
Ufa! finalmente alguém deu 1 estrela pra esse livro


Cílio Lindemberg 28/08/2017minha estante
Vish.


Lidia 02/10/2017minha estante
Também terminei de ler e confesso que não gostei muito, a história em si é Boa mas não gostei do mocinho ter morrido no meu ver já que ele era um inventor fabuloso poderia ter tido um final melhor.


Bibs 07/10/2017minha estante
Tô quase na metade do livro e até agora não aconteceu nada. Tô pra desistir da leitura, mas tô querendo dar uma chance, já que é um livro premiado e de nota muito boa... Mas tô com medo do final ser bem clichê e todo meu esforço para ler tenha sido em vão.


Henrique_ 09/10/2017minha estante
Acho que você deve seguir em frente! Depois volte aqui e compartilhe suas impressões. Boa leitura!


Bibs 12/10/2017minha estante
Terminei o livro é fiz resenha... Minha opinião não mudou muito kkkk




Jefferson Vianna 09/04/2019

"Abram os olhos e vejam o máximo que puderem antes que eles se fechem para sempre..."
Se eu já amava este livro desde que o li pela primeira vez, quem dirá agora, após a releitura. Faltam-me palavras para descrever a grandiosidade desta obra. O livro é muito bem escrito, rico em descrições e detalhes e por ser composto de capítulos curtos e alternados, a leitura flui maravilhosamente bem. Anthony Doerr, apresenta um universo em cerca de 528 páginas, confesso que no final dei uma pausa na leitura, visto que eu não queria terminar, havia momentos em que eu simplesmente pausava a leitura e abraçava o livro. Levei quatro meses para reler “Toda Luz que não podemos ver”, visto que desta vez li com mais cautela na única intenção de melhor assimilar a mensagem central do livro. A história tem como cenário a Segunda Guerra Mundial, os personagens principais são Marie-Laure Leblanc, uma menina cega desde os seis anos de idade e Werner Pfennig, um órfão com talento precoce para a engenharia, ambos trilham diferentes caminhos, porém ao longo da trama estes caminhos se cruzam e é neste instante que a leitura se torna ainda mais atraente e envolvente. Não se trata de um livro fácil de ser lido, existem passagens fortes, cenas que chegam a sufocar, a densa atmosfera da Guerra e a cegueira de Marie-Laure tira-nos da “zona de conforto”, coloca-nos no lugar dos protagonistas, evoluímos com eles. Um livro sobre amor, generosidade e recomeços, por mais difíceis que eles possam ser. Leitura recomendada!

Quotes do livro: “Abram os olhos e vejam o máximo que puderem antes que eles se fechem para sempre” – página. 268 e “A própria vida de qualquer criatura é uma centelha que logo se esvai em uma escuridão impenetrável. Essa é a verdade de Deus.” – página. 419.
Deusani0 09/05/2019minha estante
Olá, estou lendo esse livro é estou achando meio chato, parado, estou na página 100, quando eles melhora?
Ele é bom mesmo?


Jefferson Vianna 10/05/2019minha estante
Olá, Deusa.
Não abandone! O livro melhora nas próximas páginas.
Ele é um livro maravilhoso! Vale a pena terminar!
Aguardo a sua opinião!
=)


Deusani0 28/05/2019minha estante
Olá, o livro ficou bom quando faltavam 250 páginas pra acabar, o livro é lindo mas um pouco cansativo.
Obrigada por me incentivar


Juliana Rodrigues 29/05/2019minha estante
Ainda estou no início, e começando a me envolver com a história. Apreensiva com o que pode acontecer.


Jefferson Vianna 29/05/2019minha estante
Sim, o livro é muito lindo. Fico feliz que você não tenha abandonado Deusa.
=)


Jefferson Vianna 29/05/2019minha estante
Leia e depois nos conte o que você achou do livro Ju! =)
Bjs...


Deusani0 19/06/2019minha estante
Obrigada Jefferson


Juliana Rodrigues 28/06/2019minha estante
Obrigada pelo incentivo, Jefferson.

Amei muito a leitura e o desenvolvimento da história!


Juliana Rodrigues 28/06/2019minha estante
Obrigada pelo incentivo, Jefferson.

Amei muito a leitura e o desenvolvimento da história!


