O gigante enterrado

O gigante enterrado Kazuo Ishiguro




Resenhas - O Gigante Enterrado


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Matheus 20/11/2022

Meio lento e levemente satisfatório
Acredito que tenha sido o livro menos atrativo que li do Kazuo Ichiguro. Estava com expectativas altíssimas, esperava uma obra épica e recebi uma história de 3 atos apenas.

O final foi interessante, a conclusão da história me deixou muito reflexivo e curioso a ponto de me deixar elaborando teorias.

Porém fiquei insatisfeito com o resultado, a edição que eu li tinha apenas 300 páginas, o que me deu a sensação de parecer uma história muito corrida. Adorei o conceito e a história porém esperava maior desenvolvimento do universo em si.
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Ana P. Maia 22/01/2018

O gigante enterrado - The Queen's Castle
Eu nunca tinha ouvido falar no Kazuo Ishiguro até ler uma interessante entrevista (que está mais pra uma conversa) entre ele e o Neil Gaiman no newstatesman. O livro que ele havia acabado de publicar, The Burried Giant, parecia bom. E então eu esqueci dele novamente. Muitos livros parecem bons, e eu me preocupo mais com os que estão empilhados do lado da minha cama esperando sua vez do que em aumentar a pilha.
O tempo passa. A Saraiva faz uma mega promoção e eu vejo o livro lá, numa versão traduzida pela Companhia das Letras. Acabei comprando baratinho. Aqui fica meu primeiro comentário: o livro é muito bonito. Com as bordas coloridas de um tom muito calmo de azul e toda uma textura na capa que acaba nos convidando a passar a mão. É um livro que primeiro se apresenta de maneira visual e tátil, e dá vontade de lê-lo sempre em público, de tão bem feito.
A história é sobre um casal de velhinhos. Eu adoro histórias sobre idosos: eles já viveram muito, tem mais bagagem, e são simplesmente mais interessantes pra mim. Isto inclui cinema (La Grande Bellezza, do Paolo Sorrentino, e O Centenário Que Fugiu Pela Janela e Desapareceu, do Felix Herngren estão entre meus filmes prediletos). E inclui também livros (The Old Man and the Sea, do Hemingway, ou os livros das bruxas de Discworld).

É um livro sobre memórias. Em O Gigante Enterrado há uma névoa que faz com que as pessoas não consigam se lembrar de fatos antigos e novos. Eu sofri traumatismo craniano em um assalto e perdi o equivalente a um ano de memórias emocionais. Por conta disso adoro histórias sobre o tema: ele ressoa comigo.
E, caso não tenham notado na parte sobre uma névoa que apaga memórias, é um livro de fantasia. Fantasia inglesa arturiana clássica, com cavaleiros, missões, dragões e ogros. Bem diferente dos livros mais recentes de fantasia, que são mais realistas e até, de certa forma, científicos e céticos.


Então vamos lá: tem idosos, tem memórias, tem fantasia. Foi recomendado pelo Neil Gaiman. Este livro tem tudo para me agradar.

Achei uma merda.

É claro que todo gosto é uma questão pessoal, e que o máximo que qualquer crítico pode fazer é tentar explicar o porquê certas coisas conseguem ou não despertar sentimentos nele. Que cada um deve conferir por si, se possível, ou pelo menos procurar algum crítico que tenha gostos parecidos com os deles.

Dito isso vamos as pedras, porque minha mão está cheia delas.

O ritmo do livro é lento. Leeento. Leeeeeeento. Do meio para o fim dá uma melhorada, mas nisso já se foram duzentas páginas de nada interessante acontecendo. Os protagonistas se chamam Axl e Beatrice. Axl é até suportável, mas Beatrice é o ápice da passividade. Os diálogos entre eles são interessantes e até fofos, mas somos lembrados o tempo todo sobre quão limitados eles são.
Há alguns encontros pelo caminho. Um cavaleiro de Artur e um guerreiro poderoso chamado Wistan se tornam recorrentes e estão envolvidos com o passado e futuro do país. Há também um menino, Edwin, que tem uma introdução muito boa, nos lembrando do que acontece quando superstições e medo tomam conta de grupos. Mas depois ele vai sendo relegado a segundo plano, tendo que ser levado arrastado até o final.

