Yaqui Delgado Wants to Kick Your Ass

Yaqui Delgado Wants to Kick Your Ass Meg Medina




Resenhas - Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara


84 encontrados | exibindo 76 a 84
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


La Oliphant 17/11/2015

Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara é uma leitura que te faz pensar muito sobre bullying. Quem não sofre, não sabe como é. Às vezes a gente acha que a pessoa está sendo dramática ou que as coisas não passam de uma brincadeira sem graça, mas na maioria dos casos, é tudo muito sério e pode transformar uma pessoa, destruí-la.
Eu me emocionei demais com essa leitura. Meg Medida tem uma escrita simplesmente maravilhosa de se ler e a forma como ela escolheu abordar o tema realmente me fez ter uma compreensão muito melhor do assunto. É uma leitura que com certeza vai mudar a sua forma de ver o bullying ou pelo menos vai te ajudar a entender melhor o assunto.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/yaqui-delgado-quer-quebrar-a-sua-cara-por-meg-medina
comentários(0)comente



Jhonatan A. @jounalmeida 08/10/2015

"Minha bunda tá me causando problemas"
- Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara.

É com essa frase que Piddy Sanchez descobre que seu corpo atraente além de trazer olhares masculinos, traz também um ódio feminino. A esquentada Yaqui Delgado, simbolo do grupo de latinos da Daniel Jones High School, para onde Piddy mudara-se recentemente, deseja quebrá-la simplesmente por suas curvas chamativas. Porém Piddy está focada em obter informações sobre o paradeiro de seu pai que nunca conheceu e ornar os estudos com o serviço de fim de semana em um salão de beleza.

Muita coisa parece acontecer durante as investidas de Yaqui a Piedad. A protagonista passa a perceber que sua melhor amiga a esta evitando e que Joey, um amigo de infância, também a olha com outras perspectivas. Tudo indica que o corpo dela evoluiu mesmo.

O que Piedad fará para evitar uma surra? Não adianta denunciar Yaqui aos responsáveis, isso demonstraria que ainda é dependente de pessoas mais velhas. Ela terá que enfrentar a valentona sozinha.

Durante a narrativa é possível observar vários verbetes em espanhol o que nos aproxima mais da vida das personagens, de seu país de origem. Outro fato curioso é que Meg e seu marido possuem conhecimento sobre latinidade devido ao fato de seus pais serem imigrantes. Além de escrever, Meg auxilia em projetos comunitários de apoio a jovens latinos. Interessante, não?

Durante esse tempo todo tive medo de Yaqui Delgado me machucar, e agora é hora de confrontá-la; não em um pátio de escola, mas da forma que eu escolhi. Não importa como ela lute, vou vencer da forma que importa para mim. [pag. 249]

Embora o tema seja um clichê enorme, o livro demonstra a forma que até onde uma pessoa consegue suportar o medo e como consegue superá-lo. Foi uma surpresa para mim, a escrita é leve e bem tocante. Toda essa coisa de imigrantes latinos fez me lembrar daquele cursinho de espanhol que fiz há tempos. Despertou saudades.

A combinação da historia envolvente, a escrita ótima e a arte na capa fez com que o livro alcançasse enormes expectativas em seus leitores, e muitos deles saíram satisfeitos, inclusive eu.

Já leu ou pretende ler? Deixe seu comentário e fale o que espera ou acha desse livro. Abraço!

site: http://clicheimperial.blogspot.com.br/2015/10/resenha-yaqui-delgado-quer-quebrar-sua.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Tracinhas 13/08/2015

