A mulher de trinta anos

A mulher de trinta anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Luly 11/01/2013

Não foi tão fácil ler A Mulher de Trinta Anos: poucos diálogos e muitos parágrafos descritivos longos. Me perdi algumas vezes até entender o estilo do autor, mas logo pegava o fio da meada novamente. Quanto à estória, gostei muito de saber sobre os costumes, hábitos e tratamentos na França do século 19. A descrição da Paris daquela época também é muito interessante e bela. Quanto à personagem principal, Júlia, achei ela depressiva demais, sofredora e egoísta. É aristocrata, rica, bem casada mas vive triste e pensando em morrer. A estória dá uma melhorada quando sua filha mais velha, Helena, já está adulta, pois traz um pouco de aventura para a trama monótona. Gostei do final, embora eu já estivesse prevendo o que ía acontecer.
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Wilton 11/01/2013

Na minha opinião, livro fraquíssimo. Imprecisões históricas, imprecisões de datas. Personagem insignificantes exaustivamente descritos. Personagens importantes que surgem de repente e do nada como Gustavo, filho da protagonista. Personagens que somem de repente como Carlos, suposto amante de Júlia. Cena jocosa é o rapto de Helena por um assassino. Este assassino tem séros motivos para o crime, mas estes motivos não são narrados.Final sem pé nem cabeça com o surgimento de um pirata de última hora. A forma como o marquês recupera a sua fortuna é totalmente inverossímil. Enfim, grande decepção.
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ErranteLiterári 07/01/2013

Balzac = prazer presente na escrita
Honoré de Balzac é um dos poucos escritores do século XIX que souberam perscrutar a alma da mulher.

Com sua escrita bela e envolvente, ele conta a história de uma época em que as mulheres só eram consideradas belas até um pouco mais de seus 20 anos. Balzac não pensava assim, tanto que fez de A Mulher de Trinta Anos um mito.

Parte de sua obra A Comédia Humana, o livro A Mulher de Trinta Anos conta a história de Julia d'Aiglemont, uma marquesa marcada pela busca incessante da plenitude do amor.

Há passagens lindas, tristes, reflexivas, envolventes, surpreendentes, irritantes e hilárias. É como se lêssemos mais de um livro de uma só vez. A história de Helena, a filha mais velha de Julia, é um pouco dissonante, mas enfim...

O livro vai muito bem até o final da primeira parte. Depois, Balzac parece ter cansado um pouco da história, mas ainda assim, a leitura continua valendo a pena.

Quem não leu, devia ler e se deliciar com a narrativa cheia de nunces de Balzac, o qual encontrei imponente ao lado de ciprestes do Père Lachaise.

BLOG: oerranteliterario.blogspot.com.br

http://oerranteliterario.blogspot.com.br/2012/10/honore-de-balzac-e-um-dos-poucos.html
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Mari 01/12/2012

Comecei a leitura desse livro com uma certa desconfiança, pois se de um lado esperava um grande romance, por ser tão famoso; de outro, estava com medo de ser uma perda de tempo, pois há muitas resenhas negativas aqui. Mas já nas primeiras páginas me interessei pela história da paixão juvenil de Julia por seu primo Vítor, que se torna o grande desgosto de sua vida logo após o casamento. É verdade que o livro tem algumas partes cansativas, que tem alguns erros cronológicos e que não brilha pela continuidade, já que pula de uma época para outra e podemos ficar meio perdidos no que está acontecendo, mas isso não chega a estragar a narrativa.

A tristeza e o sofrimento de Julia são tão bem descritos que achei difícil não sentir pena dela e não me comover com as tragédias que ocorreram em sua vida e com sua família, consequências de suas escolhas e seus erros. E se pensarmos que o livro foi escrito em uma época em que as mulheres não tinham direito a nada, só por retratar as angústias e os anseios de uma mulher presa a um casamento que só lhe trazia desgosto e sem expectativas de mudanças, obrigada a manter as aparências e viver uma vida de falsidades, ele já vale a leitura.


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Saribera 27/06/2012

Um livro ou um capítulo
O título, a expressão "mulher balzaquiana", o tema, a edição com capa dura, tudo fez com que eu criasse uma grande expectativa nesse livro de Balzac. Essa expectativa foi contemplada no terceiro capítulo, onde o autor desenvolve bem o tema faz uma bela homenagem a essa bela idade das mulheres. Tudo que vem antes, e tudo que vem depois, para mim, ficou abaixo do esperado.

Ficou abaixo porque ele fala da nobreza europeia, dos costumes, dos sonhos mesquinhos, e toda aquela coisa que nunca me atraiu e que eu já li em vários outros livros. Também conta negativamente a falta de continuidade, com padre, corsário, ladrão, entrando e saindo da história sem maiores preocupações.