Não vou mentir: o final é bom. Muito bom. Se fosse um conto o final forte o faria mediano, talvez até memorável. Mas ler quatrocentas páginas por conta de duas ou três é um enorme desperdício de tempo. No fim das contas ele teve em mim o mesmo de sua névoa que aflige os personagens: está destinado ao esquecimento.


PS: Se alguém vier dizer que eu não entendi o livro minha resposta padrão (que a Ana vai acabar deletando) é “seu cu”. Eu levei em conta que o livro podia ser uma metáfora escondida. Isto não muda nada.

PS²: Quer um bom livro que lida com memórias, é “adulto” e de fantasia? Fica a minha recomendação de A Fine and Private Place, do Peter Beagle.

PS³: Eu terminei este livro (e esta resenha) meros dias antes do Kasuo Ishiguro ganhar o prêmio Nobel de literatura! Pelo que li seus livros são bem diferentes entre si, o que não apenas é legal pra mim (quem sabe não gosto dos outros?) quanto é algo notável e qualquer escritor. O prêmio Nobel de literatura é fortemente político, mas é burrice achar que alguém ganharia sem méritos. Desejo a ele meus mais sinceros parabéns.


“Let's talk about genre”: Neil Gaiman and Kazuo Ishiguro in conversation

site: http://booksandcrowns.blogspot.com.br/2017/10/o-gigante-enterrado.html
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Livia 31/01/2022

Comovente
Estilo que lembra muito Tolkien, misturando a fábula do Rei Arthur e fantasias medievais.

Entretanto, o livro é uma história sobre dois dos temas mais caros aos seres humanos: o amor e o esquecimento. Será que o amor se fortalece os momentos ruins são apagados de nossas cabeças? E quando tiramos os bons, como fica?

Cheio de lirismo, metáforas e uma escrita sensacional, é um livro marcante e que toca fundo nossas almas. Está com certeza entre os melhores que já li.

Mas fica o aviso: entre de cabeça no mundo do autor. A história não é linear, exige atenção e, acima de tudo, entender que a beleza está justamente nas metáforas e não apenas na superfície dos fatos.

Boa leitura!
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Monique 10/09/2018

O final desse livro foi realmente recompensador. Não foi um livro fácil de ler. E pelo que vi nas críticas, era a intenção. Um começo arrastado, nebuloso me deixava cansada e perdida. Mas conversar com pessoas sobre o livro e ler críticas fez ler e entender o potencial desse livro ser um clássico da vida moderna. Perceber e interpretar as passagens requer uma segunda leitura. Foi uma experiência bem diferente é reconfortante entender a vida a partir de mágica. Brincar com o real com metáforas. Viver o fictício e reinterpreta-lo na nossa realidade. Recomendo ler críticas do livro para pessoas como eu, que tiverem dificuldade de entender algumas passagens do livro, apesar de cada passagem dar margem a interpretar margens entre o fantástico e a vida cotidiana.
Bya 11/09/2018minha estante
Yeeeey,ainda bem que no final valeu a pena!! O bonito desse livro é realmente isso dos trechos serem abertos a interpretações diversas e muito bonitos e simbólicos! Apesar dos momentos arrastados e difíceis de entender,a gente consegue criar empatia pelos personagens e viver um pouco das emoções deles,sempre tentando entender suas atitudes e tal!! O que mais me marcou dessa leitura é o valor das memórias e do "estar junto" no sentido mais literal,por ser o que veia emoções que geram verdade,ainda que se duvide de todo o resto!