por Juliana Arruda
Quando a Turnê Intrínseca parou aqui em Recife e nos apresentou esse livro, eu fiquei: “Ahá! Quero ler pra ontem!” Claro que pela capa e a própria sinopse, nos deparamos com a questão do bullying nas escolas. Então, eu lia as resenhas e a maioria delas engrandecia o livro e, bem, eu realmente não sei se era tudo verdade ou era só por “babação”, mas Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara não me foi lá essas coisas... A narrativa é em primeira pessoa, mas há vários pontos que poderiam ser contados. Esperei por algumas cenas e não as li. Sabe o vazio quando espera ser preenchido? Pois é! O meu está cheio de teias ainda aguardando por isso.
Pois bem, quando eu comecei a ler, senti aquele puro clichê de: a vítima que sofre bullying não comenta nada com ninguém sobre o seu agressor pra depois enfrentar o grande problema.
Gente, ela prefere ficar calada e sofrer do que tentar encontrar um fim pra isso. Convenhamos, a guria é latina, pessoas de sangue quente, SUPER inteligente e ela se passa por uma coisa dessas? Sem chance.
O caso é que Piddy Sanchez, a vítima, está numa escola onde sabe que há uma garota que quer quebrar a cara dela. Uma garota que ela nunca viu na vida!! Pressupõe-se que isso é idiotice, porque é, e então ela ignora. Até aí, tudo bem.
O caso é que a partir do momento em que uma garota vai te intimidar, a coisa certa a fazer é falar com professores/coordenadores/pais/responsáveis/o escambau aqui, certo? Porque, PORRA, essa coisa de guardar informações pra não ser rotulada de “dedo duro” é um tanto imatura e estúpida. No fim, você acaba promovendo uma valentona! O que vale aqui é a sua segurança e o seu bem estar, amiga.
E não é isso o que a Piddy faz!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Veja bem, gente: A Piddy apanha na frente de casa e fica nua por causa de um grupo de garotas – inclusive a Yaqui está no meio. É feito um vídeo disso. Esse mesmo vídeo começa a circular pela internet e a PIDDY AINDA QUER ACOITAR O ASSUNTO. ELA NÃO QUER CONTAR PRA NINGUÉM!
Medo? Todo mundo tem. Uns mais que outros. Eu não gosto do escuro, por exemplo, mas enfrento mesmo assim. Dãr, claro que cada pessoa pensa de forma diferente, age de forma diferente e o mundo gira, mas na boa... A pessoa tem amigos que são das "autoridades" e NÃO APROVEITA. NÃO MOVE UM DEDO. NÃO FAZ NADA. Não tenho útero suficiente pra isso.
No fim do livro, depois de ter acabado com a minha paciência, a Piddy faz alguma coisa. Ela luta contra o “medo” e tenta fazer as coisas ficarem diferentes. Só que quando eu finalmente estou pegando gosto pela coisa, o livro acaba.
Acaba.
Mas, pera, a Yaqui é “condenada” por alguma coisa?
Se eu te disser que essa parte não aparece porque o livro termina, o que você vai fazer?


site: http://jatracei.com/post/126587973757/resenha-72-yaqui-delgado-quer-quebrar-a-sua-cara
Lara Cristina 17/06/2016minha estante
Estou na metade do livro , e não aguentei de curiosidade . Parei para ler o spoiler e fiquei triste em saber que no final Yaqui não é punida . A historia é sensacional !


Rafa 08/08/2016minha estante
undefined




Hellen @Sobreumlivro 24/07/2015

O que o medo causa nas pessoas?
Em meio a tantos lançamentos, alguns livros acabam passando despercebidos. E esse, entre tantos Young Adult, mostra como o bullyng afeta a vida das pessoas. Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara foi uma adorável leitura, que mostra até onde vai o limite das pessoas com medo.

Pelo título já dá pra sentir que Yaqui não está mesmo de brincadeira. Piddy é uma garota latina que, devido as contínuas aulas de dança com sua amiga Lily, adquiriu um rebolado extravagante. Entretanto, esse seu modo de andar vai lhe causar problemas.
Acostumada a ser querida pelos antigos colegas, agora Piddy não sabe como lidar com tantas ameaça. E não quer brigar, por enquanto a unica solução é fugir.

"Sabe onde essa tal de Yaqui vai estar daqui a alguns anos se não mudar? Ainda vai estar aqui, como sempre, no mesmo bairro, uma qualquer sem ter onde cair morta. E quer saber? Esse é o maior medo dela. [...] Mas você? Você é diferente. Você vai ser melhor que isso, e é essa certeza que deixa essa menina louca, Piddy. É isso que a faz arder de ódio. Ela já consegue ver você vencendo na vida. "

A autora Meg Medina conseguiu escrever de forma leve e divertida, mas passando uma importante mensagem. Uma leitura adorável e singela sobre bullyng, medo, violência doméstica. Uma história tão bem escrita que consegue falar sobre vários temas sem se perder no meio.

site: https://instagram.com/sobreumlivro/
comentários(0)comente



Daniel 16/07/2015

Cruel, sensível e humano
Há algum tempo não leio um livro que tenha me prendido tanto! A historia te revolta, te sensibiliza e mostra o quão duro é a realidade de quem sofre bullying. No começo achei que seria mais uma história qualquer, mas o livro foi além, e quando a história realmente decola (o que não demora muito para acontecer) você já é praticamente intimo dos personagens, você tem e não tem vontade de terminar o livro, e quando termina você pede por mais. Toda revolta e nojo que senti em certas partes me fizeram pensar que essas coisas ainda existem e ate mesmo piores, e que temos sim que manter a cabeça erguida e lutar contra. Uma história que é em certos pontos forte, mas ao mesmo tempo comovente.
JANEREINANDO 21/08/2015minha estante
oi Daniel amei sua resenha,gostaria de saber se voçe recomenda pra um menino de doze anos.




