Peter Pan Tem Que Morrer

Peter Pan Tem Que Morrer John Verdon




Resenhas - Peter Pan Tem Que Morrer


83 encontrados | exibindo 16 a 31
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Caroline 18/12/2015

Recomendo!
Bom, gostei do livro! A escrita de John Verdon é super fluida, são ótimos livros de suspense.
Gostei do final, conseguiu ser supreendente para mim!
A única coisa que ainda não sei engulo realmente é o relacionamento entre Gurney e Madeleine. Ela é incrível e é super maçante vê-lo muitas vezes sendo impaciente e desdenhando do que ela acha importante. É estranho porque no primeiro livro, eles vivem um relacionamento conturbado e ao decorrer do tempo, Gurney parece ter compreendido o grande valor que é ter Madeleine ao seu lado e promete ser mais paciente e companheiro na relação. O problema é que ele volta a ser o chato e impaciente com ela em todos os outros livros.
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Thabata16 09/04/2024

Demorei um milhão de anos pra ler, não sei se não é meu tipo de leitura ou se apenas não me identifico, comecei a ler muito jovem e não entendia muitos conceitos, agora entendo os conceitos e mesmo assim é enrolado - é um livro bem escrito mas não me prendeu
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Mayla Viviani 11/01/2016

Desde sua aposentadoria, o detetive Dave Gurney vive uma vida tranquila com sua esposa Madeleine no interior de Nova York, tranquilidade essa que logo é interrompida por um telefonema de seu ex-colega de trabalho Jack Hardwick.
Hardwick pede auxílio a Gurney para investigar o assassinato de Carl Spalter. O julgamento do caso sentenciou a ex-mulher de Spalter, Kay Spalter, como culpada do crime. Hardwick acredita que Kay é inocente, que quem realmente cometeu o crime armou para que Kay fosse presa.
Assim que Gurney começa a investigação ele encontra sérias irregularidades, uma série de fatos que foram deixados de lado. Descobre várias pessoas que teriam motivos para acabar com a vida de Spalter, pessoas que deveriam ter sido consideradas suspeitas no caso. Entre esses suspeitos estão o irmão e a filha de Spalter.

"Há uma coisa interessante com os olhos, pensou Gurney. Eles contêm e refletem, mesmo com o esforço de esconder, o resumo emocional de tudo o que já viram."

Conforme Gurney vai adentrando na investigação do caso muitas revelações são apresentadas e muitas hipóteses são formuladas. Gurney descobre novos assassinatos relacionados ao caso.
Gurney acaba chegando a um suspeito inusitado, um assassino profissional com aparência de criança apelidado de Peter Pan. O desafio de Gurney é descobrir quem contratou Peter Pan e o porque ele ainda continua matando.

"- Esse caminho me parece escorregadio, pessoal. Leva à responsabilidade zero, não é? Primeiro era "Satã me levou a fazer isso?". Depois foi "Minha infância com privações me levou a fazer isso." Agora temos esta novidade: "Meu tumor me obrigou a fazer isso." Quando essas desculpas vão parar?"

Gurney se vê de frente com o perigo, ele terá de ser rápido, antes que Peter Pan o encontre. Além disto Gurney terá de lutar contra uma triste tragédia que assombra seu passado.

"Aqui vai: suponha que você tenha que escolher. Você preferiria ser um assassino... Ou a vítima?"

Peter Pan Tem Que Morrer é o primeiro livro que leio de John Verdon, embora este seja o quarto livro da série do personagem Dave Gurney. O livro é narrado em terceira pessoa, sendo um thriller de suspense policial.
Embora goste deste gênero não gostei tanto da leitura, o início e o fim são bons, mas o desenrolar da história é arrastado e lento, por diversas vezes deixei o livro de lado. Há muitas cenas desnecessárias, que só deixaram a leitura cansativa.
No entanto o livro não têm apenas pontos negativos, há também pontos positivos, como por exemplo a solução do caso, foi inesperada e genial.
As cenas de suspense embora poucas também são muito bem escritas e nos deixam com aquela vontade de descobrir logo a solução do crime.
O personagem Peter Pan criado por John Verdon é extraordinário, as motivações de Peter Pan, a história de seu passado, tudo foi criado de uma forma primorosa.
A diagramação do livro está muito boa, a fonte possui um tamanho confortável para a leitura. Percebi alguns erros de concordância e algumas palavras escritas erradas, mas nada que prejudique o entendimento da história.
Se você gosta do gênero vai gostar da obra, embora eu acredite que ela não se tornará sua favorita, para quem não gosta muito do gênero acredito que a leitura não será tão prazerosa, mas recomendo a obra, pois embora o desenrolar da história seja um pouco maçante, o fim é ótimo.

site: http://www.tudoquemotiva.com/2016/01/peter-pan-tem-que-morrer-john-verdon.html *** http://www.aartedeescrever.com/2016/05/18/peter-pan-tem-que-morrer-john-verdon/
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C. Aguiar 31/12/2015

Durante o enterro de sua mãe um empresário rico sofre um atentado contra sua vida. A bala destrói boa parte do seu cérebro fazendo com que o homem fique em estado vegetativo e as suspeitas caem sobre sua infiel esposa. Katy Spalder é a única beneficiária e as evidências apontam para ela, mas será que foi ela quem cometeu esse terrível crime?