Bya 11/09/2018minha estante
*gera emoções


Bya 11/09/2018minha estante
*cria emoções


Bya 11/09/2018minha estante
Yeeeey,ainda bem que no final valeu a pena!! O curioso desse livro é realmente isso dos trechos serem abertos a interpretações diversas e muito bonitos e simbólicos! Apesar dos momentos arrastados e difíceis de entender,a gente consegue criar empatia pelos personagens e viver um pouco das emoções deles,sempre tentando entender suas atitudes e tal!! O que mais me marcou dessa leitura é o valor das memórias e do "estar junto" no sentido mais literal,por ser o que cria emoções que geram verdade,ainda que se duvide de todo o resto! :D


Monique 12/09/2018minha estante
Eu só entendi sobre as memórias lendo a crítica e é realmente sensacional. Adorei esse símbolo memórias perdidas/esquecidas no tempo e escolha de quais memórias você quer levar consigo. Mas ainda tenho umas dúvidas pra entender. Depois precisamos discutir!


Neto Marcel 13/09/2018minha estante
Mano, preciso ler esse livro, fiquei muito empolgado com a discussão aqui (amo/sou realismo mágico), a coisas das memórias e talz, mesmo sem entender muito do que estão falando hahahaha




Paula 12/09/2018

O gigante enterrado..
No começo tive bastante dificuldade em seguir o livro, o que me manteve lendo foi a curiosidade de saber o que estava escondido nas lembranças dos velhinhos. Foi somente quando Winstan apareceu que a história pareceu andar...
Gostei do livro. Tem bastante simbologia, gostei particularmente da analogia com o barqueiro, e foi através dele que concluí onde estava o filho do casal.
Eu considero a simbologia a melhor coisa do livro. Os personagens já são muito rasos para que tivessem me cativado e de fato, isto é uma coisa que sempre me incomoda muito nos livros, quando não dá para enxergar a história de cada personagem. Esperava que isso fosse revelado no final, com o fim da névoa, mas infelizmente tivemos pouco vislumbre do passado de Axl e Beatrice.
Não gostei muito do final, queria que fosse mais detalhado, porém entendo a escolha do autor e acredito que entendi a metáfora e simbolismo ali.
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Ana 01/03/2022

Ficção inglesa
Pra quem gosta de história com seres míticos, deve ser bom. Mas não fez o meu estilo, além de eu ter achado o enredo fraco.
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nicolesanttos 17/12/2018

O poder das metáforas
Emprestei este livro do meu namorado, que o abandonou nas primeiras cinquenta páginas e não sabia me informar, muito bem, sobre o mesmo. Sem informação alguma sobre este (exceto que ele havia ganhado um Nobel) comecei a leitura, que considerei "estranha" por um grande período do livro.
Por mais que a caracterização dos personagens seja feita de forma extremamente cuidadosa eu sentia falta de algumas informações, só depois de um tempo que compreendi que era porque a névoa também me afetava diretamente como leitora.
Terminei o livro um tanto quanto confusa, precisei de um tempo (e algumas resenhas) para compreender melhor algumas metáforas e ainda acredito que o final de Beatrice e Axl é dúbio, deixando aquela ponta de "queria ler mais".
Por fim, posso dizer que o livro me surpreendeu positivamente, por mais que se desenvolva lentamente (assim como uma viagem caminhando) e, também, que compreender as metáforas (sobre memórias, gigantes e também sobre a morte) é extremamente necessária para a compreensão do livro.
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Anderson 02/01/2019

Pense numa perda de tempo foi essa leitura. Que livro chato , personagens chato, história horrível. Nunca li nada desse autor, mas me decepcionei com esse primeiro contato.
Weslei Barbosa 02/01/2019minha estante
Quero ler!


Anderson 02/01/2019minha estante
Weslei, leia , assim você terá uma opinião formada. Mas se prepare pra uma história arrastada.


Weslei Barbosa 02/01/2019minha estante
Nossa sério?


Weslei Barbosa 02/01/2019minha estante
Vc deu nota 1???


Anderson 02/01/2019minha estante
Sim, achei ruim demais.


