Umbigo sem fundo

Umbigo sem fundo Dash Shaw




Resenhas - Umbigo Sem Fundo


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rroncato 11/04/2011

Para a posteridade
Perfeito, maravilhoso. Melhor do que Retalhos! Um clássico no melhor dos melhores sentidos da palavra!
Djullie 25/12/2020minha estante
Melhor que retalhos sim kkkk




Gabriela Couth 02/08/2010

Sempre via a lateral do "Umbigo sem Fundo" nas livrarias, e o seu volume sempre me chamou a atenção. Para mim, um graphic-novel que não acabe rápido sempre tem o seu atrativo. Entretanto, demorei muito, muito tempo para de fato decidir ler "Umbigo sem Fundo": eu simplesmente não entendia como um dos personagens poderia ser um sapo.

Mas foi só sentar com o livro, ter a coragem de abri-lo e ler a sua primeira página para me envolver. Dash Shaw conta a história através dos quadrinhos de uma forma sequencial que faz com que o leitor visualize tudo exatamente como está acontecendo. O drama familiar bem narrado e o personagem Sapo cativam, e quando dei por mim, já tinha lido mais de 300 páginas na livraria. Não parei até terminar de ler tudo, ali mesmo. Mas, como Retalhos, ele é tão bom que me faz querer voltar, comprar e levar pra casa para poder ler mais algumas vezes.
Matheus Cassano 17/02/2012minha estante
A questão do "sapo" foi muito bem pensada.




Djullie 25/12/2020

A melhor HQ que li esse ano sem dúvidas
Eu queria mais kkkkk queria acompanhar a história depois da separação. Mas tudo bem. Ela foi completa e respondeu vários porquês que tinha em mente sobre o enredo sem ser tão na cara. Foi uma leitura gostosa, reflexiva, curiosa e instigante. Queria escrever mais, mas ainda estou digerindo e só sei sentir...
@quadrinsdobatera 27/12/2020minha estante
Deu até vontade de releeer ahahhaha. Bom demais!




Menezes 21/09/2009

Complexo mundo de Dash Shaw
Se Retalhos é o quadrinho perfeito para fazer alguém que subestima quadrinhos a se interessar, Umbigo sem fundo é quadrinho para afastar alguém devisado. Longe de ser ruim, é uma história bem simples retratada de maneira complexo pelo jovem Dash Shaw, cujo trabalho também pode ser conferido em www.dashshaw.com, em suas hq's digitais.
Você é lançado de maneira analítica a vida dos Loony, Malucos em inglês, um família que olhando atentamente é muito parecida com qualquer uma. Após um breve passeio naturalista sobre a vida da família, vamos uns 20 ou 30 anos para frente quando as crianças estão grandes e os pais já são avós, para em uma reunião de família ser anunciado a separação do casal que está junto a 40 anos. Cada filho pira de sua maneira, o mais velho realmente surta o cabeção revisitando o passado tentando achar uma explicação para o que ocorre entre o pai e mãe. Claire, a do meio, não dá muita bola a notícia, ela mesmo já se separou (e tudo indica que não superou)e tem que dar atenção a sua filha que sofre as inseguranças da adolescência, mas a melhor história é a de Peter, retratado como um sapo, ninguém nota nele, tanto é que ele acaba se envolvendo com uma moça que acaba de conhecer ao invés de ficar na casa de praia da família. Segundo ele é o “clichê o caçula, que não se encaixa em nada, parece um sapo estranho na família”, o que é genial do ponto de vista formal. Alias a forma é tudo nesse imenso graphic novel de 790 páginas, temos páginas em branco, a descrição de sensações, quadro a quadro com uma minuciosidade incrível, cartas que aparecem no meio da narrativa, incluindo um criptograma e uma conclusão aberta a discussões.
A forma complexa parece uma chave de leitura, pois em sua constituição tudo é explicado em Umbigo sem fundo (alias, você vai ter que decodificar o criptograma para entender o título), a pessoa senta e há um balãozinho escrito (senta), Peter dá os ombros e está escrito (encolhe), assim do começo ao fim, contudo isso é um contraste com as relações humanas que o livro desenvolve, todos estão procurando maneiras de se relacionar, Dennis procurando a relação dos pais no passado, Claire e a filha, Peter e a estranha da paia, Aki (mulher de Dennis), com dennis e o bebê, os pais que enceram um relacionamento sem muita explicação. Tudo isso fica no limbo, porque é inexplicável, e o traço naturalista e minimalista de Dash, acentua essa sensação de estranheza que a história causa. Esse, eu repito, não é uma leitra fácil, a princípio, e uma história que pode deixar um leitor desavisado com uma grande interrogação ao final de sua leitura, mas encarando o monstro, pode-se discutir os muito aspectos da vida que esse texto porporciona.
http:\\metempsicose-metempsicose.blogspot.com
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Matheus Lins 24/10/2009

http://omegageek.com.br/oneuromancista/2009/10/24/umbigo-sem-fundo/
Umbigo Sem Fundo é uma (grande) amostra da genialidade de Dash Shaw, que, com meros 23 anos, deu cria a uma das graphic novels mais complexas, instigantes e brilhantes desta década – quiçá da história dos quadrinhos.

David e Maggie, os patriarcas da família Loony, após quarentas anos de casório e três filhos, decidem se divorciar, alegando, laconicamente, que simplesmente não se amam mais, o que impele a uma última reunião familiar; Dennis, o filho mais velho, recebe a notícia com espanto e indignação, tornando-se obcecado em entender os motivos para a separação, contrastando com a aparente apatia com que Claire - a filha do meio, divorciada e com uma filha à beira da adolescência – e Peter, o caçula, reagem ao fato.

Ao longo das 720 páginas que constituem a HQ (como eu disse, grande amostra), Shaw disseca a dinâmica familiar dos Loony, explorando como essa ruptura abrupta no gênesis familiar repercute em cada um dos seus membros e como a situação obriga os personagens a lidarem com os seus próprios traumas e temores.

Para esse fim, Shaw recorre a recursos estéticos peculiares aos quadrinhos, explorando todas as possibilidades narrativas que o gênero oferece, como uma diagramação “orgânica” que se molda às exigências dramáticas das cena; painéis que se mergem para representar ações contínuas; onomatopéias que, ao invés de representarem sons abstratos, têm finalidades descriticas etc.

O seu domínio precoce na técnica e na forma de se fazer quadrinhos remete de certa forma ao mestre Alan Moore, que também inovou a linguagem do meio através de Watchmen. É possível inclusive traçar certas influências, como a utilização, em ambas as obras, de excertos de jornais/diários, visando a transmitir informações ao leitor que não poderiam ser obtidas de outra maneira.

No Brasil, a publicação do título pela Quadrinhos na Cia coincidiu com a vinda do autor ao país, que marcou presença tanto na XIV Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, quanto numa sessão de autógrafos e bate-papo em São Paulo, acompanhado pelos gêmeos Gabriela Bá e Fábio Moon.
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egoista 01/10/2009

Menos do que eu esperava
Relendo e relendo o sample até o livro chegar, criei expectativa demais em cima da história. Apesar de suas mais de 700 páginas, o livro passa rápido demais. Porém é algo que nunca vi em quadrinhos, muito diferente e original. Traçados despretensiosos, diálogos sensíveis e às vezes engraçados, personagens cativos apesar de não serem cativantes. Você sente que está assistindo um reality show de uma família em ruínas. Cada personagem tem suas páginas de desenvolvimento e seus anseios e receios são apresentados de forma natural. Não é uma narrativa comum, onde todos os personagens conseguem o que quer e tudo acaba com um desfecho satisfatório, e é isso o que faz o livro algo mais perto da vida real do que qualquer HQ da Marvel ou DC.
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Martha Lopes 24/04/2010

Sobre o livro
David tinha o umbigo para fora. Maggie tinha o umbigo para dentro. Juntos, o encaixe era perfeito, até o dia em que o amor acabou. A separação do casal, junto há 40 anos, é o ponto de partida para "Umbigo sem Fundo", de Dash Shaw, história em quadrinhos que discute os meandros de um divórcio e os problemas particulares de uma família.

Quando os pais decidem se separar, os filhos Dennis, Peter e Claire vão visitá-los. Claire leva Jill, sua filha, fruto de um casamento mal-sucedido. Dennis carrega a esposa Aki e seu bebê. Peter chega sozinho -- e permanece assim em boa parte da trama.

A matéria completa está em http://www.colheradacultural.com.br/content/20091027235009.000.4-M.php
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Marcelo 21/03/2010

Uma "novela gráfica" interessante sobre uma familia e seus problemas. Não dá para fazer uma verdadeira resenha sem estragar as várias surpresas espalhadas ao longo de um casamento perfeito entre texto e imagem.
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Livrogram 21/10/2012


É, sim essa é a graphic novel que fez com que o mundo dos quadrinhos me ganhasse definitivamente e para sempre. Uma prova do quanto essa linguagem pode ser densa. A história é simples, uma família se reúne na casa dos pais que após 40 anos de casados resolvem se divorciar. A história é dividida em três partes e foi impossível para mim seguir a recomendação do autor: dar um tempo entre a leitura de cada uma delas. A calma é mesmo necessária para que nenhum detalhe escape, as descrições minimalistas nos situam perfeitamente no espaço e os desenhos mostram de uma maneira muito sutil o ponto de vista dos personagens. Existe uma ingenuidade cortante em todos eles, que vivem momentos solitários de suas vidas ao mesmo tempo que, nessa curta semana, relembram o passado, quando viviam juntos, e pensam em seus pais que já no fim da vida percebem que deixaram de se amar.
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MENINALY 05/07/2013

FANTASTICO!
Umas das melhores HQS que já li....Emocionante do começo ao fim. Um retrato do "ser" família, perfeito! Li rápido apesar das 720 paginas (não da vontade de parar de ler). O desenho é incrível, cada detalhe que te deixa de boca aberta.
Recomendo muito!!!!
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Gabriel 28/11/2014

Linda HQ. Obra-prima.
Dash Shaw, aos seus 23 anos, escreveu e desenhou um livro digno de mestre, cheio de sutilezas emocionais permeado por um toque de humor sutil porém orgânico, nesta gigantesca história em quadrinhos de 720 páginas. Trata-se de uma excelente crônica familiar. A história em si é bem simples, e em 200 páginas se poderia desenvolvê-la com início, meio e fim. Mas se assim procedesse, ele jogaria fora o que sua obra tem de mais bonito, que é a poesia das situações, a análise pormenorizada do esfacelamento familiar digna, em muitos momentos, de filmes de Ingmar Bergman (a relação de Dennis com seus pais, sua natureza questionadora, conflitiva e atormentada em busca de respostas, me fez pensar nos embates entre mãe e filha em Sonata de Outono, filme do mestre sueco), retratando a individualidade de cada ente daquela família, individualidade esta que faz com que, a medida em que cada um tenta traçar a sua história, viver sua vida, mais afastados fiquem um dos outros. Ainda assim, ao final, sentimos uma esperança de que aquela família vai ficar mais unida de algum modo a partir de então, mas essa esperança é algo que fica em nossa mente, podendo muito bem ser falsa.
Umbigo sem fundo conta a história da família Loony (que remete a tolo, imbecil, idiota, em inglês), composta por David (o pai), Maggie (a mãe), e seus filhos Dennis, Claire e Peter. Essa é a primeira geração da família, retratada brevemente no início da HQ de maneira muito concisa e bem humorada. O início serve como um contraponto ao restante da história, pois tem o intuito de mostrar a diferença na dinâmica familiar em duas épocas distintas (e para mostrar que a personalidade de algumas pessoas evoluem muito mais que as outras). Logo em seguida, Shaw insere na segunda geração a esposa de Dennis (Aki e seu filho, ainda bebê) e a filha de Claire (Jill). Peter ainda não possui namorada nem filhos. E então, na fase adulta, cada um em seu canto no mundo, se reúnem novamente na casa de praia da infância para que seus pais façam um comunicado: após 40 anos de casados, David e Maggie, muito idosos, resolveram se divorciar, pois não se amam mais. A partir desse motivo, Dash Shaw explora seus personagens e suas atitudes após esta bomba com um olhar analítico, mas ao mesmo tempo, emocional. As pessoas reagem de modo diferente às situações. Como você reagiria a esta notícia? Entraria em busca de respostas e motivos concretos para a atitude de seus pais, como faz Dennis? Encararia calmamente a situação, como faz Claire? Se afastaria cada vez mais, como faz Peter?
Ao longo das páginas, nos envolvemos nos dramas de cada um dos personagens, criamos empatia e compaixão para com eles, mesmo quando percebemos o quão ridículos e imaturos eles estão sendo. Por exemplo, cito Dennis, obcecado em busca de respostas e ridicularizado de uma maneira implícita por simplesmente não aceitar a decisão dos pais, dá uma de detetive em uma investigação sem sentido ou futuro. Então, o que temos que analisar não são as ações dele, mas como elas representam sua psicologia, os sub-textos. Eis um exemplo de um diálogo muito interessante:

"Dennis: Não tem como explicar porque não faz o menor sentido! Porque só eu me preocupo com isso? Vocês não estão nem aí!!
Claire: Dennis, você sabe que isso é assunto DELES. Nós somos adultos agora.
Peter: É, a gente não é mais criança, de graças de estar acontecendo agora e não antes.
Dennis: NÃO, NÃO. NÃO!!!! Eu tenho INVEJA das crianças com pais separados. Elas são mimadas, vão ao psicólogo. Elas PODEM ficar tristes. Todo mundo aceita, até ENCORAJAM. Mas EU NÃO POSSO ficar triste? Porque aí vocês ficam me OLHANDO e acham que estou EXAGERANDO! Vocês não percebem que tudo isto é uma merda?"

Em relação aos traços, o HQ é simples, não busca a estilização. No entanto, não deixa de ser minimalista. A quantidade de quadros que ele usa para retratar uma cena aparentemente sem importância, como quando Aki tenta forrar a cama, mas não consegue, ou quando Peter vai fazer sexo pela primeira vez, serve para mostrar sutilezas nas expressões faciais, nas emoções. Em outros momentos, os quadros são usados para fazer rima poético visual interessante, por exemplo, quando ele usa, no início, um quadro por página para falar sobre os tipos de areia, e outra série, no fim, sobre os tipos de água. Areia e água: dois símbolos que unem aquelas pessoas, num aspecto memorialístico.
Umbigo sem fundo é uma obra-prima, cujo único pecado é a escolha de Shaw de escrever cada movimento (SENTA, COÇA, ESFREGA), mesmo quando ele está bem representado no quadro, e o fato de alguns personagens exclamar "Rá" tantas vezes. Mas é uma história envolvente e tocante. Vale a pena ser lida. É um reflexo de tantas famílias esfaceladas nos dias de hoje, das pessoas cada vez mais desapegadas de suas raízes.

Mais resenhas:

http://oquadropintadodecinzas.blogspot.com.br/2014/02/em-umbigo-sem-fundo-dash-shaw-tras-uma.html
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Gláucia 15/06/2015

Umbigo Sem Fundo - Dash Shaw
Porque algumas coisas precisam de explicação.
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Fraga 11/09/2015

Esse quadrinho me pegou pelo coração, amassou, jogou na parede, martelou, me jogou no chão, pisou em mim e eu quero mais T_T
É lindo, eu não consigo fazer uma resenha objetiva, desculpa... uau, foi muito, muito foda, eu só quero deitar em posição fetal e digerir essa leitura.
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