Katy foi vista saindo do local dos disparos e mesmo que várias coisas apontem para ela existem vários furos na história que fazem essa teoria muito suspeita. Com os investigadores certos e as provas necessárias o caso pode ser revertido. É nesse cenário que Hardwick procura Dave para ajudá-lo a provar que tem algo errado na história e que o caso pode ser revertido.

Dave é um detetive aposentado, mas ainda sim é muito bom no que faz, e vendo que o caso está cheio de furos ele decide entrar na situação e descobrir a verdade. Cada capítulo que passa, o personagem vai se aprofundando cada dia mais nesse mistério e as coisas nem sempre são o que parecem. Pelo visto terá muito pela frente até que tudo seja resolvido.

Nesse cenário cheio de mistério que eu me vi completamente perdida. Não consegui me apegar a leitura, os personagens não me chamaram tanto a atenção quanto eu gostaria e quando vi não conseguia ler uma página sequer do livro sem ficar com tédio.
A leitura foi completamente arrastada!

Romance policial não é um dos meus gêneros favoritos, mas uma vez ou outra eu leio e acabo descobrindo vários livros interessantes, porém não foi o caso com essa obra.
Eu fiquei atraída pela sinopse e a capa em si me deixou bem curiosa, mas o tédio durante a leitura foi tão grande que não consegui terminar o livro.

É bastante raro uma resenha de abandono literário, pois eu não gosto de abandonar livros, mas como não consegui me envolver com absolutamente nada na leitura eu acabei desistindo a muito contra gosto. Porém verdade seja dita, eu estava há alguns meses tentando a leitura e não saia muito coisa a não ser poucas páginas lidas ao dia. Não consegui chegar nem a metade do livro.

De qualquer forma, apesar de não ter funcionado para mim, o livro pode ser uma boa leitura.
A diagramação está boa e não me recordo de achar erro até onde eu li.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Neyla 29/12/2015

Se tem algo que muito me agrada, além de um bom romance, é uma história policial de tirar o fôlego. Conheci o John Verdon em 2013 e logo de cara me apaixonei pela sua escrita e pelo detetive David Gurney, protagonista de seus livros. Eu já imaginava que iria amar Peter Pan Tem Que Morrer, mas gente, eu não estava preparada para o que encontrei nessas 400 páginas!
Neste livros David Gurney será contatado por seu "amigo" (na falta de uma palavra melhor, inseri essa mesmo) Hardwick em um caso bem complicado que envolve, entre muitos outros aspectos, a corrupção policial e adulteração de provas incriminatórias. O caso em questão é sobre o assassinato de Carl Spalter, homem poderoso e rico, que no dia do enterro de sua mãe, recebeu um tiro na cabeça que o deixou praticamente vegetando em uma cadeira de rodas. A principal suspeita é sua esposa, Kay Spalter, única beneficiária em seu testamento e para quem apontam todas as evidências. Vejam bem: o casamento dos dois ia mal das pernas, ela tinha um amante, fez aulas de tiro, foi vista saindo do local onde o tiro foi disparado e havia ameaçado a vítima em público. Junte todos os ingredientes e tem um caso praticamente resolvido. Certo? Errado!
Por mais que o caso esteja, aparentemente, todo resolvido, existem furos que podem ajudar a provar que não foi Kay quem atirou no marido. E é com esse intuito (na verdade de conseguir uma apelação para o caso), que Hardwick procura Dave. Para quem ainda não leu os outros livros da série, David Gurney é detetive aposentado e um verdadeiro gênio, que consegue desvendar os mais difíceis casos. É claro que essa história vai chamar sua atenção e, muito embora em seu último caso tenha ficado frente a frente com a morte, ele vai acabar se envolvendo mais uma vez em uma trama onde nada é o que aparenta ser de verdade.
Surpreendente! Não poderia esperar nada menos de John Verdon, que é um dos autores que eu mais gosto e que tem o poder de me deixar atônita a cada novo livro. A trama é extremamente inteligente e apresenta ao leitor uma história aparentemente complexa, que vai sendo destrinchada e exposta de maneira clara e bem objetiva. São inúmeras as pontas soltas e fatos que simplesmente não condizem com o assassinato em questão, mas que no final acabam se encaixando perfeitamente nesse enorme quebra-cabeça. O que John Verdon conseguiu fazer neste livro foi algo excepcional! Mais uma vez ele me deixou vidrada no livro, de forma que parar a leitura foi um verdadeiro sacrifício. A narrativa é ágil e novos fatos vão sendo inseridos a cada capítulo, tornando quase impossível parar de ler.
Eu sei que sou suspeita pra falar a respeito de Dave. Ele é um dos meus personagens preferidos da vida e cultivo uma paixão nada secreta por esse detetive charmoso. Já cansei de repetir que inteligência é algo que eu considero extremamente sexy e Dave é um dos caras mais inteligentes que já tive o prazer de conhecer. Suas deduções são rápidas, a forma de agir é sempre muito discreta e ele passa aquela sensação de segurança que não tem como não se sentir protegida.
Apesar de ser o quarto livro de uma série, ele pode sim ser lido de forma independente. Porém o meu conselho é que sigam a ordem dos livros, para que possam acompanhar a trajetória dos personagens e entender um pouco mais sobre David e seu relacionamento por vezes conturbado com a esposa. Acho maravilhoso poder acompanhar a reaproximação do casal e entender um pouco do que se passa na cabeça dele em relação a família.
Peter Pan Tem Que Morrer se transformou no meu livro preferido da série (antes era Feche Bem Os Olhos) e sei que precisarei de tempinho para me recuperar do estouro que ele causou em mim. Não sei ao certo dizer o que mais gostei, o que mais me impactou ou surpreendeu. Talvez tenha sido a forma como o autor conduziu toda a trama, de forma a nos fazer crer em mil confabulações e, depois, nos mostrar a realidade de tudo ali envolvido e de quão simples era a resolução desse mistério. John Verdon é um verdadeiro mestre dos thrillers e se ele lançar mil livros, certamente os lerei e não deixarei de me surpreender com sua astúcia e perspicácia incríveis!
Se você, assim como eu, acompanha as aventuras de Dave, com certeza vai se apaixonar por mais uma história eletrizante. E se ainda não o conhece, o que está esperando? Thriller de qualidade, com uma história inteligente que vai te fazer vibrar. Recomendadíssimo!
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Acad. Literária 28/12/2015