Jefferson Vianna 30/06/2019minha estante
Imagina Ju... Que bom que você gostou do livro, fico feliz! =)




augustomw 16/04/2015

Finalmente um romance diferente tendo a 2ª Guerra Mundial Como Pano de Fundo
Apesar de bonitinhos e tocantes, os últimos romances que usaram a 2ª Guerra como pano de fundo - cito 'A menina que roubava livros' ou 'O menino do pijama listrado' pareciam ser uma tentativa de começar uma nova linha literária que poderia facilmente classificar como AnneFrank-lit (SIC). Parece insensibilidade e vos garanto que não. Apreciei a leituras destes livros, mas preocupa-me as ondas de clichê que deram origem a sequência de distopias, sick-lit e outras com apelo mais comercial do que a busca pela expansão de ideias na literatura.

Sobre 'Toda Luz Que Não Podemos Ver', o autor - Anthony Doerr- parece se esforçar em fugir dos esteriótipos iniciados pelos citados AnneFrank-lit (inventei, agora vou usar!) e resolve investir em uma trama mais complexa sob o clima da invasão das tropas alemãs na França. Sempre que um romance expõe um bom equilíbrio entre trama, personagens bem trabalhados e uma boa dose de fatos históricos; têm-se uma interessante receita de livro de sucesso.

Claro, não é nenhum Guerra e Paz (Liev Tolstói), mas não acredito que Doerr tinha a pretensão de escreve uma obra que venha a se tornar um clássico. A leitura é relativamente fácil e fluída. Apesar da enredo envolver elementos de certa complexidade como fugas em período de guerra, uso de tecnologias e espionagem e romances no entrecho, o livro tem 'pegada', envolvendo o leitor. Certamente ou facilmente pode ser adaptado ao cinema, fato que acredito ser o próximo passo - óbvio- para esta obra.

Apesar de ser um Best Seller, acredito que o livro demorou para ser vendido no Brasil (quase 1 ano, desde o lançamento nos EUA) em virtude do editora preocupar-se em fazer uma tradução mais cuidadosa do original. Basta saber se o livro causará impacto semelhante no público brasileiro. Recomendo!
Renato 20/04/2015minha estante
Livro vencedor do Pulitzer!


Dessa 23/04/2015minha estante
O último livro que li sobre a 2ª Guerra Mundial foi 'A Ponte Invisível' e eu gostei muitíssimo. O personagem principal é um húngaro que se muda para Paris mas acaba sendo mandado de volta para a Hungria e recebe horrorizado as notícias de como estava sendo a invasão na França. Só que como ele passou os seus anos dourados por lá, fiquei muito interessada em saber como foi a invasão na França e 'Toda Luz Que Não Podemos Ver' me interessou por isso. Eu passei todo começo da tensão em Paris e aí fui mandada pra Hungria junto com o Andras haha E agora espero poder ler esse livro como uma espécie de "complemento" e também conhecer esses personagens, porque parece ser um livro bastante bom mesmo!


Ton 08/05/2015minha estante
Incrível resenha!


Fabiana.S 21/08/2015minha estante
Gostei muito! A história nos faz pensar como as vezes não temos voz para dizer "não" e deixamos as coisas acontecerem... o personagem Werner foi um presente literário para mim. Conhecer um pouco sobre a formação dos Jovens Hitletistas foi um conhecimento importante. Como diz o livro, "há os loucos psicopatas sedentos por maldade, como os bondosos sem escolha."
No lado negativo, achei desnecessário a história ter mais de 500 págs..


Fernanda Flores 16/10/2015minha estante
Me indiquem livros da segunda guerra. Achei esse bem interessante, acho que vou comprar. Mas me digam se há melhores opções.


skuser02844 05/03/2017minha estante
Ótima resenha. Também pensei muito em "A menina que roubava livros" quando iniciei a leitura, mas depois passou à me lembrar muito "A Garota que você deixou pra trás " Estou gostando muito do livro. Quase terminando a leitura e amando mesmo!


Benedito7 10/04/2023minha estante
Como coloco pra ler o livro pode me ajudar baixei o app hj


Mari Soares 01/07/2023minha estante
Excelente resenha e sim, vc estava certo! O livro ganhou uma série na Netflix e mal posso esperar para assistir


Estevao 08/11/2023minha estante
Li esse livro e pra mim não foi uma leitura fácil. As partes descritivas de rádio amador , principalmente as do garoto que foi forçado a ser soldado nazista , e de outros detalhes não me atraíram , achei chatas e desinteressantes . A parte das conchas não acrescentou em nada pra mim, por exemplo.. O livro é denso , tenso , mas em nenhum momento me comovi com a história ou me apeguei aos personagens. Poético em muitas partes , "lento " na maior parte . Narra a trajetória de dois personagens que se encontram e vivem dramas diversos em mais um momento histórico triste da humanidade, e realmente foge do clichê , e isso é algo positivo. Quando cheguei ao final eu esperava mais , pois comprei o livro e comecei a ler com muita expectativa. Minha reação foi : ah tá , é isso ? Tá bem ! Meeeeesmo assim decidir dar nova chance ao autor e comprei o novo livro dele , Cidade das nuvens, que tem gente que ama e odeia . Um dia pretendo reler o Toda Luz ..... A série eu vou assistir!




