A Garota na Teia de Aranha

A Garota na Teia de Aranha Stieg Larsson
David Lagercrantz




Resenhas - A Garota na Teia da Aranha


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Sueli 07/02/2017

Salander Forever!
Quando, mais uma vez, Mikael Blomkvist tem sua carreira jornalística ameaçada por inimigos poderosos ele encontra uma via de escape em Lisbeth Salander, essa heroína complexa e distante, que a cada volume da série Millennium torna-se uma de minhas personagens favoritas de todos os tempos.
Dessa vez, Salander amplia seus conhecimentos e proteção para alguém frágil e vulnerável, mas que irá surpreendê-la com habilidades tão fantásticas quanto as suas, inclusive auxiliando nossa heroína em mais uma batalha pessoal.
Eu levei mais de um ano para terminar esse livro recheado de detalhes tecnológicos e de alta complexidade que foram uma verdadeira barreira literária para mim, mas quando a ação começa para valer eu não consegui mais abandonar August, nem tão pouco Salander. Dois personagens carismáticos que me proporcionaram momentos de grande emoção.
Não podemos esquecer que a saga Millennium foi idealizada por Stieg Larsson para levar aos leitores de todo o mundo problemas reais e que com o acúmulo de informações dos meios de comunicação em geral, nos passam despercebidas ou caem no esquecimento.
Claro que Lagercrantz ainda não se compara à narrativa de Larsson, que sempre será pranteado como um grande autor do gênero, mas que infelizmente morreu precocemente. Eu estranhei a princípio... mas depois eu adorei ;)
A trama de “A Garota Na Teia de Aranha”, que eu imaginei ultrapassada após tanto falatório sobre o escândalo “WikiLeaks”, uma organização sueca, de repente, mostrou-se muito atual com o vazamento de emails da candidata Hilary Clinton à presidência americana. E, não podemos esquecer o todo poderoso “Google” que sabe muito mais sobre nossas vidas que nós mesmo! :O
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Pedro Azevedo | @arquivos_pe 27/01/2017

A Garota na Teia de Aranha - Crítica
Contém Spoilers! 

A Trilogia Millenium é sem dúvida um dos grandes clássicos modernos da literatura mundial e seu autor, Stieg Larsson não chegou a vê-la publicada devido a um ataque cardíaco que o levou a óbito. A trilogia conta a história do jornalista Mikael Blomkvist que após perder um processo devido a uma matéria escrita em sua revista, a Millenium, recebe o pedido do patriarca de um dos maiores grupos empresariais do país para resolver um mistério ocorrido a mais de quarenta anos. Ele se junta com uma inusitada hacker, Lisbeth Salander, e a investigação começa a avançar de maneira assustadora. A trilogia teve uma adaptação sueca e um remake americano do primeiro livro.

Li a trilogia em menos de uma semana quando eu tinha 16 anos e ela contribuiu muito para a escolha da minha carreira profissional. Com o falecimento de Larsson e o término da trilogia não era esperado que um quarto livro fosse sequer anunciado, porém isso aconteceu. Escrito pelo romancista David Lagercrantz, A Garota na Teia de Aranha foi lançado como uma continuação da obra original.

Somos apresentados a uma falsa sinopse e a um plot que poderia ser maravilhoso mas que simplesmente não acontece. No incio eu até estava achando interessante mas havia algo na narração que não convencia e depois eu descobri o que era: David tentou imitar a narração de de Larsson e ao decorrer do livro a narrativa começa a parecer cada vez mais com aqueles romances policiais de banca de jornal. A primeira coisa que Lagercrantz faz é jogar a revista Millenium num poço e mostrar Mikael desiludido com a revista e sua profissão, o que me fez torcer o nariz. A inclusão de diversos núcleos individuais aleatórios que vão se ligando conforme a história vai passando servem apenas pra encher linguiça.

Lisbeth faz figuração de super heroína no livro, aparece pouco e eu apenas esperava a hora que ela ia se revelar a Trinity de Matrix devido ao absurdo das cenas de luta, perseguições e situações que simplesmente não condizem com a carga de realismo contido na trilogia original. Após o falso tema principal do livro e as muitas páginas sem acontecer nada surge algo que pode mudar tudo, a irmã de Lisbeth,Camila aparece e é a grande vilã do livro.