RESENHA - Peter Pan tem de morrer
Um rico empresário no início de uma promissora carreira política sofre um atentado durante o enterro de sua mãe. A bala de fuzil, disparada de um prédio muito distante, destrói boa parte de seu cérebro, deixando-o num estado vegetativo, terminando por matá-lo durante o julgamento da principal e única suspeita pelo crime: a esposa infiel. Com o homem morto, a mulher condenada e sentenciada pelo crime, estaria encerrada a história. Mas não estava. Quando Jack Hardwick, um ex-investigador do Departamento de Polícia de Nova York, procura Dave Gurney, detetive aposentado, pedindo sua ajuda para provar que o processo de acusação e consequente condenação da viúva havia sido fraudulento, a investigação independente que se inicia sugere que há muito mais por trás desse crime tão chocante, e que nem tudo é o que parece. E, pior que tudo, a trilha parece levar a um assassino incomum e muito, muito perigoso.
Peter Pan tem que morrer é um thriller policial cheio de suspense, mistérios e reviravoltas. A princípio, Dave Gurney está tentando (um tanto contra sua vontade) se adaptar a sua pacata vida rural nas montanhas. Mas a chegada intempestiva de Jack Hardwick e o caso que ele traz consigo acabam por originar muito mais agitação que o detetive aposentado esperava e, com certeza, bem mais que Madeleine, sua esposa, gostaria. Ressentido por sua expulsão da corporação, Hardwick deseja entrar com uma apelação para o Caso Spalter (marido assassinado, viúva condenada e sentenciada pelo crime) e provar que todo o processo de acusação havia sido fraudulento. Mas para Gurney, provar a ineficiência (ou a fraude deliberada) do Investigador Chefe não é razão pela qual ele aceita entrar no caso. Ele precisa saber se a mulher é inocente. E, mais que tudo, ele precisa saber o significado por trás daquela expressão de terror nos olhos de Carl Spalter (a vítima), na foto tirada durante o julgamento, pouco antes de sua morte. Assim, com motivações muito diferentes, Gurney e Hardwick embarcam numa investigação independente do caso, uma busca que mostra que o inquérito original negligenciou muitos detalhes e aspectos importantes e, ao que tudo indica, ignorou propositalmente vários outros, tudo com o objetivo de incriminar a viúva assumidamente infiel, Kay Spalter.
Mergulhando cada vez mais fundo nesse crime tão estranho, Gurney percebe que nada ali parece fazer sentido. São muitas as pontas soltas. São muitas as incongruências. São inúmeros os "ses" e os "porquês". Para Gurney, desde o início fica claro que o tiro disparado contra Carl Spalter foi obra de um profissional. Então o caso, e toda a história do livro em si, giram em torno de três perguntas fundamentais: quem é o assassino?; quem encomendou o assassinato?; e porquê?
O autor valeu-se de um recurso interessante nesse livro: a identidade do assassino é revelada bem cedo na história. Então, a primeira pergunta fundamental é parcialmente respondida logo de início. Mas a parcialidade da revelação torna-se o motor fundamental para a trama. Ok, eu explico. Apesar de o nome (ou apelido) e a assustadora fama do assassino ser revelado, ninguém (nem mesmo a Interpol) conhece sua aparência ou sua origem. Sabe-se apenas que ele é muito caro, muito bom no que faz, especializado em alvos impossíveis e praticamente impossível de identificar e capturar. E isso torna a trama mais e mais complicada. Ainda mais complicada quando o misterioso assassino começa a enviar "recados" macabros e assustadores para que Gurney e sua pequena equipe informal pare de investigar o caso. É nesse ponto que a história começa a ter uma sucessão de reviravoltas, com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e as descobertas de vários crimes estranhos conectados ao caso Spalter. Uma teia incrível de conjecturas e novos fatos é formada até chegar a um final que, vale ressaltar, foi eletrizante!
A verdade é que Peter Pan tem que morrer é muito fascinante. Com tantas possibilidades, tantos mistérios e tantas reviravoltas, é impossível impedir a mordida da pulguinha da curiosidade. John Verdon, o autor, consegue fazer com que o leitor progrida rapidamente na história, virando uma página após a outra vorazmente. Muito disso se deve à consistência da trama, mas também muito disso se deve ao ritmo narrativo que se acelera progressivamente e à combinação peculiar dos personagens. Alguns coadjuvantes importantes como Kay Spalter, Jack Hardwick e até a vítima Carl Spalter, mesmo não sendo detalhados a fundo, tem os traços marcantes de suas personalidades bastante evidenciados no livro. O antagonista, ainda que misterioso, também recebe tratamento parecido, deixando satisfatoriamente claro o padrão de raciocínio de sua mente incomum e um tanto perturbada. Já o protagonista Dave Gurney é bastante esmiuçado. Algo curioso é a inegável semelhança entre ele e o protagonista da série "Dr. House" no que tange às motivações de ambos para o trabalho.