Enfim, leiam o capítulo 3, o resto pode pular.
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Fernanda 06/07/2011

Esqueça o fim
"A mulher de trinta anos" é o primeiro livro que leio de Balzac. É um bom livro, embora a história não seja contínua. Como descobri lendo resenhas anteriores à minha, o livro foi concebido originalmente como vários contos, que em dado momento foram unidos e editados com uma única história.
A descontinuidade da trama é claramente perceptível e, em minha opinião, compromete significativamente a narrativa, pois tem-se a impressão de tratar-se de personagens distintas, tamanhas são as alterações de caráter que sofrem.
Apesar da observação acima, não posso deixar de registrar que a primeira parte do livro, notadamente os três primeiros capítulos, é excelente. Balzac faz uma análise profunda da alma feminina. Descreve de forma magistral as angústias e anseios de Julia, a mulher de trinta anos do título, bem como da sociedade que a circunda. Imagino que é por causa de textos como esses que o autor é colocado entre os grandes nomes da literatura universal. Certamente lerei outros do autor.
Enfim, esqueça o fim e delicie-se com a primeira parte. É uma leitura que vale a pena.
19/10/2011minha estante
Gostei da sua resenha, tenho interesse em lê-lo. Especialmente por já ter lido Eugenia Grandet de Balzac e ter gostado muito. Indico, é uma boa leitura.


Joice (Jojo) 11/04/2012minha estante
Parabéns pela resenha. Objetiva e esclarecedora!


Ricardo Rocha 19/08/2016minha estante
como tudo, há dois lados na tua observação. de fato, descontínuas etc. porém fico pensando se todos os contos em separado teriam obtido tamanha glória a ponto de inserir uma palavra no dicionário. abraço




Gláucia 17/06/2011

A Mulher de Trinta Anos - Honoré de Balzac
Meu primeiro livro do autor e acho que um dos mais conhecidos por ter originado o termo "mulher balzaquiana", termo que hoje em dia perdeu um pouco o sentido.
O livro não me chamou muito a atenção, não consegui sentir nada demais com a história de Júlia e me esqueci facilmente dele. Para iniciar a leitura de Balzac recomendaria Eugenia Grandet, esse sim, inesquecível.
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19/10/2011minha estante
Ainda não li este livro, mas com certeza amei Eugenia Grandet!




Ariane 09/02/2011

Um brinde às balzaquianas
Por já ter entrado na carreira dos 30, o livro em questão chamou minha atenção.
1- Por ter como carro-chefe a palavra balzaquiana que passou a designar mulheres com 30 anos.
2- Para saber se as aventuras e desventuras da protagonista se associavam às minhas e a de tantas outras balzaquianas do século XXI.

O livro narra a história de Júlia, desde sua mocidade até sua morte. A protagonista é uma garota cheia de sonhos que acaba por casar com seu primo contra a vontade de seu pai, uma vez que ele o julgava indigno de sua filha.
Júlia acaba por se decepcionar com o casamento. Victor, seu marido, era frívolo e sem caráter marcante, cabendo a ela toda a administração da casa.
É aí, onde entram os questionamentos da jovem, que vemos a maestria com que Balzac desvenda o coração feminino.

"Dizia-lhe seu instinto, tão delicadamente feminino, que é muito mais belo obedecer a um homem de talento que guiar um parvo e que uma esposa jovem, obrigada a pensar e a proceder como um homem, não é nem mulher nem homem, abdica de todas as graças do seu sexo sem perder seus desgostos nem adquirir nenhum dos privilégios que as leis conferiram aos mais fortes. A sua existência ocultava uma irrisão bem amarga. Não era ela obrigada a honrar um ídolo oco?"

Numa leitura superficial encontramos a descrição de uma literatura de costumes "a la José de Alencar", mas analisando a profundidade dos sentimentos, vemos uma profunda análise do coração feminino, no melhor estilo machadiano.



Nani Freitas 08/03/2014minha estante
Da proxima vez faz a resenha do livro sem contar o final tá?


Ariane 20/10/2014minha estante
O final foi contado? oi? kkk




Iara 01/10/2010

Balzaquianas
O livro mais famoso de Balzac faz jus a toda a fama que se conhece.

Há belíssimas citações descritas sobre uma mulher nos seus trinta anos que merecem ser lembradas e lembradas por muito tempo.

Mas o mais interessante, é que além de começar pela tenra idade de Julie (personagem principal), Balzac depois se concentra em mostrar como se desenvolveram as filhas dela até chegarem aos trinta anos também.

