Êxtase da Transformação

Êxtase da Transformação Stefan Zweig




Resenhas - Êxtase da Transformação


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Nado 10/12/2020

Foi meu primeiro contato com o autor e gostei muito da experiência. A obra abre muitos leques de pensamentos dentre eles nos faz refletir sobre: as dores de ter algo e perdê-lo é menos dolorosa do que nunca ter. Diálogos excelentes!
Recomendo a leitura.
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Emanuell K. 21/03/2020

Mais uma das maravilhas da TAG! Uma obra com uma narrativa linda, descrições vislumbeantes e diálogos necessários! Meu primeiro contato com Zweig! Aconteceu da melhor forma.
O autor traz uma dimensão psicológica pra suas personagem, fazendo um arranjo narrativo, capaz de prender o leitor.
Eis que muitas coisas desse livro ficaram pra minha vida pessoal!
Recomendo diversas vezes sua leitura!
Adonai 21/03/2020minha estante
Eu amo muito esse livro! Um dos meus favoritos da vida


Emanuell K. 21/03/2020minha estante
??


Adriano.Couto 19/06/2020minha estante
Eu também adorei esse livro. Foi muito legal acompanhar a transformação da personalidade de personagem conforme os acontecimentos se davam.




Amanda Bia 17/08/2021

Clássico
Antes de falar sobre o livro, acho relevante falar sobre o autor. Stefan Zweig foi um autor austríaco de origem judaica e um dos mais famosos e vendidos no mundo entre a década dos anos 1920 até sua morte em 1942 aqui no Brasil. Depois entrou no ostracismo e se não fosse pela Tag talvez eu nunca leria algo dele. Era um pacifista e sentiu as consequências das grandes guerras, tendo abandonado seu país exatamente por conta da segunda guerra mundial. Depois de passar por vários países, entrou em uma depressão por não poder voltar à suas origens e acabou se suicidando com a esposa em Petrópolis no Rio de Janeiro. E seus livros refletem muito da sua personalidade.
Em Êxtase da Transformação, é contada a história de Christine. Uma moça de 20 e poucos anos que vive em uma cidadezinha da Austria, mora com a mãe doente, trabalha em um posto dos correios e ganha o suficiente para não morrer de fome, tendo ficado à beira da miséria depois da primeira guerra mundial. Ela não tem perspectiva de uma vida melhor nem diferente, até o dia em que uma tia rica lhe convida para passar as férias com ela. Ao conhecer um outro mundo, de pessoas ricas, em um hotel chique, onde todos seus desejos são atendidos e a vida é fácil e sossegada, ela sente o peso da sua realidade pobre e isso muda completamente a sua vida.
A história é bem interessante e o final é inesperado. Só não dei 5 estrelas porque achei alguns trechos um pouco maçantes e muito detalhistas.
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Lu Tibiriçá 09/02/2020

Detalhes das mudanças provocadas pela guerra.
Um livro descrito com uma riqueza de detalhes que incomoda o leitor às vezes. Isso porque a história pára em diversos momentos para descrever: um ambiente, um sentimento, um pensamento...
A história em si tem a crueza das histórias de um pós-guerra: a pobreza e a necessidade de ter dinheiro, a absurda diferença entre as classes sociais e a vergonha que se pode sentir do seu passado ou de um parente menos favorecido...
Ao fazer uma viagem de férias paga por uma tia distante, a personagem principal se percebe pobre, miserável mesmo. E isso destrói seu mundo e a forma como percebe tudo.
A transformação sofrida por ela (mais de uma, na realidade) pode ser comparada à forma como a própria Áustria mudou após a Primeira Guerra e também o próprio autor...
Esse inclusive é um personagem à parte em sua própria história, merecendo um capítulo nessa edição enviada pela TAG.
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Mano 02/08/2020

Do céu ao inferno, literalmente.
Esse é um daqueles livros que se vai do céu ao inferno em questão de virar uma página e que baque nós sentimos!

É nítido ver a transformação que a personagem Christine sofre nas mãos de Stefan Zweig - com grande maestria, preciso ressaltar! - e acompanhamos isso absortos, apreensivos, ansiosos por ver logo onde isso vai dar.

As consequências do período entreguerras são detalhadamente descritos em cada página, refletidos nos personagens e somos levados de volta ao passado de forma a parar por alguns momentos para refletir sobre um tempo que não vivemos - mas tanto estudamos, ouvimos e decoramos ao longo do nosso período escolar.

Esse é um livro que me supreendeu - e ainda me pego pensando no quanto! - ao mostrar como podemos mudar tanto e nos descobrir tanto. No mais, a leitura é recomendadíssima - ao ponto de, assim como Christine, querer voltar ao luxuoso hotel nos Alpes suíços para sentir tudo novamente.