Alana.Freitas 30/06/2015

Quando vi pela primeira vez a capa desse livro e o título, pensei: preciso lê-lo. Mas depois de um tempo, quando fui ler a sinopse fiquei com um pé atrás. Não queria ler uma nova história de bullying. O assunto já está manjado e as pessoas banalizaram há muito tempo. E sempre segue a mesma linha: a pessoa sofre bullying e ela geralmente não conta a ninguém. O que sempre me irrita, porque muitas vezes, em minha frieza e insensibilidade não me coloquei no lugar do outro e pensei sobre que às vezes as pessoas que sofrem bullying não sabem como o fazer ou têm medo de se defender ou falar, são impotentes a agressores. Mas por algum motivo eu quis ler assim mesmo. Quis dar uma chance.

O livro já inicia com a ameaça: Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara. Piddy é uma garota latina, que depois de algumas aulas de dança com sua tia Lila, adquiri um rebolado e sua bunda fica um tanto avantajada. E esse, aparentemente, é o real motivo de Yaqui querer quebra-la. Pensando bem, acho que faz mais sentindo agora, a partir do título original: Yaqui Delgando want kick your ass.

“Darlene ajeita os óculos e me conta a história toda:
_ Yaqui Delgado odeia você. Diz que você se acha demais para quem acabou de chegar. E quer saber quem você pensa que é para sair por aí rebolando desse jeito.”

A essa alerta de terror Piddy se pega encurralada, sem saber o que fazer a respeito. De repente ela fica com medo e tenta descobrir porque alguém quereria quebrar a sua cara, visto que só está no DJ há pouco tempo. Darlene, sua colega, avisa que ela precisa tentar caminhar direito e não mexer demais a bunda para não chamar a atenção e não irritar Yaqui. Piddy não está acostumada com ameaças. Era querida na outra escola, sempre andou na linha e não chamava atenção e nunca arrumou briga. Clara, mãe de Piddy, trabalha muito, mas exige da filha, não quer que ela se torne uma chusma.

Piddy não sabe o que fazer com a ameaça e faz de tudo para burlar encontros com Yaqui nos corredores. Mas no fim não será o suficiente. Ela precisará bater de frente com sua bully.
Achei bastante interessante que o livro mostrou com precisão a vida de alguns latinos no USA. Toda aquela história de fofoca entre as mulheres no salão de beleza é tão recorrente, as mães batalhadoras que trabalham em turnos horríveis e que fazem de tudo, se esforçam até as tripas para que seus filhos não tenham o mesmo destino. A cultura foi bem evidenciada como quando Lila fica assistindo novelas a tarde e vendendo Avon.

Houve partes engraçadas e divertidas na história. Clara fazendo escândalo no início foi bem interessante. Mas uma das coisas que me chocou muito foi a vida precária dos pais Joey. É simplesmente uma verdade recorrente na vida de algumas pessoas. E Piddy estava vivendo a mesma coisa, ela não abria a boca e dizia o que de ruim estava acontecendo, as perseguições e ameaças.

Acho que sempre fui um tanto insensível com histórias sobre bullying, e o pé atrás para ler esta obra foi por isso, eu acho. Mas fiquei feliz de ler este livro, abriu os meus olhos de uma forma que me deixou em lágrimas. A cada página virada eu me lembrei das vezes que apanhei na escola por motivo algum, das vezes que voltava com hematomas e manchas roxas no corpo. Minha mãe perguntava e eu não sabia responder, afinal de contas eu era pequena, tinha só cinco a seis anos.

Na minha época não existia a palavra bullying, eu só sabia que me batiam e me xingavam. Muitas vezes fiquei com medo de encontrar o menino na escola. Lembro com perfeita clareza que quando ele faltava eu suspirava feliz de alívio. Mas na época eu meio que chorava e dizia quem tinha me batido, algumas vezes não fiquei calada. Essa foi a diferença. Minha mãe sabia quem me machucava e resolveu o problema com sabedoria e paciência.