Ladyce 16/08/2015

Pronto para o cinema!
Ando com a doença do século XXI: pouca paciência para histórias com detalhes intermináveis. Foi o que pensei quando cheguei à pagina 286 das 520 de "Toda luz que não podemos ver". Tive a impressão de estar às voltas com uma narrativa dos oitocentos, da família de Dickens, Dumas, Scott ou Verne, que aliás é mencionado com frequência pelo autor. Não estivesse esse livro já separado em cenas para filmagem, com direito a flashbacks em diversas datas; não fosse menos direcionado ao cinema, onde certamente fará sucesso com belos e promissores atores adolescentes; tivesse ele uma linguagem mais consistente, ao invés da língua padrão semeada por sentenças com a função de torná-lo mais literário, esse livro teria no mínimo metade das páginas, metade do peso, e seria ainda mais interessante de ser lido.

Não posso negar que a história prendeu a minha atenção. Li até o final e isso já é de grande valia. Sem dúvida, minha curiosidade foi despertada. As divisões em pequeníssimos capítulos que já antecipam as cenas para um futuro cinematográfico, ajudaram. Mas é de estranhar que a trama central, a noção de conflito, de um problema a ser resolvido, não se desenvolva antes que se chegue à segunda metade da obra.

A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial. É protagonizada pelos adolescentes: Marie-Laure e Werner, ela francesa, ele alemão, que só se encontram no final da narrativa, ainda que o leitor tenha tido todas as deixas de que esse encontro não só será inevitável mas o ápice da trama delineada. Rica em artimanhas e ardis, de um diamante gigante com sósias de vidro a mensagens secretas passadas no miolo de pães, à imitação dos biscoitos da sorte chineses, "Toda luz que não podemos ver" nos mostra também práticas e caprichos do treinamento de jovens no nazismo. Aliás, é justamente o tratamento do personagem Werner — entender seu desejo e decisão de ser escolhido para o treinamento nazista, suas dúvidas e sua decisão de não ver o que é óbvio — uma das diferenças que distingue esse livro de outros sobre o mesmo período. Tanto Werner quanto Marie-Laure são extraordinários seres humanos. São heróis. São maiores que a vida, sofrem com dignidade e tenacidade. E assim preenchem a necessidade tipicamente americana de “se ver a luz que não podemos ver”, de superar obstáculos apesar das circunstâncias. E é justamente por preencher essa necessidade cultural de fechamento, de conclusão, que o livro ainda se torna um pouco mais irritante: todos os personagens são mostrados um a um, em interminável sequência, com seus respectivos finais. Amarrar essas pontas era desnecessário, é exagero.

Apesar de todas as negativas acima, este não é um mau romance. Para aqueles que desejam numa leitura uma forma de entretenimento, esta será uma boa escolha. Mas está longe de ser o que eu esperaria de um vencedor do Prêmio Pulitzer. Já li melhores descrições do dia a dia durante a Ocupação. Se você não espera que sua leitura pose questões intrigantes de sobrevivência emocional ou psicológica, que cubra verdadeiras soluções éticas, estéticas, literárias ou pessoais esse livro é para você. Entretenha-se.
Luís Henrique 16/08/2015minha estante
Esperava essa sua leitura. Até já desconfiava do tom do seu comentário.


Ladyce 16/08/2015minha estante
Rs... não sei se é bom ou ruim... rs.... ser TÃO previsível! rs...


Ana S. 16/08/2015minha estante
Faço de suas palavras as minhas. Botei bastante expectativa sobre o livro, achei bom, com a sensação de que poderiam ter enxugado umas 50 páginas. As 400 primeiras páginas me prenderam ao ponto de eu lê-las em 2 dias mas cheguei no final e me vi enrolando pra terminar o livro...


