A Filha do Fazedor de Reis

A Filha do Fazedor de Reis Philippa Gregory




Resenhas - A Filha do Fazedor de Reis


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Manu368 11/09/2023

A história de Anne Neville, que sofreu muito desde a infância até realizar o desejo do seu pai de ser rainha e perceber que a coroa é vazia
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Weisley.Smith 04/01/2023

Simplesmente incrível! Nunca tive qualquer interesse na história das meninas Neville, quando li a Rainha Branca ou mesmo a Senhora das Águas sempre achei o papel secundário exercido por elas sem qualquer relevância. Nesta obra, surpreendentemente fiquei vidrado nas reviravoltas que ocorreram na vida delas, em especial na de Anne Neville, e em como os anseios de seu pai, Warwick, resistiram por intermédio delas durante toda sua vida, mesmo repudiando, em certo grau, os ofícios e consequências intrínsecos a briga pela coroa. Neste livro a roda fortuna, tão bem descrita por Jacquetta de Woodville, nunca esteve tão representada.
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Joy 19/10/2022

Amei conhecer Anne Neville
A garota Warwick que posteriormente viria a se tornar - brevemente - rainha da Inglaterra. Esse livro muda o tom dos acontecimentos: Ricardo é mais cativante que nos livros anteriores, e Elizabeth Woodville e sua filha Elizabeth York são vistas mais como vilãs. Acredito que daqui pra frente os acontecimentos narrados serão voltados para a era Tudor. Eu amo essa série de livrossss.
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Luiz.Goulart 01/10/2022

A Guerra das Rosas. Nunca me canso
Primeiro livro que li da autora Philippa Gregory, famosa pelos romances históricos adaptados para as telas. Quarto livro da autora sobre a Guerra das Duas Rosas (já li vários livros sobre o tema e nunca me canso deles). Novamente uma protagonista feminina: a filha do Conde de Warwick, o conhecido “Fazedor de Reis”, o homem mais poderoso da Inglaterra no século XV. Sua filha Anne se torna uma mulher corajosa ao acompanhar o pai numa guerra contra o rei da Inglaterra que pôs o herdeiro de Henrique VI no trono, com quem Anne é casada. Após a morte do rei, ela se casa com o futuro rei Ricardo III, assassino do seu ex-marido.

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/5508448897034557562?hl=pt-BR
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Emerson 17/07/2022

Tinha esquecido como ficções históricas eram viciantes. A sensação é de acompanharmos uma novela, com várias doses de reviravoltas e vários dramas com a sociedade da época. Não tenho muito conhecimento sobre a Guerra das Rosas, mas o que conheci por esse livro se mostra extremamente instigante. Adorei a escrita da autora, que, é claro, colocou sua própria dose de drama e deu vida a personagem de Anne, mas que mesmo assim se manteve bem direta e sem muitas enrolações. Os capítulos não são longos e há saltos no tempo de um para outro, tornando a narrativa mais dinâmica e explorando os principais eventos históricos. A ideia de explorar e revisitar a História pelo olhar das mulheres do passado é bastante frutífera e sensível, ainda mais por terem sido invisíveis naquela era e serem reduzidas a praticamente moeda de troca. Contar a história delas e lançar holofote sobre elas talvez seja uma forma de lhes trazer mais força e rédeas sobre seus destinos, fazendo o mesmo inclusive para as mulheres de hoje.
(Apesar disso, assumo que sofro horrores, porque geralmente a vida dessas mulheres é permeada de sofrimento e suas vidas estão sempre nas mãos de outros)
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Renata.Mieko 01/07/2022

Philippa Gregory conta com maestria esse período histórico tão importante. E conta sob a ótica feminina, cujas vozes sempre foram silenciadas. Maravilhoso.
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Ana@anapwatrin 25/06/2022

Essa autora não decepciona nunca.
Eu enrolei muito para começar esse livro por imaginar que a vida da Anne Neville não possa ter sido muito interessante apesar de sempre ter gostado do Rei Ricardo. Legal de ler as obras dessa autora é que além de utilizar de linguagem simples em primeira pessoa, vc sempre cria noção do que realmente era a vida das mulheres, meros piões a mães absurdamente protetoras num mundo onde dificilmente se chegava aos 50 anos de idade. Era definitivamente uma época infeliz de se viver. O mais legal do livro é ver o contraste daquela era com o que se vive atualmente, toda vez q eu lia algo q eu me indignava, eu automaticamente eu pensava o que eu faria com a minha cabeça a milhões de anos luz daquela hahaha Esse livro é maravilhoso assim como todos e eu estou muito ansiosa para ler A Princesa Branca.
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Jessica852 20/06/2022

Devo confessar que Anne Neville me surpreendeu, pois não conspirou, fofocou, foi uma personagem que sofreu, seu único pecado foi ser ingênua demais algumas vezes.
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Beatriz3345 09/06/2022

Elizabeth como vilã
Esse é o meu segundo livro favorito da série. Adorei ver os acontecimentos da Guerra das Rosas pelo olhar de Anne.

Sobre a percepção dela das coisas, acho muito plausível que algo similar tenha ocorrido. Como a própria autoria diz em sua nota, é difícil entender qual seria sua personalidade e porque tais ações foram tomadas porque há grande déficit de documentos de figuras históricas femininas.

Nesse caso específico, se não podemos ter certeza nem se Ricardo III - grande figura histórica - assassinou seus sobrinhos, como firmar as motivações de Anne?

Em relação a escrita me foi um pouco cansativa. Não acho que 400 e poucas páginas eram necessárias. Muitas passagens ficaram repetitivas. Entendo que Anne, assim como Margaret Beaufort são fissuradas em Elizabeth e suas ações, muitas vezes, giram em torno do que ela representa individualmente...contudo, algumas passagens são realmente descartáveis. Um livro de 300/350 páginas já deixaria muito claro esse ponto.

Por fim, Anne é uma joguete do destino. Por ser mulher e criada sob o mantra do patriarcado, não poderia ser diferente.
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Bruna 27/05/2022

Depois de muito tempo, volto a leitura dessa série de romances históricos sobre a guerra das rosas. Essa era a personagem que 3u achava que menos ia gostar, porém,achei o enredo bem escrito, e gostei bastante de acompanhar pelo olhar da Anne.
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Ladyce 28/03/2022

A Guerra das Rosas preenche um capítulo penoso de minha vida escolar. Decepcionada com a matéria de história, com o decorar de datas e nomes de príncipes desconhecidos; desencantada pelo meu raso conhecimento da era medieval, passei frustrada e desgostosa por não entender a importância das trocas de poder europeias, de suas batalhas infindáveis. Nada disso fazia parte dos meus interesses. Aulas de história obrigatórias e enfadonhas, numa época em que mesmo em um dos melhores colégios do país, não havia o suporte audiovisual necessário para seduzir a adolescente rebelde. Parecia perda de tempo. Aos treze anos, o assunto se tornou uma pesadelo de memorização de datas e nomes sem sentido. Ironicamente, acabei me profissionalizando como historiadora da arte e hoje, sou totalmente fascinada com as alianças e trocas de poder durante a baixa idade média, com as intrigas das cortes francesas e inglesas da época, além de me deleitar com a beleza dos manuscritos repletos de iluminuras que fazem parte do período.

Philippa Gregory se comprometeu a cobrir a Guerra das Rosas, vista de quatro ângulos diferentes, de acordo com as rainhas envolvidas. Dedicou um volume para cada uma delas. É visão quase cubista das batalhas que aconteceram nos trinta e dois anos da guerra: o mesmo evento por ângulos diferentes. Ataques violentos, conflitos esmagadores, traições, trocas de governança de um lado e outro, acordos quebrados, pouca lealdade e a cobiça na cabeça de todos os personagens enriquecem essa série e explicam para o leitor moderno os motivos de dessas figuras históricas para tanta ferocidade. Em cada livro, vemos a mesma guerra, suas batalhas episódicas, iniciadas por príncipes, reis, governantes. Pontos de vista diferentes na leitura desses volumes trazem variedade de ângulos na compreensão desse ciclo complexo, delineando ambições entre membros das mesmas famílias. Esses romances são independentes, não precisamos ter lido em ordem ou ter lido todos para entendermos o conteúdo e desenvolvimento da história de cada um.

Em "A filha do Fazedor de Reis", tradução de Patrícia Cardoso, acompanhamos a corte de Eduardo IV, época em que Richard Neville, conde de Warwick, era o homem mais poderoso e mais rico da Inglaterra, conhecido como O Fazedor de Reis (The Kingmaker). Ambicioso, deseja obter total domínio do governo. Mas foi traído pelo rei que ele mesmo colocou no trono. Inconformado, não hesita em negociar os casamentos de suas próprias filhas, Anne e Isabel, de modo que lhe seja vantajoso. Philippa Gregory escolhe narrar esta versão da Guerra das Rosas, através da voz de Anne, que eventualmente se torna uma das rainhas responsáveis pelas batalhas que caracterizam a guerra entre primos. Como em outras ficções históricas de Philippa Gregory a narrativa é direta e fácil de ser seguida, com capítulos pequenos, cheios de ação, em ritmo acelerado.

Gosto de ficção histórica. As narrativas de Philippa Gregory têm sucesso porque além de explicarem os motivos das personalidades envolvidas na trama, elas também aproximam, quando podem, detalhes da vida cotidiana que são facilmente identificados como semelhantes ao dia a dia do mundo moderno. Aqui, por exemplo:


“Depois da refeição, quando Ricardo se retira para seu quarto e se senta junto à lareira para ler, vou com Eduardo para a torre infantil e o vejo ser despido e posto na cama. É neste momento, quando ele acabou de tomar banho e tem um cheiro doce, quando seu rosto está macio e branco como o linho de seu travesseiro, que o beijo e sei o que é amar alguém mais do que a própria vida.”

Parece uma cena contemporânea, cena de filme, de anúncio televisivo. Primeiro, o marido que se recolhe para ler próximo à lareira no quarto. Vamos nos lembrar que só os nobre e ricos teriam, no final do século XV, livros impressos na Inglaterra, país em que o primeiro livro impresso foi em 1473, Antologia de histórias de Troia, de Raoul Lefèvre, traduzido e publicado por William Caxton, o primeiro editor inglês a publicar livros usando caracteres móveis. A cena continua, descrita no mesmo tom casual, mostrando a preocupação de Anne com o filho pequeno, que ela gosta de acarinhar depois do banho. Nobres e reis banhavam-se com frequência, muitas vezes com banhos perfumados com ervas medicinais. Não era uma atividade diária para o cidadão comum, que na maioria das vezes teria seu banho de imersão em lugares públicos, menor número de vezes por semana. No entanto, o leitor consegue se abstrair dessa realidade (que não é mencionada pela autora) e imaginar facilmente as cenas descritas nos castelos entre os nobres, porque elas são semelhantes às cenas e preocupações que teríamos nos dias de hoje.

Trazer os detalhes de outrora com a familiaridade do que conhecemos hoje é uma das habilidades de Philippa Gregory que a fazem leitura assídua por aqueles que gostam de ficção histórica. Ação e compreensão dos sentimentos desses personagens conhecidos nos livros de história ajudam a humanizá-los e a fixar em nossa memória eventos, guerras, batalhas que teriam pouca prioridade de outra feita.

Bom entretenimento.
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Danielle 21/01/2022

Arrastado
Adoro a série, mas esse foi o livro que menos gostei. A protagonista - Anne Neville - é insuportável! Invejosa e volúvel. E como é repetitivo. Arrastado mesmo.
Acho que a Rainha Branca e a Princesa Branca são suficientes pra conhecer esse período.
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Luisa 29/11/2021

A filha premiada de Warwick
Anne é um retrato imperfeito de uma mulher no século 15. Ela começa o livro sendo muito ingênuo mas vai ganhando mais sabedoria com o passar das páginas. Apesar dela ter aquela devoção ao pai e depois ao marido, ela consegue perceber os erros que eles cometem e se tornar mais rígida em coração. Me senti triste por ela.

O bom de estar lendo em ordem cronológica é poder pegar certas nuancias. Nessa livro por exemplo deu pra entender muito mais as atitudes de George e, principalmente, de Ricardo.
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DeiaMolder 16/09/2021

Nesse livro Philippa me leva ao mesmo cenário dos livros anteriores, mas com o olhar de Anne Neville, a filha do "Fazedor de Reis", conde de Warwick.
Essa foi a personagem mais sofredora, por dels, até uma pitada de loucura podemos acrescentar, mas foi a mais nobre, não conspirou, fofocou, seu único pecado foi ser ingênua demais.

Philippa nos faz imergir na cabeça de Anne, nos passando todos seus temores, ânsias e alegrias. Devo confessar que isto me incomoda, mas não tira o brilho da narrativa.
Como os demais livros, há fatos históricos, entrelaçados com a ficção, mas como não sou entendedora do assunto passa batido e me deleito, pensando que tudo é história da boa.

" Para sorte de todos nós, o historiador Michael Hicks encontrou um material muito valioso sobre Anne Neville, apesar das dificuldade és provocadas pelo habitual silêncio em torno das mulheres na história." Philippa Gregory
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