Peter Pan Tem Que Morrer

Peter Pan Tem Que Morrer John Verdon




Resenhas - Peter Pan Tem Que Morrer


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Caroline 18/12/2015

Recomendo!
Bom, gostei do livro! A escrita de John Verdon é super fluida, são ótimos livros de suspense.
Gostei do final, conseguiu ser supreendente para mim!
A única coisa que ainda não sei engulo realmente é o relacionamento entre Gurney e Madeleine. Ela é incrível e é super maçante vê-lo muitas vezes sendo impaciente e desdenhando do que ela acha importante. É estranho porque no primeiro livro, eles vivem um relacionamento conturbado e ao decorrer do tempo, Gurney parece ter compreendido o grande valor que é ter Madeleine ao seu lado e promete ser mais paciente e companheiro na relação. O problema é que ele volta a ser o chato e impaciente com ela em todos os outros livros.
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Acad. Literária 28/12/2015

RESENHA - Peter Pan tem de morrer
Um rico empresário no início de uma promissora carreira política sofre um atentado durante o enterro de sua mãe. A bala de fuzil, disparada de um prédio muito distante, destrói boa parte de seu cérebro, deixando-o num estado vegetativo, terminando por matá-lo durante o julgamento da principal e única suspeita pelo crime: a esposa infiel. Com o homem morto, a mulher condenada e sentenciada pelo crime, estaria encerrada a história. Mas não estava. Quando Jack Hardwick, um ex-investigador do Departamento de Polícia de Nova York, procura Dave Gurney, detetive aposentado, pedindo sua ajuda para provar que o processo de acusação e consequente condenação da viúva havia sido fraudulento, a investigação independente que se inicia sugere que há muito mais por trás desse crime tão chocante, e que nem tudo é o que parece. E, pior que tudo, a trilha parece levar a um assassino incomum e muito, muito perigoso.
Peter Pan tem que morrer é um thriller policial cheio de suspense, mistérios e reviravoltas. A princípio, Dave Gurney está tentando (um tanto contra sua vontade) se adaptar a sua pacata vida rural nas montanhas. Mas a chegada intempestiva de Jack Hardwick e o caso que ele traz consigo acabam por originar muito mais agitação que o detetive aposentado esperava e, com certeza, bem mais que Madeleine, sua esposa, gostaria. Ressentido por sua expulsão da corporação, Hardwick deseja entrar com uma apelação para o Caso Spalter (marido assassinado, viúva condenada e sentenciada pelo crime) e provar que todo o processo de acusação havia sido fraudulento. Mas para Gurney, provar a ineficiência (ou a fraude deliberada) do Investigador Chefe não é razão pela qual ele aceita entrar no caso. Ele precisa saber se a mulher é inocente. E, mais que tudo, ele precisa saber o significado por trás daquela expressão de terror nos olhos de Carl Spalter (a vítima), na foto tirada durante o julgamento, pouco antes de sua morte. Assim, com motivações muito diferentes, Gurney e Hardwick embarcam numa investigação independente do caso, uma busca que mostra que o inquérito original negligenciou muitos detalhes e aspectos importantes e, ao que tudo indica, ignorou propositalmente vários outros, tudo com o objetivo de incriminar a viúva assumidamente infiel, Kay Spalter.
Mergulhando cada vez mais fundo nesse crime tão estranho, Gurney percebe que nada ali parece fazer sentido. São muitas as pontas soltas. São muitas as incongruências. São inúmeros os "ses" e os "porquês". Para Gurney, desde o início fica claro que o tiro disparado contra Carl Spalter foi obra de um profissional. Então o caso, e toda a história do livro em si, giram em torno de três perguntas fundamentais: quem é o assassino?; quem encomendou o assassinato?; e porquê?
O autor valeu-se de um recurso interessante nesse livro: a identidade do assassino é revelada bem cedo na história. Então, a primeira pergunta fundamental é parcialmente respondida logo de início. Mas a parcialidade da revelação torna-se o motor fundamental para a trama. Ok, eu explico. Apesar de o nome (ou apelido) e a assustadora fama do assassino ser revelado, ninguém (nem mesmo a Interpol) conhece sua aparência ou sua origem. Sabe-se apenas que ele é muito caro, muito bom no que faz, especializado em alvos impossíveis e praticamente impossível de identificar e capturar. E isso torna a trama mais e mais complicada. Ainda mais complicada quando o misterioso assassino começa a enviar "recados" macabros e assustadores para que Gurney e sua pequena equipe informal pare de investigar o caso. É nesse ponto que a história começa a ter uma sucessão de reviravoltas, com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e as descobertas de vários crimes estranhos conectados ao caso Spalter. Uma teia incrível de conjecturas e novos fatos é formada até chegar a um final que, vale ressaltar, foi eletrizante!
A verdade é que Peter Pan tem que morrer é muito fascinante. Com tantas possibilidades, tantos mistérios e tantas reviravoltas, é impossível impedir a mordida da pulguinha da curiosidade. John Verdon, o autor, consegue fazer com que o leitor progrida rapidamente na história, virando uma página após a outra vorazmente. Muito disso se deve à consistência da trama, mas também muito disso se deve ao ritmo narrativo que se acelera progressivamente e à combinação peculiar dos personagens. Alguns coadjuvantes importantes como Kay Spalter, Jack Hardwick e até a vítima Carl Spalter, mesmo não sendo detalhados a fundo, tem os traços marcantes de suas personalidades bastante evidenciados no livro. O antagonista, ainda que misterioso, também recebe tratamento parecido, deixando satisfatoriamente claro o padrão de raciocínio de sua mente incomum e um tanto perturbada. Já o protagonista Dave Gurney é bastante esmiuçado. Algo curioso é a inegável semelhança entre ele e o protagonista da série "Dr. House" no que tange às motivações de ambos para o trabalho.

