A Cruz de Fogo

A Cruz de Fogo Diana Gabaldon




Resenhas - A Cruz de Fogo - 1ª Parte


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Rachel 29/07/2017

Nessa primeira parte a autora explora mais a questão familiar, mostrando como os Frases pretendem encarar essa nova ameaça. Jamie novamente prova que é um ótimo pai e marido, se esforçando para ajudar na adaptação de Roger e Brianna, enquanto se empenha para deixar seus entes queridos em segurança quando precisar lutar.

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Fernanda.Neves 26/07/2017

Outlander A Cruz de Fogo Livro 1
Acho que ela se estendeu muito em determinados momentos tornando a leitura extremamente massante, cansativa e decepcionante. Porém conseguiu me prender mais para o final. Achei um grande exagero de personagens e chegou um momento em que já não lembrava mais quem era metade daquele povo. Talvez porque eu tenha levado mais de 4 meses para ler o livro, de tão massante que achei. Não sei se vou continuar a série.
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Marcia 20/07/2017

a historia se perdeu
continuaçao da saga Outlander , Claire está novamente com Jaime e sua filha e o marido tambem se encontram na Collina Fraser , mas a estoria se perde e me pareceu que é um compilado de estorias laterais que virou mais um livro da serie
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Leilane 06/07/2017

Diana Gabaldon é mais contemplativa e ainda mais detalhista em “A Cruz de Fogo – Parte I”
“A Cruz de Fogo” continua a história de Jamie e Clarie que tentam seguir com o seu dia a dia cuidando e protegendo sua família, comunidade e terras às vésperas de um conflito histórico. Ao passo que sua filha Brianna e seu genro Roger MacKenzie, nascidos no século XX, agora tentam se adaptar à tortuosa vida do século XVIII.

Sinto que “A Cruz de Fogo – Parte I” foi meu teste absoluto para ver se eu conseguiria seguir em frente com esta série; e falhei miseravelmente. Estou desistindo da série de livros, não me vejo retomando no futuro, mas nunca se sabe. Pretendo continuar a série de TV, mas, de novo, nunca se sabe se irei até o fim ou não, só o futuro dirá. Esta não é a primeira série grande que desisto, mas é a que mais me dói porque realmente amo o casal Claire e Jamie e estava realmente começando a me apegar a Roger e Brie, entretanto, não aguento mais sofrer com eles, mas principalmente, não aguento mais acompanhar a escrita da Diana que neste livro se arrastou como nunca já que ela se concentrou dentro de um espaço de tempo mais curto no qual se perdeu em detalhes. Aliás, o detalhe desnecessário da vez foi um sonho logo no começo de Jamie que ganhou o troféu de inutilidade de uma cena em um livro – eu cheguei a gritar: por que estou lendo isso? Gabaldon, por quê? Por quê?!

A impressão que fiquei com esta primeira parte é que, além da construção do cenário para a guerra que em breve ocorrerá, a autora estava bem introspectiva na época que escreveu este livro. Aparentemente, ela quis dar mais voz e contemplação para os sentimentos dos personagens depois de tantos traumas e que acompanhássemos isso junto com eles, o que acho super válido, pois é bom vê-los se aproximarem ainda mais dessa maneira, mas fica a questão: precisa escrever um livro deste tamanho?

Este livro divide opiniões entre os fãs, uma boa parte considera o mais fraco da série por essa característica e outra parte, mesmo reconhecendo que tornou a leitura mais arrastada, adorou mesmo assim. Felizmente, para quem for continuar a série, pelo que soube este livro é atípico e a série retoma seu ritmo já no livro seis. Por isso, fica a dica para quem está lendo as partes 1 e 2 do livro 5 e está se sentindo em uma saga interminável, o futuro promete a ação que estamos acostumados, só não garanto que seja um futuro feliz para os personagens porque, convenhamos, dificilmente é com a Diana, mesmo neste quinto livro que ela se aprofunda mais nos sentimentos dos personagens, ela não os poupa.

