O gigante enterrado

O gigante enterrado Kazuo Ishiguro




Resenhas - O Gigante Enterrado


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Pipoco 19/01/2018

Decidi pela leitura do livro após sua premiação com o Nobel. Não é, definitivamente, o tipo de enredo que me atrai em um livro. No entanto, temos aí uma escrita belíssima e bastante metafórica que perpassa algumas questões pelas quais me interesso: memória, afetividade, espaço, pertencimento e relacionamento. Confesso, porém, alguma dificuldade com leituras fantasiosas, o que por vezes me deixava confuso, mas não seria justo se falasse que se trata de um livro ruim: pelo contrário, a escrita é belíssima e a narrativa é muito agradável.
Luciana Lamblet 20/01/2018minha estante
Quero começar com "Os vestígios dos dias"




Loulou Almeida 13/01/2019

Singelo..
Uma história singela e linda!! Vale a leitura!!
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Juliana 06/04/2019

A história não é convencional, mas o final é previsão e algumas metáforas também.
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Fabio Di Pietro 05/01/2020

Leve e profundo
Cheio de metáforas, Ishiguro constrói a narrativa de alguns personagens cujos caminhos sempre se cruzam para trazer metáforas e reflexoes acerca do amor, companheirismo, remorso/lembranças/perdão... História bela, com bastante metáfora em uma leitura leve e fácil. Um belo livro para ler em uma montanha ou uma praia...
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AleixoItalo 19/01/2020

Poucos livros carregam tanta ternura, tristeza e sentimentalismo em suas páginas como a obra de Kazuo Ishiguro.
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O vencedor do Nobel (2017), visita a Bretanha mágica do Rei Arthur em O Gigante Enterrado, num momento onde as glórias do lendário rei ficaram pra trás e suas lembranças foram perdidas. Na verdade todas as lembranças o foram, uma névoa mágica permeia a região e faz com que todo mundo se esqueça das coisas e não acumule lembranças. É nesse cenário que um casal de idosos decidem fazer uma jornada em busca de um filho à muito desaparecido.
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Assim como em Não Me Abandone Jamais (outro clássico do autor) o grande protagonista aqui são os sentimentos, o amor, a tristeza , a saudade. Kazuo é mestre em tecer esses elementos em sua narrativa criando uma obra densa, sensível e tocante.
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Os elementos fantásticos estão presentes, dragões, ogros, um cavaleiro perdido da Tavola Redonda já velho e cansado, etc... Mas a obra segue um ritmo próprio, lento, bucólico, parcimonioso, um ritmo que acompanha o cansaço de seus personagens e a esperança de que as coisas podem melhorar.
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Poucos autores valorizam tanto a importância dos sentimentos e das lembranças , ler os livros de Ishiguro dão uma sensação de pesar, tristeza mas ao mesmo tempo conforto, como um fim de tarde morno e uma brisa fresca de verão!
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jess209 24/05/2020

O Poder das Memórias
Com uma carga emocional forte e grandes metáforas a serem analisadas, Ishiguro nos mostra que que devemos ter conhecimento de todos os fatos, todas as lembranças, para poder compreender nossa vida, e o que vem após ela.


Esse é um livro com uma história boa, enredo interessante e com plot coerente mas que, na minha opinião, não foi bem desenvolvido. A escrita de Ishiguro não me agradou, principalmente os diálogos sem fluidez e a falta de profundidade dos personagens ja que, no final, iremos ver que todos eles tem uma ligação entre si, mas que não é tão bem construída. Também deixou a desejar nas cenas de ação, que afinal são tão esperadas em livros de Alta Fantasia.
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Ellen.Florisbal 24/06/2020

Esperava mais deste livro
Confesso que este livro me fez querer abandonar a leitura várias vezes, porém por não gostar de deixar livros com leitura pendente eu insisti nele! A forma de escrita é muito arrastada e cansativa, os diálogos entre os personagens muitas vezes são absurdamente nada interessantes e a forma de fala dos personagens entre aspas, tendo muita coisa narrada pelo autor diretamente, também não me agradou. Ao longo da história você vai percebendo as metáforas que estão inseridas (algumas delas sem muito sentido ainda para mim, como a parte do coelho com aquela senhora) e também o final por exemplo, que deixa à tua interpretação individual a respeito, o que também não me agrada este estilo de deixar finais implícitos a interpretação do leitor. Enfim, é um livro que eu esperava uma leitura muito mais prazerosa. Só não avalio ele como ruim, pois mais para o final ele acabou prendendo minha atenção pela curiosidade de desvendar o final, mas apenas isso.
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@vaisetratarleitora 03/01/2022

Bom, mas não gostei
Eu nunca tinha lido nada do autor, mas me interessei pela sinopse. Eu nunca tinha visto uma história de aventura e fantasia com protagonistas idosos e isso foi muito legal.
O autor tem uma escrita que me lembrou poesia (embora o texto não seja em formato de poesia), e a história flui bem.
Não gostei porque durante os capítulos muda a perspectiva para um personagem diferente e isso me deixava perdida às vezes, fora que alguns diálogos às vezes pareciam muito desconexos (talvez fosse proposital, mas sei lá, não gostei), e além disso o final é triste pra caramba e eu não gosto de livro triste (sim, sou chata), chorei horrores (e não foi de alegria) e por isso não gostei do livro, porém isso não significa que o livro seja ruim, o desenvolvimento foi bem legal e com certeza outras pessoas devem gostar dele, só não faz o meu gosto.
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Vinicius 05/02/2022