Há um alerta a se fazer sobre alguns assuntos abordados no livro, como contemplação do suicídio, que podem ser gatilhos para alguns!
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Pudima 25/02/2020

Êxtase da Transformação.
Ainda não sei ao certo como escrever sobre esse livro.
De início, achei um livro realmente chato, de parágrafos enormes e escrita massante. Pensei em abandonar a leitura mais vezes do que posso contar, e só não fiz isso pelo acordo que tenho comigo de jamais abandonar leituras da TAG. Sorte a minha.
Não sei ao certo quando fui conquistada por "Êxtase da transformação" Só sei que, quando vi, já estava lá: transformada.
Esse livro fala sobre diferenças sociais. E sobre ricos; e pobres; e amor; e ódio. Mostra o descaso com uns e a preocupação com outros. Mostra o enlouquecedor poder do dinheiro e do status. É sobre sentir que não merece se estar onde está, mas ao mesmo tempo não se sentir merecedor de algo além disso.
A história me fez pensar sobre os limites da ética e sobre quão longe as pessoas podem chegar ao sentirem-se encurraladas
Um livro maravilhoso e que deve ser experimentado por todos. Recomendo!
Paz, amor e bem.
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isa.dantas 12/05/2020

Achei a leitura bastante arrastada, principalmente no começo do livro. A partir do momento que Christine conhece o mundo dos ricos, os contornos de sua personagem e, consequentemente, a narrativa, se tornam mais interessantes. Apesar de se passar no período entre guerras, é possível assimilar o livro com o mundo atual.
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Aline | Pastel Escritor 26/04/2020

Êxtase da Transformação | Stefan Zweig
Êxtase da Transformação, de Stefan Zweig, foi o livro enviado pela TAG Curadoria no mês de Novembro de 2019. Assim como O Olho Mais Azul, foi um daqueles livros que deixei quietinhos na estante, pois não demonstrei interesse inicial neles - é aquela velha história de julgar um livro pela capa, mesmo que, nesse caso, a arte da capa seja incrivelmente linda. O que não me chamou atenção a princípio foi o título, que não me instigou em nada. Juntando o fato de que em novembro eu estava finalizando a montagem de um espetáculo, o penúltimo livro do ano não me causou curiosidade.
Além disso, o início do livro me pareceu arrastado, lento, com descrições excessivas que não me estimulavam a prosseguir a leitura. A personagem principal, Christine, me irritava profundamente com seu conformismo desenfreado. Ela, uma jovem de 26 anos, funcionária do serviço postal, não tinha ambição, nem revolta, felicidade, nada: vivia alienada no seu pequeno vilarejo até uma carta de uma tia rica, residente do exterior, chegar convidando-lhe para passar férias junto a ela.
E o livro continuou me irritando até mais ou menos metade dessa viagem, onde comecei a perceber a crítica encrustada que as palavras do livro continham. A ideia de não pertencimento e não merecimento de pessoas pobres a determinados lugares. O fato de Christine renegar toda sua vida anterior para se encaixar nesse novo ambiente me irritava profundamente - mas no decorrer do livro, foi possível perceber o quanto ela estava certa em não mostrar quem realmente era.
O não contentamento da personagem com a volta à sua vida cotidiana também é um dos fatores que mais irritam o leitor - mas é também o que a torna mais humana. Nos irritamos com Christine porque ela nos mostra exatamente como, muito provavelmente, agiríamos no lugar dela. O livro é um espelho da sociedade, um reflexo daquilo que somos e vivemos. Embora a leitura tenha muito me irritado em diversos aspectos - extensas descrições de cenários, a personalidade de Christine, a futilidade de algumas de suas ações -, pude perceber o quão interessante é sua semelhança com o meio ao qual estamos inseridos em todo o mundo.
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Lise 23/05/2020

Maravilhoso e difícil (em muitos sentidos)
?Sei que eles são pobres-diabos, e não são estúpidos, fazem o melhor que podem: conformam-se.?

Ah, que livro difícil! Maravilhoso e difícil.
O texto é sobre Christine, uma assistente postal de uma cidade pequena vivendo as dificuldades do pós-guerra que descobre a existência de um mundo grandioso e cheio de facilidades quando uma tia rica a convida para passar as férias com ela em um hotel. Depois da experiência, Christine não consegue mais olhar o cenário anterior, tão comum para ela, com os mesmos olhos.

Eu gostei bastante desse livro pelo motivo maior que sempre me faz gostar de um livro: mexeu muito comigo, me deixou desconfortável. Este, em especial, coloca em papel muitas ideias já antes questionadas por mim; de alguma forma, me identifiquei com a personagem e algumas de suas ideias. Ao terminar de ler o livro, fica claro que ele é dividido em 2 partes, antes e depois da viagem; também para um leitor mais atento fica clara a diferença de ritmo e humor do texto e essa edição com a nota do editor traz um pouco da história do autor, explicando que o livro foi escrito em duas épocas diferentes, tornando a experiência de leitura riquíssima. É uma obra que acaba sendo um pouco obscura, abordando temas como depressão e suicídio.
Em relação o ao estilo, eu não o diria que é difícil de ler, mas também não é muito fluída a história. Apesar de recheada de acontecimentos, algumas descrições e diálogos de cunho filosófico deixam a leitura mais vagarosa, embora não diminua em nada o valor da obra. Por fim, sinto-ome na obrigação o de avisar que o final é aberto. Se não gostar, fuja!
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Maria 07/08/2020

Um história que começa bem: uma mulher é chamada para um passeio com uma tia. Tem uma volta drástica ali. Sofre uma tragédia e o livro vira uma coisa muito triste, com um final que eu não esperava. Versa um tanto sobre depressão e assuntos delicados. Não leia se não estiver bem!
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spoiler visualizar
Marília 30/10/2020minha estante
Eu também me arrastei bastante na leitura...




