Brunink99 19/02/2024
"CREPÚSCULO " :
Tedioso ou Cringe ?
No primeiro livro da saga Crepúsculo, somos apresentados à história de Bella Swan, uma adolescente que se muda para a pequena cidade de Forks e se apaixona pelo enigmático Edward Cullen, que logo revela ser um vampiro. O romance proibido entre os dois é o ponto central da trama, enquanto eles lidam com os desafios de um relacionamento entre uma humana e um ser sobrenatural. Apesar de alguns momentos de tensão e drama, o livro é marcado por uma narrativa um tanto lenta e repetitiva. No entanto, seu impacto cultural e emocional é inegável, lançando as bases para uma saga que cativou uma geração de leitores.
A narrativa do primeiro livro de "Crepúsculo" pode ser considerada tediosa em certos momentos devido à sua abordagem detalhada e foco em aspectos cotidianos. Por exemplo:
1. Descrições extensas: A autora, Stephanie Meyer, tende a se concentrar em detalhes minuciosos, como a paisagem de Forks ou os sentimentos internos dos personagens, o que pode tornar a narrativa arrastada para alguns leitores.
2. Diálogos longos e repetitivos: Alguns diálogos entre os personagens, especialmente entre Bella e Edward, podem ser vistos como repetitivos e prolongados, contribuindo para o ritmo lento da história.
3. Pacing lento: A trama pode parecer avançar em um ritmo lento, com poucos eventos significativos ocorrendo em determinados trechos do livro, o que pode resultar em uma experiência de leitura entediante para alguns leitores que preferem uma narrativa mais dinâmica.
4. Ênfase nos sentimentos internos dos personagens: Embora seja importante para o desenvolvimento dos personagens, o foco excessivo nos pensamentos e emoções dos protagonistas pode tornar a narrativa monótona para alguns leitores que buscam mais ação e reviravoltas na trama.
É importante ressaltar que a percepção da narrativa como tediosa é subjetiva e pode variar de leitor para leitor. O que pode parecer entediante para alguns pode ser envolvente e imersivo para outros, dependendo das preferências individuais de leitura.
O primeiro livro de Crepúsculo é frequentemente considerado cringe por algumas pessoas devido a certos elementos da narrativa, como a representação da relação entre Bella e Edward, que algumas pessoas acham excessivamente melodramática ou idealizada. Além disso, algumas críticas apontam para o estilo de escrita de Stephenie Meyer, que pode parecer simplista ou exagerado para alguns leitores.
Claro, aqui estão alguns exemplos de momentos cringe envolvendo Bella, Renée, Jessica e algumas partes da narrativa do primeiro livro de Crepúsculo:
1. Bella descrevendo seu amor por Edward de maneira excessivamente dramática e idealizada, como quando ela o compara a um deus grego ou a uma obra de arte perfeita. Isso pode parecer exagerado e cringe para alguns leitores.
2. As interações constrangedoras de Bella com seu pai, Charlie, especialmente quando ela parece não ter interesse genuíno em passar tempo com ele e prefere se envolver em seus próprios pensamentos sobre Edward.
3. A cena em que Bella se encontra com Renée e tenta esconder seus sentimentos por Edward, mas acaba falando demais e revelando mais do que pretendia, causando desconforto tanto para Renée quanto para o leitor.
4. As conversas de Bella com Jessica, onde ela parece desinteressada ou desconectada das preocupações cotidianas de Jessica, como festas ou garotos, enquanto ela própria está obcecada por Edward.
5. Momentos narrativos em que a obsessão de Bella por Edward é retratada de forma tão intensa que pode parecer forçada ou pouco realista, como quando ela passa horas simplesmente observando-o sem piscar durante as aulas.
Estes são apenas alguns exemplos, mas há muitos momentos ao longo do livro que podem ser considerados cringe, especialmente para os leitores que não se identificam com a intensidade do romance entre Bella e Edward.
Os momentos cringe em "Crepúsculo", especialmente no primeiro livro, podem ser considerados um diferencial da saga por algumas razões
1. Identificação com o público adolescente: Muitos leitores adolescentes se identificam com os momentos cringe porque refletem experiências emocionais intensas e idealizadas comuns na adolescência, como paixões avassaladoras e momentos constrangedores.
2. Apego emocional aos personagens Os momentos cringe podem aumentar o apego emocional dos leitores aos personagens, especialmente Bella, Edward e sua relação, fazendo com que eles se envolvam mais na história e torçam pelo casal mesmo diante das situações constrangedoras.
3. Elemento de nostalgia:Para os leitores que cresceram lendo ou assistindo a saga "Crepúsculo", os momentos cringe podem evocar uma sensação de nostalgia, lembrando-os de suas próprias experiências durante a adolescência e os primeiros amores.
4. Diferenciação da narrativa:Os momentos cringe ajudam a diferenciar "Crepúsculo" de outras obras do gênero sobrenatural ou romântico, adicionando uma camada de autenticidade e vulnerabilidade aos personagens e à trama.
5. Gerador de debates e discussões: Os momentos cringe também podem gerar debates entre os fãs da saga, criando uma comunidade engajada em discutir e analisar os aspectos positivos e negativos da história e dos personagens.
Em resumo, os momentos cringe em "Crepúsculo" contribuem para a complexidade emocional da história, a identificação com os personagens e o engajamento dos fãs, tornando-os um diferencial distintivo da saga.
Em conclusão, o primeiro livro de "Crepúsculo" é uma história que divide opiniões. Para alguns, ele apresenta uma trama envolvente, repleta de romance e suspense, com uma atmosfera intrigante que combina elementos sobrenaturais e drama adolescente. No entanto, para outros, a narrativa pode parecer tediosa em certos momentos, com diálogos e situações que podem ser considerados cringe, especialmente para aqueles que não se identificam com o estilo romântico e idealizado da escrita de Stephenie Meyer. Apesar das críticas, o livro conquistou uma legião de fãs dedicados e teve um impacto significativo na cultura popular, tornando-se um marco no gênero de romance sobrenatural para jovens adultos.
Obs: Sim, a abordagem de Stephanie Meyer ao retratar Bella como uma personagem comum e Edward como um ser sobrenatural extraordinário, mas também vulnerável e emocionalmente complexo, é definitivamente um dos diferenciais do primeiro livro de Crepúsculo. A maneira como Bella é uma adolescente comum, com inseguranças e sonhos típicos, e Edward é um vampiro imortal com dilemas internos e conflitos morais, cria uma dinâmica interessante e cativante para o romance deles. Isso permite que os leitores se identifiquem com os personagens e se envolvam emocionalmente na história, tornando-a mais acessível e atraente para um público mais amplo. Essa abordagem de personagens comuns em circunstâncias extraordinárias é certamente um aspecto distintivo do primeiro livro de Crepúsculo.