Não esperava e por isso achei tão bom.
"O gigante enterrado" é tudo que eu não esperava. Ele é surpreendente. E diria que, no início, ele surpreende de uma forma negativa. A narrativa é gostosa, mas você não se cativa por qualquer personagem, todos eles parecem comuns e há sempre aquela imagem de que já os vi em algum lugar (em alguma outra história).
A fantasia está ali, há dragões, ogros, magias, mas nada disso é central na obra, o autor explora isso de forma muito superficial. O foco do livro é a mensagem e nisso ele surpreende muito e de forma extremamente positiva.
Ishiguro mostra como as relações de amor, vingança, ódio e amizade estão ligadas a memória. Memória de coisas que aconteceram entre você e a pessoa amada e memórias que foram implantadas em você por seu antepassados. Os bretões e saxões no livro são tribos que convivem em harmonia, mas ela pode ser desfeita se lembrarem do que já se passou entre eles. O que você sente em relação a uma pessoa que gosta pode mudar, se você simplesmente se fixar em uma memória ruim e há sempre memórias ruins (a não ser que as esqueça com magia).
Foi isso que extraí da leitura. Para o perdão verdadeiro, além de desculpar, preciso esquecer. Enterrar a mágoa, como o gigante enterrado.
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Yuri 24/02/2022

Quem é o Gigante que jaz enterrado?
O Gigante Enterrado é o sétimo livro de Kazuo Ishiguro - autor laureado com o Nobel de Literatura em 2017. Após um hiato na produção literária de 10 anos, o autor retorna com uma proposta inédita em sua obra: se aventurar no território ilimitado da fantasia. Mas será que se trata de pura e simples fantasia mesmo? Ou o elemento mágico presente na trama funciona mais como uma alegoria, atribuindo um tom de parábola à narrativa?

A trama é ambientada em uma Inglaterra pós-arthuriana, onde a magia é parte inerente da rotina dos habitantes. Fadas, trolls, ogros, dragões e outras criaturas míticas integram o cenário tal como árvores, rios, pedras, montes e precipícios. A terra é dividida entre comunidades de bretões e saxões, que estão numa aparente trégua das guerras passadas.

Há uma misteriosa névoa que assola a região. Responsável por um esquecimento generalizado, a névoa torna a memória dos indivíduos num labirinto: só se pode entrever o passado em pequenos fragmentos embotados, confundíveis com um sonho qualquer. Nesta condição de desmemoriados, encontramos nossos protagonistas, os mais improváveis em uma obra fantástica: um pacato casal de idosos, Axl e Beatrice.

Poucos sabemos da vida pregressa desse casal, tampouco eles próprios. Lembrando-se subitamente da existência de um filho perdido, eles decidem partir à sua procura. Nesse o momento, o leitor também parte nessa caminhada por terras bravias, sem saber qual destino nos aguarda, numa singela alegoria à própria vida (ou ao final dela?). Para se lembrar do filho, é preciso que a névoa do esquecimento acabe. No entanto, será que é mesmo uma boa ideia despertar memórias silenciadas? Qual é a real importância que as memórias (ou a falta delas) têm nas nossas vidas? Será que a verdade vai permanecer sendo verdade após a volta da memória? Quais cicatrizes o gigante que estava tão profundamente enterrado irá suscitar quando se reerguer?

O Gigante Enterrado é um livro denso. Engana-se quem se contenta apenas com a superfície. O romance é repleto de camadas, metáforas e espelhos. A magia está presente tão somente para ilustrar e tornar mais fácil as discussões sobre a natureza humana e, sobretudo, sobre as relações humanas. A jornada do herói aqui não é necessariamente a superação de um obstáculo hercúleo, afinal aqui a jornada já se inicia perdida, frustrada, é o final da vida. Antes a caminhada se faz dentro dos personagens, totalmente intimista, é o olhar para dentro, da névoa interior, em busca de uma resposta urgente agora que falta tão pouco tempo para o fim da linha.

A memória e a morte talvez sejam os maiores temas aqui, não obstante o livro não se esgota e consegue abranger diversos outros temas: amor, velhice, hipocrisia, guerras, xenofobia, intolerância religiosa e cultural. Todos esses elementos alinhados e conduzidos por uma escrita lenta, poética, melancólica e, principalmente, contemplativa. Não raro o leitor vai se perceber preenchido por uma nostalgia nada bem definida, como uma “névoa”.

Gostei muito do livro e recomendo. Não é uma leitura que vá agradar a todos, especialmente àqueles leitores mais costumeiros de fantasia que possam adentrar esta obra já com certas expectativas. No entanto, vale a pena se debruçar sobre esse quebra-cabeça incrível que o autor criou e perceber suas próprias memórias encaixando-se uma às outras, paulatinamente formando um fio narrativo.
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Lulys 06/03/2022

Fantasia e realidade
A narrativa é construída através de uma história de guerreiros e dragões, mas fala muito sobre a humanidade. Qual a importância de lembrarmos e de esquecermos? Lealdade, amor, amizade... tudo isso é tratado nesse livro
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