Resenhas - A Nona Configuração

Xandy Xandy 09/01/2017

Uma verdadeira farsa!!!
Adquiri este livro pensando em algo que me lembrasse, ao menos de longe, a brilhante escrita de "O Exorcista", livro de grande sucesso do autor; contudo, o que realmente encontrei foi uma história mal escrita, que desenrola-se num ritmo extremamente lento e chato do início ao fim. Apesar do tema ser bem interessante - um grupo de militares loucos, internados em uma mansão antiga no meio de uma floresta - em nenhum momento a turbulência e o sarcasmo, mencionados na própria capa, ou o terror psicológico e o suspense, mencionados na própria sinopse do livro, jamais deram o ar da sua graça. Nota 2.
Quer ler mais, visite meu blog:
https://lendomuito.wordpress.com/2017/01/09/a-nona-configuracao-william-peter-blatty/

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Sanoli 31/12/2016

http://surteipostei.blogspot.com.br/2016/12/a-nona-configuracao.html
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Maníaca Literária 28/12/2016

Resenha A nona configuração
Para que a vida pudesse aparecer espontâneamente na terra, primeiro precisou existir uma molécula de proteínas com uma certa configuração assimétrica, a configuração 0.9 pág 54


O centro dezoito é uma mansão transformada em um manicômio para ex- combatentes militares passando por tratamento psiquiátrico . Cada um com uma loucura diferente , contendo suas próprias personalidades diversas, metódica e ambígua, todas completamente misteriosas .
Antes de tudo que livro lindo ?.
No primeiro capítulo William fala sobre o amanhecer na mansão gótica e a chegada de kane, Fell e outros sargentos, Kane um psiquiatra coronel foi para a mansão para tentar entender o porque de sargentos, soldados com QI alto das patentes altas até às mais baixas dando surtos, crises sem explicação, ele estava tentando entender se era mentira para chamar atenção ou se era verdade .
Larguei o livro 3 vezes até a segunda tentativa não estava conseguindo me conectar com a história larguei por o começo ser bem confuso ele embaraça muito as coisas deixando confuso tanto nas conversas e nós nomes dos sargentos e soldados que durante a leitura na 3 tentativa já conseguindo me adaptar .
William é meio loco, a história chega a cansa é uma leitura grotesca, rude, fala muito do exército e teorias dá Física , personagens como o super homem, teoria de Hamelet , fala também sobre a religião a existência ou não de deus e o surgimento dá vida que para muitos não irão gostar.
Mais como tudo tem seu ponto negativo claro que tem o positivo as conversas de Kane com os internos sobre teoria são muito interessantes e a vontade de Kane em procurar a resposta, será que os internos são loucos mesmo ou só está fingindo como uma válvula de escape ?.
Além de focar na mansão e nos internos William Peter nos mostra que Kane tem os seus próprios mistérios que se interligam com sonhos, o tempo de exército e o Coronel Fell .
Pretendo dá mais uma chance ao livro e talvez mude a nota sobre ele .

Crowolf 11/12/2016

A Nona Configuração
Encarregado de tratar pacientes de um manicômio para ex-combatentes numa macabra mansão, o psiquiatra Kane tem que lidar com os problemas diários e confusos de seus pacientes. No decorrer do tempo Kane terá sua fé questionada e será atormentado por seus demônios internos.
A Nona Configuração, de William Peter Blatty, apesar de vinda do escritor de um clássico temeroso do terror, não se trata de um conto de terror em si. Não é um universo sobrenatural, mas sim uma história que envolve a vida conturbada de um psiquiatra, do membro mais complicado da clínica e de seus colegas de trabalho.
Inicialmente parece uma história cansativa, monótona e um tanto confusa muitas vezes, mas com o tempo você passa a entender e se chocar com os diálogos, revelações e o conteúdo, apesar de curta, levando a uma leitura rápida, tem um desfecho emocionante.
Bem, eu gostei do livro, pela capa e pelo nome que carrega em título e autor eu esperava mais, contudo me decepcionei no início, mas ainda assim William não poderia deixar por aquilo e conseguiu me surpreender, eu gostei bastante... caro, o contexto ajudou e muito, nem bom, nem ótimo, diferente, e se lido sem ânsia, interessante.

site: https://expressododia.blogspot.com.br

Kau 18/11/2016

Estranho
A sinopse te passa uma impressão de como será o teor da história, a capa te passa outra impressão e a história mesmo não segue muito bem nem uma, nem a outra.

Bruna 30/08/2016

Surpreendente
Começei a ler sem grandes expectativas, mas que livro!
A sinopse me chamou a atenção quando deixou a entender que poderia ter um que de sobrenatural. Me admirei muito quando os relatos foram de um dia a dia "normal" de um manicômio para ex soldados. O final foi de tirar fôlego, triste, mas perfeito!

