A Última Estrela

A Última Estrela Rick Yancey




Resenhas - The Last Star


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Leila 07/02/2018

Esperava mais...
A Última Estrela encerra a trilogia iniciada com A 5ª Onda.

No início da narrativa, os personagens ainda estão lidando com as consequências das decisões estúpidas que tomaram no livro anterior e o leitor ainda está se recuperando das revelações e do final chocante de O Mar Infinito.

Para quem não leu os livros anteriores, aviso que a resenha contém alguns spoilers.

Especialista, ainda atordoada pela verdade, está nas mãos do inimigo e é obrigada a seguir suas ordens. Vosch promete a liberdade para ela e seu grupo, se Esp entregar Evan. Esp foi aperfeiçoada por Vosch com o 12º sistema, que a torna tão forte quanto os Silenciadores.

É tudo muito doido, pois os outros, na verdade, são humanos infectados pelos alienígenas. Estes humanos pensam que são alienígenas, suas lembranças são falsas. Só haveria uma chance de vencer essa guerra: se os humanos percebessem que não são alienígenas. Levando isso em conta, percebi que ainda não vi nenhum alienígena de verdade na história. Será que são reais? Ou será que são uma invenção dos próprios humanos? Quem é o inimigo, afinal?

Esp foi teimosa e isso custou a vida de Teacup. Zumbi foi teimoso e isso custou a vida de Dumbo. Não sei se seria melhor se tivessem ficado no esconderijo, mas sair foi muito arriscado.

Após muitas mortes inúteis, Evan é capturado. Esp e o grupo ficam escondidos. Cassie convence Esp a ajudá-la a resgatar Evan. Na primeira metade do livro, Cassie faz um papel coadjuvante. O maior destaque é de Zumbi e Esp. No final, Cassie volta a ser protagonista, demonstrando muita determinação e coragem. Não gostei do final, pareceu-me que faltaram muitas coisas e algumas explicações. Confesso que esperava um desfecho diferente...

Em minha opinião, o primeiro livro ainda foi o melhor. No segundo e no terceiro livro, a narrativa foi perdendo qualidade.

Resenha publicada no blog Meus Livros e Sonhos

site: http://meuslivrosesonhos.blogspot.com.br
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Coisas de Mineira 15/02/2018

“A principal falha na humanidade era sua humanidade.”

(pode ter spoilers do segundo livro)
A última estrela é o terceiro livro da série que conta com A quinta onda e Mar infinito. Esse livro vai contar a história algum tempo depois do final do segundo livro, onde o grupo permanece no mesmo lugar. Num beco sem saída, Cassie, Zumbi e Evan não sabem o que fazer para deter Os Outros, e o único plano possível é na verdade uma missão suicida. Numa casa que antes tinha sido de um Silenciador, parte da quinta Onda, eles não estão seguros. E estar vulnerável num momento de guerra só pode resultar em uma coisa. Diante dessa situação, eles se preparam para o pior, mas até que o pior chegue, muita coisa acontece.
Especialista não é mais a mesma. Ela foi aperfeiçoada. Mas, o que Os outros querem em troca disso? Por que fizeram isso? Depois das revelações do final do segundo livro, ela já não consegue compreender o objetivo de tudo aquilo. Quando ela percebe o plano dele, é tarde para recuar, mas, o que é pior: trair os seus amigos ou trair a humanidade inteira? Tantos já morreram, mais precisamente, quase todos que ela conheceu. Se seus amigos são o que restou da humanidade, como saber quantas mortes valem a vida deles?

“– Não se pode confiar em nenhum desconhecido – eu respondi (...). – Nem mesmo em uma criança.
– E o que acontece quando não se pode confiar em ninguém? O que acontece quando qualquer estranho pode ser um “outro”?
– Sem confiança não há cooperação. E sem cooperação não há progresso. A história para.
– Sim! – seu rosto se iluminou de orgulho. – Eu sabia que você ia entender. A resposta ao problema humano é a morte do que nos faz humanos.”

