Estação Onze

Estação Onze Emily St. John Mandel




Resenhas - Estação Onze


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Beto Bavutti 14/06/2019

Um mundo pós-apocalíptico pra chamar de meu.
O livro começa contando a história de Arthur, um ator de teatro que está encenando a peça Rei Lear e que sofre um ataque cardíaco no palco. Isso não é spoiler, visto que a própria sinopse do livro traz essa informação.
Ao lado dele está uma atriz mirim que será muito importante na trama. Outro que está presente, e que presta os primeiros socorros é Jeevan, também imprescindível para a história.
Logo após a encenação da peça uma pandemia de gripe chamada Gripe da Geórgia aniquila com a maioria da população da terra, deixando alguns poucos sobreviventes que ficam vagando, inicialmente em busca de alimentos, roupas, e depois em busca de um local para viver. dessa forma, pequenos povoados começam a surgir.
Nos longos períodos que passam se locomovendo, tentando se estabelecer em algum território, surge a Sinfonia Itinerante, um grupo de artistas que segue encenando, mesmo neste mundo pós-apocalíptico, algumas peças de Shakespeare.
Essas passagens com a Sinfonia são muito interessantes e realmente poéticas, e é uma pena que durem pouco.
Como toda terra devastada, há o surgimento também de um auto-denominado profeta, que na verdade é somente um cidadão com capacidade de liderança e que consegue dissuadir algumas outras pessoas a seguirem com ele, causando alguns crimes, aliciando mulheres para o seguirem, e trazendo a violência para este novo mundo (os anos começam a ser contados novamente do zero, após a gripe e a dizimação da população da Terra).
O nome Estação Onze refere-se há uma HQ, com um personagem Dr. Onze, e, pra ser sincero, não entendi o arremate que a autora quis dar com essa história. Se alguém entendeu, agradeço se me abrir um pouco a mente.
De qualquer forma, este livro foi minha primeira distopia, e achei bastante interessante. A leitura foi um pouco lenta, não por que eu não tenha gostado do livro, mas por que acabei ficando sem tempo.

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Rafaela Santos 04/07/2019

O que é suficiente?
Um dia as coisas mudam bruscamente: Luz elétrica, água encanada, combustível.. não há mais nada disso.

A humanidade é desvastada por um vírus e os poucos sobreviventes também desvastados por tudo que perderam. Os livros tornam-se preciosidades encontradas nas estradas, assim como um simples shampoo ou uma roupa limpa. Esse livro me parece sussurar em cada página um mistério bonito e doloroso sobre descobrir o valor de algo depois de perdê-lo, e que os leitores têm então a chance de fazer diferente.
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Adny 02/03/2020

Se um dia houver um fim do mundo, provavelmente o cenário descrito nesse livro é o que será observado.
Uma doença com alto nível de mortalidade que acaba dizimando a população e que obriga os sobreviventes a reaprender a viver e se adaptar ao mundo novo. Não é uma ideia inovadora, mas se fosse trabalhada de outra forma poderia resultar em um bom livro.
A trama não nos prende de forma alguma, os personagens são tediosos e custei a
terminar a leitura.


Não recomendo.
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Sibery 26/12/2020

Leitura difícil
Essa deve ser a resenha mais difícil de 2020, para mim.
Porque foi a leitura mais difícil também.

Eu tanto amei o livro quanto tive problemas com sua evolução e dinâmica.
Meu principal problema não foi a história em si, mas a expectativa que eu havia criado com a sinopse. Eu estava esperando um livro de esperança em um mundo pós-apocalíptico, onde a arte é celebrada apesar das adversidades. Eu estava esperando referências das peças de Shakespeare. Estava esperando a vida saltimbanco. E a paixão dos atores em atuar. Mas o livro não é sobre isso.

O livro é sobre a conexão de vários personagens no desenrolar de uma pandemia e o fim da civilização. A narrativa vai e volta no passado, antes e depois da pandemia. E raramente mostra a vida itinerante do grupo de teatro. A narrativa é muito introspectiva, analisando a vida, as dores, os medos e as lembranças de seus personagens. Toda página, praticamente, tem um flashback. E tem flashbacks até de personagens secundários. Os pontos altos da narrativa são os mistérios, mas o livro cria os mistérios e muda a narrativa de um jeito que responde todas as perguntas de um jeito anticlimático.

