Resenhas - Razão e Sensibilidade

gabriel2752 06/01/2024

A Jane Austen é de uma sagacidade na escrita, colocando tantos pontos de ironia que fazem o que ela narra se tornar inexprimíveis vezes mais interessante. O quao duais e ímpares são as duas irmãs Dashwood é indiscutível, sendo ambas, aos seus motivos, o que caracteriza a Razão e a Sensibilidade - a Elinor e a Marianne. A forma como a Elinor precisa valer-se da razão para entender os seus sentimentos temendo que eles não atinjam e sejam intensificados no coração tanto de Marianne, mais nova em idade, quanto da mãe é louvável e doloroso, a forma como Marianne respeita e torna imprescindível sentir ao máximo seus sentimentos é lindo e preocupante - ao final elas descobrem um talvez equilíbrio, com casamentos que "divergem" do que se "espera" delas.
Enfim amei muito toda a história e como foi narrada por essa MÃE essa MATRONA que é a Jane!!!!

Monaliza20 06/01/2024

Não rolou
Me esforcei para gostar, mas achei a leitura bem mediana.

Sou fã de Jane Austen, li todos os livros exceto um. De todos, esse é o menos crível e cativante.

Aliás, atribuo esse desencanto à Elionor: protagonista simplesmente pedante e com uma virtuosidade fria.

Sander.Garcia 05/01/2024

Encantado, Srta. Austen!
É como me sinto ao terminar esta obra tão delicada e deliciosa de ler. É meu terceiro livro dessa autora que me ganhou desde Orgulho e Preconceito, passando por Persuasão.

A história de duas irmãs, filhas abnegadas e adoráveis se entrelaçam de forma encantadora nesta obra.

O amor de uma pela outra é o combustível da história. Passam por bons e maus momentos, em uma vida um tanto agitada para aquela época, entre bailes, passeios por trilhas, noites de jogos, música ao piano e, claro, uma pitada na dose certa de romance.

Não ouso me estender, porque ainda estou desfrutando dos efeitos dessa leitura, de uma singeleza singular.

Sempre digo que esses clássicos me encantam por terem sido escritos não sob densa pesquisa, mas por alguem que viu e viveu tudo aquilo de perto.

Jane Austen tinha esse dom.

Certamente lerei outras obras suas.

Leitura mais do que recomendada.

Lorena Almeida 05/01/2024

Um ótimo livro
Eu nunca pensei que gostaria de romances de época, mas até que foi razoável. O livro com certeza é muito bem escrito, não faz meu tipo de leitura apenas. Não foi entediante, mesmo porque tinha uma surpresa atrás de surpresa. Só não gostei do final, mas ele não foi ruim.

Estefhanio 04/01/2024

Uau
Jane Austen sabe realmente descrever os seres humanos. Acho todos deveriam ler esse livro, principalmente os que querem recomeçar. Tem uma frase que me pegou muito que a Marianne fala, que é a seguinte: ?E nada tenho a lamentar? nada, a não ser minha própria insensatez.? Isso foi quando ela saiu de um episódio muito traumático da vida dela, não considerando as razões é apenas os sentimentos. Ela se perdeu mas foi possível se encontrar de novo. O que falar da Elinor. Uma das personagens mais cativantes e inteligentes que eu já li na vida. Sempre age pela razão e isso pode ser prejudicial pra ela algumas vezes, mas sempre está a favor da sua razão e o final da história dela foi muito linda porque ela sempre esteve lá tendo o mínimo de senso que todos os seres humanos deveriam ter. Elinor um dia quero ser igual você. O resultado de todas essas ações dela podem ter prejudicado ela, mas com certeza fez com ela teve o final que merecia. Jane Austen faz uma grande critica a sociedade em que vivia de forma mais sincera.

Sophia.DaAvila 04/01/2024

Achei bem entediante, como a maioria dos livros da Jane Austen. Li por conta de uma amiga, não valeu a pena.

Maju Deolindo 04/01/2024

Razão e sensibilidade
Estou super feliz de finalizar mais uma leitura da autora. Tive vontade de fazer essa leitura após assistir ao filme de 95, que simplesmente amei horrores. E sem dúvidas a leitura não foi diferente, acompanhar a história de Marianne e Elinor foi lindo.

Fernanda697 04/01/2024

O romance concentra sua narrativa nas idílicas tramas de amor e desilusão em que duas belas irmãs inglesas se envolvem - Elinor e Marianne Dashwood - quando chega a idade do casamento.

Amanditcha 03/01/2024

Da Jane Austen talvez meu favorito?
Essa história é muito perfeita, trás um drama familiar e como sempre a ambientação dos bailes e arranjos de casamentos de antigamente. O que me pegou nessa história que ela é perfeita do início ao fim fechando todas as lacunas de maneira exemplar.

marigdantas 03/01/2024

Realmente, clássicos não são para mim. 
Admito que é um livro muito profundo sobre os sentimentos e personalidades da Elinor e Marianne e é incrível ver a diferença delas lidando com os sofrimentos e alegrias que irão passar.

Porém, acho um gênero muito arrastado, demorando muito pra chegar em uma cena realmente interessante. Fora que as inúmeras cordialidades da época me dispersaram muitas vezes durante a leitura, tornando a leitura nada fluida

Luciana131 03/01/2024

Um clássico pouco empolgante
Jane Austen não desaponta. Sempre traz críticas implícitas à sociedade, mas a história não deslancha. Tem poucos momentos de curiosidade, que passa bem rápido ?????
Orgulho e Preconceito vale mais a pena.

Carla.Parreira 31/12/2023

Razão e Sensibilidade (Jane Austen). É uma obra-prima da literatura clássica inglesa de 1811 que nos transporta para a Inglaterra do século XIX, onde acompanhamos as irmãs Dashwood, Elinor e Marianne, em suas jornadas emocionais e românticas. Elas são forçadas a deixar a casa após a morte de seu pai e enfrentar o mundo em busca de amor e felicidade.
Um dos melhores trechos do livro é quando Elinor Dashwood, uma personagem de grande sensibilidade, descreve a sua visão sobre a importância da moderação emocional: "Nós nos entregamos às nossas emoções com muita facilidade, sem pensar nas consequências. Devemos aprender a controlar nossos sentimentos e a encontrar um equilíbrio entre razão e sensibilidade." Essa citação demonstra a habilidade de Austen em retratar as complexidades dos relacionamentos humanos e a importância do autocontrole. Outro trecho marcante é quando Marianne Dashwood, uma jovem cheia de paixão e emoção, desabafa sobre o amor: "Eu não consigo esconder o que sinto, nem quero. O amor é uma emoção intensa e bela, e não devemos ter medo de expressá-lo." Essa citação ressalta a perspectiva de Marianne de que a expressão sincera dos sentimentos é fundamental para a vivência plena do amor. Além disso, há um diálogo profundo entre Elinor e Edward Ferrars, em que eles discutem a importância da lealdade e do compromisso nos relacionamentos: "É a honestidade e a fidelidade que garantem a força de um amor verdadeiro. O respeito mútuo e a confiança são fundamentais para construir uma base sólida." Essa passagem reflete a visão de Austen sobre a importância dos valores fundamentais no amor e na construção de relacionamentos duradouros. Mas o trecho que me deixou mais pensativa foi esse: "...Não é o tempo nem a ocasião que determinam a intimidade, mas apenas a disposição da pessoa. Sete anos não seria suficiente para algumas pessoas se conhecerem bem, ao passo que, para outros, sete dias são mais que suficientes..."
Outros trechos: "...Elinor era sensata e racional; Marianne, apaixonada e sensível. Elinor tinha uma mente que analisava as coisas; Marianne uma coração que sentia as emoções. Ambas eram igualmente amáveis e carinhosas, mas Elinor tinha mais de um lado sério para considerar, enquanto Marianne tinha mais de um lado poético e imaginativo... Elinor acreditava que o amor não deveria ser o único objetivo da vida, mas sim uma das muitas coisas que tornavam a existência mais agradável e significativa. Ela acreditava que o amor deveria ser apreciado e cultivado, mas nunca deveria ser adorado a ponto de tornar-se obcecado... Marianne se perguntava se seu caráter excepcionalmente sensível e apaixonado não a tornava menos capaz de amar verdadeiramente. Ela se questionava se sua natureza impulsiva e descontraída não a impediria de encontrar um amor duradouro e satisfatório... Mrs. Dashwood, embora tivesse enfrentado muitas dificuldades e sofrido injustiças ao longo da vida, ainda mantinha seu otimismo e sua capacidade de encontrar o bom em tudo. Ela ensinou às suas filhas a importância de ser flexível, de adaptar-se a circunstâncias mudadas e de encontrar o belo em tudo, mesmo em momentos difíceis... Elinor sempre acreditou que a honestidade era o mais importante dos valores morais. Para ela, ser sincera e direta, mesmo quando era difícil, era uma qualidade mais valiosa do que qualquer outra. Ela aprendeu que mentir ou esconder a verdade apenas poderia levar a mais sofrimento e problemas a longo prazo..."

Diagora.Liara 30/12/2023

Irmãs de personalidade diferentes
História envolvente, faz dar vontade de entrar no livro e chacoalhar as personagens pra acordar pra vida rsrs

LavAnia56 30/12/2023

Razão e Sensibilidade - Quase abandonei, mais terminei.
Razão e Sensibilidade, não foi um livro fácil de se ler , apesar de estar super acostumada com a escrita da Jane, penso que esse foi um dos livros que mais me irritou. Se Jane Austen queria transbordar todo o preconceito daquela época, ela conseguiu! O livro fala muito sobre a união das irmãs Dashwood , o que eu acho muito incrível, mostra muito as questões de desilusões amorosas, quando se é tão nova e ingênua.
Outra coisa que eu não curti muito na história foi o tanto de explicação, sobre por exemplo, uma paisagem, às vezes, passavam inúmeros capítulos explicando coisas que não eram tão essenciais.
O preconceito da sociedade,foi algo que marcou muito bem a história, inúmeras vezes parei de ler , achando que não conseguiria voltar, porém finalmente voltei , para ver o final digno dessas irmãs!
Indico esse livro pra que curte Jane Austen, assim como eu, porém deve se ter muita paciência ao ler , pois se não ficará igual eu, irritado! ??

Mai 29/12/2023

Fui surpreendida, não achei que gostaria, mas terminei amando o livro e a história.
Elinor é uma querida, sofreu e ainda foi simpática com todos, na medida do possível, me identifiquei horrores com ela.
Marianne me irritou em boa parte do livro, mas relevei por causa da idade, da situação, da época... O que importa é que ela conseguiu amadurecer os pensamentos, as ideias e principalmente como pessoa.
Coronel Brandon era só um homem apaixonado e não correspondido, sempre foi respeitoso e esperou o momento certo, sem invadir o espaço pessoal de ninguém.
Julguei muito o Edward, mas era só um jovem homem que era bom, gentil e educado demais para o próprio bem.
Sra. Jennings cresceu no meu conceito, me cativou muito no final com o senso dela de responsabilidade, achei de uma gentileza e compaixão, ainda era meio inconveniente e fofoqueira, mas tudo bem.
O resto, não vale nem menção.
É um livro cheio de reviravoltas, ficava chocada com cada nova descoberta e super recomendo.