A Mulher do Viajante no Tempo

A Mulher do Viajante no Tempo Audrey Niffenegger




Resenhas - A Mulher do Viajante no Tempo


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Renata CCS 04/02/2014

“Por si só, o tempo não é nada. A idade de nada é nada. A eternidade não existe.” (Explicação da Eternidade - José Luís Peixoto)

De forma resumida, o livro é a história do casal Henry e Clare. Henry é o tal viajante: ele tem um distúrbio genético que o faz viajar no tempo. Sem mais nem menos, ele desparece e surge completamente nu em outros momentos da sua linha do tempo. Clare é a mulher do título, e passa toda sua infância e adolescência recebendo suas visitas, sempre o vendo com idades diferentes, até que ele a conhece, de fato, aos 28 anos, quando ela tem 20. Parece complicado, eu sei, e acho que foi exatamente isso que me atraiu no livro: o poder de transformar uma história bastante complexa em algo palpável e facilmente reconhecível. Em momento nenhum as viagens ficam confusas para quem lê, pois tudo é muito bem elaborado. E nesse quesito, bizarrices temporais, o livro é ótimo e a autora não se perde: o que ela consegue fazer é contar a história de forma que as diversas lacunas vão sendo preenchidas conforme o personagem principal vai viajando pelo tempo.

O livro é uma espécie de diário de pensamentos dos personagens principais, onde Clare e Henry narram os acontecimentos, e é esta estrutura da narrativa que destacaria como um ponto forte: ao invés de escolher um único narrador, a história intercala os pontos de vista de Clare e Henry, em primeira pessoa, dando humanidade aos personagens com a oportunidade de contar sua própria história, sob seus respectivos pontos de vista.

O que faz essa história de amor banal ganhar ares atrativos é a brincadeira que Audrey Niffenegger faz com o tempo. Considero o maior mérito do livro não ter caído em lugares comuns de histórias sobre viagens temporais: não há discussões intermináveis sobre mudar o passado e reescrever o futuro ou universos paralelos que se modificam e se cruzam. É simplesmente a história simples de um casal – casamento, filhos, dinheiro, amigos, felicidade – contada de uma forma diferente, de uma maneira que eu nunca imaginaria.

A constante espera de Clare por Henry é encantadora, e Henry encontra nela seu porto seguro, seu motivo para voltar das viagens que não consegue evitar. A superação das dificuldades encontradas no relacionamento, a ausência e a saudade são tratadas com muita sensibilidade, inteligência e bom humor pela autora.

Apesar de toda a ficção, do impossível, é disto que o livro trata no fim das contas: do amor, da espera, da distância e da saudade, principalmente de quem fica. Uma leitura dinâmica, rápida, prazerosa, e que convida o leitor a refletir sobre o que está escrito. Uma história de amor incondicional que nos mostra não um final feliz, mas uma vida feliz.
Arsenio Meira 04/02/2014minha estante
Essa epígrafe, Renata! É a seta sem alvo... Belíssima.

E depois a resenha, direta, calorosa, com o destaque deste parágrafo que me fisgo literalmente:

"O que faz essa história de amor banal ganhar ares atrativos é a brincadeira que Audrey Niffenegger faz com o tempo. Considero o maior mérito do livro não ter caído em lugares comuns de histórias sobre viagens temporais: não há discussões intermináveis sobre mudar o passado e reescrever o futuro ou universos paralelos que se modificam e se cruzam. É simplesmente a história simples de um casal ? casamento, filhos, dinheiro, amigos, felicidade ? contada de uma forma diferente, de uma maneira que eu nunca imaginaria."

O título é belo, e aqui parece-me que a viagem é tratada num sentido de corrosão, desgaste e consumição inevitável diante da vida.

Com isso tudo, resistir quem há-de?
Bela resenha!
Abraços
Arsenio


Renata CCS 07/02/2014minha estante
Arsenio,
Realmente vc está certo: a história é sensível e intensa não pelas viagens em si, mas pelo que os personagens constroem. É belo acompanhar o quanto um sentimento verdadeiro é atemporal.
abraços!


Helder 17/02/2014minha estante
Também gosto muito deste livro. As idas e vindas no tempo conseguem realmente tirar tudo o que podia ser somente mais uma banal estorinha de amor! Algo que o filme não conseguiu fazer.


Nanci 21/03/2014minha estante
Adorei, Renata. Uma história de amor incondicional entre homem e mulher, sem cair no lugar-comum? Vou ler, com certeza.

Obrigada!


Renata CCS 28/03/2014minha estante
Obrigada a todos pelos gentis comentários!
Recomendo para quem busca uma leitura leve, romântica e diferente.




Kamila Andrade 31/01/2014

Incrível!
Quando comecei a ler A mulher do viajante no tempo não sabia o que esperar. Sabia que seria um livro diferente, mas havia visto diversos comentários positivos e esperava gostar da obra. Mais que isso, eu amei.
A história de Henry e Clare é real e gostei de sentir a todo momento que eles eram um casal verdadeiro. As brigas, o amor palpável e todas as dificuldades. Tudo isso... tudo era intenso e muito, muito real!
Enfim, Henry é viajante no tempo e não tem controle de quando e para onde vai. Ele apenas aparece nu. Em uma de suas viagens, Clare o encontra. Henry vindo do futuro, sabe que eles irão se casar, o que realmente acontece.
E eles vivem assim. Se encontrando, a Clare jovem, o Henry mais velho. O casal já junto, com um Henry mais novo.
E no meio de tudo isso eles tem problemas familiares, financeiros, amorosos... Tem de tudo.
Quando enfim, ambos alcançam algo incrível e que desejavam há muito, são um casal sólido e maduro.
Amei tudo no livro e o final foi o que me deixou mais extasiada. Entorpecida e emocionada. Recomendo a leitura desse livro à todos, pois cada pedacinho dele trouxe ensinamentos à mim.

"Lar doce lar. Não há lugar como nossa casa. Take me home, country roads. Lar é onde está o coração. Mas meu coração está aqui. Então devo estar em casa. Clare suspira, vira a cabeça e fica quieta. Ei, querida, cheguei. Cheguei em casa."
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Tayná Coelho 13/01/2014

Esperei demais...
Henry tem um distúrbio genético que o faz viajar no tempo. Assim, Clare o conhece quando tem 6 anos e ele 36, e passa toda sua infância e adolescência recebendo suas visitas, sempre o vendo com idades diferentes, até que ele a conhece, de fato, aos 28 anos, quando ela tem 20. Essa dinâmica me faz questionar todo o romance dos dois, quer dizer, ele a visita a vida inteira criando um vínculo permanente e quando ele a conhece, ela prova que eles já estão juntos, falando do distúrbio dele. Então, ele só se apaixona por ela porque, na verdade, ela já o descreve como assim sendo e ela só se apaixona por ele porque ele a visita a vida toda.

Não sei se fui clara, mas é que essa dinâmica é um pouco confusa mesmo. Esquecendo isso, é importante dizer que apesar de eu ter dificuldades para explicar o processo, a escritora o faz isso brilhantemente. Em momento nenhum as viagens ficam confusas para quem lê o livro, tudo é muito bem elaborado. O livro é uma espécie de diário de pensamentos dos personagens principais, onde Clare e Henry narram os acontecimentos.

"Mas o senhor não acha que é melhor ser extremamente feliz por pouco tempo, mesmo que se perca essa felicidade, do que passar a vida inteira apenas bem?"

Eu ganhei esse livro no meu aniversário de 22 anos de uma amiga que, por sua vez, tinha ganho um exemplar de um amigo e amou. Eu me empolguei logo de cara para ler por motivos variados: por ser um romance, por ter viagens no tempo, porque a capa é linda de viver, porque a personagem principal é ruiva… etc! A diagramação do livro é muito bem feita, o papel é amarelado e, como eu já disse, a capa é linda.

"Odeio estar onde ela não está, quando não está. No entanto, vivo partindo, e ela não pode vir atrás."

Um ponto interessante é que a maioria dos acontecimentos já é contada de antemão. Assim, ao longo da história, o leitor pode acompanhar como cada um deles acontece e a surpresa não está no acontecimento em si, mas os detalhes de como as coisas chegaram a tal ponto. Notei, também, que mesmo quando está descrevendo uma cena, a autora, às vezes, mais a sugere do que descreve. Nem sempre ela conta ao leitor com todas as letras o que está acontecendo, embora isso fique claro com a leitura.

A verdade é que eu tinha expectativas elevadas e o livro me desapontou um pouco. Eu o classificaria como um três estrelas: bom, mas nada demais. Não vou deixar claro o que me fez gostar menos do livro (nada de spoilers), mas digo que o final me decepcionou bastante :(

site: http://olhandoporai.com/2013/12/16/resenha-a-mulher-do-viajante-no-tempo-audrey-niffenegger/
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Citações 09/01/2014

"O tempo é precioso, mas é gratuito. Você não pode possuí-lo, você pode usá-lo. Você pode gastá-lo. Mas você não pode mantê-lo. Uma vez que você o perdeu nunca poderá recuperá-lo."
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Sonambulismo Li 03/12/2013

resenha
Esse livro conta a história de um viajante no tempo e a mulher que ele ama.

Não sei nem como começar direito esta resenha. Este livro é muito especial para mim. Um dia eu não tinha nada para fazer, nenhum livro para ler e o meu pai emprestou-me este. Mal sabia eu o quanto aquele livro mexeria comigo e me marcaria.

Se você procura um livro com uma história interessante, um amor intenso e verdadeiro e muitos sentimentos, este é o ideal. Faz um bom tempo que o li, mas nunca esquecerei o quanto chorei e me emocionei.

Henry tem a capacidade de viajar no tempo, ir ao futuro e ao passado. Em geral vai para momentos importantes. Desde criança ele faz essas viagens e encontra a si mesmo no futuro e no passado. Confuso?

''Quando estou em outro tempo, estou invertido, transformado numa versão desesperada de mim. Viro um ladrão, um andarilho, um bicho que corre e se esconde. Assusto velhas e assombro crianças. Sou um truque, uma ilusão da mais alta ordem. É incrível eu ser mesmo real.''

Quando uma pessoa imagina viagem no tempo, pode dar uma confusão, pois o que aconteceria se uma pessoa voltasse no tempo e estivesse no mesmo lugar que ela mesma estava no passado? Neste livro, a versão do futuro e a do presente ou a do passado e a do presente se encontram e conversam, porém, nada pode ser mudado.

O autor foi bem detalhista e não dá para se perder nas idas e vindas de Henry pelo tempo. Não se preocupe com isso, não irá enlouquecer tentando descobrir onde está, com que idade e coisas assim.

Há o prólogo e depois deste é o ''primeiro'' encontro do nosso casal. ''Primeiro'' entre aspas, pois é a primeira vez que se veem no tempo cronológico de ambos. Ele tem 28 anos e ela tem 20.

''Então me dou conta de que Clare sabe tudo, nosso futuro, nosso passado, tudo...''

É uma situação bem estranha, pois nosso Henry de 28 anos nunca havia visto Clare e ela o conhecia desde os 6 anos de idade.

Outra confusão?

É meio complicado de explicar mesmo.

No tempo do viajante, a primeira vez que vê o amor de sua vida é aos 28 anos. No tempo da mulher, a primeira vez que vê o homem com quem vai casar é aos 6 anos de idade.

Temos 3 tempos nesta história.

O tempo cronológico de Henry. O tempo cronológico de Clare. E o tempo cronológico dos dois juntos.

No livro é contada a história do viajante no tempo, desde a primeira vez em que viajou até a ultima. É algo linear em idade, não em tempo, pois como foi falado, ele pode ir ao futuro e ao passado.

Temos também a história linear de Clare. A primeira vez que viu seu amado e futuro marido é quando começa.

E por fim, há uma que começa a partir do ''primeiro'' encontro. Quando eles enfim se encontram no presente e podem viver o amor que a mulher do viajante no tempo sempre sonhou e tinha conhecimento da existência, pois Henry nunca escondeu que um dia se casariam.

Talvez seja um pouco difícil de compreender logo no início os saltos no tempo, mas não desistam, pois depois compreenderá e garanto que não haverá um pingo de arrependimento.

''E Clare, sempre Clare. Clare de manhã, sonolenta e de cara amassada. Clare com os braços mergulhados na tina de fazer papel, puxando o molde e sacudindo-o assim e assim para misturar as fibras. Clare lendo, com o cabelo solto sobre o encosto da cadeira, passando bálsamo nas mãos vermelhas e rachadas antes de dormir. A voz baixa de Clare está em meu ouvido com frequência. Odeio estar onde ela não está, quando não está. No entanto, vivo partindo e ela não pode vir atrás.''

