Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara

Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara Meg Medina




Resenhas - Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara


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Silas Jr 02/06/2016

Quebrar o que?
O livro me chamou atenção desde o inicio com a notável ameaça que estampa a capa desta obra. É uma escrita perspicaz sobre os conflitos de uma adolescente e como tais se agravam no momento em sofre uma ameaça séria sem algum motivo.
Em certo momento eu fiquei apático em relação a personagem por não demonstrar força ou vontade de resolver o problema da maneira mais fácil. Então eu lembrei que se trata de um romance, com um conteúdo sério e que todos os jovens deveriam ler. Na mesma linha de As Vantagens de Ser Invisível, a autora explora os jovens em seus conflitos depressivos, e que para estes, tudo pode ser resolvido com a descoberta do sexo. Humilhação, chantagem, violência, amor, paixão, aventura, conflitos familiares, descoberta e bullying. São temas tratados pela autora nesta imprescindível obra. Confesso que no momento da leitura fui perdendo o gosto, mas, as lágrimas derramadas no final esplendido, vale a pena ter cinco estrelas.
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Michele 21/12/2019

Por ser um livro se tratando sobre bullying achei o desfecho bem fraco. A autora abordou um tema bem legal e como se é praticado, mas correu para dar um final feliz, a encorajar a denúncia sobre bullying.
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Fernanda @cantinhodosleitores 22/11/2019

Resenha do ig @cantinhodosleitores
"Não é justo eu ter que virar minha vida de cabeça para baixo porque Yaqui tem sede de sangue, mas e daí? Mamãe também não foi agraciada com a melhor das situações no caso do meu pai, mas sobreviveu mesmo assim. E o que dizer de Joey e sua mãe? É justo ter dezessete anos e pegar um ônibus sozinho para fugir da própria família? Corra, se precisar, ele me disse."

Piddy Sanchez é obrigada, por sua mãe, a se mudar para uma casa nova, e como consequência disso, ela também teria que se mudar de sua escola atual. Mal chega na nova escola, ela já é parada por outra aluna, que lhe diz a seguinte frase: "Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara". A única questão que rondava a cabeça de Piddy era: "Quem é Yaqui Delgado e o que fiz para irritá-la?", mas ela resolve fingir que nada estava acontecendo, e procura tentar se enturmar sem chamar a atenção dos outros. Infelizmente isso não parou por aí, Yaqui transformou a vida de Piddy em um inferno. Além de ameaçá-la o tempo todo, Yaqui também começou a agredi-la física e psicologicamente. Com medo de que tudo se torne pior, Piddy resolve não denunciar, e procura sobreviver a tudo isso de sua maneira.

Além de bullying, esse livro também aborda o tema de violência doméstica. O que, na minha opinião, deixou o livro mais intenso. No começo a história parece ser bem simples, mas ao decorrer se tornar algo mais pesado. O que me fez gostar bastante desse livro, foi o toque de realidade colocado nele. É um livro que te faz ter uma noção do que acontece ou/e pode acontecer nas escolas do mundo inteiro.

site: https://www.instagram.com/p/BmoQhaBH_Xe/
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Leia 28/10/2019

- Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara.
Esta é a primeira frase do livro de Meg Medina que também leva esse título.
O livro traz o drama das mudanças e dificuldades vividas por uma adolescente.

Piddy Sanchez está prestes a completar 16 anos. Não bastam as mudanças naturais dessa fase, ela é forçada a mudar de endereço e é transferida para a escola do bairro.
Na nova escola, Daniel Jones High, ela se depara com Yaqui Delgado, que sem motivo nenhum a toma como inimiga e inicia uma saga de perseguições.

Do início ao fim, os capítulos retratam as dificuldades sentidas e vividas por Piddy, como ela enfrentou esta situação e o desfecho final dessa história.
O livro narra situações cotidianas e que, por mais inusitadas que pareçam, se faz presente nos ambientes sociais. Ela era imigrante e fazia parte de um grupo minoritário e excluído na escola, ou seja, dos que não se encaixavam nos padrões do grupo ditador.
A duras penas ela teve que compreender o porquê de toda a situação e como agir para não perder sua identidade.
No auge de seu drama ela se lembra de um questionamento feito por sua mãe - A pergunta é: quem você vai ser? - e a partir de então ela toma as rédeas de sua vida buscando resolver o problema apresentado e, ao mesmo tempo, preservar quem ela é e quem ela deseja ser.
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Ana Lima 15/09/2016

Piedad Sanchez tem quase 16 anos, é descendente de latinos e acabou de mudar de casa e de escola. Como se não bastassem as aflições de se sentir sozinha e deslocada em um novo colégio, Piddy descobre que Yaqui Delgado não gosta nada dela e que quer quebrar a sua cara. O problema é que Piddy não faz nem ideia de quem é Yaqui.