É muito difícil falar sobre esse livro sem contar algo importante. É um livro muito... substancioso, muito cheio de informação. Ele vai narrar o início do fim, o meio e o final. É finalmente nesse livro que descobriremos o que Os Outros estão planejando, quem são eles e o que está havendo com o planeta. Com todas essas respostas eu posso garantir que você terá, além de uma leitura rápida, um grande nó no cérebro.

Nesse livro, especificamente, eu senti a escrita do autor um pouco mais lenta. Acho que a ideia de ser muito misterioso e cheio de rodeios para contar aquilo que está prestes a acontecer foi um recurso que não foi bem explorado nesse último volume, deixando a narrativa um pouco cansativa em comparação aos dois primeiros. Como todo último volume eu não posso evitar falar do final. Eu sou uma romântica incurável, então a menos que seja um final totalmente fofo em que todos saem felizes para sempre, eu não fico 100% satisfeita. No entanto, em alguns livros eu consigo reconhecer que mesmo que o final não tenha sido esse meu final perfeito, era um final inevitável. Foi o caso desse final que, poderia ter sido de uma outra forma, mas em síntese, teria sido o mesmo. Não haveria final sem que certas coisas acontecessem.

“Algumas coisas, ele me disse na noite antes de morrer, algumas coisas, até mesmo algumas muito pequenas, valem a soma de todas as outras.”

O livro é lindo, achei essa capa a mais bonita das três. O nome do livro é uma alusão perfeita ao final, é aquele nome que quando você fecha o livro, você entende. A perspectiva de Cassie em frente a um penhasco com o Urso de pelúcia do seu irmão contemplando a destruição também é uma representação clara do livro. Infelizmente encontrei alguns erros de revisão nesse livro, o que não notei nos dois primeiros, mas nada que fizesse diferença na obra como um todo. Devo dizer que terminei a trilogia com o coração na mão, mas que apesar do sofrimento, recomendo muito!

“Então não resta nada a fazer além de subir a escada pela última vez.
Pego a mão de Sammy, Sammy segura a de Megan, Megan pega a de Urso e juntos subimos à superfície. Os degraus balançam e gemem. Eles podem desabar.
Nós não.”

Por: Lô Scalioni
Site: http://www.coisasdemineira.com/2017/07/resenha-ultima-estrela-rick-yancey.html
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Lorrane Fortunato 20/05/2018

Resenha: A Última Estrela / Dreams & Books
“Podemos amar o que há de bom em nós e detestar o que há de mal, mas o que há de mal também está em nós.
Sem ele não seríamos nós.”

Eu sou completamente apaixonada por A 5ª Onda e O Mar Infinito, minhas resenhas melosas e repletas de amor não me deixam mentir! E por isso, estava com muita vontade de ler a conclusão da trilogia ao mesmo tempo em que ainda não estava preparada pra terminar.

Porém, depois de ouvir alguns comentários e ler resenhas negativas fiquei temerosa em realizar a leitura. Enrolei pra ler, confesso. Mas acabei criando coragem e embarcando na leitura. Não sei se me orgulho dessa decisão.

“Porque o amor é a arma mais perigosa do mundo.
É mais instável que urânio.”

A Última Estrela é um livro que não sei definir o meu sentimento por ele. Ao mesmo tempo em que gostei de acompanhar mais da história desses personagens tão amados, foi decepcionante ver o rumo para qual a história foi levada.

A sensação que tenho é que Rick Yancey se perdeu nesse último livro. Ele descartou personagens importantes, caminhou com o enredo para um rumo desagradável e decepcionante, além de deixar o leitor repleto de perguntas. Quando o fim chegou, fiquei sentindo como se tudo tivesse sido em vão. Nada é resolvido de fato.

“Eu sabia o que ele queria dizer. E, é claro, eu não tinha ideia do que ele queria dizer.
Essa era a coisa que acontecia entre nós, a coisa que nenhum de nós conseguia identificar, o elo inquebrável entre amor e medo.
Ele é o amor. Eu sou o medo."

Me viciei, chorei, passei raiva, me apaixonei mais um pouco pelos personagens tão incríveis. Perdi pessoas que amava e fiquei de luto por elas. Me surpreendi, sofri e amei. Mas no final me decepcionei e me senti vazia. Não estava pronta para me despedir dessa história e não queria esse final para ela.

