A mulher de trinta anos

A mulher de trinta anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Romulo 18/05/2022

O livro faz jus a grande fama que tem!
Ótimo livro mas as primeiras 30 paginas foram um p@$$&, entretanto depois a leitura flui bem. Historia fantástica, triste e muito real não atoa Balzac era um dos autores preferidos de Dostoiévski. A personagem principal Julie parece uma pessoa próxima e conhecida de todo leitor, todos nós conhecemos uma Julie na vida real. Balzac tinha uma grande sensibilidade incomum dos sofrimentos das mulheres. Influenciou os livros Madame Bovary, Anna Kariênina, Primo Basílio e Dom Casmurro. Vale muito a pena ler esse pequeno grande livro!
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Daniel.Alcantara 30/04/2022

Prefiro Lucíola
A Mulher de Trinta Anos de Honoré de Balzac
Tradução de Pietro Nassetti
Editora @editoramartinclaret
Título original La Femme de Trente Ans

A maioria das minhas amigas leram este livro ao fazer trinta anos e ficaram um pouco decepcionadas. Não que o livro seja ruim. É um livro magnífico. Mas trata de uma mulher de trinta anos da aristocracia francesa em meados do século XIX.
Hoje dificilmente veremos mulheres da mesma classe social já viúvas e avós aos trinta anos. Esse é então o primeiro impacto que o livro pode causar.
O discurso feito pelo pai de Júlia já demonstra um rompimento completo com o romantismo alemão, o que deixa claro ainda com o final miserável de Helena por ter se guiado pelo Sturm und drang.
As sequências de desilusões amorosas sofridas por Júlia, que não conseguiu amar a primeira filha e, por fim, não consegue instigar o amor de Moína, única filha que sobrevive, mesmo dedicando sua vida a ela, coloca o leitor a pensar sobre o amor.
Triste esta percepção cética, irônica e até sarcástica que o autor enxerga no amor.
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Magasoares 21/04/2022

A Mulher de Trinta
Estória sofrida de uma mulher que não soube aproveitar nada da vida que foi oferecida. Foi a vida que ela fez e escolheu, e por isso mereceu tudo aquilo que dela adveio. Não fiquei com nenhuma pena dela no final! Quem procura acha, e ela achou!
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Rhayza 05/03/2022

Passagens
"No momento em que a caleche chegou à ponte do Cise (...) O canto monótono de um guardador de cabras juntava-lhes um tanto da sua melancolia (...) a primavera em todo seu esplendor." p.19
"Essas últimas palavras despertaram a condessa como por magia. (...) Longe de testemunhar essa satisfação instintiva que qualquer mulher, por mais severa que seja, (...) sem expressão." p.26
"conservou-se perto do fogão, recostada numa poltrona de veludo amarelo, móvel antigo, tão favorável para os aflitos como para os venturosos." p.27
"E quando se encontra uma mulher forte nessa horrível situação, livra-se dela por meio de um crime (...) Mas como nem todas as mulheres se encontram sentadas num trono, sofrem quase todas os desgostos domésticos que, por serem obscuros, não deixam de ser menos terríveis. (...) as leis em proveito de seus prazeres." p.35
"As palavas seriam impotentes para exprimirem a torrente de pensamentos que lhe escapou do coração, e que ela teve de conter."
"Julia adivinhara, num relance, que a Senhora de Sérizy era a mulher que lhe roubara o coração do marido." p.41
"comprazia-se em acreditar que um homem aparentemente tão meigo, tão delicado, devia-se conservar fiel ao seu primeiro amor (...) não lhe dá rivais, e se lhe entrega, sem pensar na ambição, nem na glória, nem na fortuna." p.43-44
"A cura desta espécie de doença é rara, porque exige muitos cuidados, tempo e paciência." p.45
"O quarto era iluminado por uma lâmpada que espalhava uma luz incerta. (...) só pode ser compreendida pelas mulheres que se acharam em situação idêntica." p.46
"Desposa-se uma jovem cheia de saúde, adoece. Julgamo-la apaixonada, ela é fria. Ou, então, se é fria na aparência, é realmente tão ardente (...) Estou farto do casamento. - Ou de tua mulher. p.61

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Antony.Trindade 04/03/2022

Mulher Balzaquiana
Um dos melhores livros já lidos!
Como uma pessoa sofre tanto na vida por ter escolhido viver uma vida sem emoção?
Dessa obra surgiu o termo ?mulher Balzaquiana? uma mulher de trinta anos?mas cuidado para não levar como um elogio, porq a vida da personagem, depois de casada, só foi ?ladeira abaixo?. Uma vida melancolia cheia de sonhos e de vontades de viver.
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Henrique 18/01/2022

O livro é simplesmente ruim
Sim, é isso mesmo, é um livro ruim e me espanta que seja considerado tão importante ao ter dado origem ao termo “balzaquiana” para se referir às mulheres maduras.
Falando do contexto da escrita, Balzac originalmente escreveu esta obra como uma coleção de contos que não precisavam de continuidade nem cronologia rigorosa: eram histórias soltas. Quando o autor tentou juntar tudo em uma obra contínua, fez remendos para tentar trazer sentido ao tempo e à personalidade das personagens, mas, é claro, percebe-se que o resultado é estranho.
Júlia, a protagonista, parece volúvel, chata, louca e vazia; uma pessoa confusa que não se entende e que sente muita pena de si mesma. Há muitos clichês o tempo todo. Júlia chora o tempo todo, às vezes sem ao menos saber o motivo. Certa vez passou um ano doente depois de levar um forte susto.
Balzac descreve a mulher como um turbilhão confuso, inalcançável, idealizado e insuportável. A leitura é capaz de fazer qualquer um levantar as sobrancelhas com uma expressão de “mas que diabo!” no rosto. O resultado, pelo menos, é hilário em alguns momentos.
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Sammy 24/12/2021

Não é um rosto; é um pensamento.
Após terminada a leitura do romance, revela-se presente uma miríade de incongruência ou ao menos situação dúbias que pessoalmente alimentaram uma esperança na elucidação desses lapsos nos comentários contidos no princípio do livro. Assim é, e prova-se mais do que uma mera escusa, há arte e propósito por trás de tal displicência. Respondida por Balzac com a seguinte afirmação: "não é um rosto; é um pensamento." E finalizada com um inteligente comentário da introdutora: "No final das contas, os números errados de Balzac é que estavam certos."

Como afirmado nos comentários, o livro busca versar sobre a natureza enigmática da mulher, mas não simplesmente a figura feminina, mas sim a mulher moderna, que junto de todo o caos das revoluções históricas acompanha a tendência do rompimento dos alicerces socioculturais. Trazendo assim toda as hipocrisias das instituições humanas, todas as tacitidades fétidas a qual o sistema social condena seus componentes, forjando a desilusão de uma mente lúcida que se vê agrilhonada à esse absurdo.
Julie é a personificação desse pensamento, personificação essa que não se apega a coerências lógicas. Como é visto e explicitado a Julie é um poço de contradições, um corpo e uma mente ao qual coabitavam as mais diametrais ambivalências, mas que pormenorizadas percebe-se a tenuidade entre os pensamentos; o romanesco e o realismo vivem na Julie.

Por fim, um livro que é precursor em dissertar sobre instituições como o casamento e a maternidade em sua visão moderna não poderia deixar de ser singular e sempre apegado ao devaneio. Trazendo a imagem tão expressiva de um indivíduo que não se encontra em conformidade com sua época, seus circundantes, seus conterrâneos ou seus contemporâneos. Como o Charles de Vandenesse que se prosta como espectador de uma civilização que agoniza sem deixar nenhuma esperança no horizonte.
"olhares sem chama, muito espírito mas prodigalizado sem objetivo. Todos esses rostos brancos e rosados procuram mais distrações que prazer. Nenhuma emoção verdadeira."
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Antonio.Junior 14/10/2021

A Mulher Balzaquiana
Pelo visto comecei com o pé direito em Balzac, que escritor maravilhoso! Representação admirável da psique feminina. Flaubert indubitavelmente deve muito a ele.
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Gabi 28/08/2021

Com certeza entra para uma de minhas leituras favoritas
Esse é o segundo livro que leio do autor e essa leitura aconteceu em um período muito mais longo do que o esperado por conta da correria. Ainda assim, me impressiona a escrita do Balzac, pois mesmo ficando dias ou mesmo semana sem ler o livro, a leitura não perdeu o ritmo no sentido de que eu lembrava bem do que tinha lido e conseguia continuar do ponto que tinha parado sem sentir o lapso de tempo. É um livro que entrou para a lista de favoritos porque conseguiu me provocar com a escrita e com a história. Fiquei cativada pela Julie e pelo quanto que ela consegue condensar tantas nuances do feminino. Com certeza retornarei para esse livro.
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Dri 26/07/2021

Meu primeiro contato com o escritor
Livro clássico, que me conquistou peplo título! Quando comprei estava prestes a completar 30 anos e por isso, me pareceu ser o melhor momento pra ler.

O livro é bom, vale sim a leitura. Porém, é fundamental ter em mente algumas coisas para não se decepcionar:
1. É um texto escrito no século 19, então sim, é um tanto machista, fala sobre costumes e valores que hoje em dia já não fazem mais sentido (apesar de alguns fatos infelizmente se repetirem até hoje...);
2. O livro é formado por vários textos que foram escritos ao longo de muitos anos. E, ao que tu indica, não houve uma grande revisão quando esses textos foram unificados e transformados em um livro. Existem muitos furos no decorrer do livro: falta de sequência, datas que não batem, histórias inacabadas...
3. Eu, particularmente, achei o livro arrastado em diversões momentos, devido o excesso de descrição do ambiente/personagem.

O livro se destaca por apresentar a mulher - daquele tempo, naquele contexto social - de uma forma diferente do que se costumava. A personagem principal desse livro, Julia, é apresentada com suas falhas, dores, dúvidas, anseios, paixões, desejos... Uma mulher que, ao mesmo tempo que está presa aos padrões da sociedade, também se aventura a conhecer outras pessoas e sentimentos.
A maternidade também é apresentada de uma forma mais real, com suas alegrias e dores, sem a romantização que costumamos ver sobre o tema.

Alguns trechos são muito fortes, o desfecho de alguns personagens são muito estranhos, deixando a história um pouco sem pé nem cabeça. Mas, há diversos trechos que causam reflexões importantes sobre o papel da mulher na sociedade, sobre o que se espera de uma mulher, sobre os anseios de uma mulher e sobre o que de fato ela pode fazer/viver.

Acho que lendo tendo em mente esse contexto, vale muito a leitura e a reflexão. Sem falar do triste fato de muitas coisas serem reais em nossa sociedade até hoje, século 21.
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@fernandajfguimaraes 09/07/2021

É um bom livro, mas eu esperava mais de Balzac. Prometi que não vou ler mais nada de Balzac, porém sei que quebrarei a promessa. Seu romance é um dramalhão semelhante às novelas mexicanas kkkk. Achei bem previsível. A biografia de Balzac é bem mais interessante.
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