Até aí tava dando pra engolir mas quando se descobre que a garota construiu um império de crimes, com roubos de tecnologia, assassinatos e uma pancada de coisa pesada por que é linda demais e todo mundo faz o que ela quer por causa da beleza não deu. Durante a narrativa todos os homens que olham pra ela ficam sob uma espécie de feitiço o que é algo muito absurdo, além disso a situação não se resolve nem se apronfunda, a personagem sai de cena com um sms falando ‘’até a próxima, irmãzinha’’, os diversos arcos individuais se fecham e o livro acaba sem mais nem menos.

A Garota na Teia da Aranha é o tipo de livro que não deveria ser feito, mexer numa trilogia fantástica e tentar expandir ela com outro autor é um erro. Esse foi um dos piores livros que eu li nos últimos tempos e eu não recomendo que ninguém leia. Pode parecer um pouco demais e acredite, é.

site: http://www.conversaurbana.com/single-post/2017/01/25/A-Garota-na-Teia-da-Aranha-David-Lagercrantz---Cr%C3%ADtica
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Lu Souzza 10/01/2017

Onde está Lisbeth?
Quando descobri que seria lançado o quarto volume da Millenium, meu coração diaparou, porque sou muito fã da Millenium, fã da Lis e do Mikael, e pensei que o quarto volume seguiria a descrição eletrizante dos volumes anteriores. Então, fui com tudo: comprei no pré lançamento e contei os dias para o livro chegar. E foi uma felicidade só quando ele chegou, fui correndo ler. E...
QUE DECEPÇÃO!
Tem algumas personagens bem interessante, algumas cenas que dá um friozinho na barriga, mas cadê LIsbeth que estamos acostumados? O que fizeram dela? Virou uma garotinha insegura e com sentimentos?
Posso até parecer crítica demais, mas quando um outro autor pega uma saga já construída, com personagens extremamente fortes, não dá pra criar outra caracterização/ personalidade em cima! Fiquei tão decepcionada com a construção da nova Lisbeth que quando acabei de ler pensei "graças a Deus acabou".
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Séfora 08/01/2017

Não gostei
Sou fã da trilogia e posso dizer que são um dos meus livros favoritos da vida. Sendo assim, queria ler o tal 4º livro que dava continuação.
Porém eu odiei. Detestei. Foi péssimo.
O estilo do autor de escrever é completamente diferente e isso me incomodou um pouco, mas não foi só isso.
Foi o fato dele ter deixado a Salander e o Mikael tão coadjuvantes da história.
Foi também o fato dele ter colocado uns 25 personagens e dedicado páginas a eles totalmente desnecessárias e que só alongaram o livro.
Foi por ter transformado tanto os personagens que conhecemos bem. O tutor voltou ao "normal" depois do derrame, Mikael estava a fim de sair da revista, Lisbeth super falante e aparecendo várias vezes com atitudes que não têm a ver com ela.
Achei que o autor ignorou muito do que foi construído até então sobre os personagens e sobre a história. Era como se ele escrevesse uma história do zero e achei isso bem desrespeitoso.
Fora que a história estava tão óbvia e entregue em todas as páginas. Não tinha o mistério de descobrir junto com eles, porque já era tudo mastigado e entregue ao leitor. Achei bem chato isso.
Enfim... não gostei mesmo.
Costumo ter um ritmo de leitura muito rápido, mas com esse livro me arrastei para ler e acabei em 1 semana o que eu acabaria em dias se tivesse gostado do livro.
Para os fãs da trilogia, diria que vale a pena só para título de curiosidade. Mas a história perdeu sua essência.
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Marcel Sano 31/12/2016

O retorno de Lisbeth Salander
Logo que conheci Lisbeth Salander, foi "amor à primeira vista", ou à primeira leitura, se você preferir. Tanto que em 2 semanas eu já tinha lido a Trilogia Millenium inteira.

Mas logo em seguida veio aquela tristeza ao descobrir que o quarto livro (inacabado) nunca seria publicado e que talvez nunca mais encontraria a personagem.

Anos se passaram e uma nova esperança surgiu, quando David Lagercrantz foi escolhido para escrever o "quinto" livro da série.

Tentando se manter fiel a qualidade da narrativa de Stieg Larsson, David nos leva a uma história que acontece anos depois de A Rainha do Castelo de Ar, nos apresentando uma Lisbeth mais anti-social e justiceira. E assim que ela entra em cena, você não consegue mais fechar o livro.

