Resenhas - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres

tavaresclr 20/01/2021

Que história!
Eu não tenho palavras pra descrever o quanto que amei esse livro. Do início ao fim, a história te envolve e é impossível parar. O desenrolar é perfeito, junto com todos os ?plots?. Já havia visto o filme, mas não lembrava de ser tão bom assim. Favorito da vida.

Luana.Canavessi 05/08/2017

Enrolado!
     Em 1966, Harriet Vanger some sem deixar vestígios. Herdeira de um poderoso grupo industrial, ela é a protegida de Henrik Vanger, e ele está convencido de que ela foi morta por alguém da família Vanger. Quase quarenta anos depois, ele contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular, em troca de um segredo que promete acabar com Wennerström, um financista que processou, e levou Mikael à condenação por difamação. A investigação não é bem vista pelo resto da família Vanger, que acha que Henrik está obcecado com o desaparecimento de Harriet. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que apesar de ser peculiar, conta com uma mente brilhante para a busca de dados, ele logo percebe que está investigando um mistério muito mais e mais sórdido que o desaparecimento da garota. Apesar de os personagens serem bem construídos, não são muito interessantes... Henrik Vanger é extremamente pomposo e enrolado (confesso que pulei muitos discursos dele); Mikael Blomkvist, que é o personagem principal, não me cativou e me deixou irritada com algumas escolhas; Quem me impediu de desistir do livro foi Lisbeth Salander, uma personagem super inteligente e interessantes (eu clamava pelos capítulos em que ela protagonizava). E é exatamente quando ela começa a aparecer mais que o livro fica interessante, mas isso acontece apenas próximo á página 300, portanto não é um livro indicado para quem não gosta de enrolação e muitas informações (algumas bem inúteis). O enredo em si é bem interessante, mas a falta de objetividade do autor tornou o livro muito maçante. O livro faz parte de uma trilogia e, honestamente, apesar da vontade de saber a continuação, principalmente para saber o destino de Lisbeth, não tenho muita convicção de que terei coragem de ler os outros livros, a não ser que alguém me diga que não são tão enrolados quanto o primeiro.
Frase favorita: "De repente ela percebeu que o amor era o instante em que o coração fica a ponto de explodir."

site: https://mundodaluunaa.wordpress.com/

Evy 13/01/2011

Impecável e viciante!
Como dito no histórico de leitura, confesso que achei o início monótono e cansativo, mas sei bem que toda a descrição de personagens e momentos foi necessária para o desenrolar da história! Virei fã do autor logo nesse primeiro livro, assim como virei fã da personagem Lisbeth Salander, uma das mais marcantes em minha opnião, deste livro e do meu pequeno universo de leitura. Tornou-se uma das minhas personagens favoritas!

Neste primeiro volume da trilogia, o jornalista Mikael Blomkvist e a genial hacker Lisbeth Salander tentam desvendar uma trama verdadeiramente escabrosa. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, por coincidência ou não, o acesso à ilha onde ela e vários membros de sua família se encontravam, estava fechado por um acidente com um caminhão. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o avô de Harriet e patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que a neta lhe dava até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada e que o assassino é alguém da família.

Passam-se quarenta anos desde esse incidente e Henrik decide contratar o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir a investigação como última tentativa para desvendar o que aconteceu com sua neta. Henrik descobre que Mikael está passando por problemas em sua revista e se propõe a ajudá-lo caso ele aceite a investigação. Mikael aceita e com a ajuda de Lisbeth Salander e sua memória fotográfica, passa a buscar a verdade por trás dos mistérios da família Vanger.

Tenho uma teoria de que Larsson ao escrever esse livro se deu conta do potencial de Lisbeth e só então resolveu escrever os outros dois. O protagonista de sua história sequer é Lisbeth. E sim o jornalista Mikael Blomkvist, que na minha opinião fica como secundário, pois ela rouba toda a cena!

História impecavelmente escrita e extremamente empolgante, além de viciante. Leitura mais do que recomendada!

luke 02/12/2020

Narrativa ágil e objetiva um bom romance policial. Destaque para os dois personagens principais principalmente Lisbeth Salander(agora intendo todo amor que sentem pela personagem). O mistério que serve de fio condutor para a trama foi bem bacana. Minha única crítica é que após a solução do mistério o livro ainda narra cerca de 80 páginas dos personagens resolvendo outros problemas, bem menos interessantes do que o triller polícial até então.

Paty 19/11/2013

Quanto mais você mexe, mas porcaria encontra.