Embora muito focado e obcecado em "resolver o quebra-cabeça", Gurney é sim um tanto recluso e um pouco avesso a interações sociais, mas não chega nem perto de alcançar o nível de antipatia do rabugento Dr. House, o que faz dele um personagem muito mais carismático.
É importante ressaltar que Peter Pan tem que morrer é o quarto livro de uma serie batizada de "Série Dave Gurney" em homenagem ao detetive protagonista. Mas é igualmente importante ressaltar que cada livro é fechado em si mesmo, ou seja, cada livro tem uma história independente. Embora eu não tenha lido os outros volumes da serie e só tenha percebido que se tratava de uma ao pesquisar sobre o autor para construir essa resenha, não senti qualquer prejuízo na minha compreensão da trama. Lendo as sinopses dos predecessores, percebi que esta obra faz referência ao livro imediatamente anterior – "Não Brinque com Fogo" – de forma muito natural, apenas citando um caso passado em que o protagonista e seu "parceiro" Jack Hardwick trabalharam. Da maneira como a trama foi construída, e acredito que os demais sigam a mesma lógica, não parece haver a obrigatoriedade de que a leitura siga a ordem de publicação dos livros. Essa estratégia é algo muito recorrente em series policiais clássicas como Sherlock Holmes (de Sir Arthur ConanDoyle) e Hercule Poirot (de Agatha Christie).
Narrado em terceira pessoa, a trama tem foco em Gurney e em suas deduções e descobertas, sempre acompanhando os passos desse personagem. Exceto por dois trechos, dois prólogos (sim, isso mesmo, dois prólogos: um evidentemente no começo do livro e outro abrindo a quarta e última parte, antes do capítulo 54!) que focam no estranho assassino. A obra é composta por 62 capítulos divididos em quatro partes, cada parte vinculada à resolução de um aspecto importante do crime. Não há erros evidentes na tradução ou na revisão. A capa é simples e remete aqueles jogos de montar palavras através de letras soltas, bastante condizente com a temática policial. Mas há um crítica importante a ser feita: embora a identidade do assassino não seja o principal mistério da trama, o título do livro (transcrição literal do original em inglês "Peter Pan Must Die") entrega muito mais do que deveria.
Assim como o detetive protagonista de seus livros, John Verdon abandonou a vida agitada da cidade grande para desfrutar a tranquilidade da vida aos pés das Montanhas Catskill. Verdon foi publicitário, marceneiro e chegou a tirar uma licença de piloto comercial. Em seu paraíso rural, seu amor pelos romances policiais de autores consagrados como Conan Doyle, Ross Macdonald e Reginald Hill floresceu. Foi por sugestão de sua esposa que John Verdon deixou de apenas ler histórias policiais para escrever histórias policiais. E assim, com o sucesso absoluto de seu livro de estreia "Eu sei o que você está pensando" (Think of a Number, no original) e de seu astuto protagonista, Verdon trouxe para a literatura contemporânea uma serie policial nos moldes clássicos do gênero.
Este livro vai agradar em cheios os fãs de histórias detetivescas que usam e abusam do raciocínio do leitor para decifrar as pista. Os fãs da literatura policial clássica certamente não irão se decepcionar. Aqueles que gostam de personagens intrigantes também irão encontrar nesse livro alguns belos exemplares. Por fim, aqueles que apreciam uma narrativa bem construída, terão uma leitura bem mais prazerosa.

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2015/12/resenha-peter-pan-tem-que-morrer-john.html
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Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 22/11/2015

Peter Pan Tem Que Morrer
Ganhei o livro Peter Pan Tem Que Morrer em uma promoção no Twitter, do Skoob e da Editora Arqueiro e fiquei super feliz pois, não imaginava que poderia eu seria o premiado! Adorei!

A capa deste livro é super inteligente e instiga o leitor a querer iniciar a leitura logo que o tem em mãos. E foi justamente o que fiz. Inicialmente eu tinha grandes expectativas em relação a este livro, porém, achei um tanto quanto fraco em relação à outros que li com o mesmo gênero.

O detetive aposentado Dave Gurney é chamado para determinar a culpa a inocência de uma mulher condenada pela morte do próprio marido. Seu único papel era mostrar que houve erro na investigação e que a condenação deveria ser anulada, mas Gurney não quer apenas a anulação do julgamento, ele precisa descobrir a verdade sobre o crime.

Sendo assim, Guney batalha contra um investigador que por sinal é corrupto, um chefe da máfia, uma sedutora jovem, o irmão que é... uma cara bom, diga-se de passagem, bom demais, do falecido e um assassino estranho que tem os traços de uma criança... sendo então conhecido como Peter Pan.

Li e fiquei esperando o elemento surpresa, que tem, óbvio, mas a história em si ficou bem lenta e carregada onde o envolvimento com os personagens arrastou demais. Entendo que em alguns casos se faz necessário uma certa lentidão para deixar a trama mais atrativa, porém, acredito que faltou uma certa emoção envolto na história.