Weslei Barbosa 02/01/2019minha estante
Vishhhh desanimei já então kkkkk


Anderson 03/01/2019minha estante
Mas isso é minha oponiao, brother! Você tem quer pra poder formar a sua.


Bell Moraes 17/04/2019minha estante
Desanima não, Weslei. Dá uma lida.




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Dri - @leiturainsone 26/01/2020minha estante
Oi Monica. fiquei bastante reflexiva no final da leitura e dificilmente tem alguem que tenha lido a msm obra pra compartilhar as ideias. Então vou dar minha interpretação sobre as coisas q vc tem dúvidas, pq acho q eram metáforas q, possivelmente, devem ter mais de um significado correto.
Eu acho q o casal era maltratado na aldeia por conta da conduta deles no passado, nao sei. Fico me perguntando se nao tem a ver com o segredo revelado no final do livro: traição e fuga do filho
Do coelho eu tb não entendi
A moça amarrada, acredito q tenha sido um recurso narrativo usado apenas para lembrar Edwin da mãe e da condição q ela poderia se encontrar, pq antes disso ele achava q ela tava feliz, viajando
Os monges, pra mim, eram coniventes com a existência da dragoa pq tb tinham coisas a esconder no passado. Lembra da conversa q o guerreiro teve com o monge machucado? Ele falou sobre isso
Sobre o comportamento de Edwin: acho q era muito mais relacionado ao encanto q ele tava sob efeito. Ele escutava a mae chamando, mas na verdade era o elo q ele tinha com a dragoa por causa do ferimento dele.


Dri - @leiturainsone 26/01/2020minha estante
Continuando: E a canção era uma da infancia dela q remetia a mãe.
O bode tb me pareceu mais um recurso narrativo, para colocar o casal novamente dentro da jornada, fazer eles encontrarem os outros personagens pra matar a dragoa. Além de ajudar na recuperação de lembranças individuais de cada um (axl e Beatrice) - foi só nessa parte q percebemos a raiva da esposa em ser abandonada e como essa memória era seletiva da parte dela. Fez com q o marido questionasse tudo q ele vinha fazendo para defender ela na jornada
A doença da esposa, pra mim, tem a ver com a jornada em si e o final. Ela estava morrendo e queria ser enterrada junto ao filho, precisava fazer a viagem antes q fosse tarde. Pelo menos foi assim q eu entendi o final. Nao interpretei como um abandono por ter acabado o amor etc




iagofelipeh 22/06/2019

Kazuo Ishiguro, sem sombra de dúvidas, mereceu o Nobel.
Gigante Enterrado é um livro incrível.
Trata do amor em detrimento das adversidades, trata de erros, tentativas. Aborda honestidade e sinceridade em meio ao mistério individual. Guerra, paz e suas nuances envoltas na subjetividade.

O plano de fundo fantástico casa perfeitamente com a singularidade e sensibilidade da obra. Uma imersão completa e arrebatadora. Sem palavras pra descrever tamanha inquietude que a reflexão proposta trouxe-me à tona.
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Kaio 03/11/2019

Fantasia ou delírio?
"Eu sinto, Axl. Mas ao mesmo tempo eu me pergunto se o que sentimos no nosso coração hoje não é como esses pingos de chuva que ainda continuam caindo em cima de nós das folhas encharcadas da árvore, apesar de a chuva em si já ter parado de cair faz tempo. Eu me pergunto se, sem as nossas lembranças, o nosso amor não está condenado a murchar e morrer."

É meio difícil falar da obra. Uma espécie de fantasia meio poética, com ogros, fadas, dragões e uma névoa que devora lembranças, boas e más. Tudo escrito de maneira formidável.

Protagonizado por um casal de simpáticos velhinhos que deixam a estranha vila que vivem em busca do filho cuja aparência e onde vive não recordam. No meio da jornada conhecem um jovem guerreiro, um menino temido e um velho cavaleiro, todos com pretensões duvidosas. Todos, de alguma forma - talvez destino - são atraídos pelo mesmo objetivo. Ao menos é o que parecia.

