Por Quem os Sinos Dobram

Por Quem os Sinos Dobram Ernest Hemingway




Resenhas - Por Quem os Sinos Dobram


156 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 10 | 11


Egídio Pizarro 07/06/2013

Ótimo
O relato que Hemingway faz da crueza advinda da guerra é simplesmente soberbo. Faz 4 dias estenderem-se por mais de 400 páginas de uma maneira incrível.
comentários(0)comente



Allysson Falcon 21/01/2013

Sensacional, puro Hemingway...
Biblioteca básica, apesar do estilo limpo e seco de Hemingway, a narrativa prende o leitor, nos faz mergulhar na Espanha dos anos da Guerra Civil...

Maravilhoso...
comentários(0)comente



Felipe 11/04/2012

“Por quem os sinos dobram” de Ernest Hemingway. Bertrand Brasil (2011), 624 páginas.
O americano Hemingway dispensa apresentação, tendo inclusive vencido o Nobel de Literatura de 1954. Autor de clássicos como “O velho e o mar”, ele foi repórter durante a Guerra Civil espanhola que durou entre 1936-39. Desta sua experiência nasce o romance “Por quem os sinos dobram” foi amplamente aclamado desde seu lançamento na década de 1940, tendo inclusive vencido o prêmio de Livro do Ano pelos jurados do Pullitzer.
O protagonista do enredo é o ativista americano Robert Jordan que atua como dinamitador para o governo democrático que luta contra as tropas do general Franco, que sairiam vencedoras do conflito. Ele recebe a missão de explodir uma ponte durante uma ofensiva contra as tropas fascista. Para tanto, ele se embrenha nas montanhas no território dominado pelo lado de Franco, onde atuam bandos leais ao governo democrático.
Durante a missão Jordan conhece personagens caricatos. O velho sonhador emotivo, os soldados inocentes, o líder carismático decadente, a forte mulher militante e a ingênua e desprotegida apaixonada pelo heroi. Entre amizades, rusgas e paixões do protagonista, Hemingway nos leva para dentro do conflito, mostrando as crueldades e motivações de ambos os lados.
O grande destaque da narrativa é sem dúvida as dúvidas que o personagem principal é levado pela sua nova paixão e os questionamentos inerentes a toda guerra. O texto é tão bem escrito que o leitor é transportado para a Espanha, até parece cavalgar junto com os soldados durante a missão de Jordan e não seria estanho ter o reflexo de se desviar das balas durante os tiroteios.
O que o livro tem de nem tão bom, o papel de heroi reservado a um americano que leva suas convicções até a morte. O livro tem muito de roteiro de filme de Hollywood, mas o enredo previsível não diminui a maestria da escrita de Hemingway.
comentários(0)comente



Júnior 11/04/2012

O livro acompanha o norte americano Robert Jordan que, lutando como voluntário na guerra civil espanhola, é designado para explodir uma ponte em um vilarejo que seria ponto chave para uma vitória dos Republicanos em cima do regime fascista.

É um excelente livro pois Hemingway usa de sua experiência pessoal nessa guerra para construir o seu protagonista. Dessa forma, o leitor pode esperar maravilhosas narrativas de cenas típicas de guerrilhas, com descrições que facilita a nossa inserção na história. Recheado de pensamentos de Robert, podemos ver tudo do seu ponto de vista, suas reflexões do passado, da guerra, amor, confiança e aflições que o perturbam.

No entanto, são esses mesmos pensamentos que, às vezes sendo longos de mais, acabam por nos afastar de mais da história central. Só um ponto fraco digamos. Mas a escrita de Hemingway é sempre muito envolvente, nos prendendo na maior parte do livro.

Os que não têm um conhecimento básico da guerra civil espanhola recomendo que se informe um pouco. Isso ajudará à se situar no drama e também entender algumas emoções que surgem, já que o ponto de vista mostrado é aquele de um voluntário que escolheu abandonar sua vida para defender um ideal de um povo, o ideal republicano, o ideal antifascista.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



@Dan_Oliveira 16/01/2012

A metamorfose da guerra
Demorei 3 anos para ler Por Quem Os Sinos Dobram, que ganhei de uma amiga de aniversário quando fiz 19 anos. Tentei mais de uma vez começar a lê-lo, mas empacava na narrativa cadenciada de Hemingway. Sempre achei um absurdo nunca ter conseguido finalizar a leitura. Dessa forma, coloquei na cabeça em 2011 que conseguiria ler a obra inteira. Quem sabe um dia não resolvo fazer a mesma coisa com O Ensaio Sobre a Cegueira...