Luís Henrique 16/08/2015minha estante
É que pelo que eu tinha lido sobre o livro achei que ele tinha essa puxada de thriller. E sei que você é uma leitora sofisticada. ;) Já li umas coisinhas por sua causa e gostei muito.


Ladyce 16/08/2015minha estante
;)


eurodrigoalves 17/08/2015minha estante
Oi, tudo bem? Pode me tirar uma dúvida? Na página 316, 4° parágrafo, na frase "Ele sente as latas no bolso." No caso, ele seria Ela, não? Posso considerar uma falha ou eu estou lendo errado? Cismei com isso! rss


Fabiana.S 21/08/2015minha estante
Gostei muito! A história nos faz pensar como as vezes não temos voz para dizer "não" e deixamos as coisas acontecerem... o personagem Werner foi um presente literário para mim. Conhecer um pouco sobre a formação dos Jovens Hitletistas foi um conhecimento importante. Como diz o livro, "há os loucos psicopatas sedentos por maldade, como os bondosos sem escolha."
No lado negativo, achei desnecessário a história ter mais de 500 págs..


Ladyce 21/08/2015minha estante
Eurodrigoalves

Desculpe-me mas passei o livro adiante no domingo quando me encontrei com o pessoal do meu grupo de leitura. Não posso verificar..


Ladyce 21/08/2015minha estante
Fabiana

Nós todas gostamos!]




Daniel 16/06/2015

Você já leu essa história antes
As palavras na contra capa não poupam elogios: “inunda os sentidos”, “arrebatador”, “lida história”, “reflexões sobre o sentido da vida”...

O fato de ter vencido o prestigiado prêmio Pulitzer de 2015 e ter sido indicado para o National Book Awards (e não ter vencido) foi o que mais pesou na minha decisão de iniciar a leitura.

Segunda Guerra Mundial, menina cega... Hum... Será?

Bem, a leitura seguiu sem muito esforço: capítulos curtos, trama descomplicada, apesar de idas e vindas no tempo marcadas de forma clara nos capítulos – que não acrescentam nada a trama, diga-se – facilitam a vida do leitor. Mas os clichês amontoam-se, claramente no intuito de arrancar lágrimas do leitor.

Mas não funciona. Comigo pelo menos não funcionou. Achei chato, déjà vu, desinteressante. Falta Literatura, com L maiúsculo.

Quem gosta de leitura "tipo best seller" acho que vai gostar deste também. Mas quem prefere uma leitura mais consistente, além de mero passatempo, melhor escolher outra coisa. Talvez seja melhor esperar pelo filme - acabei de saber que virou um seriado que será lançado pela Netflix: com certeza as belas imagens de Saint Malo valerão a pena.
Danilo 18/09/2015minha estante
CONCORDO INTEGRALMENTE!!
(Com o devido e justo respeito de quem leu e gostou.)


Daniel 28/10/2015minha estante
Danilo, acho estranho a quantidade de resenhas positivas e os elogios tão eloquentes!
Fico pensando, o que estes leitores que gostaram tanto deste acham de livros como, Cem Anos de Solidão, Dom Casmurro, Grande Sertão?? Será que nunca leram livros que além do próprio enredo, tem Literatura? Ou gostam mesmo é de livro de "historinha"?


Aline 29/07/2016minha estante
Concordo! Não gostei, tentei...tentei...abandonei nas últimas 100 páginas! Chato.


Dan 04/04/2017minha estante
ótimo comentário. Um livro desses vencer o Pulitzer é a prova cabal de que a Literatura está em declínio.


Henrique_ 09/08/2017minha estante
Daniel, deveria ter lido sua resenha antes de ter decidido ler este livro. Realmente não faz jus à fama que leva.


Túlio 26/07/2020minha estante
Caraca aí... Direto e reto. Voadora no lustre. Assim que é bão!?


Túlio 26/07/2020minha estante
Quase comprei esse livro várias vezes. Mas sempre tive essa impressão do emocionalismo e tals. Vc me fez um favor enorme.


Daniel 25/08/2020minha estante
kkk Obrigado Túlio! o SKOOB deveria servir para isso nao é? evitar que a gente caia em ciladas literárias.
Entendo que muitos leitores possam gostar deste tipo de livro (basta olhar que os comentários elogiosos são a maioria). Mas mais do que o "gostar", o "nao gostar" de alguns leitores tem me norteado muito mais nas minhas escolhas de livros futuros.


