Os Sete Últimos Meses de Anne Frank

Os Sete Últimos Meses de Anne Frank Anne Frank
Willy Lindwer
Willy Lindwer
Willy Lindwer




Resenhas - Os Sete Últimos Meses de Anne Frank


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LT 11/02/2019

Em "Os sete últimos meses de Anne Frank" temos os depoimentos de mulheres que viveram o “inferno” naquele Holocausto. Foi um acontecimento real, e a leitura deste uma lição para mim, pois independente de raça, cor ou religião, temos os mesmos sentimentos de sofrimento ao ler. Sem mais demora, vamos a resenha?!

Willy Lindwer é escritor e cineasta, ele resolveu ir mais ao fundo e saber mais sobre a vida de Anne Frank, encontrou assim mulheres que viveram o holocausto e relataram como conviviam nos campos de concentração e como conheceram a família Frank.

Foi desafiador ler esse livro, pois os relatos relacionados ao Holocausto sempre me deixam emotiva e angustiada, e com o enredo deste não foi diferente, todavia o que mais chama a atenção é vermos mulheres contanto o que passaram por serem descriminadas. A situação em que se encontravam vivendo em tendas, outras em barracões, sem o menor conforto e as pessoas tumultuadas uns encima dos outros, com risco de se infectarem com muitas doenças... Confesso que parei várias vezes a leitura, para respirar, refletir e fiquei um dia sem ler me preparando para os próximos relatos.

Mas apesar de tudo, ainda me sinto revoltada com tudo que foi relatado, tenho a certeza que todas as seis mulheres foram fortes e guerreiras, ou melhor, elas são fortes e guerreiras, por terem conseguido passar por tudo o que viveram e ainda assim estarem dispostas a falar sobre esses acontecimentos doloridos para ela, ajudando o entrevistador com seus testemunhos a saber mais um pouco do que Anne Frank viveu nos seus últimos meses no poder dos nazistas.

[Quote] Mas pouco a pouco tudo foi mudando. já não tínhamos o direito de andar nos bondes; judeus não podiam comprar em lojas, exceto por duas horas, entre 3h00 e 5h00 da tarde, depois, só em lojas de judeus. Paulatinamente, os alemães começaram a enviar convocações para os campos de trabalho. [...]

Os relatos emocionam, mexem com a gente, é uma leitura que nos marca. Um relato sobre mulheres, crianças e homens, sobre o extermínio que acontecia com aqueles que não tinham mais serventia para os nazistas, o relato de uma chacina coletiva, um verdadeiro horror.

Foram anos e anos neste horror todo, independente da sua classe, entre os mais afortunados ou que tinham cargos diplomáticos, se fossem todos judeus eram presos e levados. Sim, tem aqueles que conseguiam se esconder em porões de algumas casas por um tempo, mas assim mesmo eram perseguidos. Tinha também, na época, as pessoas boas que se arriscavam para ajudar aqueles que eram injustamente perseguidos, que os escondiam, mas também tinham os delatores que ficavam à espreita.

O entrevistador e cineasta Willy Lindwer, primeiro fez um filme sobre dos relatos das mulheres. Ele começou procurando por elas, depois encontrou a primeira foi mais fácil localizar as demais, todas elas se conheciam, mantinham contato e eram amigas e sobreviventes. Depois do filme, Willy refletiu e resolveu escrever a história um livro contando a mesma história, e, gente, livros sempre permitem ao autor trazer mais detalhes, cortes que as vezes tem de fazer em um filme, independente do tipo do filme. Enntão, com certeza, o livro trás uma intensidade a flor da pele...

[Quote] ... Uma quantidade enorme de vítimas sofreu por conta da nossa falta de tato, de nossa ignorância, por termos subestimado aquele mal. Porque o fascismo é o mal. E ele existe ainda hoje! É o pior mal do mundo. Colocar pessoas umas contra as outras por motivos como cor de pele ou porque alguém tem um pouco mais do que o outro...[...]

Para finalizar, posso dizer que, apesar de certa relutância quanto a realizar essa leitura, foi gratificante finaliza-la e saber mais sobre a vida de Anne Frank. Anne foi uma menina muito nova que passou por situações adversas e cruéis, que tentou lutar pela sobrevivência, em um lugar que só havia miséria e doenças.

Essas histórias sempre serão lembradas e é importante que o sejam, para que nunca mais aconteça algo sequer semelhante. São histórias como essa que nos passam lições importantes, mas que infelizmente muita gente ainda não aprendeu. Jamais devemos discriminar alguém, o ser humano pode ser muito cruel e seu ódio não tem dimensão, o poder sobe a cabeça e devemos nos policiar contra isso.