Confesso que hoje agradeço por ter demorado tanto para encarar o livro. Nos idos dos meus 19 anos eu ainda não tinha cabeça para entender o livro (e não sei se com 22 entendi), então foi bom amadurecer a ideia antes de lê-lo. Já havia lido O Sol Nasce Para Todos do Hemingway, mas este não tem a profundidade psicológica e narrativa de Por Quem os Sinos Dobram, então o tempo veio bem a calhar!

Apesar do autor não impor um ritmo alucinante da história que acabamos nos acostumando com obras mais "comerciais", como os livros de Dan Brown (que também gosto bastante), Hemingway apresenta uma complexidade incrível nesta obra. A narrativa detalhada das atrocidades da Guerra Civil Espanhola é grotesca e chocante, sendo que o massacre dos fascistas no vilarejo uma das passagens mais brutais e repugnantes que já li até hoje, não pela violência com que os fatos se desenrolam, mas sim porque Hemingway faz questão de nos lembrar a cada morte que os sentenciados ainda são homens como todos nós, apesar de apoiarem o fascismo (não importa o motivo deste apoio). A "evolução" da sentença de morte no caos gerado pela turba enraivecida mostra que, não importa se nos consideramos "bons" ou "maus", todos estamos sucetíveis a nos transformarmos em bestas cegas pelo ódio. A passagem se torna ainda mais chocante se considerarmos que o autor se propôs a descreve-la em 1949, quando o mundo ainda vivia a desgraça deixada de herança pela II Guerra Mundial e as engrenagens da Guerra Fria começavam a funcionar.

A guerra serve de pano de fundo para o desenvolvimento psicológico e emocional de Robert Jordan, um dinamitador americano que apoia a República contra o regime fascista. Nos 4 dias antes de cumprir sua missão de explodir uma ponte em pró de um ataque contra as forças de Franco, Robert se envolve com o grupo de guerrilheiros que o recebe para que a missão seja cumprida. Cada pessoa do grupo tem o papel de aflorar no protagonista, uma pessoa a princípio fria e objetiva, todas as emoções para que Jordan perceba o verdadeiro valor de sua vida e daqueles ao seu redor. Vencer a guerra é necessário, mas mais importante é estar vivo para viver a vitória.

A analogia do título a John Donne encaixa perfeitamente neste contexto. Robert começa sua missão achando que os guerrilheiros são peças para se alcançar a meta, mas o convívio com estas pessoas, seus medos, sonhos, amores e emoções, transformam o protagonista e o fazem refletir sobre sua própria vida, seu passado, e os sonhos para o futuro. Como Donne diz, um homem que se perde não é apenas uma única morte isolada, mas o luto de todos que conviviam com ele.

No fim das contas, a torcida não é para que a missão seja cumprida com sucesso nem pela derrota dos fascistas, mas sim para que Robert Jordan possa viver o dia de amanhã tendo plena consciência da importância de sua vida e de seus camaradas. Mais do que isso, passamos o livro torcendo para que nós mesmos possamos nos espelhar no exemplo do "Inglés" e descubramos o quanto desperdiçamos pequenos momentos de nossas vidas por trivialidades e desatenção, e como não sabemos apreciar as pessoas ao nosso redor e tudo que elas podem nos oferecer. Com certeza, um dos livros mais transformadores que já li até hoje. Obrigado, Hemingway.
comentários(0)comente



Franco 01/09/2011

O grande ponto da obra é o mesmo de outras boas obras ambientadas na guerra: um relato intenso da crueza dos conflitos armados. E de crueza e intensidade Hemingway sempre entendeu.

Somando isso às reflexões que os personagens, principalmente Jordan, tecem sobre a vida, a morte, o dever e o compromisso com um ideal, tem-se aí um prato cheio para filosofar humana e socialmente.