Uma obra sutil mas, ainda assim, possui descrições que permanecem atuais.
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Carlos Luiz 07/08/2010

O Brilho Feminino no Universo Balzaquiano
A Mulher de Trinta Anos:
Lendo este romance é normal chegar-se à conclusão de que a história não tem sentido, não tem um fluir cronológico, com início, meio e fim. Isso porque as seis partes que compõem o livro eram contos, com enredos diferentes e, mesmo quando havia o mesmo personagem em mais de um, ele aparecia com um outro jeito de ser. A única similaridade entre os contos era que todos possuíam como protagonista uma mulher desiludida. Após o lançamento da primeira edição, o editor sugeriu ao autor que, ao invés de arrumar os contos separadamente, ele os reunisse formando um romance. Por isso não há cronologia nos acontecimentos.
Nas duas primeiras edições do livro, Balzac publicou os contos de modo separado, cada qual num volume, mas depois ele seguiu o conselho do seu editor. Assim, o romance possui vários vácuos, vários defeitos. Um deles é que, de uma parte da obra para outra, personagens mudam o seu modo de ser, o seu caráter. Pelo ponto de vista da organização em contos como nA Comédia Humana, uma das primeiras edições , interpretei essa mudança no jeito de ser como sendo uma ótima demonstração do quanto as pessoas são diferentes entre si. Já em A Mulher de Trinta Anos, isso soa estranhíssimo, pois variações gradativas e brandas no jeito do ser são justificáveis no desenrolar dos acontecimentos, mas nesse livro as variações são bruscas e intensas. Outro defeito é que aparecem situações mirabolantes, em especial no final do livro, só havendo um sentido delas ocorrerem sendo vistas como contos. Assim, o fato de cada pessoa ter diferentes maneiras de agir é justificável e serve, inclusive, para demonstrar o quanto pode ser interessante dissociar um indivíduo em diversos eus, que se manifestam dependendo da situação na qual se encontram.
Apesar desses defeitos, o livro tem vários méritos, mesmo que, em sua estrutura se mostre a ideia de que ele não era para ser um romance, mas que Balzac decidiu por reuni-los nesse formato. Um dos méritos é que ele se aprofunda na condição da personagem-título, descrevendo sobre a tristeza de um modo que me agradou bastante, ao mesmo tempo em que mergulha bem fundo na mente feminina. Outro mérito, na minha opinião, é falar muito bem acerca do papel da mulher na sociedade e as situações com que ela se depara.
E, através de tudo isso, Balzac traça uma ótima visão quanto à ideia do que a mulher podia conquistar em seu futuro, o que se torna ainda melhor quando vejo a quantidade de conquistas que ela já alcançou até hoje. Atribuo mérito à obra também porque ela descreve extremamente bem as diferenças entre as mulheres e os homens e o quanto é importante que eles deem tudo de si para manter um relacionamento agradável.
Contido no título, está o elogio às mulheres de trinta anos, algo que o autor faz com beleza e elegância. A partir disso, ele diz que essa fase é o ápice da vida amorosa da mulher.
Concluindo: para mim, A Mulher de Trinta Anos adquire sentido e é ótimo se for visto não como um romance, mas como um conjunto de contos.
19/10/2011minha estante
Valeu pela dica, vou lê-lo com essa intenção...


CAMILA 06/09/2017minha estante
A única conclusão deste livro, se encontra na parte em que ele difere uma jovem, de uma mulher de mais idade ou seja uma Balzaquiana, aonde uma é envolvida pelo curiosidade, a outra segue e escolhe á seus desejos e passos (...-). é um dos meus favoritos.


Kmilab 03/02/2022minha estante
Perfeito!




vsc80 04/03/2010

Detestei!
Sei lá, acho que meu erro foi criar uma expectativa para entender o motivo da expressão "balzaquiana" para as mulheres de 30 anos...
Depois do capítulo 3, para mim, Balzac se perdeu. E achei o final bem óbvio...
Não sou a "balzaquiana" de Balzac, e sim, a "balzaquiana" de Pitty:

"Hoje aos 30 é melhor que aos 18, nem Balzac poderia prever
Depois do lar, do trabalho, dos fihos
Ainda vai pra night ferver
Disfarça e segue em frente
Todo dia até cansar
E eis que de repente ela resolve então mudar
Vira a mesa, assume o jogo, faz questão de se cuidar
Nem serva, nem objeto
Já não ser que ser o outro
Hoje ela é o também..."
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Roberta 10/02/2010

Balzac
A personagem é vítima dos seus próprios desejos, quer trair mas sente-se suja, a sociedade faz nascer nela sentimentos de total contradição com os deveres que são impostos para a mulher da época.
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Dhyan Shanasa 08/12/2009

Balzac usa seu tremendo poder de observação e expressão para escrever essa obra-prima. Mulher de Trinta anos é um livro altamente difícil de ser engolido pelas mulheres, e as que engolem, tendem a absorver apenas o que lhes é cabido. Por que? Leiam e descubram...
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