Apesar disso, a garota continua sua vida, cuidando da casa todos os dias e trabalhando num salão de beleza aos finais de semana. Porém as coisas começam a complicar quando as ameaças de Yaqui se tornam mais práticas e a garota passa a ser perseguida na escola e também fora dela. Piddy vai se fechando cada vez mais dentro de si mesma e sua mãe nem a reconhece mais, além de ter seu rendimento escolar totalmente afetado pelas ameaças.

Paralelo a isso, outras aflições vão crescendo, como o fato de não conhecer seu pai biológico e, de repente, ouvir uma série de boatos sobre ele. Em quem acreditar, afinal? No que as pessoas dizem no salão de beleza em que trabalha - uma versão da história que mostra uma visão de sua mãe nada parecia com a realidade - ou naquela que a criou por todos esses anos sozinha?

Meg Medina nos insere na mente de uma adolescente que sofre as mazelas do bullying de uma forma que só quem já viveu saberia como descrever (e, tomando como base a biografia da autora que também é filha de imigrantes latinos, podemos até deduzir que muitos pontos do livro são autobiográficos) e realmente machuca ver a vida de Piddy sendo mudada e marcada aos poucos por atitudes tão terríveis.

Além disso, a autora não se esquece que apesar de ser uma história sobre bullying existe muito mais vida além dele. Aflições comuns em adolescentes, como a descoberta do amor e da sexualidade e conflitos com os amigos e com sua própria personalidade também são bem pontuadas, tirando o livro da mesmice de ser uma história 100% sobre bullying, como a maioria dos livros sobre o assunto.

Outro ponto importante a ser ressaltado é como o lado do agressor, daquele que comete o bullying, é retratado. Yaqui Delgado não é uma pessoa má, mas sim uma pessoa afetada pelo ambiente em que vive, pelas experiências que teve e pela criação que recebeu de seus pais. Ou seja, há uma humanização da "vilã", mostrando que muitas vezes o fato de praticar bullying com outra pessoa diz muito mais sobre quem ela é e como são suas vivências do que sobre a vítima.

Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara foi uma surpresa interessante que tive esse ano. Já conversamos sobre ele anteriormente no projeto booktubers contra o bullying e acredito que deva ser mais disseminado e divulgado para levarmos uma boa mensagem de superação e combate ao bullying a quem possa estar passando por um momento como esse.

site: www.poesiadestilada.com
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ndonofreo 19/03/2019

Minhas mãos estão pesadas e úmidas. O relógio informa que faltam só sete minutos para bater o sinal: quase hora de ir para os corredores de novo, onde Yaqui pode estar à espreita".

Nossa narradora é Piedad Sanchez, uma garota de quinze, quase dezesseis anos. Filha de uma mulher cubana e solteira, ela não conhecia o pai, que acabava sendo assunto proibido em casa. Suas únicas amigas acabavam sendo Lila, a exuberante amiga de sua mãe e Mitzi, Uma garota tímida e sua antiga vizinha que também se mudou.

"Sinto como se por toda parte houvesse alguém fazendo bullying comigo ou com todos os outros".

Piddy e a mãe acabam se mudando por causa das condições precárias do prédio. Ela também se muda de escola, e é onde seu tormento começa.
Na escola nova, Piddy recebe um recado de uma garota chamada Vanessa dizendo que Yaqui Delgado quer quebrar a cara dela. Mas porque Yaqui teria tanto ódio dela se ela nem a conhecia?

"Abro a água quente, tiro a roupa e fico me olhando no espelho por bastante tempo, um olhar atento e duro. Odeio minhas formas e curvas, que só me causaram problemas até hoje. Se ter um corpo bonito é tão legal, porque faz da minha vida um inferno?"