Mas alguns pontos podem ser desanimadores para alguns leitores... Os diálogos românticos são mesmo sacais, com raras exceções. O livro só engrena com desenvoltura lá pela metade. E o pensamento dos personagens, tão usado conforme a narrativa aproxima-se do fim, não parece ser de personagens diferentes.

Ainda assim dou quatro estrelas e marco como favorito, seja pelo estilo seco do Hemingway, seja por sentir a sinceridade de sua escrita sempre com resquícios de auto-biografia.

comentários(0)comente



Nando 21/08/2011

Um Livro sobre a crueza das Guerras
As 623 páginas deste livro tratam sobre crueza das relações humanas nas guerras. No caso deste livro é sobre a guerra civil espanhola (1936-1939), onde antagonizaram forças facistas e comunistas. Apesar da quantidade de páginas narra uma ação de apenas 3 dias em que o protagonista o "inglês" (na realidade Americano) Robert Jordan, que trabalha nas frentes comunistas, tem que dinamitar uma ponte com o auxílio de guerrilheiros das montanhas espanholas. A história é permeada por um relacionamento amoroso do protagonista com uma das guerrilheiras e pelos conflitos psicológicos do mesmo. Levei bastante tempo para ler este livro (uns 2 meses aos poucos nos finais de semana) pois a narrativa alterna em ritmos mais rápidos com ações cruentas e mais lentos com as reflexões da personagem principal. Possui trechos bem pesados sobre execuções cruéis e a sangue-frio, e bem detalhadas, realizadas pelos guerrilheiros. Recomendo a leitura.
comentários(0)comente



Ane 16/08/2011

"Nenhum homem é uma ilha, um ser inteiro em si mesmo; todo homem é uma partícula do Continente, uma parte da terra. Se um Pequeno Torrão carregado pelo Mar deixa menor a Europa, como se um Promotório fosse, ou a Herdade de um amigo seu, ou até mesmo a sua própria, também a morte de um único homem me diminui, porque Eu pertenço à Humanidade. Portanto, nunca procures saber por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti" (John Donne)

Quer entender melhor, só lendo o livro mesmo! Não tenho capacidade de colocar em palavras o que isso exatamente significa, mas sinto essa verdade no meu coração, pois sofro com o sofrimento alheio. Tudo que está no mundo faz parte de mim e eu sou tocada profundamente por tudo isso.

Só uma observação, o livro não tem continuação, por óbvio, mas ele termina como se tivesse, algo como: "tudo bem, tudo isso aconteceu, fez parte da sua vida, mas, agora, você deve seguir em frente".

comentários(0)comente



Ana 19/07/2011

Assim, assim...
Já tinha lido "O Velho e o Mar", de Hemingway, que recebeu o Nobel. Gostei do livro. Então resolvi ler "Por Quem os Sinos Dobram", esperando que fosse, pelo menos, bom. Mas não foi o que ocorreu, infelizmente.

Minha impressão foi tão ruim que li todas as resenhas do skoob e todos os comentários e sinopses que encontrei na internet, antes de escrever a minha, a fim de verificar se eu estava sendo exigente demais ou havia perdido algum sentido infinitamente profundo e oculto na obra... Vi que não, e mais: outros tiveram a mesma impressão que eu. Então... o que achei?

Concordo com guibre quando diz, em sua resenha aqui no skoob, que os diálogos do romance (a la Sabrina) tornam o livro extremamente enfadonho e de baixa qualidade. Se a intenção foi apontar a contradição entre a imaturidade emocional do protagonista e sua capacidade profissional, bastava uma página (ou meia) de conversação amorosa.

Concordo com Ricardo quando diz que a narrativa ganhou ritmo após o início das descrições das ações. Mas logo desacelerou, pois continuou mesclada com diálogos amorosos.

Foram mais de 300 páginas cansativas, para se chegar a um final que trouxe vestígios do autor de "O Velho e o Mar", num texto que se pode chamar, em alguns pontos, de literatura, realmente. A ideia que ficou foi a de que as últimas páginas foram o ponto de partida para o recheio, e que o autor não soube construir um bom livro na ordem inversa.