Sabe o que senti ao ler esse livro? Um sentimento de vergonha e injustiça. A primeira coisa que percebi, foi que apesar das mulheres terem sobrevivido, elas não conseguiram ser mais as mesmas, não conseguem ter uma vida realmente feliz, com seus parceiros e família, pois estão emocionalmente mudadas, com estresse emocional e psicológico abalado, apesar de todo o tempo que se passou, são marcas difíceis de carregar e são para o resto de suas vidas.

Na minha opinião, todos deveriam ler, ao menos uma vez, algum livro sério sobre o holocausto, para repensarmos certas atitudes que tomamos. Claro que essa guerra será lembrada para sempre e que Adolf Hitler será lembrado junto como o causador desse massacre, no entanto, mas vale lembrar que um homem sozinho não teria feito aquilo tudo, não estou defendendo ele, jamais, ele era cruel e manipulador, mas os demais homens apoiavam mostrando o monstros que podem se esconder por trás de um único nome.

Não é um livro muito grande, mas sua carga emocional é enorme. Na capa temos uma foto de Anne Frank em tempos de escola, aos treze anos. A edição trás tamanho da fonte confortável à leitura, não encontrei erros de digitação e não notei outros, as folhas são amareladas o que não agride os olhos ao decorrer da leitura.

Se recomendo? Claro que sim! Para todas as pessoas! Para todos que gostam de ler biografias, de conhecer histórias reais, histórias de pessoas que passaram pelo holocausto e que gostam de emoções fortes, ou que procuram livros que possam mudar seus pontos de vistas sobre algo, que vai lhes marcar para levar algo de bom para a vida e lhes fazer refletir. Recomendo!

Resenhista: Cris Santana.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Cleitao 08/02/2019

Livro Maravilhoso
Adorei o livro mostra um pouco o que aconteceu com Anne Frank apos a invasão do esconderijo feito pelo seu pai para tentarem fugir dos nazistas.
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Dai 04/02/2019

Sentimentos a flor da pele...
Livro extraordinário.
Mas que é necessário uma preparação prévia do que será lido. Um povo que não conhece sua história realmente está fadado a repeti-la. Ver os relatos da ótica das mulheres que sobreviveram. Não apenas o que contam da vida da pequena Anne, mas sim sobre o que cada uma passou. Dos campos de concentração diferentes,as viagens, as incertezas sobre o que estava acontecendo ou se estaria viva no dia seguinte. Saber que sua família toda morreu...dar a notícia da morte de um ente querido aos que sobreviveram. O que aconteceu foi desumano. E dói... machuca... Mesmo décadas depois é possível sentir todo o sofrimento, toda a dor, toda a angústia e o temor pela vida que essas mulheres descrevem. Ainda sim é possível ver a força, a resistência, as maneiras de se manterem vivas, sãs, não se entregarem ao desespero extremo. Não é possível por em palavras tudo o que senti ao ler... é necessário ler por si mesmo e ter a dimensão profunda do que eu tentei falar. Indico a leitura a todos que, como eu, temem o que o futuro reserva se o homem continuar a repetir os mesmos erros do passado.
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Binha 30/01/2019

Os sete últimos meses de Anne Frank!
Ainda mais forte que o diário da mesma, eu acredito. Quanto sofrimento!!
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Ju Cabral 24/01/2019

Esse livro é um dos mais fortes que já li, me emociono a cada página e lutei para não derramar lágrimas.

site: https://www.youtube.com/cavernadaleitura
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Isabela Raíssa 26/12/2018

Contexto histórico
Willy Lindwer, autor do livro e cineasta, reúne os relatos, contidos em seu documentário, de seis mulheres sobreviventes do Holocausto nazista e que em algum momento tiveram contato com Anne Frank, sendo uma delas amiga de infância de Anne.

Com a obra é possível entender como era a vida cotidiana nos campos de concentração, desde os transportes nos vagões de gado até o dia da libertação, tudo relatado com muita coragem pelas sobreviventes, que tiveram que relembrar todos os horrores sofridos nas mãos dos nazistas.

É interessante lembrar que, mesmo com o nome de Anne Frank no título, o foco das histórias não está nela, pois as mulheres citam a menina e sua família poucas vezes, pois, para as sobreviventes, dentro dos campos Anne era uma garota como qualquer outra, já que ela ficou famosa apenas depois da publicação de seu diário.