Embora muito focado e obcecado em "resolver o quebra-cabeça", Gurney é sim um tanto recluso e um pouco avesso a interações sociais, mas não chega nem perto de alcançar o nível de antipatia do rabugento Dr. House, o que faz dele um personagem muito mais carismático.
É importante ressaltar que Peter Pan tem que morrer é o quarto livro de uma serie batizada de "Série Dave Gurney" em homenagem ao detetive protagonista. Mas é igualmente importante ressaltar que cada livro é fechado em si mesmo, ou seja, cada livro tem uma história independente. Embora eu não tenha lido os outros volumes da serie e só tenha percebido que se tratava de uma ao pesquisar sobre o autor para construir essa resenha, não senti qualquer prejuízo na minha compreensão da trama. Lendo as sinopses dos predecessores, percebi que esta obra faz referência ao livro imediatamente anterior – "Não Brinque com Fogo" – de forma muito natural, apenas citando um caso passado em que o protagonista e seu "parceiro" Jack Hardwick trabalharam. Da maneira como a trama foi construída, e acredito que os demais sigam a mesma lógica, não parece haver a obrigatoriedade de que a leitura siga a ordem de publicação dos livros. Essa estratégia é algo muito recorrente em series policiais clássicas como Sherlock Holmes (de Sir Arthur ConanDoyle) e Hercule Poirot (de Agatha Christie).
Narrado em terceira pessoa, a trama tem foco em Gurney e em suas deduções e descobertas, sempre acompanhando os passos desse personagem. Exceto por dois trechos, dois prólogos (sim, isso mesmo, dois prólogos: um evidentemente no começo do livro e outro abrindo a quarta e última parte, antes do capítulo 54!) que focam no estranho assassino. A obra é composta por 62 capítulos divididos em quatro partes, cada parte vinculada à resolução de um aspecto importante do crime. Não há erros evidentes na tradução ou na revisão. A capa é simples e remete aqueles jogos de montar palavras através de letras soltas, bastante condizente com a temática policial. Mas há um crítica importante a ser feita: embora a identidade do assassino não seja o principal mistério da trama, o título do livro (transcrição literal do original em inglês "Peter Pan Must Die") entrega muito mais do que deveria.
Assim como o detetive protagonista de seus livros, John Verdon abandonou a vida agitada da cidade grande para desfrutar a tranquilidade da vida aos pés das Montanhas Catskill. Verdon foi publicitário, marceneiro e chegou a tirar uma licença de piloto comercial. Em seu paraíso rural, seu amor pelos romances policiais de autores consagrados como Conan Doyle, Ross Macdonald e Reginald Hill floresceu. Foi por sugestão de sua esposa que John Verdon deixou de apenas ler histórias policiais para escrever histórias policiais. E assim, com o sucesso absoluto de seu livro de estreia "Eu sei o que você está pensando" (Think of a Number, no original) e de seu astuto protagonista, Verdon trouxe para a literatura contemporânea uma serie policial nos moldes clássicos do gênero.
Este livro vai agradar em cheios os fãs de histórias detetivescas que usam e abusam do raciocínio do leitor para decifrar as pista. Os fãs da literatura policial clássica certamente não irão se decepcionar. Aqueles que gostam de personagens intrigantes também irão encontrar nesse livro alguns belos exemplares. Por fim, aqueles que apreciam uma narrativa bem construída, terão uma leitura bem mais prazerosa.