A escrita do autor, no entanto continua viciante. Mais uma vez me vi presa ao livro, só que nessa leitura era um estar preso, mas não estar gostando tanto do enredo. O que sinto por esse livro é algo agridoce que não sei definir ainda.

"Algumas coisas...
algumas coisas, até mesmo algumas muito pequenas, valem a soma de todas as coisas."

Apesar do terceiro livro não ter me agradado tanto, sigo recomendando essa trilogia que tanto amo! Os livros maravilhosos, com uma escrita viciante, enredo surpreendente e personagens apaixonantes sempre terão um lugar de destaque no meu coração.

Fico agradecida por ter tido a oportunidade de lê-los e espero que você também dê uma chance a eles! Sem dúvida, vão te surpreender!

"O seu passado é o que você é."

site: www.dreamsandbooks.com
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Danielly.Uliana 15/08/2018

Não estava preparada para o fim dessa trilogia maravilhosa que me deixou de boca aberta. Amo o modo do autor fazer referências e citações e nos fazer sentir mais humanos com essa reflexão sobre existência.
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Tamirez | @resenhandosonhos 29/08/2018

A Última Estrela
Chegar ao fim de uma trilogia ou série é sempre um momento de expectativas. No caso da 5ª Onda e das revelações que nos foram dadas no fim do segundo livro, acho que ela estava ainda maior. Nunca antes me senti tão enganada por uma sinopse, como com esses livros. Mas, não de uma maneira ruim, mas sim porque nunca tinha visto ela ser desmascarada dentro do próprio livro, pra compor a história central.

Quando cheguei ao fim do livro encarei seu final com dois corações: o de satisfação, por ter gostado de como algumas coisas caminharam e claro, a finalização de uma etapa; mas também um fiapinho de incomodo, por ter esperado demais de Rick Yancey.

Depois que se lê um número grande de distopias, o leitor é capaz de identificar as fórmulas ou semelhanças entre elas e, dentre tudo que já li, sempre uma coisa me atormenta. No gênero vemos o mundo destruído, mas o “mundo” sempre se resume ao ovo onde a história se passa, raramente indo além, interligando países, culturas ou até mesmo estados. Parece que a catástrofe veio com uma redoma. E sim, tenho em mente que as comunicações sempre são cortadas e coisas assim, mas excepcionalmente quando vemos que há a oportunidade de apresentar esse ângulo e ela é perdida, a frustração vence.

“Sempre foi desse jeito, eu quis lhe dizer. Suportamos o insuportável. Toleramos o intolerável. Fazemos o que precisa ser feito até que nós mesmos nos desfaçamos.”

Sei já que A Última Estrela não vai agradar todos os fãs da trilogia, seu final e a forma como o autor conduz as coisas para os protagonistas pode deixar muita gente super chateada. Eu compreendi. Raramente me apego a personagens ao ponto de sofrer muito com sua partida, a história continua e se for pra ela se engrandecer, que cortem-se as cabeças, sim. Mas sei que os leitores são apegados e ver alguns personagens não terminando a trama aqui vai ser de partir o coração.

Cassie, mais do que nunca estava muito fora de sintonia nesse livro. Não sei se foi porque conhecemos ela tão profundamente no primeiro livro e ela mudou tanto, que quando perdemos seu ponto de vista mais contínuo, acabamos perdendo um pouco do link com ela. A personagem que antes era motivada somente pela busca pelo irmão, aqui também é motivada pelo amor e por salvação para aqueles que ama. Mas, sendo o que for, ninguém pode negar que seja corajosa.

“Essa era a coisa que acontecia entre nós, a coisa que nenhum de nós conseguia identificar, o elo inquebrável entre amor e medo. Evan é o amor. Eu sou o medo.”

Evan tem pouco destaque e só chama verdadeiramente a atenção quando sequer “é ele mesmo”. E seu destino não me satisfez, ao mesmo tempo em que não consigo pensar em outra pessoa pra realizar o que ele decide fazer quando chegamos ao fim. Como eu disse, dois corações.

