A Invenção de Morel

A Invenção de Morel Adolfo Bioy Casares




Resenhas - A Invenção de Morel


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Carolina 04/11/2021

Um episódio de Black Mirror
Cenas bizarras acontecem com pessoas estranhas numa ilha inóspita... e é isso! Gostei da leitura, mas sinto que deveria reler, não retive muitas informações que me permitiriam ir além do explícito, enfim... tenho essa sensação.
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Guto 27/10/2021

Mutcho loko
Livro muito doido, difícil no início, mas muito inteligente e te faz se sentir na cabeça de um louco. Aos poucos, apesar da escrita difícil vai explicando a racionalidade do processo, dando lógica a narrativa de um homem desesperado.

Muito válido para uma leitura diferente!
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Carla 07/10/2021

Tudo é sobre o amor
Nessa fantástica história de um homem que se isola numa ilha deserta para escapar da prisão, conseguimos perceber a ânsia de alguém por amar e ser amado.

A invenção de Morel é algo muito inusitado e que maravilha seria se existisse e pudéssemos juntar as almas que não estão mais juntas em deliciosos momentos perenes...

A história é sobre amor, mas tudo é sobre o amor, no final.
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AleixoItalo 10/09/2021

Figurando entre os maiores clássicos da literatura argentina, não é sem merecimento que 'A Invenção de Morel' leva os elogios do mestre do fantástico sul-americano, Jorge Luis Borges.

Nosso narrador, um fugitivo escondido em uma ilha deserta, se depara com estranhos visitantes surgidos do nada. Num misto de terror e curiosidade, ele começa a espionar a vida desses visitantes, por uma das quais se apaixona, mas estranhamente eles parecem não notar sua presença...

Trilhando por diversas nuances Borgianas, Casares nos brinda com uma estonteante narrativa, que mescla fantasia, ficção científica e romance. O que a princípio é uma trama de amor e mistério, logo conflui para questões metafísicas universais, como a existência da alma e a natureza da realidade e das sensações.

Por de trás dos debates científicos e filosóficos essenciais para a própria coerência da história, a solidão surge como um elemento secundário que permeia toda a narrativa e dirige os debates éticos e psicológicos nela contidos: até onde vale a pena ir em busca de uma companhia?

Uma ressalva final a respeito do tamanho do livro, eu particularmente odeio a pergunta: você prefere livros grandes ou pequenos? Eu prefiro livros de tamanho adequado. 'A Invenção de Morel' é pequeno, mas guarda em suas pouquíssimas páginas uma das narrativas fantásticas mais poderosas da literatura argentina!
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Hélio 06/09/2021

Intrigante e metafísico
É preciso transpor a primeira metade do livro (antes da revelação da invenção), que, de tão intrigante, torna-se um tanto enfadonha. Na segunda metade, esta obra de 1940 alcança sua grandeza metafísica, com novos significados na era de imagens que vivemos hoje em dia.
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Will 03/08/2021

Paranoico ou, de fato, perseguido?
Uma história narrada em 1a pessoa sobre um protagonista sem nome refugiado em uma ilha deserta. Mas nessa ilha começam a acontecer coisas estranhas, como o surgimento de intrusos que inquietam o nosso herói.
Em um misto de voyeurismo e irritação por esses intrusos, o protagonista entra em uma espiral de suspeitas, arrastando o espectador junto.

O mais incrível é que, em determinado momento, muda-se o gênero literário; é um plot twist bem curioso e interessante.

É um livro bem original e que vale a leitura.
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alice 27/07/2021

Na solidão, é impossível estar morto
"A condição da minha felicidade, como tudo o que é humano, é instável."

O narrador da história está escondido em uma ilha, fugindo ? segundo ele ? de uma condenação injusta. Através de um diário acompanhamos os relatos de seus dias que seriam monótonos não fosse a presença repentina de um grupo de turistas perturbando a segurança e o anonimato de seu refúgio.

A primeira parte do livro me prendeu de tal maneira que era impossível parar de ler, as dúvidas do personagem se tornaram as minhas e compartilhei das teorias criadas por ele. Achei genial a maneira que o autor conduziu todo o mistério da ilha, deixando o questionamento de: realidade ou alucinação?