Acho importante destacar que no Brasil esta primeira parte ficou com preço de catálogo de R$69,90 e a segunda parte também por R$69,90 – sendo que é a segunda vez que eles são lançados no Brasil e já foi em uma faixa de preço parecida pela outra editora, de modo que não foi uma surpresa –, então para nós a decisão de um livro tão grande definitivamente pesou no bolso, por isso como já mencionei nas resenhas anteriores, esta série representa um grande investimento, de tempo e dinheiro, estejam prontos para isso.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2017/06/diana-gabaldon-e-mais-contemplativa-e-ainda-mais-detalhista-em-a-cruz-de-fogo-parte-i/
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Vanessa Vieira 01/07/2017

A Cruz de Fogo Parte 1 - Diana Gabaldon
Em A Cruz de Fogo Parte 1, primeira parte do quinto volume de Outlander, de Diana Gabaldon, acompanhamos as novas aventuras de Claire, Jamie, Brianna e Roger no século XVIII. Em vista do livro anterior, senti que a história se tornou mais encorpada e gostei das participações ativas de Claire e Jamie na trama. Brianna e Roger ainda não conseguiram me encantar como eu gostaria, mas acompanhar a adaptação de dois jovens do século XX transportados para o século XVIII se mostrou bastante corajosa e inteligente e, em alguns momentos, um pouco irônica.

Na Carolina do Norte de 1771, um frágil e tênue equilíbrio se mantém entre a aristocracia colonial e os esforçados pioneiros. Porém, esses dois lados estão prestes a entrar em conflito e interligado à eles se encontra Jamie Fraser, um guerreiro corajoso e honrado que se encontra exilado da sua amada Escócia. Intimado a liderar uma milícia com o propósito de conter possíveis insurgências, ele sabe que se quebrar o juramento feito à Coroa inglesa se transformará em um traidor, mas nas profundezas de seu coração têm a certeza de que se manter o pacto de outrora, acabará em ruína.

Com o vasto conhecimento que possui, Claire Randall confirma para seu esposo que a guerra irá eclodir. Mesmo não querendo acreditar neste trágico futuro, Jamie sabe que não pode ignorar as informações de uma viajante do tempo, afinal as visões de Claire já o colocaram em risco, mas também já salvaram inúmeras vezes sua vida...

A Cruz de Fogo Parte 1 se mostrou uma história envolvente, majestosa e com um embasamento histórico rico e bem orquestrado. É evidente que em vista do volume anterior, a trama se tornou mais vigorosa e atrativa e arrisco dizer que graças às participações mais ativas e empoderadas de Claire e Jamie no enredo. Jamie se torna um líder responsável e voraz, fazendo o melhor para proteger sua família e comunidade, enquanto tenta manter suas terras à salvo nas vésperas de uma terrível batalha épica. Durante essa sua jornada de esforço e precisão, ele conta com a ajuda de sua sábia esposa Claire, de sua filha Brianna e também de seu genro, Roger MacKenzie. Narrado em primeira e terceira pessoa. o enredo se mostrou extremamente convidativo e atrativo, com uma escrita primorosa e uma riqueza de detalhes históricos surpreendentes.

Claire mantém a mesma suave sabedoria de outrora e um espírito extremamente benevolente. Dia após dia, ela busca auxiliar todos ao seu redor, sempre de maneira resoluta e prática, fazendo o melhor pela sua comunidade ao lado do marido. Acompanhá-la como avó foi muito gratificante, bem como desfrutar dos seus sábios conselhos para a filha Brianna. Brianna, por sua vez, ainda não perdeu muito da sua personalidade bipolar, mas a maternidade lhe despertou alguns talentos e qualidades até então admiráveis.

"Sobrevivi à guerra e perdi muito. Sei pelo que vale e pelo que não vale a pena lutar. A honra e a coragem estão entranhadas em nossos ossos, e aquilo por que um homem mata é também, por vezes, aquilo pelo que morre. E por isso, ó homem, as mulheres têm ancas largas: aquele mesmo abrigo ósseo será lugar tanto do homem quanto do filho que ele gera. A vida de um homem surge dos ossos de uma mulher, e no sangue dela a honra dele é batizada. Só pelo amor eu voltaria a atravessar o fogo."

O espírito destemido de um guerreiro valente e honrado está cada vez mais aflorado em Jamie, mesmo já sendo pai e avô, afinal, quem é rei nunca perde a majestade. Ele se encontra entre a cruz e a espada, mas decide agir com sabedoria e prudência graças aos sábios conselhos da esposa. Tal como o vinho - quanto mais velho, melhor -, Jamie exala muita sensualidade e paixão, mesmo já não sendo mais um garoto e protagoniza cenas evocativas e impecavelmente charmosas ao lado de Claire. Roger vai sendo lapidado pouco a pouco pelas circunstâncias e mesmo não sendo aquele personagem marcante e vigoroso, é um homem honrado e que trata Brianna com bastante amor e afeto.

Em suma, A Cruz de Fogo Parte 1 trouxe novo fôlego e vigor para Outlander e enalteceu ainda mais as presenças de Claire e Jamie no enredo, além de nos agraciar com uma história sobre lealdade e paixão. Mais uma vez, Diana Gabaldon soube trabalhar o pano de fundo histórico da trama com maestria e afinco, além de torná-lo envolvente e absolutamente viciante - apesar das mais de setecentas páginas do livro. A capa é muito bonita e segue o mesmo padrão das anteriores, com uma bela árvore ao fundo e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2017/07/resenha-cruz-de-fogo-parte-1-diana.html
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Fernanda 08/06/2017

A Cruz de Fogo - Parte 1
Resenha no blog:

http://www.segredosemlivros.com/2017/06/resenha-cruz-de-fogo-parte-1-diana.html

site: http://www.segredosemlivros.com/2017/06/resenha-cruz-de-fogo-parte-1-diana.html
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LOHS 24/05/2017

Outlander = S2
Leitores e leitoras do LOHS! Espero que estejam aproveitando muito o feriado, principalmente para descansar, comer chocolates e colocar a leitura em dia!
Sei que estamos com uma overdose de Outlander por aqui, mas é que, felizmente, a editora Arqueiro tem publicado os livros da série com certa frequência, e devo dizer que logo logo o Brasil estará em dia com as publicações de Outlander. E aí começará a 'sofrência' real, que será esperar a autora, Diana Gabaldon, dar seguimento a série de livros que tanto amamos.

Se você ainda não leu Outlander, pode conferir todas as resenhas aqui. Tentamos evitar o máximo de spoilers, mas como estamos no livro de número cinco, isso vai se tornando muito mais difícil, especialmente neste caso. Então vou dizer, inicialmente, uma breve opinião de como a história e a escrita se desenvolveram neste volume, e depois, comento um pouco mais afundo, e aí você que ainda não leu, pode pular para o final da resenha. Vamos lá? :)

Como havia terminado Os Tambores de Outono recentemente, ainda estava com tudo fresco em minha mente. O ponto de parada dos livros, os personagens e suas emoções. Devo dizer que isso ajuda bastante a prosseguir com livros densos, intensos e enormes, como Outlander. O que mais gostei deste livro, foi que ele se passou em poucos meses, dentro da história de Jamie e Claire. Como pudemos acompanhar nos outros volumes, os anos se passaram rapidamente para eles, e essa pausa no tempo, com uma passagem mais lenta, mais detalhes do dia a dia dos personagens e com os fatos se desenrolando em outro ritmo foi importante para o desenvolvimento de A Cruz de Fogo, parte um. E para nós, leitores.

Mas, como sempre, a vida do casal, de seus filhos adotivos e da filha biológica, Brianna, continua cheia de problemas, desafios e resistência, encarados em um novo continente, a América. A autora irá explorar um outro lado dessa permanência de Jamie e Claire na Carolina do Norte, na construção de uma família cada dia mais sólida e forte e no que os desafios de viverem em família, pela primeira vez em décadas, irá acarretar para os personagens.

[Com alguns Spoilers]

Diana Gabaldon começa a inserir novos fatos históricos, e ela o faz com maestria, como já pudemos presenciar. Adoro a história americana e está sendo uma experiência no mínimo interessante e curiosa acompanhar a vida dos personagens em uma América jovem e em construção. É como se nós estivéssemos vivendo a história ao lado dos personagens e é um dos pontos mais fortes desse livro. Mas uma guerra de grandes proporções se aproxima e Jamie se vê mais uma vez ameaçado, já que é nomeado coronel no Novo Mundo.
Neste livro, também vemos uma Brianna em destaque, agora construindo sua própria família com seu amante e marido, Roger. A intensidade da maternidade, e o quão complexo esse fato se torna para a jovem ganha força. Também vemos um Jamie muito responsável, paterno, e protetor. É de se entender, após tudo o que os personagens, protagonistas ou não, passaram para chegar onde estão.

Claire e Jamie continuam como o casal dos sonhos, o meu casal literário favorito. É como se tudo pudesse acontecer com eles, e de fato acontece muita coisa, mas eles se fortalecem de uma maneira única. Eles possuem qualidades, defeitos, paixão, amor e química. E isso se torna mais maduro e forte a cada livro. Outros personagens que estarão presentes é o querido Fergus e a esposa Marsali, e outros parentes de Jamie. Parece que a família Fraser não para de crescer a cada livro.

"Sobrevivi á guerra e perdi muito.Sei pelo que vale e pelo que não vale a pena lutar.
A honra e a coragem estão entranhadas em nossos ossos,e aquilo pelo que um homem mata é também ,por vezes,aquilo pelo que morre.
E por isso,ó homem,as mulheres têm ancas largas:aquele mesmo abrigo ósseo será lugar tanto do homem quanto do filho que ela gera. A vida de um homem surge dos ossos de uma mulher,e no sangue dela a honra dele é batizada.
Só pelo amor eu voltaria a atravessar o fogo"

[Sem spoiler]

Gostei muito de A Cruz de Fogo, aguardo ansiosamente e com uma curiosidade imensa pelo próximo livro, a autora consegue, novamente, instigar o leitor a essa curiosidade. E particularmente acho que será um pouco menos calmo e novamente entrará em uma fase de acontecimentos marcantes e tensos. Portanto, aproveitem muito este livro. Os momentos de cada personagem e seu destaque na trama. Bem como Jamie e Claire, que nos mostram como o amor pode ser assim, difícil, duro e tão forte ao mesmo tempo.

Adorei a capa, está linda. A edição continua impecável e com um cuidado especial por parte da editora. Esta saga já marcou minha vida e tenho certeza que se tornará importante no coração de muitos leitores! Vamos aguardar o próximo livro, a parte dois!

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2017/04/a-cruz-de-fogo-parte-i-outlander-05.html
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Mari Siqueira 18/05/2017

A Cruz de Fogo (parte I) é o quinto volume da série Outlander, no entanto, o sétimo livro físico publicado da série (por conta do tamanho, alguns deles foram divididos em duas partes) e nos leva às colônias inglesas na América no século XXVIII. Diana Gabaldon resgata a história da origem dos Estados Unidos e nos traz um ponto de vista único sobre a independência americana.

Nesta primeira parte, os personagens que conhecemos tão bem se preparam para a revolução que está por vir. Jamie Fraser recebe a função de liderar uma milícia em favor da Coroa, evitando que revoluções pela independência venham a tomar força. No entanto, com a perspectiva do futuro que Claire lhe trouxe, ele sabe que deverá mudar de lado e se posicionar contra a Inglaterra nesta batalha.

Enquanto o futuro se escreve bem à sua frente, Claire, Brianna e Roger que vieram de lá enfrentam os dilemas paradoxais de tentarem manter tudo no seu curso certo, sem alterar nada para que a história não seja afetada. É um dos livros mais lentos e, sinceramente, o mais prolixo - como se isso fosse possível para Diana Gabaldon - da série até agora. O ritmo desacelerado possivelmente antecede uma grande reviravolta que acontecerá em sua continuação, mas desanima a leitura e fez com que eu ficasse semanas presa nos acontecimentos de um só dia.

A vida na Cordilheira dos Frasers segue pacata - até demais - e, sob pontos de vista alternados, temos uma compreensão ampla das dificuldades que os protagonistas enfrentam para sobreviver e se adequar à época. Brianna e Roger se tornaram tão significativos quanto Claire e Jamie, mas sua falta de personalidade em um trama nada impactante trouxe pouco ou quase nenhum significado.

Em mais de setecentas páginas, A Cruz de Fogo (parte I) nos posiciona e nos prepara para grandes e decisivos acontecimentos em um ritmo bem diferente de seus antecessores. Alguns mistérios permanecem sem solução e o misticismo característico da trama ainda se faz presente nas tradições ancestrais. A maturidade de Jamie e Claire também se torna evidente, diminuindo bruscamente o ritmo de suas aventuras, mas jamais o seu amor. Mesmo que seja o livro mais fraco da série até o momento, Gabaldon ainda é uma exímia contadora de histórias e as mistura a História com perfeição.


site: http://sobreamorelivros.blogspot.com
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Rascunho com Café 03/05/2017

A quem ser leal?
No quinto livro de Diana Gabaldon da série Outlander, retornamos à América de 1770.
Claire e Jamie, Brianna e Roger já estão instalados na cordilheira há um bom tempo, mas quando eles pensam que poderão viver sossegados, são lembrados pelo destino que isso é um luxo que não lhes pertencem, e um novo perigo os ronda: A Independência Americana.

A Cruz de Fogo é um livro que divide a opinião dos fãs, mesmo aqueles que amam a autora – que leem até bula de remédio se for escrita por ela – e eu me encaixo nessa categoria, não negam que o livro possui uma narrativa lenta para os padrões de Diana. O motivo não é apenas pelas 720 páginas; mas por tratar-se de uma história com poucos plots.

Isso não quer dizer que seja uma leitura chata, embora o enredo possa parecer arrastado, é cheio de paixão, emoção e perigo. Além disso, Diana nos dá uma verdadeira aula de História, Medicina e sobre os primeiros colonizadores da América, em uma época onde as notícias e a vida corria de maneira perigosa e lenta, assim como o livro.

Como Jamie Fraser, católico e considerado traidor da coroa, poderá ajudar na derrota inevitável dos britânicos, sem perder suas terras e deixar em risco sua família e agregados? A quem ser leal? Toda essa situação deixa-o novamente numa encruzilhada. A independência dos EUA é benéfica para os colonos, mas como fica o homem que mesmo sendo católico, recebeu terra da coroa e pode perdê-la ao menor sinal de insurgência? Por este motivo, todo cuidado é pouco. Jamie precisa de sabedoria para se livrar das artimanhas do governador e dos insurgentes.

Ao lado desse dilema, também acompanhamos o drama da tentativa de Jocasta em casar, que leva todo o livro. O desenvolvimento da medicina no século XVIII é outra história à parte, e não somos privados dos detalhes curiosos, como a criação da penicilina; ou nojentos e engraçados, como Jamie com medo de seus espermatozoides explodirem em suas bolas.

Também é uma gracinha ver como Brianna e Roger vão se adaptando à vida no passado, como o amor deles vai amadurecendo, mesmo com o perigoso Bonnet sendo uma ameaça constante à paz do casal. Sem falar que é uma delícia ver Claire sendo avó, dando um gostinho de uma Claire maternal.

Por tudo isso, posso afirmar, que acontece muitas coisas que mantém a história interessante e, acredite, os últimos capítulos realmente nos levam ao estilo Outlander de tensão e compensam o longo desenvolvimento que vemos durante todo livro.

Como sou amante de História, e graças a maravilhosa pesquisa e narrativa de Outlander, posso dizer que o livro é muito bom.

Nota 4/5

site: http://www.rascunhocomcafe.com/2017/05/a-cruz-de-fogo-parte-1-quem-ser-leal.html#.WQnXchMrLIV
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Rosana 23/04/2017

Extremamente viciante - como citou Toronto Star
O romance entre os protagonistas e o amor à família muito presentes nessa primeira parte do livro 5...
Uma envolvente história da primeira à última página aonde o leitor é convidado a mergulhar na política, na guerra que volta a se aproximar e na expectativa de saber até aonde o conhecimento de uma viajante do tempo pode alterar o curso dos acontecimentos que estão por vir...
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Thunder Wave 22/04/2017

Resenha: Outlander- A Cruz de Fogo parte 1- Diana Gabaldon
A cada novo livro de Outlander que sai uma dúvida sempre surge: De onde Diana Gabaldon tirou tanta história pra contar? Após o desfecho maravilho de Os Tambores de Outono parte 2, sinceramente achei que a autora teria dificuldades em apresentar uma nova trama, já que encerrou tão bem um ciclo no volume anterior. Mas estava muito enganada.

Em A Cruz de Fogo, Diana retorna o assunto principal da saga: A Guerra. Mesmo com a batalha que embalou os primeiros livros acabada, há uma nova guerra chegando e com a promessa de levar Jamie novamente para o campo de batalha.

Nessa primeira parte a autora explora mais a questão familiar, mostrando como os Frases pretendem encarar essa nova ameaça. Jamie novamente prova que é um ótimo pai e marido, se esforçando para ajudar na adaptação de Roger e Brianna, enquanto se empenha para deixar seus entes queridos em segurança quando precisar lutar.

A obra acabou ficando bem cotidiana, se focando mais no dia-a-dia dos personagens, porém carregada no drama. Por tratar bastante da adaptação de Brianna e Roger nesse local mais selvagem do que a época em que nasceram, A Cruz de Fogo parte 1 deixa claro os perigos que uma mulher sofria na época apenas por ser mulher, além de transferir toda a carga emotiva que sofremos nos primeiros livros para o novo casal. A ameaça de uma eminente guerra ajuda a deixar o clima sempre meio sombrio, fazendo com que tanto os personagens quanto os leitores fiquem com o coração apertado a todo o momento.

Outlander é uma saga que entra na vida do leitor para ficar. Por isso, cada novo volume nos aprofundamos ainda mais na história e nos apaixonamos ainda mais pelos queridos personagens.
Veja mais no link.

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-outlander-a-cruz-de-fogo-parte-1-diana-gabaldon/
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Na Nossa Estante 21/04/2017

A Cruz de Fogo - Parte 1
Ler Outlander, A Cruz de Fogo, parte I de Diana Gabaldon é fazer uma viagem cheia de surpresas para o século 18, é sentir uma explosão de sensações, cheiros, sabores, é experimentar o frio da água gelada do rio, o vento da Cordilheira, é sentir o calor do esforço do trabalho, ou do abraço aconchegante do seu amor.

É uma leitura tão envolvente que eu me sinto bucólica ao me entregar às experiências de Claire, Jaime, Brianna, Roger e todos os outros que participam da vida deles.

Já adaptados na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, Jaime precisa tomar conta de todos os arrendatários de suas terras, precisa ajudá-los a construir suas casas, cuidar dos seus filhos, preparar a terra para plantar, mas o Governador o convoca para reunir seus homens em um milícia que vai atrás dos chamados Reguladores, rebeldes que estão aterrorizando e torturando autoridades por não concordarem com os impostos cobrados. Enquanto reúne seus homens e vai ao encontro do pedido do Governador, Jaime e Claire encontram pessoas que precisam de ajuda e Jaime é obrigado a tomar decisões que mudam a vida delas para sempre. Há sempre um risco enorme que ele corre conforme toma suas decisões, mas como é um homem íntegro e um escocês, ele sempre cumpre sua palavra, o que às vezes deixa Claire desesperada. Porém, a união dos dois, muito embora seja forte o bastante para suportar todas as provas, às vezes é tão normal, simples e com seus próprios dramas, como os casais que encontramos na vida real, e isso pra mim é o mais encantador na relação deles. Mesmo quando Claire é assediada e Jaime fica muito nervoso, eles conseguem nos divertir com uma bela briga.

Claire e Jaime encontram dois irmãos que foram vendidos como escravos, um homem que sofreu um AVC e está imobilizado em um sótão sendo torturado e sua esposa que o odeia. Encontram também uma moça de quatorze anos que engravidou de um homem casado. Não há sossego para os Fraser, mas a milícia é dispensada e eles podem voltar para casa a tempo de comemorar o Natal.

Enquanto isso Brianna tem que administrar todos que ficaram na casa grande na Cordilheira, a briga entre as mulheres e crianças, cuidar de seu bebê e se preocupar com Roger que está reunido com a milícia. Roger vem tentando agradar Jaime de todas as maneiras possíveis, tudo que ele quer é ser o braço direito do sogro, apesar de não saber lutar ou mesmo atirar e ser um exímio cantor!

No entanto, apesar de todos os problemas, eles se reúnem em festa para o casamento de Jocasta, tia de Jaime com o velho amigo dele Ducan. Eles estiveram juntos na prisão e Jaime tem por ele grande consideração, ele não tem um braço, mas mesmo assim foi ele quem foi atrás dos escoceses que estavam na América para se tornarem arrendatários de Jaime. Ducan tem um segredo e está muito nervoso com o casamento, chega a desaparecer por um bom tempo, e ao procurá-lo Jaime descobre que uma pessoa pode ter sido assassinada e Claire vai ajudá-lo a descobrir a verdade quando eles se encontram novamente com o bandido que tanto prejudicou os Fraser, Stephen Bonnet. Não bastasse Jaime ter procurado por Stephen tendo as piores intenções, agora ele vai ter que novamente reunir a milícia a mando do Governador, e o que vai acontecer, só saberemos na parte II, que já aguardo ansiosamente.

Outlander, A Cruz de Fogo mostra mais uma vez o talento de Diana Gabaldon para desenvolver personagens, explorando muito bem os relacionamentos, além de ambientar perfeitamente a história no século 18. Quem ainda não começou a ler essa série de livros, fica a minha recomendação, mas uma vez que vocês comecem, não vão conseguir mais para de ler, assim como eu.


site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/04/outlander-cruz-de-fogo-parte-i-resenha.html
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Nina 21/04/2017

EU AMO OUTLANDER! ?

Sei que esse é um jeito nada ortodoxo de começar uma resenha, mas, depois de olhar para uma folha em branco por minutos, esse foi o único pensamento que me ocorreu. Esperei por esse volume ansiosamente, louca para saber como se desenrolaria a história de Claire e Jamie no Novo Mundo, e agora vou compartilhar minhas impressões com vocês. Mas não posso prometer uma resenha livre de spoilers, pois no quinto volume da série, o enredo já se transformou tanto que fica quase impossível não entregar nada. Mas não se preocupem, prometo não falar nada além do que já está claro na sinopse.

Depois de vinte anos de separação, de se reencontrarem de uma maneira emocionante e enfrentarem o oceano em busca de uma nova oportunidade; de terem a chance de conviver com a filha Brianna e de perderem pessoas que amam muito; Claire e Jamie acreditam que enfim podem viver em paz. Eles receberam uma boa quantia de terras do governador, e depois de desbravarem a floresta e se conciliarem com os índios, eles podem chamar a Cordilheira dos Frasers de lar. Entretanto, é necessária uma vasta mão de obra para fazer com que tudo funcione bem, e Jamie decide trazer seus ex companheiros da prisão de Ardsmuir para trabalharem com ele como arrendatários.

Parece que enfim eles encontraram a paz, mas a revolução pela independência dos Estados Unidos se aproxima e Claire já alertou que uma grande guerra vai acontecer. Tudo o que Jamie quer é se manter longe da política, mas o governador convoca a milícia para conter os revolucionários e ele é nomeado coronel. Ele sabe que não pode recusar a nomeação ou perderá o lugar que tanto lutou para construir, mas também sabe que não pode marchar com seus homens para uma guerra perdida. Como em Culoden, mais uma vez o casal se vê entre a cruz e a espada.

?O arrepio tinha passado, e o sangue quente latejava na minha mão como se fosse reabrir a cicatriz antiga e derramar o sangue do meu coração por ele mais uma vez. A guerra viria, e eu não podia impedir.
Mas dessa vez eu não o deixaria.? (p.34)

Para quem está acostumado a ler Outlander, confesso que estranhei um pouco esse livro. Diana Gabaldon sempre foi muito cruel com meu coração, impondo aos personagens sofrimentos lancinantes e reviravoltas de tirar o fôlego, mas essa primeira parte de A Cruz de Fogo não foi assim. Muito pelo contrário, é um livro bem mais parado, tanto que o começo chega a ser meio monótono (foram mais de duzentas páginas para descrever um único dia da vida de nossos heróis). A autora narra tudo, nos mínimos detalhes, e os Fraser costumam mesmo fazer um milhão de coisas ao mesmo tempo.

É um livro em que os personagens fortalecem os laços como família e parecem resolver todas as dúvidas com a relação futuro/passado. Jamie e Brianna se entendem e ele começa a aceitar Roger como genro. Aliás, Roger enfim está me convencendo como mocinho, porque até aqui eu não conseguia vê-lo se encaixando na família Fraser. Mas tudo era uma questão de adaptação, ele é um jovem civilizado do século XX, como se adaptar as agruras do século XVIII? Quando Claire passou pelas pedras, ela tinha experiência o suficiente para conseguir se virar bem, era uma enfermeira de guerra, criada viajando pelo mundo por um tio arqueólogo nada ortodoxo. Ainda assim ela sofreu. Mas para Roger a adaptação é muito pior porque ele não foi embrutecido antes, e agora se vê a caminho de um campo de batalhas sem nunca ter dado um tiro sequer, e é claro que isso o assusta mas ele lida com isso da melhor maneira. Ele ama Brianna acima do seu medo da morte.

Enquanto Gabaldon narra o cotidiano dos Frasers na Cordilheira, ela consegue tecer o cenário histórico com uma fidelidade impressionante. Ela nos mostra como as Colônias inglesas aos poucos estão caminhando para se tornarem os Estados Unidos da América e confesso que estou cada vez mais apaixonada pela escrita dessa mulher mágica! Mesmo sendo esse o livro mais parado da série, eu não conseguia parar de ler porque ela me envolveu tanto na história que era como se eu estivesse lá, vivendo entre eles.

Como sempre, recomendo muito Outlander! Uma saga repleta de amor, guerra, tragédias e tradições e que merece ser lida e relida, mesmo com o imenso número de páginas (vá por mim, cada uma delas vale a pena!). Agora só me resta ansiar pela parte dois do livro e me preocupar, pois sinto que Diana Gabaldon foi tão cuidadosa nesse livro é porque vai destruir nosso coração no próximo.
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Thaisa 17/04/2017

Se tem uma coisa que me deixa feliz é um livro novo de Outlander. Sou apaixonada por esse universo fantástico que Diana Gabaldon criou e sem sombra de dúvidas, é uma das sagas que mais sou fã. A Cruz de Fogo é o quinto livro da série e essa primeira parte é bem diferente daquilo que estamos habituados na saga.