A curiosidade por descobrir a respeito do crime é evidente, mas em muitas partes me vi arrastando a leitura e o envolvimento com a vida pessoal do detetive Dave Gurney, por se tratar demasiadamente, achei desnecessário e ficou com aspeto de preenchimento de assuntos irrelevantes.

O autor John Vernon escreve muito bem, sua escrita prende o leitor, para descobrir o desfecho do livro, mesmo sendo previsível. Acredito que muita gente vai gostar deste livro, mesmo eu não tendo gostado tanto assim. Leiam e vejam se terão a mesma visão que a minha.

Ainda não li os demais livros de John Verdon que trata do mesmo gênero; policial e espero poder ler para retirar essa impressão que tive dos livros deste renomado escritor americano.

site: http://www.irmaoslivreiros.com/2015/11/peter-pan-tem-que-morrer.html
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@biaentreleituras 13/11/2015

Uma trama que realmente te desafia e um dos melhores livros do gênero. Para quem gosta de romances policiais, Peter Pan Tem Que Morrer será um deleite. Um assassinato dá início ao mistério, a esposa foi condenada mas tudo indica que as provas foram forjadas, quando o detetive aposentado David Gurney é chamado para solucionar o caso, coisas assustadoras começam a acontecer e ele precisará lutar contra um poderoso assassino que tem características de uma criança, o que lhe rendeu o apelido, ele é extremamente cruel.

Kay Spalter foi condenada pelo assassinato do marido (Carl Spalter, um homem extremamente rico) mas a sua condenação está cheia de falhas. O Detetive aposentado David Gurney, devia um favor ao amigo e ex policial Jack Hardwick, quando recebe a visita dele em sua casa, sabe que o favor será cobrado. Hardick reuniu algumas provas de que a investigação foi um grande esquema de corrupção para prender Kay por um crime que outra pessoa cometeu. David decide ajudar e vai se envolver em situações perigosas e arriscadas.

Durante a investigação David e Jack conseguem ligar as peças que foram negligenciadas, a cada passo que avançam o mistério vai se intensificando, eles descobrem que Carl não foi o único assassinado, outras mortes estão relacionadas nesse caso. O Assassino tem uma bagagem cruel e para conseguir seu intento ele é capaz de qualquer coisa.

"Exemplo? Teve uma vez em que ele foi contratado para matar um alvo numa daquelas balsas de alta velocidade gregas, mas não sabia qual era a aparência do cara, só que ele estaria no barco numa hora específica. Então o que ele fez? Explodiu a p... inteira na água, matou umas cem pessoas"

Nessa caso, nada faz sentido, a vítima não poderia ter sido assassinada da maneira que os investigadores afirmam, é impossível. David refaz os passos dos investigadores e começa a perceber uma série de erros, por mais que Kay não seja quem apertou o gatilho o detetive não descarta a possibilidade dela ter sido a mandante. Enquanto pesquisa suspeitos em potencial ele se vê travando uma batalha contro o próprio Peter Pan, que aparece novamente em um assassinato com o seu melhor estilo, incêndio. Para eliminar o seu alvo ele põe fogo na casa da vítima e nas duas vizinhas, ainda tem outro detalhe chocante mas que não posso contar.

Fora todo o suspense envolvendo o caso, John Verdon ainda acrescenta o cotidiano de um detetive aposentado, a esposa de David, Madeleine, não concorda com a fixação do marido, ela tenta inúmeras vezes convencê-lo de se afastar um pouco, pois ele está correndo perigo, mas David sente necessidade de desvendar tudo e encontrar Peter Pan.

Esse é o meu primeiro contato com o autor e gostei muito. Sou fascinada por romance policial e estava com uma expectativa enorme para ler esse livro, não me decepcionei. A trama me surpreendeu pois no começo da leitura eu não esperava pelo rumo que o autor conduziu o livro e fiquei ainda mais surpresa pelo desfecho, gente que final! Peter Pan é um assassino muito poderoso e que só aceita os casos mais difíceis, cobra muito caro e não aceita ordens, apenas pega o valor e o nome da vítima, como ela irá morrer ou as consequências que a morte causará são de responsabilidade dele, ele arquiteta os mais absurdos planos para matar alguém, são atos muito chocantes. Uma coisa intrigante é ele ter sido contratado para matar Carl Spalter, que dificuldade teria para que Peter Pan fosse requisitado? digo que essa revelação é de fazer você cair para trás, eu jamais imaginaria o segredo dessa história.

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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Gabi Luchetta 04/11/2015

Instigante!!!
Do início ao fim, uma investigação instigante, cheia de tramas, tudo interligado. Para quem gosta de um romance policial, com todas as tecnologias atuais, é uma ótima leitura!
Quem é o culpado pelo morte de Carl: sua esposa, o irmão, ou sua própria filha? Mas nada disso é tão relevante quanto decifrar quem é Peter Pan! Qual sua verdadeira identidade, o que o motiva a cometer tantos crimes, tantas mortes em massa. Quando ele entra em cena bagunça toda a investigação, tornando o caçador a caça, invertendo o jogo por completo, ou não?
Foi o primeiro livro que li deste autor, e o achei muito inteligente, com um enredo interessante, que realmente me prendeu!
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day 27/09/2015

super recomendo
O livro e ótimo , mistura adrenalina e uma chuvarada de dúvidas sobre o caso , no início pode parecer meio chato de ler mas ao longo do livro você fica mas preso a história, fica com muita empolgação do que vai acontecer. o final e realmente inesperado, ninguém imaginária esse final e é isso q surpreende ainda mais o leitor. recomendo muito o livro. mesmo se você não tiver lido os livros anteriores sobre esse detetive não importa esse e uma livro independente, em alguns momentos são citados casos dos outros livros mas nada q afete a leitura, super recomendo.
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Portal JuLund 01/09/2015