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Carla.Zuqueti 27/11/2018

Opinião
Escrito pelo renomado cineasta holandês Willy Lindwer, ? Os sete últimos meses de Anne Frank? narra a vida nos campos de concentração. O livro é contado por seis mulheres que passaram por campos de concentração e encontraram a família Frank. O foco não está exatamente em Anne Frank, mas nas histórias dessas mulheres que com ela conviveram em seus últimos meses de vida e sobreviveram aos horrores da guerra. Isso não torna o livro menos interessante, pois relata o ponto de vista das sobreviventes e todos os obstáculos que precisaram superar para continuar suas vidas, como as doenças, as condições desumanas, a fome, a amargura, a desesperança, a perda da fé. É muito impactante. Muito difícil pensar em como seres humanos conseguiram chegar ao ponto de tratar outro ser humano dessa forma. Recomendo toda leitura possível sobre o tema, para que nunca mais se repita algo tão horrível.
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Mayara 12/10/2018

Legal
Gostei do livro! Os relatos são fortes e nos proporcionam diversas reflexões sobre esse período histórico.
Anne Frank e sua família tem uma breve passagem por cada relato e o último deles achei bem repetitivo; por esse motivo dou 4 estrelas!
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Ingrid.Oliveira 30/09/2018

Autor preguiçoso
Foi essa a sensação que o livro me deixou ao final: o autor estava com preguiça de fazer algo bem feito.

Mas a primeira coisa que quero ponderar nessa resenha é que eu nunca consegui entender o motivo do barulho em cima de Anne Frank. Não li o diário e não tenho interesse pq não acredito que uma criança escondida em um abrigo seja capaz de passar a menor ideia que seja do que foi ficar naquela situação por tanto tempo. E, evidentemente, não podemos saber mais nada sobre ela. A Anne é uma das milhares de vítimas feitas nos campos de concentração, mas é só isso. O que ela deixou não tem muita serventia para maior conhecimento do que aconteceu. Entendo perfeitamente bem a necessidade que o pai dela sentiu em tornar públicas as palavras da filha. Mas entendi que é preciso tratar essas coisas com as devidas proporções.

Voltando para esse livro, o autor, como tantos outros, exploraram comercialmente o nome da Anne para vender um livro fraco e mal escrito. Ele reduziu a termo as falas de algumas mulheres que foram gravadas para o documentário que ele fez. Os relatos em si têm valor histórico. Particularmente, tomei conhecimento de informações que eu ainda não tinha lido em outros livros ou visto em outros documentários ou filmes. Pelo menos não da forma como estão retratadas no livro.

Mesmo assim, o que eu percebi é que o autor força demais a barra para mostrar a relação dessas mulheres com a Anne Frank. E não é uma relação mais próximas do que com tantas outras, inclusive a irmã e mãe de Anne, que foram rebaixadas à categoria de coadjuvantes.

O texto não possui uma ordem muito coerente. Da mesma forma que as entrevistadas falaram, o livro foi escrito. Sem maiores esclarecimentos, sem explicações do autor sobre nada.

Enfim, se você se interessa por esse tipo de leitura, recomendo não perder tempo com esse livro. Até pq uma das entrevistadas diz que - palavras dela - a Anne não gostaria de nada disso.
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Ticiane 11/09/2018

Depois que li O Diário de Anne Frank fiquei muito curiosa para saber o que tinha acontecido com ela depois. Os relatos dessas mulheres são inacreditáveis e assustadores. Realmente tinha que ser muito forte para sobreviver a tudo aquilo. Anne era só uma criança frágil em meio aquele inferno em que viveu e que perdeu para as condições desumanas à que foi submetida!
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Debora.Santos 30/08/2018

O que dizer?
Esse livro é simplesmente muito bom, as histórias dessas mulheres são extremamente chocantes, a riqueza de detalhes faz com que consigamos imaginar os cenários horríveis que são descritos, a força que essas mulheres carregaram dentro de si para se manterem vivas, foi simplesmente inacreditável.
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Carol 29/07/2018

Uma breve continuação
Quando terminei de ler o Diário de Anne Frank fiquei curiosa e pensei, o que será que aconteceu com Anne após ser presa? Algum tempo depois chegou o livro, pelo clube Skoob, na minha casa e fui matar a minha curiosidade.
Apesar de não relatar apenas a vida de Anne após ser capturada, trás em detalhes o sofrimento de 6 mulheres que conviveram de alguma forma com Anne, e por meio de todos esses relatos, deu para imaginar tudo o que Anne passou ate morrer.
É uma leitura que prende, mas não é um livro fácil de engolir, tamanha falta de humanidade.
Em meio a milhões que morreram, são essas guerreiras que sobreviveram para contar a história.
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Guido Alexandre - @lendocomotempo 28/06/2018

Histórias reais que parecem ser pura ficção. É isso que vamos encontrar nos relatos de seis sobreviventes que estiveram em algum momento da sua vida, com a Anne Frank nos seus últimos sete meses de vida.