Maykon 27/07/2013

Romance espetacular.
Mikael Blomkvist, Jornalista, e uma hacker com histórico conturbado, Lisbeth Salander, se envolvem numa investigação alucinante sobre o desaparecimento de uma jovem ocorrido no ano de 1966, integrante de uma poderosa família de empresários suecos, Harriet Vanger. Isolam-se numa ilha sueca sob contrato do poderoso chefe da família, Henry Vancher, e a partir de então levam o leitor a suspeitar de todos os integrantes da família milionária a cada descoberta realizada. Com uma construção inteligente, o autor amarra todas as situações possíveis num final surpreendente, além de abordar vários temas como: amor, solidão, poder, abuso contra as mulheres...enfim, completo. Impossível não se apaixonar pela personagem Salander, muito bem construída, o autor a revela aos poucos durante toda a trama, e ganha força na história a cada página virada. Ótima experiência! Agora vou assistir ao filme do diretor Davi Fincher e comprar os outros dois volumes da triologia.
***Minha parte favorita é quando Mikael entra no apartamento de Lisbeth Salander para contratar seus serviços.

Maria Lucia 26/07/2022

Ótimo livro
Ótimo livro, só não entra nos meus favoritos da vida, pq achei que dava para resumir alguns acontecimentos.
Assisti ao filme também, mudam alguns detalhes, resume bem, mas muito bom filme.

jusousan 17/03/2021

Os homens que não amavam as mulheres
Stieg Larsson é genial com as palavras. São 522 páginas de uma história intrigante, envolvente, muito detalhista e inteligente. É intrigante como o autor conseguiu acrescentar na narrativa tantos cenários e, ainda sim, não nos deixar confusos.

Esse foi um dos livros que na primeira página me fisgou. Ao mesmo tempo que eu me via cheia de expectativas e pressa para o clímax da narrativa, não queria deixar de fora nenhum detalhe. É uma leitura prazerosa, sem obstáculos ou trechos que você queira pular.

Consegui me transportar para a história. A interação de personagens totalmente diferentes é muito interessante. Recomendo!

Marina 08/06/2010

Não sei quanto tempo esse livro ficou encalhado na minha estante até ter coragem de iniciar a leitura. Adquiri o livro meio que por impulso. Todo mundo estava falando dele há alguns meses atrás, toda hora via algum amigo do Skoob lendo... Precisava ter o meu! Quando ele chegou, não sei porque, o encanto se perdeu. Acabei passando outros livros na frente. Confesso que nem tinha me dado o trabalho de saber do que se tratava a história...
Ocorre que um amigo me propôs a troca deste livro por um dele que eu estava interessada. Como nunca troco livros sem antes tê-los lido, não restou alternativa: tive que enfrentar "Os homens que não amavam as mulheres".
Achei o início do livro insuportavelmente chato! Vai sendo contada a história de um processo que Mikael tinha sofrido e a sua condenação por difamação de um empresário. Fala-se sobre economia, política, finanças. E eu passando os olhos sobre as páginas e quase desistindo da leitura... Fui até mais ou menos a página 60 e peguei outro livro. Isso tudo aconteceu lá em março!
No finalzinho de maio, o amigo que tinha proposto a troca avisou que estava enviando o livro. Ele disse que não tinha pressa para que eu enviasse o meu, mas não gosto de deixar essas coisas pendentes! Então, decidi retomar a leitura.
Não lembrava mais de nada da história, então resolvi reler o início do livro. Quase desisti novamente! Antigamente, tinha uma política de nunca desistir de um livro. Ultimamente, já não faço mais isso, se o livro é ruim, fecho e pego outro melhor... No entanto, esse era um livro que não queria enviar sem antes ter lido, principalmente pela expectativa que tinha com relação a ele no início. E assim, avancei...
... E me surpreendi! Passada aquela parte introdutória sobre finanças, economia, etc., etc., Mikael aceita a proposta de um industrial idoso de viver um ano em uma ilha, a fim de investigar o desaparecimento de Harriet Vanger, ocorrido há quase 40 anos. Mikael acaba sendo auxiliado por Lisbeth Salander, personagem de personalidade marcante. No início, achei-a insuportável! Mas aos poucos, seus motivos vão sendo revelados e passei a simpatizar com ela.
Bom, conforme fui me me adiantando no livro, principalmente após a metade, não consegui mais largar a leitura... As últimas 200 páginas foram lidas em uma sentada só!
Recomendo fortemente a leitura, para quem conseguir enfrentar o início do livro. Mal posso esperar para ler as continuações: "A Menina que Brincava com Fogo" e "A Rainha do Castelo de Ar".

Mais resenhas em http://vivendovidasalheias.blogspot.com/

Kemuel.Joo 23/05/2020

Os homens que não amavam as mulheres é um livro eletrizante, eu não conseguia parar de ler. Os mistérios são muito bem fundamentados, as discussões são tridimensionais e os personagens, igualmente, profundos. Enfim, é difícil de descrever a grandiosidade dessa narrativa. Se vocês querem uma dica: Larguem tudo que estão fazendo e vão ler esse livro.

Rafael G. 16/10/2015

Envolvente e necessário
"Os Homens Que Não Amavam As Mulheres" é um romance poderosíssimo e, no que concerne à minha experiência de leitura, principalmente por três razões:

1. Os personagens são extremamente cativantes e se descobrem em situações que nos deixam verdadeiramente envolvidos. É maravilhoso acompanhar a maneira como reagem ao que são expostos, através de seus códigos morais bem particulares - me refiro, especialmente, a Mikael e Lisbeth.

2. O que lemos faz jus ao título: ser mulher na Suécia não parece uma experiência das mais agradáveis. O romance é dividido em blocos e, no começo de cada um, somos apresentados a uma estatística assustadora como, por exemplo, "na Suécia, 18% das mulheres foram ameaçadas por um homem pelo menos uma vez na vida". Nesses momentos, a denúncia é mais direta, porém o universo ficcional do autor também é extremamente violento e opressivo com as mulheres, foi um soco no estômago às vezes.

3. A trama policial vai se desenrolando de maneira orgânica, não vemos reviravoltas mirabolantes e tudo parece muito plausível. A atmosfera de perigo que vai se criando sobre Mikael e Lisbeth quando vão chegando perto de resolver o caso é sensacional! Percebi-me aterrorizado diversas vezes, a história é macabra, cruel.

Como ponto negativo, deixo aqui a prolixidade do autor. Em algumas passagens, o livro se arrasta um pouco, não sei até que ponto tinha a necessidade de ser tão longo; porém, em contrapartida, essa característica do Larsson de se deter sobre cada detalhe da obra, cada personagem que aparece, cada empresa, cada aspecto da história sueca, também cria momentos bem envolventes.

O final não foi, necessariamente, surpreendente, mas posso garantir que não é desinteressante. É um livro ótimo, bem escrito, com personagens bem construídos, um conteúdo político pertinente e só não leva cinco estrelas por conta da perda de ritmo em alguns poucos capítulos.

Rebeca 03/03/2016

Perguntas que estão martelando na minha caixola: Como assim, eu não li antes? Vou encontrar algum livro policial tão bom quanto esse? Como Stieg conseguiu pensar e desenvolver tão bem? É possível ter a capacidade da Lisbeth? Existe algum repórter fodão (com o perdão da palavra) que nem Mikael?
E algumas certezas: Quero passar longe de qualquer família do estilo dos Vanger! Vou ler os outros 3 da série ainda esse mês! Esse livro e seu autor, assim com os casal protagonista, entraram para a lista de favoritos (não apenas uma vez, mas, pelo menos, umas 10 vezes)! Vou rever os filmes (tanto os suecos, quanto o americano) assim que terminar a trilogia (ou melhor, tetralogia).

João 20/08/2016

Os Homens Que Não Amavam as Mulheres é um livro que dispensa apresentações
e comentários.
Suspense policial de primeira,um dos melhores que já li.
Dez estrelas seria pouco para esse livro.

Beatriz 10/05/2016

Pontos que eu gostaria de falar sobre
+ Quanto homem repugnante nesse livro.
+ Teve horas que realmente o livro ficou tão chato que eu dormi ao ler.
+ Tenho motivos para crer que o escritor utilizou toda a cota de criatividade e desenvolvimento psíquico com Lisbeth. Fazendo ela o destaque master desse livro.
+ Teve horas que eu quase gritava, "EU NÃO TO NEM AI PRO MICKAEL ME DE LISBETH".
+ O final foi muito previsível, eu saquei já na 1 parte o que ia acontecer mais ou menos.
+ Mas acredito que o livro não é de mistério ou policial. É mais uma critica a sociedade que maltrata as mulheres, e como elas ainda são muito indefesas na sociedade.
+Teve momentos de puro nojo e agonia, por eu ser mulher. Homens provavelmente não passarão por isso.