Bia 30/04/2021minha estante
Fazem meses que tento avançar a leitura desse livro. E apesar dos capítulos serem curtos, achei a leitura pesada e lenta. Estou reclamando dele desde que comecei a lê-lo.
Os personagens não me cativaram (talvez o Werner, um pouco)
Tenho dificuldade de abandonar livros, mas hoje resolvi parar de sofrer por um livro que não me pegou....




Silvia AC/DC 09/10/2022

Puro tédio, detestei!
Puro tédio, detestei! História escrita de forma extremamente maçante.
Fiquei quase 2 meses lendo esta porcaria que só se arrastava.
A única coisa que gostei deste livro foi a capa.
Anderson. 18/11/2022minha estante
Comecei ele em dia 2 de fevereiro e só fui terminar hoje, dia 18 de novembro kkkkkk me arrastei de todas as maneiras possíveis, muito ruim. Só dei duas estrelas por causa da Marie-Laurie, senão nem daria nota ?


Silvia AC/DC 19/11/2022minha estante
Anderson, hahahaha amei o seu comentário!
Vc vai vender ou doar essa desgraça de livro? rsrs


Anderson. 19/11/2022minha estante
Eu li em ebook. Eu vou só esquecer dessa porcaria ?


Silvia AC/DC 20/11/2022minha estante
hahahaha e eu comprei o livro, que foi bem caro. Ia colocar no ML, mas já tem vários. Não compensa vender a 10 pilas e ter que gastar com fita para fazer a embalagem.
E ainda ter que pegar um busão pra ir até o correio! Então tá aqui na pilha de livros que vou doar...


Anderson. 20/11/2022minha estante
Tu pode trocar em sebos. Não sei aí onde vc mora, mas aqui no RJ tem um monte. Caso vc seja daqui, fica ai a informação kkkkkkk


Silvia AC/DC 21/11/2022minha estante
Ah, nem compensa. Os sebos ficam todos longe de casa. Melhor guardar para doação, assim os bazares ganham algum dinheiro para ajudar. rsrsrs *algum trouxa vai se impressionar com a capa do livro e a resenha (assim como a trouxa aqui! kkkkkkkkkk)


Anderson. 21/11/2022minha estante
Kkkkkkkkk maa pelo que vi aqui, pouquíssimas pessoas não gostaram desse livro. Acho que só a gente que é do contra ??
Eu to na torcida pra que a série seja melhor ??


Silvia AC/DC 21/11/2022minha estante
Estranho terem gostado tanto... vc tá brincando que vai ter série?! Nossa, nem imaginava. De repente como série pode dar certo...


Anderson. 21/11/2022minha estante
Vai ter série pela Netflix. Eu só li o livro porq a sinopse me interessou. Não sei pra quê fiz isso lkkkkkk




Rodrigo1001 28/01/2017

Toda a Beleza Que Podemos Ler
A narrativa se move entre presente, passado e futuro - o que permite um respiro entre as histórias de cada personagem - e se apresenta em capítulos bem curtos de 2 ou 3 páginas, alternando a perspectiva dos personagens. Na minha opinião, desenvolver as histórias em paralelo foi uma grande sacada de Doerr, pois encheu o enredo de suspense.

Embora se passe durante a 2ª guerra, Toda Luz Que Não Podemos Ver definitivamente não soa como uma aula de história; longe disso! O enredo foca nos dois personagens principais, nos seus conflitos, nas suas dúvidas, nos seus medos. O autor humaniza Marie Laure e Werner de uma forma tão intensa, tão bonita, que você acaba se apaixonando pelos dois. Quando terminei o livro, tanto Marie quanto Werner permaneceram na minha mente por um longo tempo e fui tomado por uma certa nostalgia ao refletir sobre a guerra, sobre sua loucura, sobre as vidas que se foram.

Como leitor, a maior lição que tirei de Toda Luz Que Não Podemos Ver foi o lembrete de que a vida real também pode ser um lugar mágico. Visíveis ou não, pequenos milagres nos rodeiam e acontecem o tempo todo. O livro é, acima de tudo, um romance sobre pessoas reais fazendo o possível e o impossível para sobreviver ao terror. É impossível não se emocionar com inúmeras passagens e impossível não refletir sobre a vida a cada vez que fechamos o livro. Outro fato interessante foi saber que o autor levou ao todo 10 anos para finalizar a obra. 10 anos!