“Posso falar sobre o que aconteceu, mas ninguém pode trazer alívio. Nesse sentido, os fascistas alcançaram uma vitória mundial. Temos de garantir que isso nunca mais volte a acontecer.” - pág. 96

O livro é composto por relatos de seis mulheres que estiveram em campos de concentração. Algumas delas conheciam Anne e a família Frank desde antes da guerra, como era o caso da Hannah Elisabeth Pick-Gopslar, que foi citada no diário da Anne Frank como Lies Goosens, ela era uma das melhores amigas da Anne e as duas se reencontraram no campo de concentração por um breve período.

Mesmo com esse nome, o livro não é focado 100% na Anne Frank ou em sua família. Nos relatos, as sobreviventes vão narrar um pouco de suas histórias, desde quando eram pequenas, até o dia em que conseguem sair dos campos de concentração.

Durante os relatos, algumas falam que viram a Anne Frank junto com sua mãe e sua irmã no campo de concentração, outra descreve o momento em que percebeu que as irmãs tinham morrido, outras falam que o último contato com Anne foi quando elas tiveram que ir no vagão para outro campo de concentração e Anne ficou pois estava doente e não foi selecionada para ir.

Acredito que este livro é um ótimo complemento para O Diário de Anne Frank, pois como essas mulheres também vão falar sobre a Anne nos campos de concentração, podemos ter um desfecho para a história da jovem que nos encantou e emocionou bastante.
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Soliguetti 03/06/2018

Emocionante, mas repetitivo e com título enganoso
É praticamente impossível que um relato sobre os campos de concentração na Segunda Guerra Mundial não causem comoção. Assim, pode-se esperar de Os Últimos Sete Meses de Anne Frank, do cineasta Willy Lindwer, histórias verdadeiramente emocionantes de mulheres que sobreviveram ao Holocausto. Apesar disso, o livro é, em partes, enganoso.

Já pelo próprio título, o leitor pode esperar, erroneamente, encontrar detalhes sobre o que aconteceu com Anne Frank depois do ocorrido em seu famoso diário. Até somos apresentados à rotina da garota quando embarcou nos campos de concentração, mas são relatos superficiais e pouco detalhados. Afinal, o foco dos relatos não é exatamente Anne Frank, mas sim a vida das mulheres que narram essa parte obscura de suas vidas, portanto o título do livro não é lá muito sincero.

Outro aspecto do livro é que é muito repetitivo. Apesar de bem escrito, as histórias são muito parecidas. É como ler a mesma história repetidas vezes, com uma narração diferente. Não imagino, afinal, como o escritor poderia ter organizado o livro de maneira diferente (acredito que, pelo caráter documental do livro, não haveria mesmo outro jeito), mas o fato é que o formato torna o livro repetitivo.

No mais, o sentimento após ler o livro é de ter sido enganado. Apesar disso, a emoção passada pelas narradoras, bravas sobreviventes de uma época inóspita, serve pra balancear um pouco essa sensação ruim. Tratam-se de vidas muito inspiradoras e de registros da maneira desumana com que os nazistas tratavam os judeus. Um importante lembrete de como um regime totalitarista pode fazer mal ao mundo, especialmente em um período de tamanho extremismo ideológico como o que vivemos hoje.
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DAN LIMA 22/01/2018

Literatura EMBLEMÁTICA

Uma temática que prende a gente do início ao fim. Incrível!!!
Um livro que se fosse feito um filme, teria que fazer um filme para cada uma das seis
mulheres que conheceram Anne Frank.
Dá 5 estrelas para este livro é muito pouco, merece 10.
Uma escrita de excelente compreensão, fazendo com que a leitura
tenha uma fluidez fantástica.
Realmente, para quem aprecia obras ligadas à 2ª guerra mundial, precisa
ler este livro. É um dever. Mexe com seu psicológico, com sua essência
humana, faz a gente refletir até que ponto o ser humano é racional de fato. Será
que somos ou é uma utopia do sistema que absorvemos ao nascermos?
No decorrer da leitura, é impossível não se emocionar. Há diversas emoções: alívio,
alegria, tristeza, esperança... um livro que te convida a entrar na história e remeter
ao passado de novo. Impressionante!!!
É como se a gente estivesse presente e a história acontecendo ao nosso lado. A sensação
é essa, nitidamente.
Aprende-se bastante com este livro. Não é a toa que virou um documentário para a TV, e ganhou
o prêmio Emmy.
Em suma, o livro é TUDO DE BOM!!!
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