O desfecho é profundamente melancólico e, para ser sincero, não sei o que pensar sobre.

Seria tudo um delírio?
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Jefferson Vianna 19/01/2020

A real importância de nossas memórias...
Este livro me tirou totalmente da zona de conforto. Através de uma escrita poética, repleta de metáforas e simbologias, o autor Kazuo Ishiguro nos apresenta um livro enigmático e muito envolvente. “O Gigante Enterrado”, conta a história de Axl e Beatriz, um casal de idosos que além do amor verdadeiro, desejam encontrar o filho, que mora numa aldeia distante e que há muito eles não encontram. No entanto, sobre a região que eles habitam, paira uma névoa que extrai as lembranças recentes e as memórias antigas dos habitantes, fazendo-os esquecer os mais diversos acontecimentos. Porém, mesmo diante do esquecimento que os assola, Axl e Beatriz decidem ir ao encontro do filho e juntos atravessam territórios desconhecidos, repletos de ogros, fadas, bruxas, dragões e criaturas monstruosas. O enredo oscila entre a fantasia e a realidade e aos poucos somos levados a refletir sobre a importância das nossas memórias, mesmo as mais dolorosas e traumáticas, afinal elas fazem parte da nossa construção, tanto pessoal, como coletiva. O livro é simplesmente encantador, o autor constrói personagens e cenários incríveis, as metáforas ecoam alto em nosso inconsciente e apesar de triste, Ishiguro entrega-nos uma linda história que permanece aberta a infinitas interpretações, mesmo após o fim. Leitura recomendada.

Quotes do livro: “Eu me pergunto se, sem as nossas lembranças, o nosso amor não está condenado a murchar e morrer.” – pag. 59 e “Que espécie de Deus é esse, senhor, que deseja que injustiças permaneçam esquecidas e impunes?” – pag. 355
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Dri - @leiturainsone 17/02/2020

Um livro para todos os gostos
Resenha para o Desafio Skoob 2020

Minha primeira nota 5 do ano de 2020. Histórias de literatura fantástica não são minhas escolhas principais de leitura na maior parte do tempo, mas esse livro me prendeu do início ao fim. É para quem gosta de histórias sobre o Rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda, histórias de amor verdadeiro, histórias sobre sociedades antigas e suas crenças, histórias de dragão, bruxos e feiticeiros, tem de tudo um pouco. Mas, absolutamente, para mim, esse livro é recheado de metáforas sobre a vida e a morte. Quando eu terminei de ler, procurei, freneticamente, resenhas na internet. Eu queria desesperadamente saber se todos ficaram com 50 mil teorias e interpretações diferentes sobre vários aspectos da história. Mas, quase nunca as pessoas colocam suas impressões, com spoilers, sobre as leituras [se alguém leu e quer conversar sobre, me chama :P]. Não li mais nenhuma obra desse autor ganhador do Nobel e muitos já disseram que esse livro é diferente de tudo que ele escreveu até hoje. Mesmo assim não me arrependo de ter conhecido seu trabalho por essa história nem de ter apostado num gênero literário que não é o meu preferido. Recomendo muito a leitura.
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Gabi Guerra 20/04/2020

Metáforas perfeitas
O livro se arrastou. Demorei para compreender que apesar de ser comparado a um livro como ?senhor dos anéis?, o gigante enterrado não tem muita fantasia, mas muita metáfora.
Custei para entender a trama, porque fiquei direcionada na história e perdi o que estava por trás.
Cheguei ao final do livro e meu coração disparou. Pensei: ?esse é um dos livros mais profundos que já li. Não tem nada a ver com duendes e elfos?.
Ainda estou digerindo o final da história, pois é intenso, forte e ao
mesmo tempo extremamente suave.
Gostaria de estudar mais sobre o livro, mas confesso que não foi uma leitura fácil - apesar da escrita gostosa do escritor.
Recomendo apenas aos empolgados. Não é um livro pra qualquer amador.
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