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2015/12/resenha-peter-pan-tem-que-morrer-john.html
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Neyla 29/12/2015

Se tem algo que muito me agrada, além de um bom romance, é uma história policial de tirar o fôlego. Conheci o John Verdon em 2013 e logo de cara me apaixonei pela sua escrita e pelo detetive David Gurney, protagonista de seus livros. Eu já imaginava que iria amar Peter Pan Tem Que Morrer, mas gente, eu não estava preparada para o que encontrei nessas 400 páginas!
Neste livros David Gurney será contatado por seu "amigo" (na falta de uma palavra melhor, inseri essa mesmo) Hardwick em um caso bem complicado que envolve, entre muitos outros aspectos, a corrupção policial e adulteração de provas incriminatórias. O caso em questão é sobre o assassinato de Carl Spalter, homem poderoso e rico, que no dia do enterro de sua mãe, recebeu um tiro na cabeça que o deixou praticamente vegetando em uma cadeira de rodas. A principal suspeita é sua esposa, Kay Spalter, única beneficiária em seu testamento e para quem apontam todas as evidências. Vejam bem: o casamento dos dois ia mal das pernas, ela tinha um amante, fez aulas de tiro, foi vista saindo do local onde o tiro foi disparado e havia ameaçado a vítima em público. Junte todos os ingredientes e tem um caso praticamente resolvido. Certo? Errado!
Por mais que o caso esteja, aparentemente, todo resolvido, existem furos que podem ajudar a provar que não foi Kay quem atirou no marido. E é com esse intuito (na verdade de conseguir uma apelação para o caso), que Hardwick procura Dave. Para quem ainda não leu os outros livros da série, David Gurney é detetive aposentado e um verdadeiro gênio, que consegue desvendar os mais difíceis casos. É claro que essa história vai chamar sua atenção e, muito embora em seu último caso tenha ficado frente a frente com a morte, ele vai acabar se envolvendo mais uma vez em uma trama onde nada é o que aparenta ser de verdade.
Surpreendente! Não poderia esperar nada menos de John Verdon, que é um dos autores que eu mais gosto e que tem o poder de me deixar atônita a cada novo livro. A trama é extremamente inteligente e apresenta ao leitor uma história aparentemente complexa, que vai sendo destrinchada e exposta de maneira clara e bem objetiva. São inúmeras as pontas soltas e fatos que simplesmente não condizem com o assassinato em questão, mas que no final acabam se encaixando perfeitamente nesse enorme quebra-cabeça. O que John Verdon conseguiu fazer neste livro foi algo excepcional! Mais uma vez ele me deixou vidrada no livro, de forma que parar a leitura foi um verdadeiro sacrifício. A narrativa é ágil e novos fatos vão sendo inseridos a cada capítulo, tornando quase impossível parar de ler.
Eu sei que sou suspeita pra falar a respeito de Dave. Ele é um dos meus personagens preferidos da vida e cultivo uma paixão nada secreta por esse detetive charmoso. Já cansei de repetir que inteligência é algo que eu considero extremamente sexy e Dave é um dos caras mais inteligentes que já tive o prazer de conhecer. Suas deduções são rápidas, a forma de agir é sempre muito discreta e ele passa aquela sensação de segurança que não tem como não se sentir protegida.
Apesar de ser o quarto livro de uma série, ele pode sim ser lido de forma independente. Porém o meu conselho é que sigam a ordem dos livros, para que possam acompanhar a trajetória dos personagens e entender um pouco mais sobre David e seu relacionamento por vezes conturbado com a esposa. Acho maravilhoso poder acompanhar a reaproximação do casal e entender um pouco do que se passa na cabeça dele em relação a família.
Peter Pan Tem Que Morrer se transformou no meu livro preferido da série (antes era Feche Bem Os Olhos) e sei que precisarei de tempinho para me recuperar do estouro que ele causou em mim. Não sei ao certo dizer o que mais gostei, o que mais me impactou ou surpreendeu. Talvez tenha sido a forma como o autor conduziu toda a trama, de forma a nos fazer crer em mil confabulações e, depois, nos mostrar a realidade de tudo ali envolvido e de quão simples era a resolução desse mistério. John Verdon é um verdadeiro mestre dos thrillers e se ele lançar mil livros, certamente os lerei e não deixarei de me surpreender com sua astúcia e perspicácia incríveis!
Se você, assim como eu, acompanha as aventuras de Dave, com certeza vai se apaixonar por mais uma história eletrizante. E se ainda não o conhece, o que está esperando? Thriller de qualidade, com uma história inteligente que vai te fazer vibrar. Recomendadíssimo!
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Lailie 17/05/2017