Peter Pan Tem que Morrer, @editoraarqueiro
Mais uma vez Verdon traz seu personagem Dave Gurney para nos levar a quebrar a cabeça em busca do culpado, quando a história já determina quem ele é, o autor nos mostra que pode ser diferente daquilo que foi provado. Desde já agradeço a Arqueiro pela cortesia maravilhosa! Só eu torço para ver esse personagem imortalizado no cinema como Jack Reacher, Alex Cross (apesar do filme não ter sido grande coisa) ou Robert Langdon??? Espero que não, porque com certeza qualquer um de seus livros daria um excelente filme.

Nesse livro, Dave é convencido por seu colega, quase amigo, Jack Hardwick a provar que uma suposta assassina é inocente. Kay Spalter está presa condenada pelo assassinato de seu marido Carl Spalter, Jack quer provar que o investigador responsável pelo caso Mick Kempler, é um corrupto que cometeu vários pequenos crimes para condenar Kay, simplesmente porque estava tendo um caso com a filha do morto Alyssa.

Leia a resenha completa em nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/peter-pan-tem-que-morrer-editoraarqueiro
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Alineprates 30/08/2015

Hoje trago para vocês um livro que infelizmente não me agradou muito.
Eu tinha grandes expectativas em relação a Peter Pan Tem Que Morrer, pois adoro o John Verdon, acho a escrita dele deliciosa e seu protagonista, o detetive Gurney, sensacional, mas nesse volume o autor errou a mão e acabou sendo apenas mediano em algo no qual ele geralmente é incrível. Então deixo claro que não é que o livro seja ruim, mas ele não é tão bom quanto os anteriores do Verdon.

A princípio achei que haveria uma trama bem complexa, com várias história interligadas, como o autor costuma fazer, mas nesse livro a trama segue apenas uma linha de raciocínio, o que deixou o livro um pouco mais fácil, porém meno emocionante.
Apesar do pano de fundo ser muito interessante, o desenvolvimento da história em si não correu muito bem. Mesmo ficando curiosa a respeito do crime, eu me vi arrastando a leitura em muitas partes e confesso que isso se deve ao fato principalmente do autor ter se estendido em momentos que não eram relevantes para a trama. Confesso que as partes sobre a vida pessoal do detetive Gurney me irritaram muito.
Eu até gosto quando o autor desenvolve a vida pessoal do detetive, acho isso de extrema importância em um romance policial, pois com isso a gente cria uma conexão, um laço mais forte não só com o profissional, mas com a pessoa em si. Porém as partes abordadas aqui eram insignificantes, os diálogos de Gurney com a esposa eram chatos e cansativos, aliás Madeline, a esposa de Gurney, é muuuuuuiito chata, e isso me cansou e fez com que eu tirasse vários pontos na hora de avaliar o livro. Sério, que mulher irritante e cansativa.

A escrita do autor continua ótimas, mas foi sua forma de levar os acontecimentos que eu não gostei, prefiro seus livros anteriores. O desfecho foi um pouco previsível, mas eu gostei bastante da forma como a história se encerrou, acho que o autor foi bem coerente.

Embora a história tenha me aborrecido, eu ainda recomendo muito a leitura dos livros anteriores do Verdon se você gosta de romance policial, pois o autor tem uma genialidade incrível e seus enredos tomam grandes proporções e tornam suas histórias algo fantástico e memorável.

Espero que seu próximo livro traga um vilão bem inteligente e um enredo bem engenhoso para que o detetive Gurneynvolte a brilhar, afinal Dave é um protagonista e tanto e Verdon já tem meu coração, mesmo que não tenhamos nos entendido muito bem dessa vez. Apesar de tudo é um livro que vale principalmente pelo protagonista.

site: http://alinenerd.blogspot.com.br/2015/08/peter-pan-tem-que-morrer-john-verdon-ed.html
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Literatura Policial 06/08/2015

Peter Pan tem que morrer, de John Verdon
Logo que acabo de ler algum dos romances policiais, tenha ou não gostado, tenho a obrigação de repassá-lo para vizinho que é apreciador, mas lamenta sempre suas próprias compras. Diz que eu é que entendo do assunto, e prefere seguir minhas escolhas. De vez em quando pergunta: não saiu mais nada DAQUELE cara? E sei perfeitamente de quem está falando: de John Verdon, de quem leu todos imediatamente após minha leitura. Pois agora saiu mais um Verdon, e terminei de ler, resenho, e passo para o José, que espera aflito por ele!