Enfim, um romance para ler, reler e ler novamente. E se emocionar a cada nova releitura. Espero, muito, que você goste tanto quanto eu gostei.
Petrucio.Lamenha 02/02/2017minha estante
Eis a razão do livro não empolgar. 10 anos para finalizar a história não relatando ela de forma linear. A impressão que transmite apesar da ideia ser boa o autor estava de preguiça e escrevia capítulos quando estava disposto enquanto ia escrevendo outros livros. Para tirar a dúvida seria bom saber que outros livros ele escreveu e os anos dos mesmos.


Rodrigo1001 02/02/2017minha estante


Rodrigo1001 02/02/2017minha estante
Tem uma música de Amy Winehouse chamada Love is a Losing Game. Amy levou 1 ano para escrever essa canção e ela se tornou uma das músicas mais queridas do multipremiado album Back to Black. Ela escreveu várias músicas nesse interim e nem por isso Love is a Losing Game deixou de fazer o sucesso que fez. Quando um autor demora a escrever, a impressão que tenho passa longe de preguiça: ele almeja a perfeição, a inspiração. Afinal, escrever um livro não é como trocar uma lâmpada.


Petrucio.Lamenha 18/02/2017minha estante
Rodrigo, terminei o livro de forma arrastada,fazendo o possível para chegar ao final. Qualifiquei o livro com três estrelas. A propósito, nunca gostei de Amy. Vou ouvir a canção para ver se gosto e valeu os 10 anos para ser composta a cancao.


Petrucio.Lamenha 18/02/2017minha estante
Rodrigo, perdão, mas ouvi Love is a losing game....10 anos? Lamento, mas a melodia não penetrou também em meus ouvidos e minha alma. Prefiro ...look at the stars, look how they shine for you and everything you do...não sei se você conhece a canção e quem a interpreta. Abraço amigo Skoob...


Rodrigo1001 19/02/2017minha estante
Questão de gosto, não é mesmo? E, sim, Yellow é bem bacana. Coldplay é uma das minhas bandas favoritas. Tente novamente, Love is a Losing Game é um verdadeiro tesouro! Abraços.


Rodrigo1001 19/02/2017minha estante
A propósito, eu disse que a canção levou 1 ano para ser finalizada. 10 anos foi o livro. Acho que você se confundiu (embora isso não tire mérito nenhum, é só um detalhe).


Petrucio.Lamenha 20/02/2017minha estante
Verdade. Acabei de ler hoje no Kobo onde compro livros (E-books) que o autor de Toda a Luz que não podemos ver esta' lançando agora em março autobrigrafico A 4 estações de Roma onde ele conta trechos de sua vida e onde levou 10 anos para escrever Toda a luz... Vou comprar pois acho deverá ser interessante.




Vitor Silos @vitus_livrus 16/09/2016

De fazer chorar
Pela sinopse você já percebe: lágrimas vão rolar, afinal a junção de uma menina cega + 2º gerra deixa claro que o drama vai rolar junto com as lágrimas. Confesso que comecei a ler com um pé atrás, estava esperando aquela típica história feita para isso, mas encontrei nas páginas uma história incrível, muito bem escrita, dramática sim, mas com personagens muito fortes e esperançosos.
A leitura em forma de pequenos capítulos ajuda em não querer parar de ler, e a própria história envolve, fica difícil parar.
O livro conta duas histórias, de uma menina cega (Marie Laure) que mora em Paris com seu pai e um menino órfã (Werner) que mora num orfanato na Alemanha. Como todos sabemos, Paris foi ocupada pelo exército alemão durante a guerra, com isso todos os moradores tentaram fugir o quanto puderam da cidade. Todo o relato histórico é muito interessante, gosto muito de história, principalmente das duas grandes guerras, e esse livro tem um relato histórico muito bom. Enquanto Marie Laure foge de Paris com seu pai para Saint-Malo (pequena cidade onde eles tem um parente), Werner é convocado para estudar e logo em seguida partir para a guerra, pois ele é especialista em achar e consertar rádios.
Muita coisa acontece e no meio disso tudo ainda temos um diamante com uma grande "maldição". Pode parecer bobeira, mas que fique claro: não é!
Poucos livros me fizeram chorar, na verdade até ler esse eu só tinha chorado com O Leitor (que por coincidência, ou não, também é sobre a 2º guerra). O final é arrebatador, livro incrível do início ao fim!
Heidi Gisele Borges 16/09/2016minha estante
Tô com muita vontade de ler esse. Só vejo comentários positivos. Tb gostei muito de O Leitor. =)


Vitor Silos @vitus_livrus 16/09/2016minha estante
Eu gostei muito! E o leitor foi uma daquelas grandes surpresas literárias, não conhecia e me surpreendi. Depois que vi que tinha filme.