Me arrisco a dizer que a historia de Mikael Blomkvist, neste livro, é totalmente desnecessária e até descartável. Lisbeth leva esse livro sozinha "nas costas".
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Nath @biscoito.esperto 29/12/2016

Uma resenha honesta de alguém que ama a Trilogia Millennium.
Li a trilogia Millennium no começo de 2016 e me apaixonei pela história primorosa criada pelo Stieg Larsson. Não é a primeira vez que leio um livro que é continuação de uma série escrita por outro autor (após o falecimento do autor original), e confesso que dei uma chance de coração aberto a este livro por causa disso. Vou comentar minhas impressões.

A Menina na Teia da Aranha se passa algum tempo depois do final de A Rainha no Castelo de Ar. Lisbeth e Mikael se distanciaram e Mikael tem enfrentado criticas ao seu trabalho, principalmente daqueles que julgam que ele está muito velho e não interage bem com a nova geração. A Millennium novamente passa por dificuldades financeiras e parte das suas ações foram vendidas a uma empresa norueguesa, e ninguém parece muito feliz com isso na redação.

Ao mesmo tempo em que somos apresentados a esse cenário nada promissor, também conhecemos novas personagens. Uma delas é o professor e engenheiro da informação Frans Balder, um homem tido como gênio que ultimamente tem trabalhado com inteligência artificial. Frans é louco pelo trabalho, e por isso sua esposa se separou dele. Hanna Balder saiu de casa levando August, um menino autista, e acabou se casando com um ator, Lasse Westman. Lasse infelizmente não é um bom homem, e isso leva o desajeitado Frans a levar seu filho para a própria casa depois de um tempo.

Por causa de seu trabalho muito importante e por causa de um escândalo de traição dentro de sua empresa, a vida de Frans corre perigo. Ele então pede ajuda a Blomkvist, que suspeita que Lisbeth esteja de alguma forma ligada a essa emaranhada teia de aranha.

O livro é bom, mas com algumas ressalvas. Primeiramente, o novo autor soube muito bem criar uma narrativa semelhante à de Stieg Larsson sem copiar o estilo do mesmo. Esse foi um dos pontos mais fortes do livro. A história criada, o suspense, toda a nova trama foi interessante e bem estruturada.

No entanto, na minha opinião, nossas amadas personagens principais ficaram muito de lado para dar espaço a personagens novas. Não contei (obviamente), mas estimo que Lisbeth e Mikael ficam ausentes da narrativa por pelo menos metade do livro. O inspetor Jan Blubanski ganha bastante foco, bem como algumas personagens novas. Eu gostei das personagens apresentadas pela primeira vez, mas senti falta de Mikael e Lisbeth, principalmente dos dois interagindo. A reconciliação no final do terceiro livro parece nunca ter acontecido, bem como alguns outros acontecimentos da vida de Lisbeth. Conveniência do novo autor, provavelmente.

O livro foi bom, apresentou um suspense digno e um ótimo novo vilão. Mas eu espero que o novo autor não tente alongar demais a série, acredito que mais um livro seria o ideal para fechar a trilogia de cinco com chave de ouro, explicando as pontas soltas e dando (por favor!) um final feliz para nossos personagens. Na minha opinião, claro.

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Cleitao 18/12/2016

A saga Millennium continua. Mais um excelente livro
Depois de ler Os Homens que não amavam as mulheres, A Menina que Brincava com Fogo e A rainha do Castelo de Ar e gostar muito da trilogia. E querendo ler mais das aventuras de Blomkvist e Salander mais infelizmente o escritor faleceu então as aventuras dos personagens que no fim do terceiro livro indicavam que continuariam iriam acabar. Fiquei muito feliz ao saber que um outro escritor continuou a Historia dos personagens. O livro A Garota na teia de Aranha e tão bom quanto os outros três anteriores. Não entendo por que tem pessoas que leram o livro e deixaram resenhas dizendo que esse livro não e tão bom quanto os outros três. Que ele e inferior aos outros três, Que se decepcionaram com esse livro. O novo escritor esta seguindo a saga dos personagens de forma excelente. Estou muito curioso para ler o quinto livro. Espero que ele não demore a ser lançado. Esse livro é muito bom como os outros três livros.
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Ana Paula 18/12/2016

Lagercrantz conseguiu continuar a história sem perder a qualidade de Larsson
A trilogia Millenninum de Stieg Larsson é para mim a melhor que já li. Resumo em uma única palavra: genial. Quando soube que um outro escritor estava continuando a história de Lisbeth e Mikael confesso que fiquei muito apreensiva. Como alguém poderia continuar mantendo a alta qualidade?

Quem assumiu essa tarefa foi o escritor sueco David Lagercrantz, repórter policial e autor de diversos romances. Nesse quarto volume da ex-trilogia, agora série Millennium, Lisbeth Salander está de volta! Em A Garota na Teia de Aranha, Lisbeth invade a rede da NSA, agência de segurança americana e um gênio da inteligência artificial é assassinado na frente do filho portador de um distúrbio psicológico (semelhante ao autismo) e com habilidades incríveis para números e desenhos. E quem acaba se envolvendo em todo esse cenário é o jornalista Mikael Blomkvist.

Enfrentando uma péssima fase profissional, Mikael está sendo considerado ultrapassado e está sem escrever uma boa história há tempos. Ele vê nesse estranho caso a chance de retomar sua carreira, ainda mais quando seu caminho cruza com sua amiga Lisbeth, que faz questão de não manter contato com ele.

A Garota na Teia de Aranha envolve espionagem digital, roubo de informações valiosas, organizações criminosas e fantasmas do passado de Lisbeth.

Se David Lagercrantz conseguiu fazer juz a genialidade de Stieg Larsson? Depois de 464 páginas eu posso afirmar que sim! Ele explorou os traços marcantes da personalidade de Lisbeth como alguém que a teria criado, escreveu uma história rica em detalhes, assim como Larsson e se o leitor não souber da “troca” de escritor, possivelmente nem perceberia que foi outra pessoa que continuou a história.

Comecei com medo de me decepcionar e isso não aconteceu!

site: http://estante-da-ana.blogspot.com.br/2016/07/resenha-garota-na-teia-de-aranha.html
Lah 25/03/2018minha estante
Já eu reforço que consegui sentir uma pontada de diferença, sim. Stieg Larsson é o tipo de autor que qualquer e mera substituição é facilmente notada. Mesmo que David seja brilhante, senti um quê de amenidade que Stieg seria incapaz de deixar. Mesmo com este discreto incômodo devo dizer que David fez seu melhor esforço, e eu se estivesse em seu lugar talvez não teria nem a força de vontade nem a vitalidade de continuar o projeto do antigo autor. Estaria tão perdida quanto um floco de neve na areia.




Uiara.Marcossi 18/12/2016

Raso
Muito fraco. Os problemas se resolvem ppr mágica, Lisbeth e Mikael não vão a fundo nas questões. Deixa a desejar. Saudades do Stieg Larsson.
Lah 25/03/2018minha estante
Realmente.




Daniela.Carvalho 13/12/2016

Difícil missão do David Lagercrantz de continuar a obra do Stieg Larsson. Desnecessário o expediente de relembrar o que ocorreu nos livros anteriores.
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Ray Cunha 30/11/2016

Quarto livro da não mais trilogia Millennium, Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist estão de volta, e dessa vez em um caso internacional.
Frans Balder é um gênio mas nunca foi um bom pai. Quando aparecem indícios que seu filho August, autista, anda sofrendo agressões, ele resolve retornar a Suécia e requerer a guarda do filho. Mas não se engane que esse retorno foi exclusivamente para isso, Balder está envolvido em sérios problemas com por conta de suas pesquisas sobre a nova tecnologia de inteligência virtual e acaba sendo alvo de um atentado. August acaba sendo a única testemunha.
Onde o Mikael e a Lisbeth entram? A Revista Millennium está passando por sérios problemas e Mikael precisa muito de um grande furo. Quando recebe a dica do Balder e consegue enfim se aproximar dele já pode ser tarde para ajudar, mas não para se envolver nos problemas como um todo. Principalmente, sabendo que uma hacker vinha ajudando o intelectual. Ao que tudo indica, só pode ser uma velha conhecida nossa, Lisbeth Salander. Claro que eles acabam completamente envolvidos na trama.
Agora vem a pergunta importante, o que achei desse livro? Para quem não conhece, a trilogia é fantástica e bem complexa. No entanto, Stieg Larsson acabou falecendo pouco depois de escrever, assim esse quarto volume foi escrito por David Lagercrantz. Bem, não conheço mais nada do David mas achei a forma da escrita bem detalhada e a montagem do livro em si, incluindo a divisão de capítulos bem parecida, mas apesar disso tinha a sensação de algo faltando. É impossível não fazer comparação entre eles, eu sei. Também é impossível ser como o original. Sei de tudo isso e me mantive consciente durante a leitura para evitar certos julgamentos.
Entre os pontos favoráveis e desfavoráveis, encontramos uma história complexa e com algumas respostas que senti falta nos livros anteriores. O maior problema para mim foi não identificar totalmente os personagens. Achei as personalidades um pouco diferentes, o que pode ser também justificado pelos anos que passaram, mas ainda assim não acho que foi isso. Além das personalidades, algumas situações ficaram forçadas demais, me fazendo desacreditar um pouco mais.
E só para fechar, apesar de tudo isso, é Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist minha gente. Impossível não querer mais e mais e mais histórias deles!