Arthur Pardinho 30/08/2016

Original!
Para ser sincero, eu não esperava muita coisa desse livro. A história caminhava lenta demais, onde um psiquiatra trata de ex-combatentes que passaram por grandes traumas psicológicos que acabam enlouquecendo por causa das guerra que precisaram enfrentar.
Então até aí, eu estava crente que o livro ia ser bom, quando o livro começa a mostrar o cotidiano do manicômio e acaba se tornando tedioso.
Então, começa acontecer algumas coisas que aumentam a minha curiosidade e me levam a terminar o livro, é claro que William Blatty não ia me deixar na mão.
Sobre o final: inesperado, surpreendente, chocante e triste.

Vanessa França 29/08/2016

Escondido em uma mansão gótica na floresta profunda, fico o Centro Dezoito, um militar "campo de repouso" segreto que atualmente abriga vinte e sete presos, todos os oficiais que sucumbiram a um surto repentino de doença mental. Os homens estão verdadeiramente perdido em suas mentes, ou só estão fingindo ser insano para evitar o combate, ou ainda é alguma conspiração sinistra no trabalho.

Desesperada por respostas, o Pentágono colocou um psiquiatra da marinha, que atua no comando da base e dos seus ocupantes dementes. Um homem de profunda fé e compaixão, coronel Kane espera descobrir a raiz das obsessões bizarros dos homens. Mas, como Centro Dezoito é uma bagunça, Kane encontra seu maior desafio, seus próprios demônios enterrados.

A CONFIGURAÇÃO NONO é muito bem escrito, com um fluxo e ritmo que concede total imersão na história. Estou surpreso com a quantidade de profundidade é injetado na história, dado o fato de que são só 170 páginas.

Os personagens são vibrante e, em alguns casos, maior que a vida, graças à doença mental que os assola. Peter Blatty dá a cada uma voz distinta que transporta através da história.

Eu particularmente apreciei o toque que ocorre no final. Eu não vou dar spoiler, mas vou confessar que eu certamente não esperava por isso. E enquanto o final é um pouco aberto, há muitas conclusões diferentes que poderiam ser retiradas.

site: http://geeknapenteadeira.blogspot.com.br/2016/08/a-nona-configuracao-de-willian-peter.html

Fé&Amor 27/05/2016

Clínica para oficiais que estão loucos? Ou eles estão fingindo? Ou alguma força sobrenatural??

Todos os diálogos dos internos são tão bem construídos e a forma como o "novo" psiquiatra lida com eles é tão compreensiva e nos começamos a nos perguntar o que está acontecendo pq o autor nos faz dar voltas e voltas até que BOOMM você ter uma noção que algo realmente está errado. O autor constrói uma introdução que nos deixa de boca aberta com o quanto o ser humano pode ser maquiavélico e sorrateiro.

Confesso que fiquei bem triste principalmente com o Kane que tinha uma condição complicada e talvez o que aconteceu fosse a única saída para ele que decorreu na libertação de todos-Cutshaw(seu louco/fingidor). A minha única pergunta é sim ele se lembrou ou não do irmão.

André 02/12/2013

A Nona Configuração é um livro rápido, tenso, no molde de William Peter Blatty (embora nem de longe tão tenso quanto sua obra mais conhecida, O Exorcista). Hudson Kane, psiquiatra do corpo de fuzileiros, é encarregado de ir até uma casa isolada, que atualmente serve como clínica, para avaliar vinte e sete membros do exército - entre eles um astronauta, Cutshaw - e determinar se os homens realmente enlouqueceram repentinamente ou se estão fingindo para escapar de suas obrigações. O que se segue a essa premissa é um interessante jogo psicológico, com conversas por vezes sem sentido, mas que trazem a tona questões da própria condição humana, entre elas a existência de Deus. Dentre os personagens que merecem destaque, além dos protagonistas Kane e Cutshaw, estão Groper, o oficial responsável pela casa, Fell, médico que acredita que os pacientes estão fingindo, sem contar os próprios pacientes, Fairbanks, Bennish, Fromme, Krebs, entre outros, todos interessantes e ambíguos. Mas nem tudo é o que parece e o final reserva grandes surpresas.
É uma leitura para fãs de suspense e terror psicológico. Recomendada também para quem gosta de um bom livro.

P.S. Para quem, assim como eu, não entendeu a princípio o título do livro, há um trecho de diálogo entre Kane e Cutshaw em que o psiquiatra explica: "para que a vida tivesse aparecido espontaneamente na Terra seria necessário que existisse, primeiro, uma molécula de proteína de determinada configuração dissimétrica, a configuração ponto nove. Porém, segundo a lei das probabilidades, para que uma dessas moléculas chegasse a aparecer exclusivamente por acaso, seria necessário uma quantidade de matéria de mais de... bem... muitos trilhões e trilhões de vezes a do volume total de todo o universo conhecido".