Inês 05/09/2020

Espetacular! A história que Zweig apresenta propõe questões que ainda ressoam nos dias atuais - com certeza uma leitura imperdível.
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Sayonnara 12/04/2020

Bom
Leitura boa e impactante, mas a história me deixou incomodada, tive alguns episódios de constrangimento alheio... rsrsrs. Recomendo.
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Amélia Galvão 03/04/2020

É um livro ambientado no período entre a primeira e a segunda guerra mundial, que foi marcado pelos sentimentos de desesperança, melancolia e descrença na humanidade. Pode não parecer diferente de hoje, mas naquela época foi como perder o chão. Antes se vivia um sonho de progresso tecnológico e de fé no avanço moral, permeado por uma sensação de segurança. A guerra ceifou esse sonho e jogou todos num abismo de desolação e desesperança. Os valores da sociedade, as desigualdades e a falta de oportunidades iguais passam a ser objetos de reflexão. Na autobiografia do Stefan Zweig ele comenta sua própria experiência sobre esse período.

Nesse contexto, encontra-se a protagonista do livro, Christine, uma moça de 28 anos, de família humilde e funcionária de uma agência postal. Ela vive resignada e apática, sem perspectiva de dias melhores, não enxergando graça na vida ou sentindo qualquer coisa, apenas sobrevive. Ela foi mais uma das vítimas da guerra, que deixou seu país assolado na miséria e também a sua família. De modo diverso, a irmã da sua mãe vive na riqueza e um dia a convida a passar um período num luxuoso hotel suíço.

A partir daí os problemas começam. Christine percebe que existe um mundo, uma vida, além do que ela conhecia. Ela que se sentia morta, sem reações, sem sentimentos, agora encontra dentro de si uma nova e desconhecida versão dela mesma, que sabe rir, divertir-se e curtir a vida. Ela não sabia que era possível ser assim, regozijar-se desse modo, sentir-se leve, sem preocupações com dinheiro, com a sobrevivência. Fica entorpecida, sente que pela primeira vez está conhecendo seu verdadeiro eu, mas esquece que não pertence aquele mundo.

Num certo dia, ela é expulsa desse sonho, jogada de volta a sua realidade, a sua vida miserável. Ela fica indignada e cheia de ódio, pergunta-se por que não tem o direito de ser feliz, de usufruir das mesmas coisas que aquelas pessoas, o que ela fez de errado para ser privada disso? Por que ela tem que sofrer, tem que viver contando os centavos, trabalhando 3 meses para ganhar o mesmo que seus tios ganham num jogo de azar? Onde está a justiça nisso? Por que não é dada a ela a oportunidade de conseguir uma vida melhor? Não importa o quanto ela trabalhe ou se esforce, ela está fadada a continuar na mesma situação.

No livro há reflexões sobre miséria, desigualdade social, os impactos da guerra, sistemas econômicos, filosofia, valores morais e sobre outros elementos ligados à natureza humana. As relações entre as personagens são ricas e a escrita do Zweig demonstra grande sensibilidade, além de descrever de forma encantadora paisagens e acontecimentos. É uma narrativa com grande densidade psicológica, com muitas mensagens nas entrelinhas e, que na minha opinião, prevalece o sentimento de desesperança, o qual se reflete nas falas e atitudes de certas personagens.

Foi um livro que entrou para os meus favoritos, levando-me inclusive a começar a autobiografia do autor e a querer ler mais dele. Além disso, enquanto o lia, lembrei de “O lobo da estepe”, do Hermann Hesse (contemporâneo e colega de Zweig), justamente pelo sentimento de melancolia e desesperança que permeia a primeira parte do Lobo e está bastante presente no Êxtase. Sei que Thomas Mann foi contemporâneo deles e pode ser, que por isso, haja semelhanças entre seus livros também, mas como ainda não o li não sei dizer.

Fico por aqui e espero que essa também seja uma leitura agradável para vocês.
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Leticia.Silva 13/03/2020

Christine...
Áustria - o clima sufocante do entre-guerras. Christine - funcionária de um posto dos correios na aldeia de Klein-Reifling. A alegria anestesiada pelas pequenas misérias do dia-a-dia. O acaso, sob a forma de uma tia (ex-manequim, bem casada na América), vem retirá-la de sua aldeia e introduzi-la em um mundo insuspeitado, onde o prazer existe e pode ser comprado. A transformação de Christine, de acanhada jovem em bela mulher, seu efêmero esplendor e seu doloroso regresso à vida anterior, narrado com a habitual elegância pelo grande romancista Stefan Zweig.
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