Outro detalhe que me pegou desprevenida foi a aura depressiva desse livro. Eu estava esperando uma mensagem de esperança. Então, tive essa decepção. Tudo é muito depressivo, os personagens, o ambiente, a história e as filosofias. Ler esse livro perto do Natal não foi a melhor ideia que eu tive esse ano. Nesse livro, parece que as pessoas simplesmente desistiram. E a gripe não foi no corpo, mas na mente da humanidade. E a mensagem final não soou realista para esse mundo onde tudo é tão triste. Onde até a beleza é triste.

Mas eu amei algumas cenas em particular. Eu amei Miranda. A evolução da sua criação. A evolução de sua vida. E sua última cena. Lindo. Foi lindo. A cena me deixou fraca das pernas. Eu amei August. Eu amei as imagens que esse livro faz a gente criar na cabeça. Tem lindas descrições dos lugares. Tão reais que você se sente nesse ambiente, às vezes frio demais, às vezes quente como deserto.

É um livro interessante.
Eu recomendo, mas você tem que entrar nele sabendo que não é uma história sobre viagens itinerantes no fim do mundo. Eu também não recomendo essa leitura durante a quarentena.



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Angelica.Oliveira 28/04/2021

Sobreviver não é o suficiente
Um livro incrível, conta a história de um mundo pós-apocalíptico onde 99% da população foi dizimada por um vírus variante da gripe suína.
Diferentemente dos livros pós-apocalípticos que eu já li, este trata a história de uma forma mais humana, de como seria a sensação das pessoas que viveram em um mundo cercado pela tecnologia que temos tendo que se adaptar à um novo estilo de vida, sem eletricidade, internet ou água encanada, voltando a viver da caça e da agricultura familiar e se relembrando o tempo todo de como era a vida antes da grande calamidade. Recomendo muito esse livro a todos os amantes de ficção :)
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Rodrigo de Lorenzi 10/01/2022

É um livro muito bem escrito sobre relações humanas. A forma como o quebra-cabeças de personagens é montada é fascinante e demonstra um rigor técnico impressionante. É tudo bastante melancólico, mas bonito. O renascer após uma tragédia.

Mas eu devo ser um pouco estúpido ou insensível porque não me importei com ninguém.

site: https://www.tiktok.com/@rodrigodelorenzi
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Igor.Fonseca 20/01/2022

O Futuro Que nos Espera
Enquanto lia o livro só pensava se esse era o futuro que nos espera. A história acompanha uma série de personagens num mundo pós-pandêmico onde uma gripe matou 99% da população mundial. Suas histórias estão entrelaçadas por uma história em quadrinhos chamada Estação Onze.
A escrita de Emily é muito fluida e é um prazer acompanhar esses personagens. Principalmente nas partes que se passam no fatídico dia do início da gripe e o mundo diatópico que se sucede. No entanto, após assistir a série da HBO Max, achei que a relação entre os personagens que se separaram podia ser melhor aproveitada, como foi feito na série. Mas é um excelente livro que me impressionou na descrição e me emocionou.
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Lucy 09/06/2024

Desafio de Junho tá BibliON é Ficção Especulativa e o livro que escolhi nesse tema foi o Estação Onze.
Lançado em 2015 (bem antes da pandemia do COVID) o livro retrata um futuro pós pandêmico onde o vírus da gripe da Geórgia havia terminado com 99% da população mundial.
Além das dificuldades deste mundo caótico, o livro traz os dramas pessoais e psicológicos de alguns personagens.
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Amanda.Ellen 07/02/2023

Novela das 6
Achei uma gracinha de trama S2
Leve, embora o cenário tenso devido o vilão muito real.
Gostosinho de ler os núcleos e como eles se interligando, alguns previsíveis e outros nem tanto.
A trama de passa em 3 tempos, antes, durante e após a pandemia que acabou com a sociedade como é conhecida. Muito boas descrições de cenários e construção de personagens.
Amei ler esse o livro
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Aline ig @escape.abacharel 22/02/2023

Livro muito bom!
Primeiramente, ainda bem que eu não li esse livro na Pandemia, porque senão eu teria ficado mais neurada ainda...

Em Estação Onze, o mundo como nós conhecemos é devastado por uma gripe super letal: a Gripe da Geórgia se espalhou com velocidade e letalidade jamais vistas, levando o mundo a um estado de desespero sem precedentes. A pandemia extermina 99% da população mundial e é nesse mundo que a Sinfonia itinerante faz a arte ainda estar viva, encenando peças de Shakespeare.