Algo me chamou muito a atenção: quase todo o tempo, tive a noção exata de que estava lendo sobre espanhóis através da visão de um norte-americano. Eles eram híbridos (retratados americanizadamente), simulacros, aguados, superficiais, com raros trechos que fugiram a esta regra. Em poucos momentos senti a força da fala e da forma espanhola de ser.

Em suma, o melhor do livro é o título.
E não é à-toa que em quase todos os comentários a respeito da obra o que mais se lê é a citação de John Donne (aquele que escreveu o poema que foi usado por Caetano Veloso na música "Elegia"). É o que possui, efetivamente, maior valor literário.

Mas descobri, ao final da leitura, que a questão não é por QUEM os sinos dobram, mas pelo QUE: o próprio livro.
Poly Corrêa 08/02/2013minha estante
Concordo com você, achei o livro super cansativo, estou lendo agora, ainda não acabei mas estou com muita vontade de abandonar...


Dan 16/04/2014minha estante
Acho que muita gente não entendeu do que se trata a estória, não é sobre um romance, é sobre a guerra, a solidão, a vontade própria e o dever com aquilo que se acredita, e a guerra civil vista com toda a sua crueza, vista por alguém que estava no meio de tudo isso, vendo como as pessoas interagem entre si, um americano que procura entender a latinidade e as motivações dos espanhóis. Um livro que deve ser lido com a mente no contexto da época, e não com a superficialidade das séries que aparecem aos montes hoje em dia.


Sávio 02/07/2016minha estante
Finalmente alguém tem peito pra dizer: Eu não gostei, porra, é chato!
O pessoal se deixa levar pelo nome - Hemingway - e pelos prêmeios - Pulitzer, Nobel... E ficam tentando buscar profundidade onde há pouca. Gostei da descrição do massacre e do que ele significa em qualquer tipo de conflito (estão aí os "coxinhas" vs "petralhas") - o ódio entre irmãos humanos, mas não há muito mais que isso. Aquela história de sentir a Terra girar quando se está transando - meu Deus! - é de dar vergonha. Podem me chamar de ignorante que não sabe pensar a obra, mas isso não é um grande romance da Humanidade nem aqui nem na China, é só um livro pra virar roteiro de Hollywood.




guibre 03/06/2011

Hemingway escreve sobre um acontecimento trágico do século XX com muita competência, mas torna o texto maçante em várias ocasiões, tornando relevante, de forma desnecessária, um romance. Como bem enfatizado na resenha anterior, talvez fosse uma questão até certo ponto “mercadológica” ou decorrente de um contexto em que se faziam presentes conflitos armados de grande magnitude.
A descrição da situação política em meio a Guerra Civil Espanhola é deveras interessante, revelando as idiossincrasias e os absurdos existentes no lado republicano, as quais muito colaboraram em sua derrota, na opinião de alguns estudiosos. Cita-se como exemplo a intervenção política nas atividades militares (emblemático é o acontecimento que envolve André Marty).
Não se pode deixar de mencionar, aliás, a atitude tomada por republicanos liderados por Pablo logo no início do conflito, que é narrada no início da obra e para muitos é um dos pontos mais relevantes dela, de modo a demonstrar que a violência existiu de parte a parte.
No que se refere ao protagonista, Robert Jordan, se nota que é um sujeito que se encontra entre o “cumprimento do dever” e a percepção da sua existência para além da perseguição de um ideal. Revela-se um sujeito reflexivo, que nega a simplicidade lógica de um conflito armado, apesar do reconhecimento de que seu resultado poderia ser um mundo melhor.
Por fim, destaco a aparente desproporção da dimensão do texto e do tempo abrangido pela narrativa, que é de três dias e três noites. Particularmente, esse aspecto fez com que a leitura se tornasse uma atividade por vezes enfadonha.
comentários(0)comente



Fernando 28/03/2011

Uma obra perigosa!
Cuidado! Escorrega-se com facilidade na compreensão desse livro. Uma leitura superficial pode deixar uma incorreta sensação de ingenuidade em relação ao enredo. Afinal, o romance que se desenrola ao longo da narrativa é claramente inverossímil. Ou alguém acredita ser possível encontrar um amor arrebatador à primeira vista?