Publicitário de sucesso, ao se aposentar John Verdon foi morar nas belíssimas montanhas Catskill, área sul, rural, do estado de Nova Iorque. A mesma coisa faz seu detetive, Dave Gurney, precocemente aposentado após ser ferido em investigação difícil e dolorosa – sob todo e qualquer aspecto. Casado, sem filhos, Gurney tem uma convivência não muito fácil com a esposa, Madeleine. Não é difícil, porém, por desamor, antes pelo contrário. Os dois se amam, mas ela – que já sofreu risco de vida em um de seus casos – considera que investigar homicídios é arriscado demais, classifica como tendência suicida dele, e talvez realmente o seja. Ela sofre a cada vez que, mesmo aposentado, ele se envolve em alguma investigação. E de cada vez fica comprovado que ela teria razão mais que suficiente para se afligir. Mas ele não se sente ligado àquele telurismo todo, como ela o faz. Mesmo sem querer, sente falta das investigações de homicídio, pelo enigma, principalmente pelo enigma que representam. E pela responsabilidade que conseguem fazer que sinta, ao lhe garantirem que seria o único policial de NY, mesmo aposentado, com condições de solucionar o caso.

Leia a resenha completa no literaturapolicial.com

site: http://literaturapolicial.com/2015/08/06/peter-pan-tem-que-morrer-john-verdon/
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PorEssasPáginas 03/08/2015

Resenha: Peter Pan tem que morrer - Por Essas Páginas
Esse não foi o primeiro livro de John Verdon que li. Da mesma série do detetive David Gurney, também li Não Brinque com Fogo, que foi um livro bom, mas que não me conquistou a fundo. Nunca mais pensei no autor ou na série até ver… esse título. Confesso, foi um livro que me atraiu, primeiro, pelo título, depois, pela capa. Fui ler a sinopse e pronto, estava feito, eu queria ler. Mais uma chance para John Verdon e David Gurney e devo dizer: não me decepcionei. Esse livro conseguiu fazer o que seu antecessor não fez: me conquistar por completo e, até mesmo, me tocar.

Peter Pan tem que morrer é a continuação do já citado Não Brinque com Fogo, mas, como a maioria dos romances policiais, é um livro que pode ser lido independente da série. Há citações e ganchos que fazem mais sentido lendo os demais livros, mas a trama funciona sozinha, o que é ótimo para quem quer apenas ler um bom policial, sem compromisso com a série. No livro anterior tive problemas no início, com uma leitura um pouco arrastada, mas fico feliz em dizer que isso não ocorreu nesse novo livro: desde o começo a trama é interessante e logo somos apresentados ao caso, que impacta à primeira vista: o debochado e grosseiro (e hilário) Jack Hardwick, antigo parceiro de Gurney, saiu da polícia por conta de algumas armações contra ele e agora quer se vingar fazendo a apelação de um caso famoso, no qual a esposa de um ricaço figurão político foi condenada por seu assassinato (mas, antes, o cara passou por maus bocados, vivendo como vegetal após levar um tiro na cabeça). Mas, claro, para David Gurney não é uma questão de apenas reverter o processo, mas, sim, encontrar o verdadeiro assassino.

“Poucos comportamentos de outras pessoas são tão irritantes quanto aqueles que mostram nossas falhas de um modo pouco atraente.” Página 72

A narrativa de John Verdon continua consistente como antes; a trama é inteligente, ainda mais que o livro anterior, trazendo um hábil jogo perigoso entre caça e caçador, no qual você nunca sabe de que lado está. Gostei muito do fato de que, apesar de sabermos desde o começo quem realmente disparou o gatilho (só lendo a sinopse e olhando para capa se percebe isso), passamos o livro inteiro sedentos para descobrir quem realmente foi o mandante do atentado, e pode ser qualquer um, até mesmo a tal viúva que Hardwick tenta inocentar. É isso que deixa Gurney maluco, atrás de respostas em um dos casos mais difíceis e perigosos de sua carreira. E o desfecho é tão surpreendente que acredito que seja impossível adivinhar – e adorei ser surpreendida.

Mas algo que me agradou ainda mais nessa obra foi descobrir que David Gurney também é humano. Senti muita falta disso no livro anterior, e agora tivemos um pouco mais de envolvimento com a história dele, seus sentimentos, sua família, e até mesmo alguns momentos tocantes e um que trouxe lágrimas aos meus olhos. A explicação de porque Gurney se distanciou do filho Kyle (que continua um personagem muito interessante); porque o detetive, mesmo aposentado, continua se expondo ao perigo… tudo isso teve uma ótima explicação, o que humanizou o personagem e nos deixou ainda mais próximos dele. A torcida não foi apenas pela descoberta e captura do assassino, mas sim pelo próprio Gurney, por sua redenção. Madeleine, sua esposa, continua sendo ferramenta chave no livro e foi ainda mais importante nessa obra, uma personagem fascinante, o que me deixa bastante feliz, porque em alguns livros os (as) companheiros (as) dos policiais parecem meros espectadores e/ou vítimas, e isso não acontece com a esposa de Gurney, que realmente tem momentos brilhantes no livro.

“Você tem uma esposa. Que direito você tem de arriscar a vida do marido dela? Você tem um filho. Que direito você tem de arriscar a vida do pai dele?” Página 235

A edição da Arqueiro está ótima: uma capa instigante, papel e diagramação confortáveis (o papel dos livros da Arqueiro é um dos meus preferidos, na grossura certa para tornar a experiência de virar as páginas deliciosa). Encontrei alguns probleminhas de revisão incômodos, mas a trama estava tão boa que foram ignoradas no decorrer da leitura.

