A mulher de trinta anos

A mulher de trinta anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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fer 06/04/2023

A mulher de trinta anos
Leitura diferente, com uma linguagem mais rebuscada, mas de um conteúdo muito interessante. tem trechos machistas, devido ao contexto da época. mas tbm tem trechos que questionam demais o papel da mulher. é um livro triste e sentimental, fala sobre a depressão feminina.
gostei!
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Rfgaugustin 23/03/2023

Clássico realista

Me decepcionou, fui com algumas expectativas e só me deparei com a história de uma mulher infeliz e culpada que reconhece sua amargura e as consequências disso nas vidas dos filhos e é isso...

Sempre achei que balzaquiana fosse um elogio, estou revendo esse conceito...

"Ah, mas o livro foi reformulado, no início eram contos separados que depois foram reunidos sob a figura de uma mesma protagonista" ehhhh....

Sei que é um livro sobre o pensamento insatisfeito da mulher moderna perante o casamento e a maternidade no século XIX. A fachada deixa de ser suficiente e a mulher começa a entender isso, que merece mais. Mas é só... Um retrato de uma sociedade conturbada em transformação, a fagulha da insatisfação.

Não leria de novo, mas entendo a importância da obra pra época.
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Maristela 22/03/2023

O rosto duma mulher moça tem a calma, o brilho, o frescor da superfície de um lago.
A fisionomia das mulheres só começa a ter significação aos trinta anos. Até essa idade, em seu rosto os pintores só encontram o rosa e o branco, sorrisos e expressões que repetem um mesmo pensamento, pensamento de juventude e de amor, pensamento uniforme e sem profundeza; mas, na velhice, tudo na mulher falou, as paixões se lhe incrustaram no sem-blante; ela foi amante, esposa, mãe; as mais violentas expressões da alegria e da dor acabaram por lhe alterar, por lhe torturar as feições, estampando-se em mil rugas, cada qual com a sua linguagem; e um rosto de mulher torna-se então sublime de horror, belo de melancolia, ou magnífico de calma; se é permitido prosseguir nessa estranha metáfora, o lago dessecado deixa ver então os traços de todas as torrentes que o produziram; um rosto de mulher velha não pertence então nem mais ao mundo que, frívolo, se espanta de perceber nele a destruição de todas as idéias de elegância a que está habituado, nem aos artistas vulgares que nele nada descobrem, mas aos verdadeiros poetas, àqueles que têm um sentimento do belo independente de todas as convenções em que repousam tantos preconceitos referentes à arte e à beleza.
Página 196
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Camila 08/03/2023

Por ser um livro lançado em 1842 trás muitas reflexões interessantes sobre como era a vida das mulheres da época, o autor entra de fato na mente feminina e explora suas tristezas e como essa vida era limitada
mas o livro em si é muito confuso, já que se trata de uma coletânea de contos(faz menos sentido se considerado tudo como uma única história),muito texto e descrições desnecessárias, metade do livro seria necessário para contar a história de fato, a outra metade se trata de devaneios e reflexões sobre alguns temas por parte do autor
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bruna 04/03/2023

A mulher de 30 anos
Primeiramente, que livro estranho. Eu gostei muito da primeira parte em que focou na Júlia e no seu conflito com a vida doméstica, mas depois acho q o livro deveria ter acabado ai. A segunda parte que foca mais na Helena é confusa e não parece fazer parte do mesmo livro. Mesmo assim espero ler mais do Balzac no futuro.
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Wania Cris 25/01/2023

Entendi pouco quando li, tava curiosa em me preparar para meus próprios 30 anos e lembro que fiquei até preocupada com a descrição do autor sobre como seria essa mulher. Acho que só me tornei assim lá pelos 40...
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Martony.Demes 09/01/2023

Eis o livro A mulher de trinta anos!

Quem ler o livro sem saber o resumo e conhecer antes sobre a obra, vai achar o livro chato, sem nexo e com desfecho nada comum. Porém, o proposito de Balzac era sintetizar todas as angústias, sonhos e desejo da a mulher feminina. Isso se aplica no ápice dos seus 30 anos, que vem como elogio a essa mulher, de maneira elegante.

Uma obra curta e que vale a pena a leitura.
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Carlos 21/12/2022

La femme de trente ans
Romance em que Balzac nos apresenta Julie e consequentemente todas as balzaquianas, descrevendo com maestria a vida uma família um tanto quanto conturbada.

A trama desenvolve-se de forma surpreendente, com diversas reviravoltas ao longo do livro, tornando-o mais fluido. Balzac descreve, como de costume, muito bem as paisagens, assim como injeta sua poesia nas descrições dos sentimentos dos personagens.

A mulher de trinta anos apresenta uma discussão necessária sobre o casamento e os diferentes papéis que cada parte ?deve? realizar nele. Entretanto, para mim foi difícil sentir compaixão por Julie. Nesta primeira leitura, acabei culpando-a por todos os males provenientes de suas paixões.

Só havia lido Ilusões Perdidas há uma década, dentre os romances do autor. Arrependi-me por não ter lido esta obra antes.
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Evandro.Parussolo 11/12/2022

Muito a frente de seu tempo
Livro muito rico em detalhes, protagonista feminina e vários questionamentos sobre o papel da mulher na sociedade.
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uepa 20/08/2022

"Ouça seu pai e não fuja com o playboy "- Balzac
Um clássico francês com cheiro de cigarro e café. Não falo do livro, mas sim do autor.
Balzac é um dos ídolos do romance mundial, influenciou um pouco em tudo e em pouco muito. Fanático escritor, chegou em cerca de 20 anos publicar um total de noventa romances e novelas, trinta contos e cinco peças de teatro.

O realismo balzacquiano
15h por dia descrevendo detalhes. Lendo Balzac você se encontrará diante de grandes descrições ( páginas e páginas ), sobre o meio, as vestimentas e ( mulheres. Em A mulher de trinta anos, Balzac adora falar de suas personagens mulheres mulheres mulheres ) as situações das personas.
Também é história
O autor narra a vida da classe nobre e seus devaneios nas linhas do cotidiano durante a era napoleônica. Ou seja, a junção social e pessoal dos personagens também está ligada ao meio histórico em que se passa; lembra alguém, não?
Não precisa por seus culhões em jogo
A escrita ( tradução ) é fácil de compreender, porém não considero uma leitura rápida. Do mesmo modo em que não é A obra de ouro do autor, também não é sua meia furada do armário. Aventure-se igual Hélène.
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GiSB 02/10/2022minha estante
Tenho na estante e pretendo ler num futuro próximo.




Sylvia 10/07/2022

O mais interessante sobre esse livro foi como um homem - o autor - conseguiu captar tão bem o que se passa dentro da cabeça de uma mulher, com detalhes tão minuciosos e certeiros.

Quanto sofrimento uma mulher pode passar ao longo da sua vida!!
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13marcioricardo 02/07/2022

Entre o Céu e o Inferno.
Honoré de Balzac é um escritor estranho. Ao menos foi a impressão que tive com esta obra, a primeira que li dele. Dono de uma grande obra, a Comédia Humana, de 88 livros, entre os quais alguns bem famosos, é um dos escritores mais bem sucedidos da França, mas raramente mencionado pelos intelectuais, ao menos os que eu li. Mas tem a sua importância, afinal é o fundador do realismo.

A mulher de 30 anos é uma das obras mais famosas. Na altura trouxe um debate na sociedade que deu origem ao termo mulher balzaquiana ( ou balzaca ), algo muitas vezes pejorativo. No entanto, entre tantas bobagens que li, dada as generalizações do autor, esse foi, nas poucas páginas que o livro abordou o tema, um momento recheado de verdades. É bom dizer que aos dias de hoje, a mulher de 30 anos corresponde na verdade à mulher de 40 anos, e em alguns poucos casos de boa fortuna, 50 anos.

Balzac tem uma escrita pesada, mas não difícil. Densa diria. Às vezes muito bem escrito. Pareceu sempre que ia cair na monotonia, mas acabou nunca acontecendo. O livro tem erros e defeitos, mas acho que outras coisas acabam compensando, eu recomendo.

A mulher de trinta anos tem tanto de realista quanto de romantismo. Daí surgem vários exageros, afetações, excesso das emoções, utopias, etc.

Julie, a protagonista e quase sempre tratada como uma deusa pelo narrador, na verdade está mais para vilã. As primeiras páginas começam com ela desconsiderando os conselhos amorosos do pai e a partir daí, de desgraça em desgraça arruína a vida de todos à sua volta, isto é, a sua família. Nas últimas páginas acaba tentando se fazer ouvir pela sua filha, mas recebe o amor na mesma proporção que deu.

Protagonista, vilã, talvez apenas humana ? Bom, talvez um pouco de tudo. Vale a pena conhecer essa estória.
Viky.Lorenna 02/07/2022minha estante
Que resenha!
Parabéns.




dalilareads 29/05/2022

Um dos melhores livros que li esse ano ?
A figura da mulher sozinha é dona de inúmeros questionamentos. Com Balzac não seria diferente. O ser feminino possui pensamentos, sentimentos e ações muito singulares que não raramente só são compreendidos por outra mulher, no entanto Balzac parece enxergar o íntimo feminino.
. Muitas vezes me encontro em lugar de fantasia quando leio clássicos. Esse livro em particular me desperta uma sensação de estranheza e ao mesmo tempo de reconhecimento. Mas ainda assim é muito difícil se colocar no lugar de uma mulher do século XIX, quando você não cresceu na mesmas condições sociais que ela.

?Sua protagonista consegue ser tão sonhadora quanto calculista, tão silenciosa quanto eloquente, tão iludida quanto cética.?

. Julie ao se deixar levar por uma paixão fugaz, contraria a vontade do pai e se casa com D?Aiglemont, que mais tarde desconhece (ou tem pouco interesse) a profundidade dos mistérios do coração de Juliette. O casamento se torna o principal motivo de sua infelicidade, que parece eterna. Seu marido a julga frágil, doentia, uma criatura delicada que não possui preocupações além das superficiais. Enquanto Julie segue presa nessa instituição social que não poderia se importar menos com os desejos de uma mulher de trinta anos.

. É uma experiência rica, perturbadora, intrínseca, ser capaz de ler esse livro com entendimento de mulher. Peculiar, quando se tem a consciência de que foi escrito por um homem. Um homem tão envolvido e conhecido das particularidades da existência feminina.

?As mulheres tem um talento inimitável para expressar seus sentimentos sem empregar palavras muito incisivas; sua eloquência está sobretudo na inflexão, no gesto, na atitude e nos olhares.?

. Balzac traz complexidade ao caráter feminino que acaba rompendo com os estigmas da época. Em uma sociedade que um homem de trinta anos era um rapaz e uma mulher da mesma idade era mais velha.
. Se você já leu Anna Kariênina e Madame Bovary, então precisa conheceram Julie.
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Gabi 25/05/2022

A mulher balzaquiana
Fui ler esse livro pra ter a referência da ?mulher balzaquiana?, da qual tanto ouvimos falar.
O livro parece uma colagem, cada capítulo é muito diferente do outro, inclusive na maneira de narrar. Curiosa sobre isso, li algumas críticas e descobri que, de fato, a obra não foi escrita inicialmente como uma obra única, mas sim como textos separados que mais tarde foram unidos numa única estória.
Apesar das características bem particulares do momento histórico em que a narrativa acontece, a personagem principal e seus dramas são atemporais. Se posso ousar um pouco, acredito ainda que são universais, especialmente no momento em que vivemos, com os papeis de homem e mulher, e até os gêneros em si, redesenhados em nossa sociedade.
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