O livro foi uma surpresa boa para mim. A escrita da Meg é simples, mas tocante. Um retrato singelo da vida de imigrantes cubanos no Queens e de uma jovem que precisa encontrar sua voz e dizer algo para que sua vida não seja arruinada. Então é isso people. Nada de Bullying.
O que acharam gente? Quem vai ler essa obra prima?

site: http://piecesofalanagabriela.blogspot.com.br/2015/06/resenha-yaqui-delgado-quer-quebrar-sua.html
Fabricio~Raito 17/01/2017minha estante
Que bacana ler que você se identificou com o livro! Por mais que existam várias histórias "manjadas" sobre o bullying, é preciso sempre falar sobre ele. Pense só, você mesmo revelou, na sua época, não havia um nome para isso. Hoje já existe: bullying. Portanto, quanto mais se fala, mais palpável fica essa prática covarde e que destrói o emocional/psicológico de tantos seres humanos. E mais maneiras de enfrentá-lo passam a existir, pois as pessoas agora enxergam que ele É REAL e existe. Abraços!




spoiler visualizar
comentários(0)comente



MiCandeloro 18/04/2015

Um relato triste, mas emocionante, sobre o que o medo pode fazer com as nossas vidas!
Fazia apenas algumas semanas desde que Piddy havia sido transferida para um novo colégio. Na primeira vez em que foi ao refeitório, já se deu conta da divisão interna de grupos de estudantes e percebeu que não se encaixava em nenhum deles, muito menos no das latinas, do qual deveria fazer parte, devido a sua descendência, todavia, elas não foram nem um pouco amigáveis na sua tentativa de aproximação.

Por ainda não conhecer quase ninguém, ficou completamente surpresa quando, numa certa manhã, foi abordada por uma menina que disse: "Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara." Mas afinal, quem diabos era Yaqui?

Piddy descobriu rapidamente, por meio da fofoqueira de plantão, Darlene Jackson, tudo sobre Yaqui. A valentona já tinha sido suspensa por se meter em várias brigas e odiava Piddy! Yaqui dizia pelos cantos que Piddy se achava demais para quem recém tinha chegado à escola e que rebolava muito. Chamou-a até de cadela. Mas Piddy, a princípio, não estava preocupada, afinal, nem conhecia a tal Yaqui. Entretanto, de acordo com Darlene, ela devia sim ficar com medo e, segundo a amiga, era melhor que nem desse as caras no colégio por um tempo.

"Não consigo tirar Yaqui Delgado da cabeça. Tantas garotas rebolam... Como alguém pode odiar você por isso? É loucura."

Piddy não queria fugir, mas precisava descobrir quem era Yaqui fisicamente. Armada de um excelente plano, ela começou a investigar e ir atrás de peças soltas na tentativa de desvendar a sua algoz e se proteger. Porém, para a sua infelicidade, se viu em meio a outra confusão sem nem saber por quê. Boatos começaram a rolar de que Piddy estava interessada em Alfredo, e pasmem, Alfredo era o namorado de Yaqui. Boa coisa não podia rolar a partir daí, né?!

"O que constitui “estar a fim” de alguém? O que constitui “ficar de conversa”? Quem é o culpado pelo meu fracasso social?"

Estudar no Daniel Jones se tornou uma enorme tortura para Piddy. A cada vez que ela adentrava os portões do colégio, sentia a boca seca e um vazio tomava conta do seu ser. O cérebro congelava e ela não conseguia se concentrar em nenhuma aula, nenhum assunto, seu único esforço era direcionado para Yaqui e para como poderia se livrar dela.

Piddy terá que decidir, de uma vez por todas, se enfrenta a situação ou se deixa se abater pelo medo.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Conheci Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara na 4ª Turnê da Editora Intrínseca. Carol falou tão bem do livro, que fiquei louca de vontade de lê-lo. Assim que comecei, fui fisgada pela escrita em primeira pessoa da autora, sincera, humana e muito verossímil. Quando dei por mim, já tinha percorrido todas as páginas da obra com o coração na mão e lágrimas nos olhos.

Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara não é nada parecido com o que imaginei. Pensei que fosse encontrar uma história divertida e leve, mas não. A história de Piddy é muito triste e tocou meu coração, pois me lembrou de todos os anos em que fui vítima de bullying no colégio ou em que presenciei atos animalescos entre os estudantes. É chocante pensar no que o ambiente escolar se transformou e no quanto somos vulneráveis e incapazes de resolver tais infortúnios, na maioria dos casos.

Piddy é uma garota de quase dezesseis anos, que está enfrentando uma mudança bem radical com a qual não sabe lidar. Sua mãe, Claudia, decidiu se mudar de bairro e, com isso, Piddy foi forçada a trocar de colégio. Foi quando seus problemas começaram, já que Yaqui passou a implicar gratuitamente com a garota, ameaçando-a e fazendo da sua vida um inferno. Se isso já não era confusão o suficiente, Piddy ainda tinha que lidar com o mau humor da mãe, a saudade que sentia da melhor amiga e o vazio no peito que tinha em razão do pai que nunca conheceu. Naturalmente, situações muito difíceis para uma adolescente suportar, ainda mais sozinha.

A garota se recusava a pedir ajuda e, calada, deixou o medo crescer dentro de si, comprometendo a sua sanidade mental. Confesso, fiquei muito frustrada durante boa parte da leitura, me questionando: Por que a Piddy não conta tudo para alguém? Por que não enfrenta Yaqui de uma vez? Por que não toma uma atitude ao invés de se fazer de vítima e se esconder do mundo?

Mas, ao mesmo tempo, eu também tinha as respostas: o medo é um sentimento traiçoeiro. Por vezes, pode nos preservar de situações de perigo, porém, em outras, nos paralisa, nos incapacita e nos faz temer, muitas vezes, algo imaginário, na medida em que senti-lo se torna pior do que enfrentar as consequências, e Piddy descobriu isso da pior maneira possível.

"Às vezes os erros podem estragar tudo de forma irreversível, como o sr. Nocera sempre alerta: faça uma besteira no começo da solução de um problema e sua resposta inteira vai sair errada. O mundo também dá um “meio certo”, ou é só na matemática?, eu me pergunto."

Enquanto lia o livro também me perguntei: Que mensagem podemos passar para os jovens a respeito do bullying, principalmente para aqueles que sofrem nas mãos dos valentões? Como podemos modificar tal quadro? Para essas perguntas, infelizmente, não tenho a solução. Meg Medina deixa claro que nosso futuro só depende das nossas escolhas e da maneira que nos posicionamos frente às dificuldades. Entretanto, sabemos que nem todos têm coragem de reagir e que, algumas vezes, ou implodem ou estouram de vez antes de verem a luz no fim do túnel. É muito triste pensar que tantos jovens têm as suas vidas marcadas e traumatizadas pela ruindade humana que começa desde cedo e que é difícil de ser controlada ou corrigida.

Todos temos uma Yaqui nas nossas vidas, mas também temos a liberdade de escolher o que devemos fazer com ela. Não deixem de lutar e de acreditar que as coisas podem melhorar. Quando se derem conta, perceberão que seus problemas ficaram para trás e que se tornaram apenas lembranças ruins. Vocês podem sempre dar a volta por cima, só depende de vocês!

"Ando pensando ultimamente que crescer é como passar por portas de vidro que só se abrem em uma direção; você consegue ver de onde veio, mas não pode voltar."

Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara é leitura obrigatória para todos os jovens que estão perdidos, sem rumo na vida, angustiados, insatisfeitos ou com problemas no colégio. Tenho certeza de que vão se identificar com Piddy e talvez encontrem forças na história dela para mudarem as suas. Leiam!

site: http://www.recantodami.com/
Raposa Preguiçosa 18/04/2015minha estante
Gente, eu quero tanto ler esse livro. Ele parece ser simplesmente divino. A história, construção, e vai tratar desse bullying da garota estrangeira e que ninguém conhece de verdade. Das fofocas maldosas. Não sei se já leu "Os 13 Porques", não tem uma temática tão parecida, mas ele fala das fofocas maldosas, que, meu Deus, como isso pode distorcer e machucar uma pessoa.
Acho que livros que tratam sobre bullying, da forma que for, tenta mostrar como isso pode ser para a vitima, como ela se sente e o que ela pode fazer para tudo isso parar. São livros na maioria das vezes um tanto triste, desenvolvidos pelo preconceito e inveja. É um assunto doloroso de se ver, mas sempre importante.




84 encontrados | exibindo 76 a 84
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR