A mulher de trinta anos

A mulher de trinta anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Thay 22/07/2017

O livro começou calmo, interessante a princípio é de certa forma engraçado, até porque os costumes da França daquele século comparado aos nossos me fez rir em vários momentos, mas, fora as graças, o livro é de uma inteligência, de uma verdade tal que torna-se impossível não ama-lo. E o final... Nossa, o final não poderia ter sido mais verdadeiro e condizente com toda a história mostrada. Realmente, um belo livro.
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Emanuel.Silva 24/06/2017

Finalmente li Balzac
Que leitura difícil amigos, exagerando um pouco aqui, fazia tempo que não entrava em contato com alguma obra literária escrita a anos luz atrás (risos). Estava muito curioso em ler algo do Balzac, escritor Francês famoso, responsável por dezenas e mais dezenas de livros publicados, conhecido e divulgado até hoje, além de ser fonte de inspiração para vários escritores. Diante de todas essas coisas, minha curiosidade flamejava por avistar e galgar suas linhas.

Nesse livro Balzac explora o casamento, como um conversador da época, tinha esse contrato social como a base de uma vida digamos, aceitável, padrão, saudável e etc. É nos apresentando a protagonista July que o autor nos conta desde a juventude da moça até a sua terceira idade. Nos conta essa historia de uma maneira que achei INTERESSANTÍSSIMA, sem exageros dessa vez! Balzac divide o livro em 6 partes e muitas vezes os "Time Travel", "Skip Time" que acontecem são rápidos demais , muitas vezes bastam algumas linhas e Balzac já avançou na linha cronológica muito rapidamente. Mas, Não é só por isso que eu achei interessante o livro ou a escrita de Balzac, pelo contrario, é contrastando com essa velocidade de avançar na linha temporal da historia com rapidez e sem se importar (aparentemente) com os anos que ele atropela que entra a minuciosidade que Balzac tem em detalhar momentos sutis de certas cenas, detalhando e gastando mais tempo em uma pagina que os protagonistas reparam a vista que as janelas de um tem dão para as montanhas e rios Franceses do que nos contanto tudo que aconteceu em 10 anos que ele pulou da historia.

Esse contraste entre, velocidade para passar os anos na linha temporal da historia e falta de pressa na hora de detalhar singelos momentos que mais me chamou a atenção. Porém, é inevitável o potencial que o autor tem de exteriorizar e revelar muito bem as vontades subjetivas de seus personagens, seus dilemas e contradições ficam para o leitor como um livro aberto, revelando todas as linhas sem pudor.

Enfim, uma leitura na minha opinião boa, confesso que fiquei feliz com os diversos comentários que eu li na internet, dizendo que o total potencial de Balzac não é encontrado em "A Mulher de Trinta Anos", dessa maneira, creio que conhecer mais dele em algum de seus outros livros não será uma mal pedida. Irei voltar a me encontrar com as linhas dele em breve.
Rosa Santana 25/04/2020minha estante
Achei a costura cronológica mal feita! Demorei a entender a cena perfeita em que ele descreve a família na noite em que chega o refugiado pedindo guarida.


Rosa Santana 25/04/2020minha estante
No mais, gostei da sua resenha! ??????


Emanuel.Silva 26/04/2020minha estante
Obrigado Rosa! Foi uma leitura difícil na época, hj fazem 3 anos, ainda não li outro do Balzac, mas dps de reler minha resenha, vou colocar em minha lista! Se conseguir me recomedar um eu agradeço ?


Rosa Santana 27/04/2020minha estante
Emanuel, esse foi até agora o único livro do Balzac que li. Gostei das descrições, muito bem feitas, gostei também da ?unidade? que o autor constrói, na repetição das desgraças da família, como se cada um obedecesse a uma ordem superior de moral. Essa parte achei bem costurada!




Nádia 02/05/2017

#resenhapomarliterario A mulher de trinta anos
"Pareciam viver só pelos olhos."
Atrasada nas postagens de livros lidos ainda ano passado. Até amanhã termino.
Apesar de ser o livro mais famoso e conhecido de Balzac, certamente não é seu melhor. Do meio da história em diante surge tanta coisa 'viajada', que eu não conseguia ver sentido em porque o autor colocou aqueles acontecimentos e aqueles personagens novos lá. Parecia ser o início de outra história... Depois descobri que é porque ele 'costurou' na história, diversos contos e episódios publicados distintamente.
Ainda assim, de acordo com os críticos, a obra se constitui uma etapa importante na história da emancipação feminina, já que a heroína infeliz protagonista do romance levanta problemas fundamentais da vida amorosa e sentimental das mulheres mostrando a sua perplexidade diante do fracasso de um casamento por exemplo. Balzac como poderoso ficcionista e monumental construtor de tipos, realmente consegue penetrar de maneira ampla no coração feminino. É lindo como ele enaltece a beleza das mulheres. Quem tiver com a auto estima em baixa pode ler a obra que não há como não se encantar! ♥

site: https://www.instagram.com/p/BAURwwtmv5w/?taken-by=pomarliterario
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Cláudia 08/02/2017

Balzaquianas em Ação!
O que dizer de Honoré de Balzac? Um autor que entendia da psicologia feminina? Um critico fervoroso a sociedade francesa da época? Não importa muito. O que vale é que meu desafio desse mês foi escolhido à dedo.
Acho Balzac de suma importância para a literatura mundial, mesmo porque foi uma forte influência para Proust, Zola, Dostoiévski, Flaubert, Henry James, Machado de Assis, Castelo Branco e Ítalo Calvino. Nada mau para começar, não é mesmo?
"A Mulher de Trinta Anos", um dos mais populares livros de Balzac, foi escrito em seis partes entre 1829 e 1842, e muito se fala sobre ele, já que foi retocado inúmeras vezes, tinha muitos fragmentos que foram encaixados de forma dispersa, mas nem isso tira o mérito do livro.
Foi um dos pioneiros do realismo literário pela complexa descrição de detalhes em suas obras, principalmente de objetos. Em "A Mulher de Trinta Anos", descreve com nitidez a Era Napoleônica que vivia a França, e cria em torno desse episódio uma história de amor, abandono, desilusão, frustração, encontros e desencontros.
Julia, nossa personagem principal, é arrastada pelos caminhos tortuosos do amor, da desilusão, da desesperança. Atinge o auge de um amor proibido aos trinta anos, e se encontra numa situação arriscada, onde o divórcio não era bem visto numa sociedade aristocrática, conservadora e moralista.
Por causa do livro, hoje usamos o termo "mulher balzaquiana" como adjetivo para mulheres com mais de trinta anos. Meigo, não?
Adorei. Sou balzaquiana à tempos, muito tempo. Em todos os sentidos.
Boa leitura!

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2016/05/balzaquianas-em-acao-resenhadesafio.html
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Taisa 29/11/2016

Muito se fala da “Mulher Balzaquiana”, aquela que está na casa dos trinta e que, segundo Honoré de Balzac, é a época em que a mulher vive a plenitude dos seus sentimentos e pode verdadeiramente vivenciar o amor. Eu, mulher presente nessa faixa etária posso concordar com certa propriedade sobre as máximas mencionadas por ele, basicamente nós "Balzacas" não somos escolhidas mas temos a vantagem de escolher. Uau! Girls Power! Alguma vantagem o tempo tem que trazer não?

Este livro faz parte de uma coleção, "A Comédia Humana - Cenas da Vida Privada" formada por 95 obras concluídas e 48 inconclusas. A própria "Mulher de trinta Anos" já é uma compilação de vários textos independentes e para quem não sabe, o autor editou-o várias vezes criando versões com capítulos estendidos entre outras mudanças, mas com uma personagem central e comum, Júlia.

Por conta disso se você pegar esse livro sem essa informação vai parecer desconexo em alguns momentos, de um capítulo a outro quase não há links mas aos poucos você vai se adaptando a essa peculiaridade.

Acompanhamos toda a mocidade e vida adulta de Julia. Percebemos como a idade e inexperiência nos fazem optar por escolhas mascaradas. A principio tudo o parece perfeito, o bonito parece certo, o superficial é tão comum que nem se cogita a profundidade de nada, não é tentador. Embalagens bonitas podem ser nossa primeira escolha, mas será a mais duradoura?

Há muitas reflexões nas entrelinhas, são camadas de um romance desventurado misturado com observações sobre aquelas coisas que quase ninguém nota, um cotidiano visto por uma lente de aumento e esmiuçada em observações muito pertinentes.

Somos expectadores das escolhas e consequências da vida da protagonista, mesmo que na maioria das vezes desafortunadas, não deixamos de torcer e até mesmo se ver ali em algum momento.

O final destoou um pouco, mas quando levamos em consideração a independência das seis partes que compõem a obra vemos o quanto daquilo foram "recortes" da vida de uma mulher, percebemos que a intenção não era contar um história com seus detalhes cronológicos e sim desnudar uma mulher, seus pensamentos, medos e dúvidas, então quase fica tudo bem....quase....

Super indico, a leitura não é das mais simples mas também não daquelas super rebuscadas, a narrativa causa curiosidade e ficamos ansiando quais serão os próximos desdobramentos na vida dela, há cenas de muita paixão, e Balzac soube tirar visões lindas de episódios simples.

site: leiturasdataisa.blogspot.com.br
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Vanessa Vieira 09/05/2016

A Mulher de Trinta Anos - Honoré de Balzac
O livro A Mulher de Trinta Anos, clássico do autor francês Honoré de Balzac, nos traz a história de uma mulher que passa por várias intempéries e que, por meio de algumas delas, acaba se fortalecendo e esbanjando uma beleza e grandeza ímpares, já com mais de três décadas de idade. A trama foi escrita anteriormente no formato de contos, que foram unidos e editados, proporcionando uma única história e devido a esse fato, é possível notar algumas discrepâncias no enredo, mas nada que ofusque o seu brilho. Balzac delineia a alma feminina com suavidade e veracidade, nos proporcionando uma leitura gostosa, tocante e, acima de tudo, uma verdadeira ode ao brilho emanado da mulher.

Conhecemos a história de Julie, uma jovem bela e estonteante. Contrariando o desejo de seu pai, a moça, então apaixonada, resolve se casar prematuramente com um coronel do exército napoleônico. Em menos tempo do que poderia imaginar, a jovem se descobre infeliz no casamento e também na maternidade.

A Mulher de Trinta Anos não se resume apenas a Julie e sua história mas sim ao contexto do que significava ser uma mulher no século XIX, bem como todas as suas contradições e os contrastes com o período moderno. Balzac soube delinear em sua escrita a alma feminina magistralmente e creio que isso se deva ao fato do autor ter se relacionado com várias mulheres maduras e mais velhas do que ele, o que lhe serviu como experiência e fonte de inspiração para a confecção da obra. Narrado em terceira e primeira pessoa, com uma escrita rebuscada e clara, o livro faz jus a toda fama que recebeu até aqui e se mostra um retrato quase que palpável da natureza feminina.

"O casamento, instituição sobre a qual hoje se apoia a sociedade, faz-nos sentir, só a nós, todo o seu peso: para o homem, a liberdade, para a mulher os deveres. Devemos aos senhores toda a nossa vida, os senhores só nos devem as suas em raros instantes. Por fim, o homem faz uma escolha ali onde nós nos submetemos cegamente. Pois bem, o casamento, tal como se pratica hoje, parece-me ser uma prostituição legal."