Não sei se isso foi proposital, ou se significa quer o caos vai chegar em breve, mas essas 720 páginas foram quase que um presente para nós. Digo isso, pois quem está acostumado com as aventuras de Jamie e Clare, sabem, que cada livro é uma facada em nosso coração, pois muitas dores e situações difíceis nos são apresentadas no decorrer da narrativa. Posso dizer que a parte 1 é "a calmaria depois da tempestade". Mas não se iludam, essa calmaria também precede uma grande turbulência.

Estamos acostumados com uma narrativa cheia de ação, mistério, suspense, guerras, mortes, tragédias e todo tipo de coisas que nos fazem prender a respiração no decorrer da leitura. O fato do livro 5 ter sido mais calmo, causou estranheza em muitos leitores. Eu, particularmente, gostei muito do que li. Não vou me ater a contar muito da história, a sinopse já é um belo resumo do que encontramos no decorrer das 720 páginas. O que posso dizer é que essa leitura é mais tranquila e isso dá aquela impressão de ser mais lenta. Mas para mim, ela deu muito certo.

A autora nos apresenta 5 meses da vida em família na Cordilheira dos Frasers. Roger e Brianna estão juntos com Claire e Jamie. Enquanto acompanhamos o dia a dia da família, a interação com os amigos, vizinhos e arrendatários, Diana vai nos preparando para o que está para acontecer e ao mesmo tempo nos dá mais detalhes de coisas do passado. Aliás, a cada livro lido, percebo o quanto essa mulher é incrível como escritora. Cada detalhe é importante e será usado em algum momento.

A parte histórica é tão bem trabalhada que tem momentos que me sinto lendo uma história real. A autora mescla fantasia com fatos históricos e unindo a isso uma descrição detalhada (na medida certa) do ambiente, costumes, vestimentas e comportamentos, faz eu me sentir inserida na narrativa, como se fizesse parte do ambiente como uma observadora.

Acho que não preciso falar o quanto sou apaixonada por Jamie Fraser e por Claire, certo? Esse amor só aumenta a cada livro lido e ver mais de Brianna e Roger, fez esse amor se estender ao casal também.

Não espere uma leitura cheia de ação ou emoções fortes. A parte 1 de A Cruz de Fogo é mais calma, tranquila. É um livro que fala sobre lealdade, amor, confiança e que vai te preparar para o turbilhão de emoções que virá com a parte 2. É uma leitura para ser sentida e apreciada. Mas, preciso te avisar de uma coisa... você ficará desesperado pela parte 2. A forma como o livro termina não é de Deus! :D

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2017/04/resenha-outlander-a-cruz-de-fogo-parte-1-de-diana-gabaldon/
Patricia 19/04/2017minha estante
Eita.....fiquei curiosa pra saber como termina a parte 2




day 31/03/2017

maravilhoso!!
"Sobrevivi á guerra e perdi muito.Sei pelo que vale e pelo que não vale a pena lutar.
A honra e a coragem estão entranhadas em nossos ossos,e aquilo pelo que um homem mata é também ,por vezes,aquilo pelo que morre.
E por isso,ó homem,as mulheres têm ancas largas:aquele mesmo abrigo ósseo será lugar tanto do homem quanto do filho que ela gera. A vida de um homem surge dos ossos de uma mulher,e no sangue dela a honra dele é batizada.
Só pelo amor eu voltaria a atravessar o fogo"

Enfim ,cheguei ao livro 5 parte 2^^
O livro ,de uma certa forma chega a um tempo de calmaria.
A vida na cordilheira ,é calma e tomada de serviços de fazenda.
Brianna casa com Roger,e o filho deles cresce forte e se desenvolvendo bem.
Algumas coisas acontecem ,James testa Roger a cada momento,e fiquei morrendo de pena do Roger.
A vida não é fácil ali,para Brianna e Roger,longe da modernidade,sem remédios modernos ,banheiros adequados etc...
Como todos os livros da saga,tem alguns conflitos...
Tudo se prepara para uma grande guerra ,onde James foi chamado como coronel ,e a vida de paz e sossego se vê mais uma vez ameaçada.
James e claire continuam apaixonados e se amando de forma linda!!
Mesmo já sendo avós,nada muda entre eles,continuam fortes e tocando a vida na cordilheira.
Jocasta casa com Ducan e o casamento tem tantos imprevistos e confusões que me fez rir e chorar.
O pior dos livros da autora,é que sempre acaba com gosto de quero mais...
E agora quando vai ser lançado a parte 2 do livro??
Eu to em uma tristeza só,sem as aventuras de Claire e James.

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br/
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