Heidi Gisele Borges 16/09/2016minha estante
Eu já li outros livros do autor pq curti muito O Leitor. Acho que tá na hora até de reler rs.


Vitor Silos @vitus_livrus 16/09/2016minha estante
Eu não li nada a mais dele, qual vc mais gostou? Vou procurar


Heidi Gisele Borges 16/09/2016minha estante
Gostei bastante de O Outro. Quero ler A volta para casa.


TK 17/09/2016minha estante
Opa, vale a pena então?!


Vitor Silos @vitus_livrus 19/09/2016minha estante
Vale muito!!!! Se tiver oportunidade, leia!




Rebeca Gurgel 25/10/2015

Guerra e Vida
Vencedor do prêmio Pulitzer de ficção do ano de 2015, "Toda luz que não podemos vez", de Anthony Doerr, mostra outra face da Segunda Guerra Mundial, que não é a dos judeus, mas da própria Alemanha e outras nações afetadas pelas catastrófes da guerra.
Em capítulos curtos, porém, com riqueza de detalhes, Doerr conta a história de Marie-Laure, uma garota que adora livros em braile e aprender a andar por Paris, onde mora com o pai, por meio de maquetes minimamente detalhadas da cidade que ele constrói para ela. Paralelamente, temos a história de Werner, que mora em um orfanato com a irmã, com quem passa noites e noites escutando histórias e notícias do mundo através de um rádio velho que ele mesmo encontrou e consertou.
Doerr apresenta uma construção detalhada de personagens secundários e, através de vários "flashbacks", o leitor pode apreender como vidas podem ser afetadas pelos infortúnios da guerra.
Vivi Martins 30/10/2015minha estante
Deve ser bom...


Rebeca Gurgel 30/10/2015minha estante
Muito bom! Recomendo!


Vivi Martins 30/10/2015minha estante
Então já vai para meus desejados!


Rebeca Gurgel 30/10/2015minha estante
:)


Rebeca Gurgel 30/10/2015minha estante
Depois me conta o que achou! ;)


Vivi Martins 30/10/2015minha estante
Ok ;)




Talita Silva 15/08/2020

Foi quase uma tortura ler esse livro, mas consegui terminá-lo.
Narrativa lenta e extremamente entediante. O enredo parecia não chegar a lugar nenhum. Ficou interessante apenas nas últimas 120 páginas, mais ou menos. Além disso, por não ter uma narrativa linear, por vezes ficou bem confuso.
Enfim, não recomendo. Uma pena, pois a premissa é boa e os personagens são interessantes.
Kikibel 16/08/2020minha estante
Sim! Eu comecei a saga de ler esse livro tem ums três anos e até agora não terminei (faltam 80 pags só). A história é bonita de se ler e tal, mas é muito lento e acaba ficando chato. Eventualmente vou tomar coragem e terminar a leitura, mas concordo com tudo que tu disse.


almeidalewis 17/08/2020minha estante
?


Talita Silva 17/08/2020minha estante
Exato. É uma pena que o autor tenha feito isso. A ideia era promissora, mas a execução foi péssima...rsrs. Se te falta tão pouco par terminar, crie coragem! Já chegou até aqui, acho que vale a pena concluir :) Boa sorte!! Rs


Lala 23/08/2020minha estante
Nss, a narrativa foi justamente o que me fez amar o livro


Talita Silva 25/08/2020minha estante
Olha que bacana! Interessante como cada gosto é bem particular, não é? Bom, com certeza não é à toa que o livro foi ganhador do maior prêmio literário. Talvez meu gosto não seja tão refinado assim hehe.


Lala 26/08/2020minha estante
Gosto é pessoal mesmo, tem vários livros que as pessoas gostam e eu n e vice versa, é legal conversar com quem tem uma opinião diferente




Fê Borges 30/06/2015

Não foi um dos melhores
Este livro foi escolhido como um best-seller para o desafio que participo. Fui com muita sede ao pote porque vi que muita gente falava muito bem sobre este livro e, como já li muitos outros livros sobre a segunda guerra mundial na visão dos "não judeus" este não foi um dos melhores. Ainda sobre estes livros, acho que A menina que roubava livros é bem melhor. Conta sobre a menina Marie Laure que ficou cega quando tinha 6 anos e seu pai que era chaveiro do museu e devido a sua cegueira ela acompanha o pai dela todos os dias no trabalho e fica na sala de chaves lendo seus livros em braile. Neste tempo o pai dela constroi uma maquete da cidade onde vivem para que ela possa tatear e conhecer ao redor de onde mora. E com o estouro da guerra, seu pai vira guardião de uma pedra preciosa.