Porém, esse mundo louco pós-pandemia não é só arte, muitos estão desesperados tentando se defender e é nesse cenário que surge um tipo de culto, uma seita fanática que se intitula como os portadores da luz. O líder: nada mais nada menos do que um caro chamado de "O Profeta".

O mundo que a autora traz é bem interessante, não só o mundo pós-pandemia, mas as histórias antes de toda a Gripe da Geórgia. Histórias essas que giram em torno de um ator chamado Arthur Leander.

É a primeira vez que leio algo dessa autora e só posso dizer que a escrita dela é muito envolvente. Só com a leitura desse livro eu senti como ela escreve bem. O tema do enredo também é muito interessante, mas se não fosse a escrita dela, eu não teria ficado tão presa à história.

Os capítulos são entremeados com vários pontos de vistas de pessoas que viviam no mundo antes da pandemia e no mundo pós-pandêmico. Achei que isso deixou tudo mais interessante, porque as histórias e pontos de vista são conectados de maneira surpreendente.

site: https://www.instagram.com/p/Co-Gy6hOEro/?igshid=YmMyMTA2M2Y=
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Lucas.Godoi 27/02/2023

Me surpreendeu
Quando você pensa em uma distopia da época de 2015, você já imagina histórias de anos anteriores que ficaram super hypadas como "Jogos Vorazes" ou "Divergente", mas quando fui pra "Estação Onze", me surpreeendi positivamente pela forma adulta e diferente da história.

Aqui nós vamos acompanhar uma narrativa sobre uma pandemianque dominou o mundo e matou 90% da população em apenas 9 dias, e com alternâncias entre passado e presente, vamos fazer grandes descobertas sobre essa nova fase da humanidade.

O livro trás uma vibe de show business alá Taylor Jenkins Reid em um cenário circense que é super interessante, e ver vários pontos de vista desse cenário junto com todo um drama leão foi fenomenal.

Não vá esperando grandes explicações ou um final com muitas respostas, porque realmente não vai ter. Mas super recomendo e já quero ler o "Sea of Tranquility" da mesma autora.
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Ju 21/05/2023

Profundo, lindo e perturbador no mesmo nível
Esse livro me impactou tanto que falei dele incessantemente para várias pessoas, enquanto eu lia. De cara, o mais impressionante desse livro foi o fato de ter sido escrito em 2015, bem antes de nós vivenciarmos uma pandemia que nos obrigou a ficar em isolamento social e encarar muitas dúvidas, angústias e medos. A comparação com a COVID19 foi praticamente automática. Se a nossa tivesse sido um pouco pior, teria sido assim como descrito em Estação Onze. Isso foi o mais perturbador de perceber, em alguns momentos, e foi o que me tocou mais em todo o livro.

A história conta como foi o surgimento e o antes e depois da calamidade, por vários pontos de vista, principalmente de Kirsten, Jeevan, Arthur, Miranda e Clark. Foi uma narrativa tão bela e poética, que eu terminei o livro sentindo como se já fossem meus amigos próximos, entendendo de fato cada um deles. Todos são tão humanos, cada um deles, com seus medos, relacionamentos desfeitos, memórias vívidas ou apagadas sobre o que aconteceu, o que existia, e suas tentativas de sobrevivência e - acima de tudo - vivência. Porque "sobreviver não é suficiente".

Inclusive a filosofia da Sinfonia Itinerante e a necessidade de vivermos, além de sobrevivermos, é algo que acredito que toca o coração de todos que lêem esse livro. Eu sempre fui de artes e vejo beleza em tudo, então isso ressoou muito comigo. E esse é um dos motivos que faz esse livro ter uma beleza intrínseca que é difícil de explicar em palavras - apesar de Emily ser muito boa com elas.

Por fim, a realidade do mundo descrito pós-calamidade me abalou muito. O arco do Jeevan acabou comigo kkk A descrição de como tudo foi acabando... as TVs. A internet. A gasolina. A eletricidade. A comida. Os saqueamentos. A vida andando. Sério. Que isso!! É absurdo. Desesperador até em alguns momentos.

Eu acabo de ler o livro num estado de perplexidade, coração profundamente mexido positivamente e com o pensamento contemplativo acerca da vida. Pensando também nas minhas experiências com a COVID19 e como seria a nossa vida com uma pandemia bem pior. Que viagem incrível e transformadora foi essa... Todos deveriam tê-la.

Obs.: Por fim, fico muito feliz que descobri que tem uma adaptação e minissérie na HBOmax, e estou louca para ver!
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