Eu acho que a Intrínseca fez um ótimo trabalho na capa do livro, na minha opinião ficou muito lindo.
Eu esperava mais desse livro, poderia ter acrescentado mais coisas e ter até um final diferente. Mesmo se tratando de bullying, acho que faltaram certas coisas.

site: https://www.instagram.com/p/Bmo1OkdnjYg/
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@bia_literaria20 11/02/2019

Poderia ser melhor, mas não é de todo mal.
Uma leitura bem controversa, tinha potencial para se aprofundar em vários assutos que apenas são ''jogados" e nem mencionados são, mas é evidente que estão ali; porém, se nem o que se propõem a discutir, consegue se aprofundar direito, então imagina os implícitos.
Contudo é uma leitura que acrescenta e mostra a realidade de muitos estudantes (principalmente as garotas) nos Estados Unidos; além do bullying, que é o tema principal, mostra também o machismo e a rivalidade feminina(que nunca é mencionado o termo, é sempre tratado apenas como bullying).
Tinha potencial para ser uma história bem inspiradora e positiva para várias garotas, mas deixou a desejar nesse sentido. Porém vale muito a pena a leitura para refletirmos e discurtirmos sobre todos esses assuntos que o próprio livro deixou em aberto.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 19/07/2017

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
Nossa narradora é Piedad Sanchez, uma garota de quinze, quase dezesseis anos, que morava nos Estados Unidos e era filha de uma mãe cubana. Ela não conhecia o pai, assunto proibido em casa. Tinha a exuberante Lila (amiga de sua mãe, ainda que a personalidade das duas fosse extremamente diferente) como uma grande amiga, além da tímida Mitzi, uma antiga vizinha que havia se mudado recentemente. Eis que Piddy (apelido de Piedad) e a mãe também se mudariam por causa das condições precárias do antigo prédio. Com uma casa nova, Piddy também teria que mudar para outra escola: a Daniel Jones, e seria lá que o tormento começaria.

Na escola nova, Piddy receberia um recado dizendo que Yaqui Delgado queria quebrar a cara dela. Mas quem seria Yaqui e por qual motivo ela estaria brava com Piddy, se a garota nem sabia como era o rosto dessa tal de Yaqui?

Piddy era sonhadora, ia bem nos estudos, gostava de dançar com Lila, até que se tornou alvo da maldade inexplicável de Yaqui, e foi tomada por um medo do qual não conseguia se livrar. Piddy não queria mais ir na escola, tinha vergonha do seu corpo e não conseguia confiar em ninguém para contar o que estava se passando na Daniel Jones: as ameaças constantes que estava recebendo e que abalavam seu psicológico. Piddy se revoltava com a mãe, que não sabia lidar direito com a filha deixando de ser criança, além da curiosidade que sentia por saber mais sobre o pai. Se revoltava com Mitzi que estava seguindo sua vida, fazendo novas amizades e mudando. E se revoltava também com os próprios colegas que tentavam ajudá-la, mas que também eram vítimas de bullying na escola.

"Abro a água quente, tiro a roupa e fico me olhando no espelho por bastante tempo, um olhar atento e duro. Odeio minhas formas e curvas, que só me causaram problema até hoje. Se ter um corpo bonito é tão legal, por que fez da minha vida um inferno." (página 164)

Onde essa história iria parar? Piddy conseguiria denunciar Yaqui? Isso adiantaria alguma coisa? Ou seria tarde demais e a vida da nossa narradora estaria destruída para sempre? Haveria um futuro para a garota fascinada por elefantes e que sonhava em trabalhar com animais?

"Minhas mãos estão pesadas e úmidas. O relógio informa que faltam só sete minutos para bater o sinal: quase hora de ir para os corredores de novo, onde Yaqui pode estar à espreita." (página 41)

"Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara" é um livro curto em número de páginas, mas com personagens muito cativantes. É essencialmente uma história sobre bullying, sobre como o bullying pode destruir a vida de uma pessoa. É impossível ver Piddy sendo destruída e não ter vontade de fazer alguma coisa por ela, para ajudá-la. Mas fazer o quê?

"Ano passado? Nem lembro direito. Era quando eu conseguia dormir à noite e sonhava com meus elefantes e com o Saara. Sentia em meus ossos o ritmo dos velhos discos de salsa. Ria com Mitzi e confabulava com ela sobre o que vestir. Agustín Sanchez era meu pai misterioso, uma figura sobre a qual eu queria saber mais. Agora não consigo andar sem baixar os olhos nem caminhar normalmente. Não tenho amigos. Nem meu próprio pai quis me conhecer. Se existe alguma forma de conseguir recuperar aquela garota sorridente, não estou conseguindo enxergar." (página 247)

Acho que foram diversos fatores que contribuíram para que a protagonista conseguisse encontrar uma saída. Vou mencionar um que me tocou em especial: a antiga família vizinha de Piddy, pai, mãe e Joey, um garoto quase da idade dela. O pai de Joey agredia fisicamente a esposa, mas sempre que a polícia era chamada, a mulher dizia que estava tudo bem e dispensava os policiais. Até que um dia ela não pode falar, apanhou tanto que ficou desacordada. Não pode mentir para os policiais. E o marido finalmente foi preso. Piddy esperaria que Yaqui fosse tão longe que não tivesse mais volta? Eu acredito que quanto antes um problema for resolvido, melhor, menos estrago ele pode causar. Temos que interromper o ciclo da violência! Se Piddy tivesse parado as investidas de Yaqui logo no início como quis fazer, se tivesse buscado ajuda logo na primeira vez, enquanto não estava tão paralisada pelo medo, talvez a situação não tivesse se tornado tão extrema.

"-Ela nem acha que você é uma pessoa. Na verdade, essa menina não acha que nem ela mesma é uma pessoa. Você é só a garota que cruzou o caminho dela. Não é pessoal. É como as coisas são onde ela mora. Ou você bate, ou você apanha.
- E como é que você sabe tudo isso sobre Yaqui Delgado?
Lila olha para mim e balança a cabeça.
- Porque sempre tem uma Yaqui Delgado em toda escola, em todo lugar do mundo. Eu também esbarrei com algumas malditas no meu caminho." (página 231)

A Intrínseca fez um ótimo trabalho de edição: capa bonita e nesse tom de azul metalizado, páginas amareladas, bom tamanho de letras, margens e espaçamento, e boa revisão.

Enfim, fica a sugestão de leitura para quem procura um livro sobre o estrago que o bullying pode causar, ainda mais em adolescentes que estão tentando aceitar as mudanças no corpo e a chegada da vida adulta.

"Sinto como se por toda parte houvesse alguém fazendo bullying comigo ou com todos os outros." (página 67)

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2017/07/resenha-premiada-livro-yaqui-delgado.html
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Maria 08/06/2017

Yaquis Delgados existem em toda parte
Um livro sobre bullying, agressão, falta de empatia de compreensão e de diálogo! É um livro sensível com essa temática que eu acho excelente, mas pecou demais em alguns aspectos! A escola não se posiciona com relação aos fatos, não abre diálogo com a aluna que sofre as agressões, simplesmente age a partir de punições! Por fim (spoiler), vemos a personagem principal fugindo dos problemas, simples assim. Não é dito nada sobre um possível inquérito contra Yaqui Delgado, alguma mudança da personagem, nada do tipo. Um simples "vida que segue" sem resolver, sem superar!
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Sissi Freire @dicasdasissi 26/05/2017

Quero quebrar Yaqui no meio
Yaqui Delgado é uma valentona. Uma pessoa que reina na escola devido ao medo que impõe aos mais fracos.
Piddy Sanches é uma das mais fracas.
Recém transferida para essa nova escola, Piddy se vê na mira de Yaqui por motivos fracos e mentirosos quando a única verdade é que Yaqui faz bullying em Piddy porque ela PODE.

Acompanhamos a trajetória de Piddy e sua luta contra ela mesma, na tentativa de sufocar seu medo e conseguir viver em paz consigo mesma e seus próprios problemas.

Um livro indicado para adolescentes e seus pais, para que ambos mantenham o canal de comunicações aberto.

site: https://youtu.be/ion0rNmF6FA
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Thuus 30/04/2017

Uma leitura importante
O livro lançado em 2013 com autoria de Meg Medina aborda um dos temas mais falados e vividos atualmente, o bullying. Uma forma opressora de violência física, psicológica, muitas vezes intencional e praticada repetidas vezes. Seja por diferença étnica, por diferenças físicas ou apenas pelas opções do próximo. É algo que afeta jovens no mundo inteiro e precisa ser falado para que as pessoas possam se conscientizar.

Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara conta a história de Piddy Sanchez uma garota americana, filha de uma imigrante cubana, que vê sua vida ganhar um novo rumo quando a mãe decide mudar de bairro por estar cansada do desleixo que é o prédio onde mora. Piddy com suas características físicas acentuadas, acaba chamando a atenção dos garotos latinos de sua nova escola. O que não agrada nenhum pouco Yaqui Delgado, líder do grupo dos latinos na Daniel Jones High School ~ Uma coisa que não ficou muito claro pra mim foi em questão ao tom de pele da Piddy, tem um momento que a autora da a entender que é claro, e que isso foi mais um motivo para ela não ser bem recebida pela comunidade latina de sua nova escola~.

Durante o período de adaptação a vida “nova”, Piddy acaba sofrendo uma série de ataques físicos e psicológicos de Delgado (personagem essa que não tem uma vida muito boa e nem a devida atenção dos pais), a garota tem implicação com Sanchez, o livro também aborda um pouco da competitividade feminina, além de ciúmes do namorado. Com os ataques e chateada pela mudança, sua relação com a mãe Clara que já não era boa, por todo o mistério que envolve a história de seu pai, só vai piorando.

Ao longo da história Piddy tem que lidar com uma série de fatores que todo adolescente passa, só que pior. O bullying e suas várias facetas, a relação ruim com a mãe, problemas com a melhor amiga, primeiro amor, escola nova, situação financeira.

A verdade é que Piddy já não cresceu em meio a uma condição delicada. A mãe amargurada com a vida, as duas vivendo num bairro de classe baixa, em que autora aborda outros temas, como drogas e violência doméstica.

Tudo pelo que a jovem passa, acaba afetando em seu desempenho escolar, que só vai piorando no decorrer do livro. Lila personagem amiga da mãe e da filha é uma das únicas pessoas que percebe o que Piddy está passando, por sempre ter tido boa relação com a menina. A mãe que percebe a mudança de Piedad, tenta mas não consegue se aproximar.

As coisas só começam a mudar quando alguém denuncia o caso a direção da escola, que tem um projeto que trata do bullyin mas que não é bem divulgado.

Na história a autora nos mostra uma das facetas do bullying, ele vem de onde a gente nem imagina, ele empodera alguns e afeta negativamente a outros. E pode vir de gente que sofre bastante com a vida. Medina também apresenta umas das maneiras de se lidar com o assunto e como a vítima pode enfrentar.

O QUE EU ACHEI

O tema é interessante e acredito que deva ser cada vez mais trabalhado e conversado, dentro das escolas, ambientes de trabalho e dentro de casa. No geral é um bom livro, e muito importante para todos lerem. A obra em si não foi algo que me tocou realmente. De ganhar lugar nos meus favoritos ou de enlouquecer meus pensamentos. Confesso que o que me chamou atenção foi o título do livro, e eu não duvido que histórias assim ocorram nas escolas norte americanas, e não só lá.

A edição é bem legal e diferente. Possui uma capa bonita e um laminado/cintilante especial. A leitura é fácil e rápida, nos envolve porque você acaba querendo saber qual vai ser o próximo passo da personagem.

Quanto a diagramação, as fontes têm bons tamanhos, as margens e o espaçamentos são agradáveis.

O assunto é de utilidade pública, e esperamos que seja cada vez mais tradado e conscientizados em todo tipo de ambiente. Vale a pena ler esta e outras obras que abordem o mesmo tema.

P.S.: Tenho umas fotinhos no Blog, se alguém tiver interesse :p

site: https://vieeclairee.wordpress.com/2017/04/29/yaqui-delgado-quer-quebrar-a-sua-cara-resenha/#more-409
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jackfowl 02/11/2016

Comprei pela capa
A história é boa, mas a escrita é meio estranha. Valeu pelo preço que paguei, mas o comportamento da protagonista é que causa todo o problema.
Alex 03/12/2016minha estante
Por que? Ela não fez absolutamente nada para o bullying começar.




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