Também conta a história de Werner e Jutta, dois irmãos que vivem no lar para crianças na Alemanha. Os dois irmãos viviam explorando os escombros de lixo e um dia descobriram um rádio quebrado e Werner muito curioso começa a mexer em tudo no rádio e o faz funcionar e mais tarde acha um livro de eletrônica dentro da igreja e o padre o autoriza a ficar com o mesmo, onde ele passa a estudar e fazer consertos de rádio pela região onde conhece um senhor que o recomenda para uma escola da Juventude Hitlerista e onde abrange sua vocação para consertos e captação de ondas de rádio durante a guerra.

As duas histórias se conectam quando Marie Laure e seu pai fogem para Saint Malo e lá Werner que agora é soldado de guerra, começa a captar ondas de rádio e descobre onde a menina está escondida e aí que a história dos dois se cruzam.

Não posso falar muito porque se não acabo me empolgando mas o final foi péssimo!
Lélia 01/07/2015minha estante
Nota 3???


Kell 01/07/2015minha estante
eu gostei muito


Fê Borges 01/07/2015minha estante
Nota 3 Lélia, não é tudo isso que a mídia propôs.


Lélia 01/07/2015minha estante
Entendi... Bjs


Fer Kaczynski 05/07/2015minha estante
pela capa imaginei que fosse ótimo, eu curto livros mais sérios sobre guerras, que nos transportem para aquele universo de sofrimento, esses com crianças já não curto, tentei ler A menina que roubava livros, não gostei, nem terminei de ler...já o filme achei lindo...vai entender


Márcia Almeida 25/07/2015minha estante
Concordo plenamente, achei o livro fraco...
Uma linda capa, e a mídia trabalhando a favor....nada mais!!




Duda 18/08/2021

Não entendi o motivo de ser um romance, não entendi porque falam tão bem desse livro e não entendi o propósito do livro. Pra mim ele foi um daqueles filmes de Oscar que ninguém entende nada kkkkk mas a escrita até que foi interessante então por isso dou 2,5 ??
Thais645 18/08/2021minha estante
Kkkkkk morri com esse comentário. Mas, bem isso.


Duda 18/08/2021minha estante
Muito nada a ver né? Só consegui terminar de ler porque tava em leitura conjunta


Sarah 18/08/2021minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Duda, vc é tudo! obrigada por ter lido comigo ou ele ia ficar encalhado eternamente


Lala 19/08/2021minha estante
É um romance no sentido de livro grande de gênero narrativo e não no sentido de história de amor. Tlvz vc tivesse com a espectativa errada, eu fui esperando um drama e amei, ent pra mim funcionou


Duda 19/08/2021minha estante
Acho que eu fui com a expectativa errada mesmo porque pra mim não rolou ???




Karla 29/01/2017

Toda Luz Que Não Podemos Ver
REAL, RIQUÍSSIMO E EMOCIONANTE. Terminei hoje a leitura e estou emocionada até agora. Retrata com realidade tudo o que aconteceu na 2 Guerra e todas as consequências que duram até os dias atuais. Vale a pena, vale muito a pena.
Petrucio.Lamenha 02/02/2017minha estante
Estou lendo, mas não consigo me elevar com a história, talvez a maneira não linear de contar a mesma. O livro não me emociona e estou tentando terminá-lo com dificuldade.


Karla 02/02/2017minha estante
No início, eu senti isso também.. achei que não fosse conseguir sacar a história e me perder. As coisas melhoram, pode acreditar. O final é real, emocionante e incrivelmente esperado, simplesmente por ser na Guerra. Boa sorte hehe


Petrucio.Lamenha 18/02/2017minha estante
Karla ,terminar e qualifiquei com três estrelas.


Petrucio.Lamenha 18/02/2017minha estante
karla, consegui terminar e qualifiquei o livro com três estrelas....


Geovana.Beatriz 10/03/2017minha estante
Socorro, não consigo terminar.. Serio, começo a ler e começa a me dar sono. Comprei com tanta expectativa :( ... Pagina 247, pensando em desistir.




903 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR