Vanessa @LarLiterario 11/02/2020Aos 7 anos de idade Libby conseguiu fugir de um de um masacre que matou sua mãe e suas duas irmãs. O principal suspeito, seu irmão Ben. A garota escutou o irmão aos berros antes do acontecido e fugiu pela janela quando percebeu o perigo, seu depoimento foi primordial para que Ben fosse acusado e preso.
Mais de 20 anos depois, ainda vivendo das doações de pessoas que se sensibilizaram com sua história, recebeu a notícia que não havia mais doações e que ela precisaria arrumar um emprego. Acontece que Libby é muito desacreditada da vida e além disso nunca superou o que aconteceu, revivendo aquela noite durante todos esses anos.
Quando um grupo autointitulado Kill Club entra em contato com ela oferecendo dinheiro para que ela desse mais informações sobre o acontecido, ela começa a cavar o passado e perceber que não lembra com clareza do que realmente aconteceu, muito menos se ainda acredita que o irmão é o culpado.
Esse é mais um daqueles suspenses que te levam a imaginar mil possibilidades e não chegar a lugar nenhum. E isso, simplesmente porque você se envolve e duvida de todos os personagens: marca registrada da autora, que consegue reverter situações de forma brilhante e ainda manter o suspense intacto até o final.
Eu fiquei muito agoniada lendo esse livro, Gillian descreve tudo com muita vivacidade o que faz você imaginar como se estivesse do lado vendo pessoalmente cada coisinha que está acontecendo, e você ver um massacre é um pouco traumatizante né?
Ela mexe com o psicológico do leitor, mostra a dualidade humana de uma forma aterradora, adora dar pistas faltas durante seus livros e nesse não foi diferente, formamos várias teorias, mas só nos últimos capitulos que vamos descobrir o que de fato aconteceu.