Em A Última Estrela, mais uma vez, quem toma o centro da história é Especialista. É ela que detém a verdade e o poder de esclarecer ou não e também de matar ou deixar viver. Ver a interação dela com a Cassie, uma personagem que sempre foi muito coração é super interessante. São duas jovens muito diferentes que tem um mesmo objetivo: sobreviver. E ao ponto em que chegamos ao fim do livro, o espetáculo é todo delas.

Quanto a situação onde os personagens se encontram quando as páginas acabam, queria um pouco mais de entusiasmo e luta, queria a busca por mais, pela reconstrução, pelo novo. Também não vamos ai, mas depois de tudo, parece que até mesmo os personagens cansaram de lutar.

Confesso que esperava mais, mas também não foi uma decepção. O autor fechou a história dentro do cenário que criou sem se agarrar às oportunidades de ir além e o leitor, obviamente, vai ter que se contentar com isso. Acho que ter lido essa trilogia me fez ainda mais crítica, principalmente a não acreditar em tudo que nos é apresentado como verdade, até pelo autor. As surpresas em um livro podem vir de todas as formas e acho que o que Rick Yancey proporcionou aos leitores em seus livros foi verdadeiramente um plot twist jamais esperado. Por essa experiência fica minha recomendação e minhas quatro estrelas, encerrando mais essa jornada.

site: http://resenhandosonhos.com/ultima-estrela-rick-yancey/
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Wesley 18/08/2017

Decepcionante
Existem alguns poucos pontos positivos, acredito que nos livros anteriores a qualidade vinha caindo, mas para este ela despencou. A história arrasta um romance forçado onde a todo momento a protagonista (ou deveria ser) fica em um dilema se ama ou não o Walker, em alguns pontos ela opta por estar ao lado dele do que o próprio irmão. Do lado da Especialista ela era a única em minha opinião que levava a história pra frente, porem ao final ela afundou junto com a história.
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Vani Vaninha 10/10/2017

Bem, não tem maneira nesse mundo de eu conseguir fazer uma resenha desse livro sem soltar uns spoilers, então vou falar um pouco das minhas impressões.

Eu não vou mentir: o livro começa muito chato, muito estranho, sei lá. Cheguei a me perguntar em vários momentos se o autor havia se perdido na história.

Aparentemente não. Aos poucos a narrativa vai ganhando ritmo até que no final se torna frenética e você quer saber logo como é que tudo vai terminar.

Cassie e Evan estão estranhos, aparecem uns malucos novos, o Vosch ainda está nos enlouquecendo. E o que foi aquela cena entre Esp e Zumbi???

A aniquilação da humanidade nos sobreviventes é algo desconcertante de se testemunhar. A 5° onda seria a mais cruel de todas pois destruiria a base dos relacionamentos humanos.

E os outros? Quando você descobrir a verdade sobre os outros vai ficar com a cara no chão.

Recomendo a leitura porque do meio até o fim é muito difícil largar o livro.
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Letícia 01/08/2016

O livro A Última Estrela, escrito por Rick Yancey e publicado este ano pela editora Fundamento, é o terceiro livro da trilogia A Quinta Onda e foi o livro do mês para o Projeto Ler Juntos.

Para quem nunca ouviu falar deles, esta é uma história apocalíptica. O mundo é invadido por alienígenas e eles lançam 4 ondas para destruir os humanos. Neste último livro a invasão está acabando. As coisas não estão muito boas para os humanos. Cabe agora a Cassie e o restante do esquadrão 53 tentar salvar o que resta da humanidade.

Assim como no segundo livro, este tem a história contada por mais de um personagem, sendo principalmente narrada por Cassie, Zumbi e Especialista. Através da visão dos três descobrimos que alguns enigmas que acreditamos estar respondidos tem respostas bem diferentes e/ou mais complexas.

Neste livro, bem mais do que os outros, embarcamos numa análise sobre a relação dos humanos com sentimentos, principalmente medo, ódio, compaixão, empatia, perseverança e amor. E, como nos outros livros, Rick Yancey nos embarca num navio com as questões que aborda na sua trama e somos levados pela correnteza, sentindo tensão a cada passo que a história dá.

Com essa trilogia só pude chegar a uma conclusão: Yancey é um escritor incrível. A história prende a atenção desde o primeiro livro. E este não deixou a desejar. Porém o desfecho da história é algo que ficou no ar para muitos leitores. Um dos motivos provavelmente foi a expectativa que era muito grande. Outro creio que foi que, os capítulos finais são muito intensos em questão de reflexão e ação. E o final é uma quebra muito brusca disso, o autor ligou todos os capítulos numa sequência muito boa, mas o último foi um pouco distante do anterior.

Com relação aos personagens gostei bastante de como Cassie evoluiu nos livros. Ela tem um tipo de coragem diferente da descrita pelos outros personagens. Ela é forte pelos outros, não só por si mesma. Quanto ao seu irmãozinho, antes Sam e agora Nugget, eu cheguei a ter muita raiva do garotinho, mas terminei o livro impressionada com a resiliência do garotinho. O desenvolvimento de Especialista também foi bem legal. O autor tomou uma decisão bem severa com relação a ela e ficou muito bom.

Falando de decisões drásticas, o final foi uma também. Rick definitivamente me surpreendeu: nenhuma das minhas teorias era de que o final seria aquele. Fiquei com medo de que no final ele colocasse a história numa situação bem distante do restante da trama, algo extremamente utópico como na maioria dos filmes em que há invasões alienígenas. Mas ele não me decepcionou assim.
Em uma análise geral o livro foi muito bom, bem mais intenso que o segundo. Não ficaram pontas soltas na história, mas ainda assim ficou um espaço para a criação de uma continuação. Confesso que em alguns pedaços parecia que eu estava vivendo a situação também, era levada a pensar na resposta para o problema. Um dos capítulos finais me deixou bastante impressionada.

O livro é bem curto (são apenas 264 páginas) e, apesar de trazer reflexões bastante intensas, sua leitura é rápida. Anotei várias citações, vários pedaços me marcaram e me emocionei bastante. Pelos comentários de outros leitores, acredito que o final, em específico, deste livro seja 8 ou 80: ou você o ama ou odeia. Eu estou no time dos que amaram. Adorei este livro e toda a trilogia. A escrita do autor é incrível e a história não podia ser diferente. Recomendo a leitura de toda a trilogia, vale muito a pena.

site: http://madminds.weebly.com/blog/resenha-a-ultima-estrela
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Luan 15/07/2016

Com um desfecho menor do que o merecido, A última estrela apenas agrada e deixa uma sensação de frustração
A maior certeza que tive ao terminar de ler A última estrela é que Rick Yancey é um grande escritor. Ele tem o dom das palavras. Agora, se tem o dom de fazer grandes histórias, essa é uma dúvida. No momento, ainda não sei direito o que pensar sobre o desfecho da trilogia, que um dia já foi a minha preferida, e que defendia de todas as formas. Essa sensação também foi compartilhada por muitos leitores, segundo o que andei vendo. O livro não é ruim, mas parece que faltou alguma coisa, talvez a genialidade do primeiro, que sumiu nos dois seguintes.

Não dá pra falar muito da sinopse se não que vai servir como o fechamento da trilogia iniciada lá em A 5ª Onda, e que algumas respostas serão dadas – mas nem tão convincentes assim. Veremos bastante reflexão, assim como teve em O mar infinito, e alguma ação da metade pro fim – que é quando ele melhora relativamente. Não de uma forma clichê, mas também sem inovar ou reinventar a roda, há uma batalha entre o bem e o mal. Basicamente, chega a hora de enfrentar o inimigo, seja ele quem for, frente a frente.

A história inicia praticamente de onde o livro anterior terminou, e daquela forma lenta e um pouco confusa também. Aos poucos, as coisas vão acontecendo e a o livro vai se desenvolvendo. E é aí que está o problema. O desenvolvimento pecou. Pecou, especialmente porque o que vimos nos livros seguintes ao primeiro foi algo diferente do que o autor prometeu lá no primeiro. A ideia de A 5ª Onda e sua realização são espetaculares. Juntou alguns gêneros e deu tudo muito certo. Principalmente contando com uma escrita quase impecável. Digo, sem medo, que ele é um dos meus livros preferidos da vida. Mas desandou depois.

Talvez seja um pouco daquela máxima de que o próprio leitor espera demais principalmente quando se trata de um livro preferido. Mas a real impressão que fica é que o autor tinha uma ótima ideia pra começar e alguma noção de como acabar. No entanto, não sabia como ligar o início ao fim, e aí ficou essa confusão toda. Mas eu preciso dizer que o livro não é ruim, tudo isso falo baseado no sentimento de um leitor que considerava esta a melhor trilogia da vida e que não aconteceu. A última estrela é melhor que O mar infinito – que pareceu tão desnecessário.

Mas vou além. O segundo e o terceiro livros poderia facilmente se juntar e tornar um apenas. Até por que o autor cria várias possibilidades para continuação da história que dariam um possível terceiro livro. E com isso não estou dizendo que ele deixou pontas soltas. Mas ele deixa possibilidades. Mas a história tem mortes, tem dor, tem reflexão. Tem decisões e medos. Algumas descrições - um ponto em que Rick manda muito bem - são pontuais e bastante exatas.

Agora, falando um pouco sobre os personagens. Cassie, que começou como uma das melhores protagonistas juvenis que tenho conhecimento, terminou como uma menina chata e muito mimada, em nada coincidindo com a situação que ela vivia: uma invasão alienígena. Ben permanece da mesma forma desde o início. Gosto dele, mesmo que ele não tenha tido uma função de destaque, a não ser um par para as meninas e um ombro para Sam. Aliás, por falar em Sam, acho que ele foi o melhor personagem ao longo de toda a história. Soube amadurecer muito bem e Rick não perdeu a mão ao escrever ele no terceiro livro. Especialista, que praticamente roubou o papel de protagonista em O mar Infinito, mantém o destaque aqui. Gosto muito dela e de suas atitudes. Uma personagem muito inteligente, coisa que Cassie não soube ser. Sobre Evan, não tenho muito o que dizer. Suas principais menções são spoilers.

Sobre o fim do livro, e algumas atitudes mais ousadas do autor, eu gostei. Gostei sim de algumas decisões e de alguns caminhos tomados. Gosto de atitudes drásticas quando elas são bem embasadas e acrescentam à história e isso aconteceu. Gostei também que, no fim, depois daquele tal combate entre bem e mal, o mundo não virou a maravilha que era antes. Não. Nada disso, pelo contrário, existem ainda todos os riscos, mas de outra forma. Talvez aqui é que more um dos problemas. Ficou tudo muito em aberto. O autor deixou possibilidades que poderia facilmente dar um novo livro ou mais páginas para este desfecho.

O livro tem poucas páginas, é rápido de se ler. A diagramação da Fundamento consegue manter um mesmo padrão em relação aos outros dois. Os capítulos são divididos dentro de uma mesma página, não gostei muito. Mas a leitura é fluida. A escrita é, sem sombra de dúvida, o principal destaque de toda a trilogia. Rick é o mestre das palavras. Apesar de às vezes um pouco confuso, o texto dele é poético, simples, reflexivo. Nos faz pensar, não entrega mastigado. Tudo está nas entrelinhas – lembro que disse isso na primeira resenha da trilogia e chego ao fim não só constatando, mas também confirmando que ele evoluiu. Tirando o fato de que ele pareceu se perder um pouco no meio, o considero um grande escritor e fico ansioso para ler histórias que virão depois dessas, com um Rick mais maduro ainda. Para o livro, nota quatro.
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Luíz.almeiddaleituras 02/06/2019

PRECISO PENSAR!
Finalmente li o final da trilogia a 5° onda, e não sei o que estou sentindo. Depois do decepcionante segundo livro, li o terceiro com as expectativas bem baixas e ainda assim, mesmo com zero de expectativas não sei se foi bom, ou se de fato foi ruim. O autor tinha uma estória incrível no primeiro livro, e nos entregou uma continuação decepcionante com o segundo volume. Dai nesse terceiro livro temos acontecimentos importantes sendo desenvolvidos, mas não sei se gostei ou não. Achei o livro confuso, muita coisa ficou em aberto, e ainda não entendi o porquê da invasão, e muitas outras pontas soltas. O autor poetisa muito os acontecimentos e não vai direto ao ponto, deixando a leitura confusa.
Sendo bem sincero, achei o segundo e o terceiro livro até descartável, não é a continuação que esperamos quando Lemos o primeiro livro. Esse livro deixou muitas coisas em aberto, principalmente depois dos últimos capítulos. Não sei se foi só eu que não entendeu a escrita do autor nesse último livro, ou se eu deixei passar situações importantes despercebidas, estou com aquela velha sensação de insatisfação e muitas dúvidas após o final. Muita coisa eu não entendi, pois não foi explicado claramente.
Resumindo, foi confuso, a trilogia decaiu muito após o primeiro livro, e no final de tudo não to acreditando que O mar infinito e A última estrela é a continuação da estória iniciada com a 5° onda.
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Maravilhosas Descobertas 03/09/2016