Tudo isso é coroado por um vilão fantástico e bizarro: Peter Pan, que chegou a me dar arrepios – especialmente por esse apelido notório, que tem um grande significado na história. O autor apenas de uma leve escorregada no final, com algumas sequências de ação um pouco confusas, mas o desfecho foi tão brilhante que mais uma vez ignorei o pequeno incômodo. Denso e inteligente, Peter Pan tem que morrer é uma leitura intensa, extremamente recomendada para fãs da boa literatura policial, com um desfecho impressionante e muita humanidade em seus personagens.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-peter-pan-tem-que-morrer
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Letícia 02/08/2015

Cinco estrelas é pouco

Se você gosta de suspense e ótimas investigações policiais, esse é o livro certo para sua próxima leitura. Entrar na mente de David Gurney e mergulhar num emaranhado de crimes e assassinatos que num primeiro momento parecem totalmente desconexos é apenas um dos pontos altos do livro.

Eu nunca tinha lido nada do John Verdon, já tinha ouvido falar e ele estava na minha lista de leituras futuras, mas quando vi a capa e o título do livro, pensei: “Não posso adiar mais”. E eu não poderia ter feito uma escolha melhor, gostei muito da escrita do Verdon, como uma #HarlanLover amo livros policiais, e Verdon proporciona no livro uma abertura para criamos nossas próprias opiniões sobre o caso e para pensarmos junto com David qual será o próximo passo. Achei muito interessante cada capítulo do livro ter um título, e aquela mentira que contamos para nós mesmos: “Só mais um capítulo”, ganha um novo patamar quando eles têm títulos, já que dão um gostinho do que podemos esperar e vontade de avançar mais na leitura. Um ponto extremamente relevante para mim é o tamanho do capítulo, alguns livros tem capítulos longos demais e eu sou aquele tipo de leitora que gosta de parar de ler sempre no início do próximo capítulo e fiquei muito feliz por todos os capítulos terem o tamanho certo, alguns maiores outros menores, mas nenhum longo demais e por fim na parte estrutural do livro, ele é dividido em quatro partes grandes, como se fossem capítulos maiores juntando outros capítulos, eu acho essa estratégia muito válida, porque faz com que fiquemos mais animados pelo que vem pela frente e também ansiosos.

Como já falei anteriormente, esse foi meu primeiro livro do Verdon, então não conhecia o personagem principal, o detetive David Gurney. No início do livro ele é apresentado como um detetive aposentado do alto escalão da polícia de Nova York se aposentou depois de um grande caso, o do Bom Pastor, que ele cita durante todo o livro (e, claro fui pesquisar sobre e o caso do Bom Pastor está no livro: “Não Brinque Com o Fogo", lançado em 2013, pela Arqueiro e sim irei lê-lo), agora ele vive com sua esposa numa área rural e sua principal preocupação deveria ser cuidar de galinhas e do seu quintal, mas ele não consegue desligar sua mente e em todo momento fica se questionando sobre, por exemplo, se uma rocha na colina em frente a sua casa não seria uma ótima posição para um atirador.

Quando seu amigo, também policial, Jack Hardwick, chega a sua casa com uma proposta para que Gurney o ajude a libertar Kay Spalter, que estava presa pelo assassinato de seu marido Carl Sparter, segundo Jack injustamente. Gurney fica em dúvida sobre ajudar ou não, mas uma dívida que ele tinha com Hardwick, pois no passado ele havia se prejudicado para ajudar Gurney na resolução de um caso, pesa e Gurney resolve pelo menos dar uma olhada no caso.

Logo no início podemos perceber que Gurney é muito racional, a situação pode ser muito complexa, tensa ou perigosa, mas ele fica calmo, para e pensa em qual será seu próximo passo. Enquanto eu ficava bem nervosa em algumas situações, pensava: “Vai acontecer alguma coisa”, “Ele vai morrer” ou “Algum personagem legal vai morrer”, Gurney estava lá tranquilo e pensando: “Tudo tem uma explicação lógica, só preciso desvendá-la”:

“O resumo da ópera era o seguinte: por mais que racionalizasse e contemporizasse, não conseguia dar as costas a um desafio como o caso Spalter, assim como um alcoólatra não conseguiria se afastar de um martíni depois do primeiro gole.”

Mas quanto mais Gurney investiga, mais parece estar tudo errado. Nenhum dos fatos utilizados para incriminar Kay fazem sentido. Gurney e Hardwick chegam a um impasse, enquanto o primeiro quer encontrar a verdade, o verdadeiro assassino, o segundo quer apenas provar que o julgamento de Kay foi totalmente equivocado e que um policial corrupto tinha um intenso envolvimento no caso, mas Gurney e sua mente brilhante não conseguem se afastar de uma boa investigação. Manter sua mente em funcionamento é uma necessidade para Gurney, para ele cuidar de galinhas não basta.

Gurney mergulha então em sua própria investigação, em fatos, na caça de suspeitos e ao mesmo tempo em que parece que nada faz sentido, mais perto da verdade ele está chegando. E o inevitável parece ser a única solução: colocar sua própria vida em risco mais uma vez, mas dessa vez o mal assume uma forma inusitada, impossível de definir, mas que é totalmente letal, Peter Pan, levará Gurney ao lado mais sombrio que ele poderia chegar e nesse caminho muita destruição será a única saída.

Quando a sua vida está em risco e até mesmo a vida daqueles que ele mais ama, Gurney se questiona sobre fatos de seu passado que podem estar influenciando suas ações, mas nada faz com que ele pare e tudo faz com que o leitor queria ler mais e mais, para descobrir as respostas e as 398 páginas passam voando.

site: http://myronbolitarloversbr.blogspot.com.br/2015/08/resenha-da-semana-peter-pan-tem-que.html
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