Na verdade, o âmago do livro não é o romance, mas sua mensagem pacifista. Assim como o protagonista, Hemingway foi voluntário pela Brigada Internacional, apoiando os Republicanos contra os Nacionalistas (fascistas) na Guerra Civil Espanhola (1936 a 1939). Ao testemunhar o horror, resolveu expor ao mundo as crueldades cometidas por ambos os lados dessa disputa insana. O poema de John Donne, título do livro, deixa clara a mensagem: “a morte de um único homem me diminui, porque eu pertenço à Humanidade”.

Pergunto-me porque Hemingway criou um romance tão inverossímil em sua obra. Considerando que o livro foi publicado em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, posso especular sobre a inconveniência de uma mensagem pacifista naquele contexto histórico. Talvez o amor entre o protagonista e a guerrilheira tornasse o livro palatável. Até que ponto o mundo estava pronto para entender a insensatez de assassinar alguém? Aliás, até que ponto o mundo está pronto...
Nina 25/07/2012minha estante
Esse romance rápido e arrebatador é típico de Hemingway - podemos ver algo muito semelhante em "Adeus às Armas". E, levando em consideração que este é meio auto-biográfico, creio que Hemingway escreve sentimentos que conhece. Ele mesmo apaixonou-se rapida e intensamente assim alguma vez na sua vida. Talvez não seja realmente amor, aquilo, talvez seja necessidade, necessidade de encontrar algum carinho, alguma âncora no meio de toda a crueldade. Bom, esse é meu ponto de vista...




Ricardo 06/02/2011

Cabron
A primeira metade do livro eh um pouco lenta, mas quando comeca a acao o livro ganha ritmo e fica interessante.
Gostei da narracao das duvidas e contradicoes dos personagens,apesar de acha-los heroicos alem da conta.
Vale a pena.
comentários(0)comente



Cléber Vaz 16/12/2010

Por quem os sinos dobram caiu na minha mão literalmente enquanto eu procurava outro livro na biblioteca. Comecei a ler meio que por fascinação pela poesia de John Donne (que leva titulo o livro). Já havia ouvido várias vezes a estrofe “Nenhum homem é um ilha” em vários seriados, mas não sabia que havia dado titulo ao primeiro livro de Ernest Hemingway.

Por quem os sinos dobram diz mais do que o confronto que aconteceu na guerra civil espanhola dividindo fascistas e republicanos. Há também a retratação do povo espanhol, de seu temperamento forte e sua mistura cigana. Nele está um passaporte por sentimentos de raiva e acolhimento, amor, medo da morte e tudo mais do podemos conceituar do que é "ser humano". Assim como a intriga entre os personagens e o individualismo de cada um imergidos na sua micro história que logo se transforma em macro quando se juntam lutando pelo o ideal de liberdade. Pois. “nenhum homem é um ilha, um ser inteiro, em si mesmo todo homem é uma partícula do continente, uma parte da terra. Se um pequeno torrão carregado pelo mar deixa menor a Europa (...) Também a morte de um o único homem me diminui porque eu pertenço a humanidade". (Joh Donne).
comentários(0)comente



Mateus 15/05/2010

"E por isso não perguntes por quem os sinos dobram, eles dobram por ti"
Quando comecei a ler Por Quem os Sinos Dobram, foi um começo totalmente às escuras. Não sabia se o livro era bom, se era ruim, não sabia o que iria encontrar. Mas à medida que fui lendo, fui percebendo que possuía uma verdadeira obra prima em mãos. O livro conta a história de Jordan, um engenheiro que sabe tudo sobre dinamites, e foi designado para ir até um vilarejo explodir uma ponte. Quando chega ao vilarejo, encontra amigos e inimigos, e uma jovem moça, com quem se apaixona. Ao mesmo tempo em que conta a história de Jordan, o livro vai mostrando as atrocidades da Guerra Civil Espanhola, de uma maneira surpreendente, onde tudo está mesclado em uma história só. Foi meu primeiro livro do Hemingway, e o que mostrou sua genialidade como escritor. É realmente um livro esplêndido, que vale a pena ser lido.
comentários(0)comente



156 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 10 | 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR