A Mulher do Viajante no Tempo

A Mulher do Viajante no Tempo Audrey Niffenegger




Resenhas - A Mulher do Viajante no Tempo


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Gedaiany Morais 28/06/2011

Apaixonante
Além de ter devorado esta obra prima, recomendei para todos os funcionários aqui da livraria.
É um livro apaixonante que me fez enxergar o amor como razão para tudo, me fez chorar, me fez lembrar da minha infância, da minha adolescência e da minha vida atualmente.
Confesso que projetei o meu relacionamento enquanto lia este livro, e senti muita inveja dos personagens, queria estar dentro da história viver tudo o que eles viveram fosse bom ou ruim.
Esta belíssima história ficou gravada em mim, e com certeza assim que tiver uma oportunidade este livro vai para minha estante física.
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Cibele 17/05/2011

Apesar do fator ficção da história, o romance é um dos mais verossímeis que já li. No começo de cada capítulo você é informado da idade de Henry e Clare e como o livro é narrado cada hora por um dos amantes, cada vez que há a mudança de perspectiva, há a informação de quem é o narrador. Às vezes algumas coisas acontecem que parecem estar fora de lugar, mas nada fica sem explicação. Até o final do livro todo o quebra cabeça estará montado e você completamente fascinado pela narrativa da Audrey Niffenegger. Os diálogos são incríveis e até mesmo os personagens secundários se destacam. Uma história de amor que vale a pena.

Leia a resenha completa em: http://www.euleioeuconto.com/2010/10/mulher-do-viajante-no-tempo.html
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Ramires6 11/05/2011

"Uma emocionante celebração da vitória do amor sobre o tempo"
Comprei este livro, na última Bienal do Livro de São Paulo, por três motivos: por ter gostado da capa, por ter achado o título interessante e por ser uma publicação da Suma de Letras (que tem lançado excelentes títulos ultimamente). Após sair do stand com ele na sacolinha (junto a “O Jogo do Anjo” e “O Livro Perdido das Bruxas de Salem”, todos da Suma de Letras) a sombra de uma dúvida passou pelo meu rosto: e se fosse um daqueles livros de “mulherzinha”? Sabe, do tipo que a Nora Roberts escreve, ensinando receitas de cozinha; ou como a Marion Zimmer Bradley, descrevendo como a personagem se sente triste e só quando seu amado está distante? Afinal de contas, a autora é mulher (Audrey Niffenegger é uma americana de 47 anos que, aparentemente, se idealizou como protagonista da estória) e o livro é sobre a mulher do viajante…

Nas primeiras páginas da história de Clare e Henry, percebi que meus receios eram infundados: apesar das situações corriqueiras, o modo de escrita, intercalando os pontos de vista dos protagonistas, torna a leitura extremamente dinâmica. Apesar do inusitado da viagem no tempo (e isto não é spoiler, pois na primeira página do livro já é explicado o fenômeno que ocorre com Henry), a autora opta por manter a estrutura cronológica da estória baseada na vida de Clare, o que, tendo em vista as acrobacias temporais realizadas por Henry, é a única forma de dar sentido à narrativa.


Situações constrangedoras, cômicas, melancólicas, tensas, sexuais ou violentas, todas são tratadas com muita habilidade e coerência, sendo bem explanadas e em tópicos curtos e objetivos, que permitem que o leitor não se sinta cansado ao ler, por exemplo, quais os tipos de música preferidos pelos personagens, ou o passo-a-passo para se confeccionar uma escultura em papel.

Mas, independentemente de críticas como do Chicago Tribune, que define o livro como “Uma emocionante celebração da vitória do amor sobre o tempo”, A Mulher do Viajante no Tempo é na verdade uma excelente estória de ficção que presenteia o leitor com incríveis acontecimentos em diferentes locais e épocas em um curto espaço de tempo (desculpem o trocadilho).

Àqueles que detestam a mesmice e o clichê, essa é uma obra de contexto inusitado e que merece ser devorada pelos aficionados da originalidade, seja do ponto de vista da singularidade da anomalia genética e suas conseqüências à qual Henry é condenado (inclusive pelo fato de incidir diretamente no futuro e modo de vida de Clare), seja pela visão estrutural de escrita (com breves blocos de informação situados em locais e épocas distintos e descritos por um ou outro dos protagonistas).

A Mulher do Viajante do Tempo é uma leitura fácil e gostosa, que nos leva a ponderar até que ponto um dom incomum pode ser favorável e desejável (quem nunca se imaginou voltando no tempo para desfazer alguma bobagem ou se deslocando até o futuro para copiar os resultados da loteria?). Eu li e gostei, e classifico este livro como uma grata surpresa para alguém que teve acesso às suas páginas baseado apenas em um título interessante e uma capa bonita.

Filme: Àqueles que preferem assistir o filme ao invés de ler o livro, ou que gostam de fazer comparações entre a idéia original do autor e sua adaptação à telinha, “The Time Traveler’s Wife” foi transformado em filme em 2009 pela Warner Home Video. Contando com as brilhantes atuações de Rachel McAdams (Sherlock Holmes) como Clare Abshire e de Eric Bana (Hulk) como Henry DeTamble, o filme foi dirigido por Robert Schwentke e teve seu título traduzido no Brasil para “Te amarei para sempre“.

Esta resenha foi publicada originalmente no site Leio e indico em 03/11/2010.
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neia 07/05/2011

hiiiiiii!! cadê?
Bom devo dizer que no começo foi dificil!!!mas depois que me entendi com esse livro gostei dele, é um livro bom de ler depois que chega na medatade!!!
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Fran Kotipelto 23/04/2011

Pink Floyd - Wish You Were Here

Quando leio um livro, ou qualquer coisa que de certa forma me ensine uma lição proveitosa, meus pensamentos são irremediavelmente remetidos para uma casinha branca da cidade de Ouro Preto, onde havia uma dupla de mestres sem diploma dessa magnífica arte que chamamos de "VIDA".Longe de qualquer saudosismo eu costumo sempre atribuir tudo que tenho de bom a esses dois sábios.

Uma dessas duas pessoas a senhora Morte levou ainda em minha infância, a outra muito mais reservada mas nem por isso menos importante,a senhora Morte recrutou em minha adolescência. E como todos os sábios não vivem em silêncio, ou sem dizer nada de reflexivo que possamos um dia ainda que demore séculos compreender,essas duas pessoas,meus pais,meus mentores e acima de tudo meus heróis, também me disseram frases que até hoje ecoam em minha mente nos momentos que mais preciso ouví-las, e após ler "A Mulher do Viajante no Tempo" e fechar o livro chorando desesperadamente, uma dessas frases proferidas por meu querido pai me veio à mente: "Amor tem quatro letras, mas não existem letras suficientes em todo o universo que possam explicá-lo, amor não se entende,mas entenda que você precisa amar, amor não se explica, amor é sentimento,então apenas sinta, acredite,apenas acredite..."

Lembrar do meu pai após ler o livro me fez correr atrás dos meus álbuns de infância, e para mim, ver aquelas fotos em que ele e minha mãe estão tão sorridentes juntos, fizeram-me recordar das noites em que eu ainda muito jovem via meu pai chorando em silêncio vendo essas mesmas fotos, e era possível respirar o mesmo ar de amor e saudade em que ele estava imerso, numa solidão atemporal...

Em "A Mulher do Viajante no Tempo" Henry sofre de um distúrbio genético raro. De tempos em tempos, seu relógio biológico dá uma guinada para frente ou para trás, e ele se vê viajando no tempo, levado a momentos emocionalmente importantes de sua vida tanto no passado quanto no futuro. Causados por acontecimentos estressantes, os deslocamentos são imprevisíveis e Henry é incapaz de controlá-los. A cada viagem, ele tem uma idade diferente e precisa se readaptar mais uma vez à própria vida. E Clare, para quem o tempo passa normalmente, tem de aprender a conviver com a ausência de Henry e com o caráter inusitado de sua relação.

Eu passei anos em devaneios sobre o amor, para somente através deste livro entender aquilo que meu pai havia me dito, e Audrey Niffenegger conseguiu ilustrar de maneira divina que a palavra amor pode ser banalizada hoje em dia, mas a sua essência continua intacta, o sentimento ainda é real, é possivel vivê-lo, é possível sentí-lo, e ninguém pode impedir que ele aconteça, não são as pessoas, nem as palavras, não são os desencontros, desilusões e muito menos o tempo,porque o amor é sem dúvida nenhuma atemporal.
Erika Rayane 23/04/2011minha estante
Nossa,você me fez chorar, ainda colocou a música preferida do papai como título da resenha. Ele ouvia essa canção toda noite, e chorava lembrando da mamãe,do jeito que você descreveu. Ah guria,você é genial. Parabéns. Te amo.


Alan Ventura 23/04/2011minha estante
O livro que mais me fez chorar até hoje,e sua resenha ficou maravilhosa, muito sentimental, e duvido que alguém consiga ouvir Wish You Were Here enquanto lê esta resenha, e não chorar!


Jow 23/04/2011minha estante
Jamais vi tamanha dedicação, paixão e empenho numa resenha! Parabéns Fran, conheço pouquíssimas pessoas que possuam a coragem de se entregar tão fortemente em palavras.
Palavras mais que dignas para uma obra mais que inesquecível!


Luh Costa 25/04/2011minha estante
Eu fico ausente por um tempo (sem net) e me deparo com mais uma de suas magnificas resenhas. Cada vez melhor hein querida?
Essa senhora Morte sempre nos pregando peças.
Me emocionei com sua resenha.
O livro está na lista das próximas aquisições. Viu o filme?


Samy 27/04/2011minha estante
lindo.... nem preciso falar né?
já sei q vou precisar reservar uma caixinha de lenços qdo for ler.... :)


Roseli Camargo 29/04/2011minha estante
Por isso eu amo livros, eles nos sacodem, mexem como nosso sentimento. Eu o li e para mim foi um livro com uma história legal e só e no entanto para outras pessoas torna-se uma marco por ir de encontro à realidade vivida e às lembranças delas. Quando lemos algo que nos toca e é escrito em uma resenha como esta quem a lê passa ver o que foi escrito de uma outra forma.


Fabinho 27/05/2011minha estante
Aqui estou!
Muito emocionante tudo que vc escreveu, e ainda compartilhar algo tão particular como do seu pai e lembrar da sua mãe.
Esse é realmente o verdadeiro "Amor", que simplesmente vai além dessa vida e ultrapassa todas as barreiras! É nesse Amor que eu acredito que nem mesmo a "morte" pode separar...
Enfim, coloquei hj no meu facebook um post mencionando essa parte que me tocou profundamente assim como tudo que escreveu...
segue:

Escrito por Fran Kotipelto:
Após ler "A Mulher do Viajante no Tempo" e fechar o livro chorando desesperadamente, uma dessas frases proferidas por meu pai me veio à mente: "Amor tem 4 letras, mas ñ existem letras suficientes em todo o universo que possam explicá-lo, amor ñ se entende, mas entenda que você precisa amar, amor ñ se explica, amor é sentimento, então apenas sinta, acredite, apenas acredite." #Amei

Obrigado por compartilhar algo tão singelo, lindo, especial... Mtas coisas boas pra ti sempre! Paz!


hpsoares 05/06/2011minha estante
Sua resenha me fez derramar algumas lágrimas, uma das resenhas mais perfeitas que li. O amor sempre me soou confuso, com essa resenha ele me pareceu mais claro e bonito, imagino como será após ler o livro.
Parabéns por essa resenha, é maravilhosa!
E essa música é absolutamente perfeita!
Super beijinhos


Jayane S 20/06/2011minha estante
Quase chorando aqui,eu vir só o filme apesar de não tem entendido direito o final eu amei,e to loca para lé o livro.
PS:está 1 pessoa que não gostou da sua resenha não tem sentimentos.


Fernanda 16/08/2011minha estante
Chorei ao terminar o livro e tenho que dizer que chorei novamente ao ler sua resenha...
Belas palavras para descrever um belíssimo livro.


Ju 06/11/2011minha estante
Resenha maravilhosa, que me trouxe lágrimas aos olhos, com certeza está na lista das minhas futuras aquisições.


Geovani 10/12/2011minha estante
Não pude conter as lágrimas! O que é o amor...


Ana Lúcia 21/01/2012minha estante
Lindas palavras!


Danika 07/03/2012minha estante
Belas palavras, Fran. Um lindo texto.


Filipi Lopes 21/04/2012minha estante
É impossivel não chorar no fim deste livro. Incrível!


Patricia 28/04/2012minha estante
Nossa Fran, parece que eu já te conheço. Você transmite uma transparência corajosa no teu texto. Eu li e re-li este livro e sempre choro muito no final e me emocionei com o teu depoimento.
Porque não usas este teu talento e escreve a história dos teus pais, aposto que será um sucesso.


Renata Céli 04/01/2013minha estante
Resenha linda, parabéns! Esse livro realmente conta uma história de amor verdadeira, mostra o que é o amor. =)


Renata CCS 16/04/2013minha estante
Que bela resenha! Instigante!


Jéssica Katyany 23/02/2014minha estante
Primeira resenha que comento aqui no skoob. Ficou linda.


Ana 27/03/2014minha estante
Resenha lindíssima, só me deu mais e mais vontade de ler o livro! :)


anacasimiroadv 14/02/2015minha estante
Também me emocionei muito ao ler a sua resenha. Que lindo! Vou ler esse livro com certeza.


Andreia Martins 07/02/2020minha estante
Maravilhosa sua resenha!!! Sua declaração de amor aos seus pais, me emocionou muito.


Jussara91 24/04/2021minha estante
Adorei a resenha e o livro.


Grazi 30/06/2021minha estante
4O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

5Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

6O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

7Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta
1 corintios 13:4-7


Grazi 30/06/2021minha estante
Amei a resenha.


Ana Lúcia 14/02/2023minha estante
Essa foi a primeira resenha que li e me fez querer ler o livro A Mulher do Viajante no Tempo. Sempre volto para reler e sempre me emociono com a narrativa da Fran. As vezes me pego pensando nas ladeiras da vida e nessa casinha branca !




Mayara 02/04/2011

Já escrevi muitas resenhas, mas acabei por não enviar. Quem sabe dessa vez é diferente.

Bem, conheci essa história enquanto vagava pelo youtube. Um vídeo de um fã com personagens do anime Naruto. Gostei do tema e fui atrás. "Viagem no tempo", gosto, porém tenho certo preconceito. Pensei encontrar algo tosco, mas foi muito pelo contrário! Deparei-me primeiro com o filme, fiquei completamente apaixonada e fui atrás do livro. Levei quatro dias para terminar por causa do pouco tempo disponível. A leitura é incrivelmente fácil e envolvente. A narração é variada entre Henry e Clare.

O que é passado, presente, futuro?
É como se os dois tivessem nascido para viver um com o outro. Se Henry não tivesse essa anomalia genética, não teria voltado no tempo onde Clare tinha apenas seis anos, ela iria crescer de outro jeito, tomaria outro rumo. Se Clare não tivesse aparecido na vida de Henry quando ele tinha vinte e oito anos, ele teria levado a vida de um jeito diferente. Quem se meteu na vida de quem primeiro? Para um Henry maduro poder voltar ao passado e saber que aquela garotinha ruiva seria relevante, ela precisaria já ter se metido na vida dele antes. É um dos romances em que você diz que: "É o que tinha que acontecer". Realmente, melhor romance que eu já li e assisti. Nada forçado. Não sou do tipo sentimental, tais histórias costumam não me marcar tanto, mas essa teve um diferencial que até agora não entendo.

História de duas pessoas que viveram um pelo outro, esperando. Quem não gosta do gênero, realmente não vai gostar e achará monótona a história. Não haverá confusão alguma caso preste atenção nas datas.

Devo dizer que o pedido de casamento foi muito melhor no filme. No livro:
"- Clare, eu te amo. Casa comigo?
- Sim!"
'Não, não caso, homem! Se quiser que eu passe o resto da minha vida ao seu lado seja um pouco mais criativo nesse discurso'. Cof.
A tradução não é cem por cento, but.

Filme x Livro. ~
O filme não é uma fiel adaptação. Cortou MUITAS partes e modificou um pouco a história de alguns personagens (sem falar da aparência) e outros nem apareceram.
Não digo que o filme se sobressai ao livro, não é um dos raros casos tipo "Forrest Gump". Mas o filme não é ruim! Se for para comparar eu sugiro "Dexter". Quem leu os livros sabe que o seriado é distinto, o que não significa que a série não tenha qualidade. Essa é um dos casos onde a adaptação teve um excelente elenco, atores de verdade! Rachel McAdams e Eric Bana, muito lindo os dois juntos! Não vou comparar o livro ao filme, cada um com a sua beleza. Mas ao ler o livro eu penso na Rachel e Eric em seus respectivos personagens, ele defendendo a honra de Clare, quando a mesma pediu ajuda numa "vingança" contra um garoto do colégio, em um dos momentos em que ele viajava no tempo.

Para quem gosta do gênero este livro é incrível! Com um final que nos faz pensar sobre esse tipo de amor, onde o tempo é apenas um obstáculo, que não é impossível de ser superado.

Recomendo muitíssimo, tanto o livro quanto o filme!
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Prateleira Cult 09/03/2011

A Mulher do Viajante no Tempo - Audrey Niffenegger
Esta resenha foi retirada da seguinte postagem no blog: http://prateleiracultural.blogspot.com/2010/09/mulher-do-viajante-no-tempo-audrey.html

O livro conta a história de Henry, um rapaz que sofre de um distúrbio genético que o faz viajar no tempo, e de Clare, uma menina/moça/mulher que entra na vida de Henry a partir de uma dessas viajens temporais dele.

Henry é afetado pelo distúrbio temporal pela primeira vez aos cinco anos de idade e a partir daí sua vida muda completamente. Só para vocês teram noção, quem recebe o Henry com 5 anos de idade em sua primeira viajem no tempo é o próprio Henry, mas este está com 24 anos!

"[...] Eu com 5 anos, cabelo preto espetado, muito branquelo, com olhos castanhos quase eslávicos, magro, esperto. Aos cinco anos , sou feliz protegido por uma vida normal e pelos braços de meus pais. Tudo mudou, começando a partir de agora." (Henry com 24 anos; p. 35)


Continuando, ele não controla as viajens e, nelas, ele deixa tudo que é material para trás e vai apenas com seu corpo, ou seja, além de aparecer do nada ,em qualquer lugar, em qualquer época, ele ainda aparece pelado (Detalhe que: apesar de ele aparecer em qualquer lugar, certos locais são mais "atrativos")!

"Às vezes é como se sua atenção desviasse um instantinho. Então, sobressaltado, você percebe que o livro que estava na sua mão, a camisa vermelha de algodão xadrez com botões brancos, o jeans preto preferido e as meias marrons quase furadas, a sala, a chaleira prestes a apitar na cozinha: tudo isso sumiu. Você está em pé, pelado, dentro de uma vala, com água gelada até os tornozelos, numa estrada de terra não identificada." (Henry, p. 9)

A estória começa com Henry (aos 28 anos de idade) encontrando Clare (aqui com 20 anos) pela primeira vez, enquanto esta já o conhece por toda vida, pois, desde que tinha 6 anos de idade, Henry a visita sempre, mas uma versão mais velha deste.

A partir daí vemos o crescimento e amadurecimento do relacionamento deles, tanto no presente quanto no passado, pois enquanto Clare adulta tem que conviver com as constantes ausências de Henry no presente, que está viajando cada vez mais com o passar da idade, ele vai bastante ao passado, visitando, dentre outros lugares e pessoas, Clare, finalmente vivenciando com ela todos aqueles momentos de que ela lhe falava.

"[...] Agora espero Henry. Ele some sem querer, sem avisar. Espero. Tenho a sensação de que cada minuto de espera é um ano, uma eternidade. Cada minuto é lento e transparente como vidro. A cada minuto que passa, vejo uma fila de infinitos minutos, à espera. Por que ele foi aonde não posso ir atrás?" (Clare; p. 9)


Tudo isso, como vocês podem perceber, não é fácil de lidar, exigindo de ambos determinação e esforço para manter o relacionamento, construindo, assim, um dos mais belos romances que vi. Vou parar por aqui para não soltar nenhum spoiler!

Duas coisas principais me chamaram a atenção na construção desse livro: primeiro, foi o fato dos capítulos serem narrados partes por Henry e parte por Clare, sempre alternando o ponto de vista deles. Acredito que isso mostra o quão bem Audrey soube desenvolver a história, pois em nenhum momento eles se confundem! Além deste diferencial, cada capítulo, ou ainda dentro do mesmo capítulo (como uma subdivisão deste) temos a indicação da data e às vezes até da hora, bem como da respectiva idade de Henry e Clare, para nos ajudar a situar em que momento da vida de cada um estamos, o que é de extrema necessidade e requer bastante a nossa atenção para não ficarmos perdidos.

Este livro foi adaptado para o cinema - atualmente está disponível em DVD - mas ao contrário das péssimas adaptações que vemos por aí posso garantir que essa foi fiel (ALELUIAAAA)!! A essência e os principais momentos do livro foram mantidos, sem contar que o elenco é de arrasar (Rachel McAdams e Eric Bana ficaram liiiindos juntos)!!

Minha única crítica em relação ao filme foi o título com o qual ele foi trazido ao Brasil: Te Amarei Para Sempre. Por que esse povo não manteve o título original americano: The Time Traveler's Wife (que é o mesmo do livro nos EUA e, por acaso, alôooo, o mesmo do livro no Brasil, só que traduzido direitinho!).

Para quem ainda não teve a oportunidade de ver o filme e ler o livro, fica a dica! Garanto que vale muuuuito a pena!!
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Adriana 09/03/2011

Nossa, existem histórias boas que nos divertem e cativam, mas vez por outra surge um livro mais do que especial. E este com certeza é um deles. Sinopses de A mulher do viajante do tempo estão a disposição em vários sites, mas não há como descrever a profundidade e sentimento que nos toca quando lemos a estória deste ser espantoso que conseguiu o amor da forma mais inusitada e romântica possível. A narrativa é brilhante, não desgrudei do livro. Não posso falar sobre o final, e ele nem é tão importante porque o melhor do livro é acompanhar onde o amor pode levar um casal, o que ele é capaz de fazer por todos nós e as barreiras que ele pode transpor. Todos deveriam lê-lo em algum momento da vida, vale muito a pena. Se pudesse daria 10 estrelinhas!!!
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laura 12/04/2011minha estante
Que linda resenha. Parabens!!!


Adriana 11/07/2011minha estante
Obrigada Laura!!!




Babi 27/02/2011

Resenha A Mulher do Viajante no Tempo

Não tenho palavras para descrevê-lo. Chorei no começo, chorei no meio, chorei no fim. Não que seja triste, ok, é triste, mas é por que envolve muito sentimento.

O que a Clare sente em esperar o Henry. O que Henry sente em ter que ficar viajando. O que a sociedade pensa disso.

O filme também é maravilhoso, apesar de cortar muitas partes do livro. Mas é sempre assim, não é? O nome do filme é Te Amarei Para Sempre. Vale a pena ver, mas recomendo ler o livro primeiro.

Clare, desde os 6 anos, recebeu visitas de um homem estranho que dizia ser um viajante do tempo e grande amigo dela no futuro. Com esses encontros, Clare foi se apaixonando, mesmo que Henry, o homem, não estivesse presente a todo momento.
Henry preparou Clare para que quando eles se encontrassem no "presente "ela explicasse a ele tudo o que vinha acontecendo (não sei se vocês entenderam, mas ele visita Clare com quarenta anos, pois voltou ao passado, e outra vez com trinta por exemplo, mas um dia os dois deverão se encontrar no presente - o começo). O livro começa quando Clare e Henry se encontram em uma biblioteca - Henry tem 28 anos e Clare 20 - e Clare fica muto animada, mas Henry diz não conhecê-la. A garota explica a ele que no futuro ele viajará ao passado e conhecerá Clare ainda pequena (confuso, né?) e os dois começam a viver um amor no presente, sempre com as idas e vindas de Henry. A história conta quando eles se casaram, quando Clare tentou ficar grávida mas não conseguiu, pois o neném também "viajava dentro de sua barriga", conta porque Clare nunca viu Henry com mais de quarenta e cinco anos (no livro eles ficam pensando se Henry havia achado a "cura" para suas viagens ou se havia morrido jovem) e principalmente a espera da mulher sem saber se Henry vai demorar para voltar ou voltará rápido.
Claro queo livro não resume-se só a isso... basta ler e ver.

Foi meu livro favorito e acho que releria 20 vezes se pudesse.
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Ju Neves 21/02/2011

"Te amo, sempre. O tempo não é nada."
Na minha lista das “5 melhores sensações do mundo” está “terminar de ler um livro e descobrir que ele é o seu novo preferido.” E foi o que senti quando fechei esse livro às 5 da manhã e uma dor de cabeça por ter chorado a noite inteira. A última vez que eu tinha chorado assim foi com Marley & Eu, e eu não sou muito sensível! Mas não pensem que é porque tem um final feliz ou triste. É porque ele tem um final real, apesar do enredo ser uma ficção. É revoltante, e nos faz pensar que existem coisas que estão fora do nosso alcance. Não podemos fazer nada a não ser sentar e esperar.

A primeira vez que ouvi falar de A Mulher do Viajante no Tempo pensei logo que seria um livro extremamente confuso e eu, com a magnitude da minha lerdeza, ficaria mais perdida que cego em tiroteio... ou Henry no tempo, haha. Mas foi o contrário. Audrey levou o livro com facilidade e leveza, deixando clara toda sua teoria de viagem no tempo, que nos deixa revoltados às vezes ao ver que Henry não pode alterar nada em seu passado, apenas assistir as coisas se repetirem em sua frente. Algumas terríveis que ele não pode impedir.

Mas ainda assim não foi isso o que me deixou maravilhada, e sim o controle que Audrey tem sobre sua história, chegavam certas partes em que eu pensava “ah, mas e aquele acontecimento de 1960 e poucos? Ela se esqueceu de explicar.” Mas ela esperando o momento certo para as revelações. Sendo assim, descobrimos que o fato que dá final ao livro, na verdade acontece no começo dele, só que não sabemos ainda. Tanto foi que eu jurei que ficariam algumas lacunas no livro, mas TUDO foi se encaixando como se fosse um quebra cabeça.

Aconselho a ficarem atentos aos detalhes e acontecimentos que podem parecer aleatórios, esse é um livro bem detalhista, tem que prestar bem atenção nas idades deles, e nas datas. Achei isso bem tranqüilo, mas algumas pessoas acharam ruim no começo, mas se adaptaram.

Este não é um mero livro de romance em que o casal tem que enfrentar suas dificuldades. Ele nos faz pensar em como perdemos nosso tempo com tanta besteira, quando devíamos estar aproveitando cada minuto e cada segundo. Num piscar de olhos tudo pode sumir. A vida é curta demais para deixar os momentos ruins prevalecerem. Infelizmente o tempo não é nosso amigo. Henry e Clare foram prova disso.

O filme “Te Amarei para Sempre” tirou MUITOS detalhes importantes, e personagens que eu amava no livro. Como Nell, Etta, Kimy e Ben. Alterou bruscamente a aparência de outros, como Gomez e Clare (A Rachel é linda, mas é muito diferente do que o Henry descreveu). O final também ficou um pouco distorcido, mas também foi muito emocionante, não tanto quanto o livro, mais ainda assim... Fechei o livro fazendo as contas na minha cabeça de quando teria tempo para reler!

Mais resenhas em:
http://www.booksjournal.org/
CafécomBaunilha 12/04/2011minha estante
amei sua resenha!


CamiBrito 23/07/2011minha estante
Eu me senti assim também com relação esse livro. É uma pedra preciosa que sempre indico, é apaixonante, e cheio de surpresas.
E sua resenha ficou muito boa.
Parabéns.




Numnu 20/02/2011

Adorável.
Como primeiro livro de Audrey Niffenegger, não deixou nada a desejar. A leitura é agradável, nem um pouco cansativa e prende o leitor.
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Paulatictic 20/02/2011

lindo
Esperem um pouco, me deixem secar minhas lágrimas primeiro...


Pronto.
Ah, que livro mais lindo! Na verdade hoje eu vou falar tanto do livro como do filme, por que contrariando o meu costume, eu assisti primeiro ao filme. E isso me deixou marcas irreparáveis – afinal eu adorei o filme – e quando lia ao livro eu ficava me lembrando das cenas e dos personagens. Na verdade, o livro tem muitas passagens lindas e mais detalhadas do que o filme, como a relação do Henry com a Clare e mesmo da vida dos dois quando não se conheciam e de como o tempo se apresenta de uma maneira não cronológica mais com uma lógica surpreendente – a autora arrasou.
Eu gostei de vários momentos, mas acho que os mais marcantes são os encontros da Clare jovem com o Henry já adulto e quando Clare tenta engravidar, nossa, é tão emocionante.
Outro motivo para eu ler esse livro foi que eu li – não me lembro onde – que o casal Brad Pitt e Jennifer Aniston compraram os direitos para produzirem um filme antes mesmo de o livro ser lançado, imaginem isso? Deve ser fantástico saber que seu livro vai virar um filme antes mesmo de ser publicado... Só que o casal se separou e quem ficou com os direitos foi o Brad Pitt. Que em minha opinião fez um bom trabalho, por que eu chorei tanto no filme como no livro.
Também gostei muito da alternância que ocorre na história, ou seja, tem horas que acompanhamos o ponto de vista de Henry e já em outros momentos temos o da Clare, o que me fez me aproximar muito dos personagens! Eu me agarrei a cada momento e detalhe e se eu pudesse não largava mais o livro, não mesmo.
Um dos melhores livros românticos que li.
Acho que o que mais se diferenciou nos dois, foi o final. Ambos são diferentes e agora eu estou me perguntando qual dos dois eu gostei mais, acho que ambos. Cada um ao seu modo é lindo... Mas a parte final do filme quase me matou de tanto chorar...
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Ray-Ray 14/02/2011

Ai, Lindo *-*
... Sem comentários, adorei. Um livro muito bom para se ler, um amor sem fronteiras. Passou a ser uns dos meus favoritos agora.
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Jess Louise 13/02/2011

Sobre o Livro
O livro conta a história de uma Garotinha que conhece alguém onde se apaixona, só que o garoto sofre um de um problema genético onde viaja pelo tempo e isso faz com que eles enfrentem algumas dificuldades para ficarem juntos.
Um livro interessante,uma ótima história, para quem gosta de romance. Uma boa dica.
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Jéssica F. 24/01/2011

Sinceramente, para mim que sou fã desses romances fictícios, esse livro foi o melhor que li! A história se baseia no romance entre Henry, que é um viajante do tempo, sendo que ele viaja sem querer e sem poder levar absolutamente NADA consigo, muitas vezes voltando para o mesmo lugar, sempre sem poder alterar nada que já aconteceu, e Clare. Clare na verdade o conhece desde a infância, quando ele apareceu para ela na clareira de sua casa, e torna a encontrá-lo aos vinte, mas ele ainda não a conhece. Estranho ? Não, ele ainda não havia viajado no tempo e a encontrado. E é assim que o romance entre os dois nasce: no contentamento de Clare por tê-lo reencontrado, agora em seu próprio tempo, no presente de ambos, e a surpresa e magia que é para Henry viver com aquela garotinha que o conhece, o esperou e o amou durante tantos anos até aquele exato momento.
E bom, a narração é em primeira pessoa e se divide entre Clare e Henry. E pode parecer apenas opção da autora, mas é a narração que ajuda a ligar as pontas soltas, e, é claro, tem que se ficar atento ás datas e á idade dos dois. E também atento aos detalhes, aos mistérios das idas de Henry, pois eu garanto que, no final, todas as pontas soltas serão ligadas. E espero que todos chorem como eu chorei, rs.
E apesar da ficção, esse livro também traz mensagens reais, como a de que não devemos lamentar os infortúnios e sim aproveitar os momentos que nos são dados, também não devemos deixar os problemas, as tristezas, nos consumirem, porque, ás vezes, até mesmos as coisas ruins, no final, mostram-se bençãos.
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