Julie é uma personagem complexa e até mesmo inconstante. Ela muda de opinião em vários momentos e também tem os seus próprios arrependimentos, o que a torna humana e muito próxima do real. Ela reluta antes de fazer suas escolhas e se arrepende não só por cometê-las, como por também deixar de fazê-las, o que lhe concede uma complexidade muito grande. O que mais admirei nesta heroína trágica foi a sua forma de enxergar a vida e os seus devaneios acerca disso, principalmente no que concerne ao contraste entre os sexos e a maturidade da mulher.

"A moça tem apenas uma coqueteria, e acredita ter dito tudo quando tira o vestido; mas a mulher tem inúmeras e esconde-se sob mil véus; por fim, afaga todas as vaidades, e a noviça só lisonjeia uma. Aliás, na mulher de trinta anos agitam-se indecisões, terrores, temores, perturbações e tempestades que jamais se encontram no amor de uma mocinha."

Em síntese, A Mulher de Trinta Anos nos traça um retrato pungente e delicado sobre a mulher do século XIX e vertentes significativas também sobre a mulher moderna. A forma e a destreza com que Balzac constrói a sua narrativa são surpreendentes e mesmo tendo algumas lacunas quanto ao tempo - pois o texto nada mais é do que a junção de vários contos que compõe A Comédia Humana - o enredo é esplendoroso e dotado de sutileza e vigor. A capa nos traz o retrato de uma mulher madura delineada com elegância e altivez e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2016/05/resenha-mulher-de-trinta-anos-honore-de.html
Aline Teodosio @leituras.da.aline 15/11/2016minha estante
Vi algumas resenhas negativas desse livro aqui no Skoob, mas depois de ler a sua fiquei com imensa vontade de me aventurar na escrita de Balzac.


Vanessa Vieira 15/11/2016minha estante
Fico feliz que tenha gostado da resenha Aline. Espero que goste do livro tanto como eu gostei. Beijo!




Thiago 28/04/2016

HÂ??????
Fujam desse, muito caótico, uma verdadeira colcha de retalhos, muito mal ajambrada.
Natalie Lagedo 28/04/2016minha estante
Sério?


Thiago 28/04/2016minha estante
Sim.


Thiago 28/04/2016minha estante
Só dei duas estrelas, por causa da parte dos piratas.


Ygor Gouvêa 28/04/2016minha estante
Não é a tradução não?


Thiago 28/04/2016minha estante
Não, não, várias pessoas criticaram a mesma coisa, a falta de nexo, nas partes. "A mulher de trinta anos", só surge de fato em um capítulo, e ele não dá desenvolvimento a trama.


Natalie Lagedo 28/04/2016minha estante
A única coisa que sei deste livro é que foi publicado originalmente em diversos contos que depois formaram uma obra só. Estava até pensando em fazer um projeto da Comédia Humana pra 2017 mas agora vou analisar melhor a situação.


@livreirofabio 28/04/2016minha estante
Já tinha visto um comentário parecido... que tristeza! Vc já leu o Ilusões Perdidas, Thiago?


jota 28/04/2016minha estante
Justa sua avaliação. Dei 3 estrelas quando li mas com vontade de dar 2 apenas. Quem lê Ilusões Perdidas, uma obra-prima, e depois lê A Mulher de Trinta Anos acaba pensando que não foi o mesmo autor que escreveu esses livros.


Thiago 29/04/2016minha estante
Natalie, uma amiga de skoob está lendo, e pelo o que eu pude ver nos seus comentários e vídeos(ela tem um canal no youtube chamado "estante indiscreta"), tem muita coisa ruim e eu também ouvi algo a respeito desses escritos que foram ajambrados nesse romance. Fábio, ainda não li, mas até tenho o volume, esse não é meu primeiro Balzac, até o momento "Pai Goriot" é meu preferido. Jair, senti vergonha alheia em alguns momentos.




vanessamf 01/04/2016

Resenha
No terceiro volume dos oito da coleção A Comédia Humana, de Balzac, encontramos a Mulher de 30 Anos.

Trata-se de um romance construído a partir de vários contos, um pouco desconectados entre si (e com algumas falhas de continuidade), que narram as desventuras de Júlia, da sua adolescência à velhice. Portanto, os 30 anos do título se referem mais a uma fase que, no meu entender, foi a mais feliz da protagonista e que, ao contrário dos outros romances da época, tem seu desabrochar amoroso na terceira década, ao invés de antes dos 20 anos.

Veja mais no blog

site: https://leiturasdetarologa.wordpress.com/2016/03/31/literatura-a-mulher-de-trinta-anos/
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Augusto 19/03/2016

Contracapa da edição da L&PM
Acredito que o livro tenha sido uma revolução nos costumes no século XIX, já que enfoca personagens femininas e suas paixões (inclusive a mulher com mais de trinta anos), algo que até hoje não é tão comum.
Mas achei bastante inapropriada a contracapa da edição da L&PM que diz: "Balzac prestou um serviço imenso, que elas nunca lhe poderão agradecer suficientemente...".
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Gláucia 30/11/2015

A Mulher de Trinta Anos - Honoré de Balzac
Publicado em 1832, esse é sem dúvida o mais emblemático título do autor. E um dos piores que já li.
Não gosto de contraindicar livros mas esse só deveria ser lido por quem já leu boas obras do autor, caso contrário corre o risco de nunca mais querer ler mais nada dele, o que é uma pena, já que se trata de um autor excelente.
O livro é cheio de falhas e é até difícil saber por onde começar. Na introdução, Rónai nos conta que as seis partes que formam o romance foram originalmente publicados separadamente em forma de contos e que só por insistência dos editores Balzac o transformou num romance único. Isso fica evidente pois cada parte parece ser outra história, sem continuidade com a anterior, tendo em comum apenas a protagonista ser a mesma, Julia d'Aiglemont, uma mulher que não conseguiu se realizar no casamento nem na maternidade.
Não encontramos unidade psicológica nem mesmo nos personagens, retratados com personalidades diferentes em cada parte sem que haja nenhuma explicação para isso.
O título do livro, que fez sua fama, poderia ser qualquer outro, Julia tem 30 anos em apenas 1 das 6 partes do livro. Em apenas um trecho o autor desenvolve a tese da mulher de 30 anos, para ele a idade em a mulher encontra o ápice no amor.
Em uma das partes há uma mudança da narrativa, Balzac narra um crime em primeira pessoa que ele presenciou por trás de uma árvore. Totalmente sem noção
Temos de um tudo nesse livro, é um verdadeiro samba do criolo doido: amante escondido no guarda-roupa, tom melodramático de novela mexicana e até mesmo uma aventura de piratas!
O que há de positivo, não apenas nesse mas em outros livros, foi o fato do autor ter colocado no centro do romance protagonistas femininas de 30, 40 e até 50 anos, e isso não era comum na época. As mocinhas costumavam ser sempre novinhas, na casa de seus 16 a 20 anos.
Em uma palavra: caótico.
Marta Skoober 30/11/2015minha estante
Adorei a resenha!


Marta Skoober 30/11/2015minha estante
Agora parece que está chovendo 1 por aí, não?
Tomara que suas futuras leituras sejam mais prazerosas.


Gláucia 30/11/2015minha estante
Você leu esse, Marta? Que horror, esse livro fala totalmente contra a genialidade do autor!


Gláucia 01/12/2015minha estante
Você leu esse Marta?


Marta Skoober 01/12/2015minha estante
Foi um dos primeiros que li, naquela coleção da Abril.
Quando terminei lembro que pensei: era só isso? Mas, eu já tinha aqui Pons e Goriot, e um dia mesmo sem muita fé resolvi lê-los e fiquei encantada. Goriot é muito bom, um dos melhores, mas tenho uma predileção por Pons.


Marcia Cogitare 12/12/2015minha estante
Ainda bem que vc avisou sobre este livro. Mais um que não terá minha atenção


Luana Sousa 31/03/2018minha estante
Infelizmente foi meu primeiro contato com o autor, mas a sua resenha resumiu tudo que senti e sendo assim ainda darei outra chance ao Balzac.




Raffafust 23/04/2015

Resenhar um clássico, como? A linguagem de " A Mulher de Trinta anos" não é a que estamos acostumados a ver nos livros atuais, pudera, escrito por Honoré de Balzac no século 18 a obra é tida como um marco da literatura mundial, veio desse livro o termo " as balzaquianas" para mencionar mulheres acima de 30 anos.
Como acontece com os textos de Jane Austen, o livro de Balzac considera a protagonista uma senhora que se casa tardiamente, muitos o consideram um romance psicológico onde a Júlia - a tal de 30 anos - se apaixona por quem sua família não aprova e acaba se casando com ele, o coronel Vitor é tudo que amamos em livros do gênero : rico, bonitão, corajoso. Mas como sabemos nem tudo dão flores em um casamento e ela descobre no dia a dia que seu marido não é flor que se cheire. Vitor é um homem que só pensa em si, maltrata os empregados e nem se importa com os sentimentos de sua esposa.
Júlia passa então a ser uma mulher infeliz que sente saudades da época que era solteira e que seu pai a tratava como uma rainha. A vida da mocinha não anda fácil quando ela recebe a notícia de que seu amado pai faleceu. O marido então a leva para casa de uma tia que é nesse local que ela vai se encantar com um jovem inglês.
Nos tempos atuais os mais jovens estranharão o sentimento de impotência da protagonista , apesar de ser infeliz ela não e permite tempo algum pensar em abandonar o marido, divórcio era algo inconcebível na época.
Júlia não tem nenhum envolvimento com o jovem, ao voltar da viagem passa a sentir se indisposta e descobre estar grávida, tal qual nos dias de hoje, a filha trará uma nova esperança para mãe que se sente feliz a ver o rostinho dela : Helena é linda .
Não entendo como nunca vi um filme desse clássico. Júlia as vezes é tão atual que nem parece uma personagem tão antiga. Ao se prender a fidelidade do casamento - mesmo que seu marido não a faça - não se permite amar Arthur ( o tal jovem inglês) que ela terá um encontro no futuro e descobrirá que ele é médico.
Apesar de ser um livro de poucas páginas ele nos envolve e muitos fatos acontecem em tempos que no início do livro explicam que não foi exatamente o tempo cronológico correto.
Júlia em sua história se apaixona duas vezes, se casa, tem mais 3 filhos ( sim, fora Helena ela ainda tem Gustavo, Moina e Abel! ), fica em depressão... é muita coisa para uma personagem só.
O fator tragédia corre solto pelas páginas ainda mais quando seus filhos não sabem de verdade de quem são filhos, Júlia não permite que saibam que a mãe se envolveu com outro homem e isso acarretará em um final não muito bacana para Moina. Em tempos onde as pessoas não viviam 80 anos como hoje , os personagens de Balzac se despedem cedo de suas cenas e deixam espaço para uma saudade no leitor que tem tudo para ter esse livro na estante como um de seus preferidos! Só acho que Nelson Rodrigues devia ser fã de Balzac!
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Mi 28/02/2015

Simplesmente não é o meu tipo
Oi! Sei que certos livros/ autores são mandatórios para quem quer, de alguma maneira, poder discutir sobre literatura. Pois bem, chego à conclusão de que as grandes obras podem ou não ser grandes aos olhos de todos, e não me importam as críticas! Balzac tem um tipo de escrita sem envolvimento com o leitor, somente com ele mesmo. O livro não me inspirou. Mas confesso que passei a entender o significado do termo "balzaquianas", amplamente utilizado.
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Braguinha 08/09/2014

A mulher balzaquiana
Um livro sobre esta esfinge chamada a mulher de 30 anos. Nem tão jovem a ponto de fazer o que quiser, nem tão velha a ponto de ser reprimida em suas atitudes. Um bom livro.
Ariana.Cunha 23/10/2017minha estante
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