A QUINTA ONDA - A ÚLTIMA ESTRELA, DE RICK YANCEY
Este ano foi lançado o último livro da trilogia A 5ª Onda, escrito por Rick Yancey, e que teve o primeiro livro adaptado para os cinemas em janeiro de 2016. Vocês podem conferir as resenhas dos primeiros livros aqui na página da MD, clicando nos links ao lado (A Quinta Onda, O Mar Infinito). O último livro intitulado A última Estrela, acompanha Cassie, Evan, Zumbi, Especialista e todos os outros nos últimos dias antes que os Outros explodam todas as cidades e liberem a quinta onda sobre o que resta dos sobreviventes do planeta.

Neste momento resta exatamente quatro dias antes que tudo se acabe, enquanto isso Evan perdeu seu 12º Sistema e a Especialista ganhou o seu próprio, com a ajuda de Vosh que revelou a verdade por trás dos silenciadores e de Evan, mudando completamente o que se sabia até agora. Junto a isso temos Cassie, Zumbie e Sam lidando contra seus próprios medos e dúvidas, fazendo com que todos se questionem o que realmente querem os Outros, e principalmente se o fim da Humanidade pode já ter acontecido antes mesmo da morte de todos eles.

Bom, logo quando A Última Estrela saiu eu ouvi alguns comentários ruins, e fiquei meio receosa em ler o livro, porque amei os dos primeiros. Mas finalmente tive a chance de ler, e só posso dizer que adorei ele também e que achei uma conclusão perfeita para a trilogia. Umas das coisas que mais me atraiu na história de A Quinta Onda, é a forma como o autor escreve. Como qualquer pensamento ou ação se torna profunda, porque ele consegue dar uma emoção, um sentimento aquilo.

Gosto de pensar que da mesma forma como a trilha sonora consegue dar emoção, grandiosidade a um momento, Rick consegue fazer o mesmo apenas com palavras. Acredito que algumas pessoas ficaram sem compreender algumas coisas porque talvez elas não tenham ficado tão explicitas na leitura, mas particularmente, acredito que consegui captar tudo.

Outra coisa que gosto na série, e neste livro ficou ainda mais óbvio, é que apesar de se tratar de uma história envolvendo a tipica invasão alienígena, vejo como o autor quis focar mais nos humanos, em como essa invasão e suas consequências afetaram interiormente aqueles que sobreviveram. Porque nãos se trata apenas de extinguir os seres humanos, mas de destruir a habilidade de desenvolver uma sociedade a partir deles.

Fiquei satisfeita com cada desenvolvimento dos personagens. De como cada um deles amadureceu e mudou por todas as coisas que passaram. Mas também sem deixar para trás o que eram antes. Como no livro anterior, acompanhamos a história por vários pontos de vista, e gostei de como no final esses pontos de vista foram ficando mais curtos, assim podíamos ver, quase que simultaneamente, o que se passava com cada um.

Mesmo que o final tenha deixado algumas poucas coisas em aberto, mas encaminhado, achei que foi uma conclusão excepcional para a trilogia, e que confirma o Rick Yancey como um autor de destaque e com uma escrita fantástica. Agora é esperar que ele não demore muito em nos presentear com uma nova história.

site: http://www.maraviilhosasdescobertas.com.br/2016/08/a-quinta-onda-ultima-estrela-de-rick.html
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Willians 28/02/2020

A Última Estrela é o encerramento da trilogia A 5° Onda. Um bom final para a série.
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