O amor deles é realmente lindo. Você aprende a entender as viagens no tempo e o medo daquele que viaja. Também descobre sobre as aflições e o desafio que é amar alguém assim.

''— Não deu para evitar, nossas vidas se entrelaçam. Minha infância toda foi diferente por causa dele, e não havia nada que ele pudesse fazer. Ele fez o melhor que pôde.''

A Mulher do Viajante no Tempo é muito bem escrito. Dá para perceber a evolução e desenvolvimento das personagens, de crianças a adultas.

O que mais posso falar? É encantador, envolvente! Te faz sorrir e rir, chorar até desidratar e no final você tem a certeza de que esse livro é perfeito e esse é o tipo de amor que vai querer para si e caramba! Sem palavras para descrever o quanto é maravilhoso.

Há um filme chamado Te amarei para sempre. Eu o assisti e foi lindo, chorei mais um bocado, pois o filme foi mais ou menos fiel. Entretanto, me indignei com um acontecimento do mesmo que foi diferente do livro e não poderia ter sido, pois foi o que mais me fez chorar.

É uma história que para sempre ficará dentro de você. Eu a li faz anos e apenas uma vez, mas ao fazer esta resenha, todos os sentimentos que senti vieram novamente ao lembrar dos acontecimentos.

''— Eu o amo. Ele é a minha vida. Ando esperando por ele, a vida inteira, e agora, ele está aqui. — Não sei como explicar. — Com Henry, vejo tudo estendido, como um mapa, passado e futuro, tudo de uma vez, feito um anjo... — Balanço a cabeça. Não sei dizer com palavras. — Posso chegar nele e tocar no tempo... Ele me ama. Nos casamos porque... Somos parte um do outro...''

Uma coisa que aprendi com o livro é: o amor é atemporal. Leiam que irão entender.

Uma dica é: TUDO é importante! Alguns acontecimentos no livro a princípio podem parecer meio aleatórios, mas tudo é explicado, TUDO é importante.

Meu pai não tem mais o livro, infelizmente, mas pelo que eu lembro, suas folhas eram normais e eu não tive dificuldades com o tamanho da letra. Seu preço não é muito animador, mas se estiver em promoção ninguém precisará deixar de comer para comprar.

Para ler mais resenhas, acessar o blog:

site: http://sonambulismoliterario.blogspot.com.br/2013/12/a-mulher-do-viajante-no-tempo-resenha.html
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Débora 25/11/2013

O tempo e o amor
Simplesmente expressivo, tocante e magistral. Em que o tempo fortificava ainda mais o vínculo, o amor sincero entre Henry, Clare, no brilhante romance, A mulher do viajante no tempo, da autora Audrey Niffenegger.
Henry:
"Vamos nos ver de novo, Clare. Até então viva, plenamente, presente no mundo, que é muito lindo. Está escuro, agora, e estou muito cansado. Te amo, sempre. O tempo não é nada." (Pg.438)
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Gabi 23/11/2013

Acho que seria legal ter algué que me contasse "spoilers" da minha vida. haha

Livro Lindo!!
=,)
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Anita Blanchard 09/11/2013

Que estreia!
Para começar este é um tipo de história que vocês nunca me veriam lendo, não gosto de romances. Nada mais chato do que ler sobre dramas familiares e amorosos reais. É, eu sou insensível assim... Se não fosse o chamariz “viagem no tempo”, esse livro nunca entraria na minha estante. Mas ainda bem que a autora não o nomeou com algum título melosinho qualquer, porque eu teria perdido uma história fantástica, emocionante, brilhante, e tudo isso em um livro de estreia!

Não vá esperando algo como Donnie Darko ou Efeito Borboleta, em que a cada alteração no continuum tempo e espaço, o presente vai se alterando, não é nada disso. Henry não tem a capacidade de mudar grandes eventos, suas visitas não causam alteração alguma nos acontecimentos. *10 minutos depois, volto ao parágrafo porque me perdi pensando se as coisas não teriam sido diferentes, caso ele não tivesse visitado alguns momentos de sua vida...* Henry viaja através do tempo, algumas poucas vezes para o futuro, mas na maioria delas para o passado, sendo que, em um mesmo momento no tempo, pode haver mais de um Henry, com idades diferentes. Mas fiquem tranquilos porque parece mais confuso do que é realmente. No começo você precisa voltar as páginas para entender em que época ele está e com qual idade, mas você pega o jeito no decorrer do livro, sem maiores problemas.

Uma das descrições que você vai achar sobre esse livro é “quando Henry conhece Clare, ele tem 28 anos, e ela tem 20. Ele é um bibliotecário; ela é uma bonita estudante de arte. Henry nunca viu Clare antes; Clare conhece Henry desde quando tinha 6 anos...”. A partir do momento em que conhece Henry aos 6 anos de idade, Clare precisa aprender a conviver com a espera. Espera pelas vezes em que Henry a visitará, espera por Henry se tornar o homem que ela conheceu quando criança, espera pela volta de Henry a cada vez que ele viaja no tempo.

Sinceramente estou quebrando a cabeça agora, pois não sei exatamente como explicar o que senti ao ler este livro. Ele é romântico sem ser piegas, ele é dramático sem apelar para o choro constante, e ele tem uma carta em determinada parte, que você vai ter que ler pra saber. Adoro cartas no meio dos livros (alguém me manda uma carta, por favor!).

Como a resenha é minha, vou me dar o direito de falar um pouco sobre o filme também, que fiz questão de assistir após ler o livro. Decisão certa porque talvez não teria lido se fosse o contrário. Primeiro: quem foi que escolheu aquele nome para a versão brasileira?? “Te Amarei para Sempre”. Jura que este nome é melhor do que “A Mulher do Viajante no Tempo”? Quanto ao filme em si, só posso dizer que não cometeu nenhuma heresia com a história, mas não tem metade da alma que o livro te passa. Há histórias que foram feitas para ser lidas mesmo, não tem jeito, a adaptação para o cinema sempre vai perder algo, que nesse caso, foi algo essencial, infelizmente. Senti muita falta do casal erudito que eles eram. Do Henry, bibliotecário, cheio de citações de poemas famosos. Não, trocar o museu pelo zoológico não foi legal...

O destaque fica para algumas cenas incríveis: o primeiro encontro consciente de Henry e Alba (tive que fechar o livro nessa e desfazer aquela cara de idiota que fiquei dentro do ônibus), e o último encontro de Henry e Clare (tinha que ser no ônibus de novo, caramba?!).

Com certeza entra para a lista dos melhores livros que li em 2013. E valeu a pena o barraco que armei para conseguir ele...

“Por mundo e tempo suficientes” – Henry (baseado no poema “To His Coy Mistress” de Andrew Marvell)
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Kelly 05/11/2013

A melhor história de amor que eu me lembro de ter lido. Muito longe da perfeição, o amor deles transcede barreiras de tempo e espaço. Vai ficar na minha memória por anos.
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Aari 13/10/2013

Envolvente
Neste livro fui inserida num romance que seria tão comum quanto vários outros, mas que por causa de uma doença bastante deferente, diga-se de passagem, torna essa estória totalmente singular e envolvente. O caso de amor de Clare e Henri, nos leva a pensar em como reagiríamos se algo assim acontecesse conosco. Em como o amor resiste às mais diversas situações e ao tão temido tempo.
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Armele 12/10/2013

"O tempo não é nada"
De início o livro causa estranheza, ficamos loucos com as idas e vindas no tempo, passado, presente e futuro parecem lhe confundir, mas é fácil de se acostumar com a forma como ele foi escrito!

Um viajante no tempo é no mínimo esquisito, nos perdemos no tempo junto com Henry e Clare e é impossível não sentir como seria bom ter uma pessoa que pudéssemos esperar sem medo, realmente um amor pra toda a vida!

Pode ser angustiante, pois primeiro você se apaixona pelos personagens e pela história em si, mas a autora nos revela as dificuldades encontradas, a esposa que não pode fazer nada a não ser esperar que seu marido volte são e salvo, saber que mais cedo ou mais tarde ele vai desaparecer e não mais voltar, para ela é difícil ficar para trás e para ele o difícil é não ter o controle sobre si mesmo, onde e em que época vai parar.

É uma bela forma de mostrar que nem mesmo o tempo pode fazer com que percamos a essência do amor.
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Mille Siqueira 04/10/2013

Tem uns quatro anos que li o livro, e acabei de relê-lo por puro capricho, pensando que estaria livre da tamanha destruição que ele causa e que, como na maioria dos livros em que lemos mais novos, não teria tanto impacto sobre mim, mas estava errada.

A autora sabe bem como destruir um coração; ela primeiro nos faz se apaixonar perdidamente por Henry, Clare, sua história.. Nos faz desejar ter um marido que volte no tempo e nos ajude com a lição de casa, um amor pela vida toda. E então nos excita com as aventuras deles no "presente", tanto as sexuais como as "dramáticas". A história é um grande amor, uma grande paixão que nos evolve, amarra, nos deixa perdidos no tempo, assim como Henry. É um grande livro, com uma evolução comovente, Audrey sem dúvidas conhece seus personagens, é incrível perceber a sutileza no caráter, modos do Henry, que vira e mexe fica jovem, velho.. Clare também, é notável seu crescimento conforme os anos vão passando.

E com os anos, o crescimento do amor, mas também do drama, dos problemas, o êxtase dos meus "primeiros" anos vai decaindo e a dor é tão palpável como se estivéssemos ali, fossemos parte de Clare e Henry, e depois da dor a depressão, nunca chorei tanto num livro, eu chorei de soluçar da primeira vez em que li, chorei de soluçar agora também, quando reli. E quando virei a última página, só consegui pensar nessa frase do Kafka, porque A Mulher do Viajante no Tempo se encaixa perfeitamente, porque ele me destruiu (não no sentido ruim, uma destruição boa, que eleva nosso espírito) e acredito que destruíra qualquer um que ler.

“Precisamos de livros que nos afetam como um desastre, que nos magoam profundamente, como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos, como ser banido para um floresta longe de todos, como um suicídio. Um livro tem que ser como um machado para quebrar o mar de gelo que há dentro de nós.”

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José 17/09/2013

A vida e o amor
O livro é encantador e talvez estranho para muitos. Mas é justamente na estranheza dele que mora o paralelo da mensagem que quer passar, do relacionamento entre as pessoas e a finitude de nossa vida.
Encanta pelos lances cotidianescos, pelos toques de humor e pela paixão certa entre duas pessoas, tão definida que não tem começo nem fim, apenas acontece.
Pontos negativos para a primeira metade, que achei com muita "encheção de linguiça" e diálogos as vezes sem nexo para justificar um contexto mais a frente, como capítulos de um seriado que não contribuem para a historia como um todo.
Mas do meio para o fim, a historia segue a galopes: Casamentos, os sete abortos, filhos e o destino certo, assim como o amor, do protagonista.
Méritos também para a tradução, que ficou impecável e deixou o texto bem interessante, talvez com o mesmo tom que a autora propós.
É um livro para ser lido não só pelas menininhas apaixonadas mas por todos que buscam uma reflexão sobre a vida e o que fazemos dela
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Mey 25/08/2013

Henry sofre um distúrbio genético que o faz viajar no tempo. As viagens ocorrem quando ele passa por momentos estressantes, e ele não tem controle sobre elas, ele sempre vai ou volta a momentos emocionalmente importantes da sua vida tanto no passado como no futuro. Em uma de suas viagens Henry conhece Clare uma garotinha que no futuro será sua esposa. Os dois começam a vivenciar um relacionamento em que Clare tem que lidar com as constante ausência de seu amado.
O livro de Audrey Niffegger demonstra muito bem como o amor pode ser o fio de sustentação de um relacionamento difícil. Clare e Henry não só lidam com os problemas naturais de uma relação, mas ainda tem que suportar a inconstância do tempo. O amor dos dois é tão bonito que chega a fazer o coração doer, já que vemos que aquilo tudo é apenas uma criação da imaginação.
Com toda certeza esse livro vai entrar para a lista de livros favoritos, Audrey Niffenegger me fez chorar como a muito tempo eu não chorava lendo um livro.


site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com.br/2012/09/a-mulher-do-viajante-do-tempo.html
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