site: https://www.instagram.com/p/BLteGGkAXyE/
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Luis.Gulart 27/11/2016

Boa continuação, mas...
A história mais uma vez conta com um bom enredo, mas em alguns momentos foi bastante óbvia, diferente dos anteriores que a cada página éramos surpreendidos com novas revelações, tramas e emoções. Ainda assim uma ótima opção de leitura.
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Ana Luiza 16/11/2016

Palmas para os Corajosos
Quando eu decidi ler esse livro tive muito consciência de que apesar de ser uma continuação da série Milennium, a obra foi assinada por outro escritor, David Lagercrantz, onze anos após a morte do criador. O mesmo foi escolhido pelo pai e irmão de Stieg Larsson.
David criou a história do zero, pois não havia mais nenhum manuscrito.
Levando em consideração todas essas coisas, eu gostei sim da história. Achei o contexto interessantíssimo!
Vi muita gente dizendo que a Salander e o Bloomkvist não são os mesmos e blá, blá, blá... Ora, a história começa seis anos após o fim do caso Zala. Em seis anos muitas coisas acontecem, as pessoas mudam. Estranho seria se eles não mudassem, se não amadurecessem e principalmente, se não amarrassem algumas pontas que ficaram soltas no 3º volume.
É lógico que a narrativa é diferente. Como eu já disse antes, o autor é outra pessoa e acho tão mesquinho comparar o trabalho de um com o trabalho do outro, sabe?
Achei que o Lagercrantz foi de uma coragem absurda de encarar um trabalho tão desafiador: pegar umas das obras mais amadas dos últimos tempos e dar continuidade. Não é pra qualquer um! Fez um bom trabalho sim, e espero que dê continuidade.

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Gil Araujo 16/11/2016

Definitivamente, não foi a história que eu queria. Mas foi a que eu estava esperando.
Personagens são criados por uma pessoa, uma cabeça... e dificilmente alguém conseguiria retratar um personagem de outro autor com facilidade e mantendo sua personalidade. Nesse quesito está o ponto fraco do autor. Não convenceu!
Lisbeth e Mikael estão longe de serem "eles mesmos" nessa continuação. Lisbeth brincalhona, boazinha e com empatia com crianças foi muita "forçação de barra"!
A caracterização da irmã dela ficou bastante forçada e superficial.
Ed The Ned... o que dizer dele? quase nada. Entrou na história criando grandes expectativas e saiu dela quase sem ser notado.
As descrições de personagens recorrentes me pareceu fora de propósito por ser este um livro de continuação, o que faz prever que os leitores tenham lido os anteriores.
Se fosse uma história independente, até poderia ter agradado mais. Mas como continuação da história da nossa querida Lisbeth, ficou devendo.
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Pri 15/11/2016

{Resenha} A garota na teia de aranha - Blog As Meninas que leem livros
Eu terminei de ler o livro e meus pensamentos ainda ficaram nele o dia seguinte todo à leitura. Pela primeira vez em minha vida de leitora, fiquei com ressaca literária!

Sou fã da série Millenium, sou fã da Lisbeth Salander, a garota que brinca com fogo ao invés da garota em chamas (sem desmerecer a Katniss) e David não deixou nada a dever ao Larsson.

A Garota na Teia de Aranha ultrapassou minhas expectativas, sinceramente. David soube encontrar a personalidade de cada personagem do universo de Larsson e reproduzi-la a quase perfeição, dando seus toques pessoais as criações já tão adoradas dos fãs desta série.

A história narrada é bem mais frenética que dos livros anteriores, embora a ação em si só comece

Capa Sueca Original
mais pelo final do livro (mas acredito que isso seja uma característica de Millenium) e nos traz Lisbeth Salander em seu próprio reino. Um ataque virtual acontece em uma grande empresa de segurança norte-americana de informação e espionagem, apenas o começo de uma cadeia de eventos que acaba chegando ao nosso já conhecido Mikael (Super) Blomkvist!
[...]
Continue lendo no blog!

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2015/12/a-garota-garota-na-teia-de-aranha.html
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