Apesar das poucas páginas, me apeguei ao personagem. Senti a solidão dele, a raiva por ter sido desprezado sendo substituída pelo amor e por uma frágil felicidade. Fiquei triste com o final mas amei como a história me fez sentir tudo intensamente.
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Will 03/08/2021minha estante
Terminei-o nesse momento. Vc resumiu bem a sensação que sinto agora. Bem original a história e gostei (apesar de ainda estar me recuperando frente a estranheza) da mudança que ocorre no meio do livro, com aquela revelação sobre os tais turistas. Enfim... curti a leitura!


alice 03/08/2021minha estante
Que bom que gostou do livro!
Eu tbm senti uma estranheza quando o "segredo" é revelado, achei que a revelação deu uma quebrada na narrativa. A primeira parte é incrível justamente por deixar o leitor duvidando do narrador, criei umas teorias por causa das raízes que ele consome aí no final fiquei ??? Mas não dá pra negar que a história é original levando em consideração a época que foi escrita.


Will 03/08/2021minha estante
Sim, acho que essa estranheza é o fator de normalidade pra todo leitor dessa obra; bem paradoxal mesmo. E acho que essa reviravolta mantém a história boa, por conta de sua originalidade, pq particularmente, eu estava gostando mais da aura da primeira metade, que nos traz todo um questionamento e nos faz levantar várias teorias. Mas é um grande livro, sem dúvidas; acho que fomos agraciados com a leitura da obra.




Rafaela 22/07/2021

Que livro complexo!
O livro é curto, mas não se engane, é demorado para ler, porque a escrita é muito complexa e eu precisava voltar várias vezes no mesmo trecho, fora que foi muito difícil me prender a história. É um bom livro, quero reler no futuro para ter uma nova experiência com ele, porque a trama é realmente interessante, só um pouco arrastada.
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Alassë 18/07/2021

Complexo, intrigante e revelador
Era para ser uma narrativa de um fugitivo, mas em uma ilha deserta um homem pode sofrer alucinações ou descobrir um invento espetacular. Não foi fácil passar de uma lado para o outro, a melhor parte do livro é quando estamos na ponte tentando cruzar para o lado da compreensão de tudo que ocorre ao redor do narrador. Em notas de diário, acompanhamos um fugitivo apaixonado, que em busca desse ser amado, entra muito mais do que um amor impossível de ser correspondido.
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Michele 17/07/2021

Tão perdida quanto o protagonista
Apesar de ter só cerca de 100 páginas, achei tudo um pouco confuso demais, e acabei fazendo uma leitura bastante arrastada. Talvez outra amostra de que histórias que envolvem ficção científica não são muito a minha praia.
Ainda assim, gostei do final e de alguns dos questionamentos levantados ao longo da narrativa.
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Livia.Escudeiro 17/06/2021

“Creio que perdemos a mortalidade porque a resistência à morte não evoluiu, seus aperfeiçoamentos insistem na primeira ideia, rudimentar: manter o corpo inteiro. Só se deveria buscar a conservação daquilo que interessa à consciência”.

Um homem condenado a morte foge para uma ilha deserta protegida por uma barreira de corais que é foco de uma misteriosa doença, que mata de fora para dentro. Após alguns dias no local, percebe que não está tão sozinho assim, há um grupo de pessoas no local e entre eles está Morel e Faustine, por quem passa a sentir uma estranha ligação. A princípio, o fugitivo os observa de longe, mas, ao tentar se aproximar de Faustine, percebe que não pode ser visto por ela nem pelas outras pessoas. Paro por aqui para não estragar, mas o final é perfeito!

Um livro sobre imortalidade e os limites do real, considerado um clássico do realismo fantástico latino (elementos mágicos, da imaginação, colocados como parte da realidade). O texto é enxuto e faz parecer que está faltando coisas, que vão sendo colocadas pelo leitor. O fantástico está na linguagem e na forma como foi construído o texto, incomoda.

É escrito em primeira pessoa, na forma de diário, mas mesmo antes de o fato principal se mostrar, o leitor percebe que há algo estranho: o homem está imaginando? está morto e é um fantasma? sendo um condenado, está sendo fiel na narrativa do diário? essa última dúvida é reforçada por um editor fictício que faz notas corrigindo alguns fatos narrados no diário, tudo muito bem construído.

Casares foi um escritor argentino, casado com a também escritora Silvina Ocampo e muito ligado a Borges, que o incentivou a escrever. Achei essa edição num sebo e, infelizmente, não tem o prefácio escrito por Borges, mas valeu a pena :)


site: https://www.instagram.com/p/CQOWc6djI1N/
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