Peter Pan um tanto quanto peculiar

"Eu nunca tinha lido um livro deste autor e confesso que não gosto muito de arriscar a leitura de gênero policial com escritores que, para mim, são desconhecidos. Contudo, me surpreendi de maneira positiva, pois além do enredo ser bom, os personagens são tão bem construídos que em determinados momentos, podemos presumir suas próximas ações. Outro ponto importantíssimo é que além dos mistérios a serem desvendados e personagens inteligentes que prendem a nossa atenção, neste livro encontramos boas doses de ação..."
Leia a resenha completa no blog Menina da Bahia.

site: http://www.meninadabahia.com.br/2017/02/resenha-peter-pan-tem-que-morrer-john.html
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Mayla Viviani 11/01/2016

Desde sua aposentadoria, o detetive Dave Gurney vive uma vida tranquila com sua esposa Madeleine no interior de Nova York, tranquilidade essa que logo é interrompida por um telefonema de seu ex-colega de trabalho Jack Hardwick.
Hardwick pede auxílio a Gurney para investigar o assassinato de Carl Spalter. O julgamento do caso sentenciou a ex-mulher de Spalter, Kay Spalter, como culpada do crime. Hardwick acredita que Kay é inocente, que quem realmente cometeu o crime armou para que Kay fosse presa.
Assim que Gurney começa a investigação ele encontra sérias irregularidades, uma série de fatos que foram deixados de lado. Descobre várias pessoas que teriam motivos para acabar com a vida de Spalter, pessoas que deveriam ter sido consideradas suspeitas no caso. Entre esses suspeitos estão o irmão e a filha de Spalter.

"Há uma coisa interessante com os olhos, pensou Gurney. Eles contêm e refletem, mesmo com o esforço de esconder, o resumo emocional de tudo o que já viram."

Conforme Gurney vai adentrando na investigação do caso muitas revelações são apresentadas e muitas hipóteses são formuladas. Gurney descobre novos assassinatos relacionados ao caso.
Gurney acaba chegando a um suspeito inusitado, um assassino profissional com aparência de criança apelidado de Peter Pan. O desafio de Gurney é descobrir quem contratou Peter Pan e o porque ele ainda continua matando.

"- Esse caminho me parece escorregadio, pessoal. Leva à responsabilidade zero, não é? Primeiro era "Satã me levou a fazer isso?". Depois foi "Minha infância com privações me levou a fazer isso." Agora temos esta novidade: "Meu tumor me obrigou a fazer isso." Quando essas desculpas vão parar?"

Gurney se vê de frente com o perigo, ele terá de ser rápido, antes que Peter Pan o encontre. Além disto Gurney terá de lutar contra uma triste tragédia que assombra seu passado.

"Aqui vai: suponha que você tenha que escolher. Você preferiria ser um assassino... Ou a vítima?"

Peter Pan Tem Que Morrer é o primeiro livro que leio de John Verdon, embora este seja o quarto livro da série do personagem Dave Gurney. O livro é narrado em terceira pessoa, sendo um thriller de suspense policial.
Embora goste deste gênero não gostei tanto da leitura, o início e o fim são bons, mas o desenrolar da história é arrastado e lento, por diversas vezes deixei o livro de lado. Há muitas cenas desnecessárias, que só deixaram a leitura cansativa.
No entanto o livro não têm apenas pontos negativos, há também pontos positivos, como por exemplo a solução do caso, foi inesperada e genial.
As cenas de suspense embora poucas também são muito bem escritas e nos deixam com aquela vontade de descobrir logo a solução do crime.
O personagem Peter Pan criado por John Verdon é extraordinário, as motivações de Peter Pan, a história de seu passado, tudo foi criado de uma forma primorosa.
A diagramação do livro está muito boa, a fonte possui um tamanho confortável para a leitura. Percebi alguns erros de concordância e algumas palavras escritas erradas, mas nada que prejudique o entendimento da história.
Se você gosta do gênero vai gostar da obra, embora eu acredite que ela não se tornará sua favorita, para quem não gosta muito do gênero acredito que a leitura não será tão prazerosa, mas recomendo a obra, pois embora o desenrolar da história seja um pouco maçante, o fim é ótimo.

site: http://www.tudoquemotiva.com/2016/01/peter-pan-tem-que-morrer-john-verdon.html *** http://www.aartedeescrever.com/2016/05/18/peter-pan-tem-que-morrer-john-verdon/
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ricardo_22 24/01/2016

Resenha para o blog Over Shock
Peter Pan tem que morrer, John Verdon, tradução de Ivanir Calado, São Paulo-SP: Arqueiro, 2015, 400 páginas.

Desde a sua aposentadoria, o detetive David Gurney leva uma vida pacata ao lado de sua esposa, mas um antigo companheiro de trabalho o envolve na investigação de um caso intrigante. Ao entrar neste caso, ele tem a tarefa de revelar a verdade e determinar assim a culpa ou inocência de uma mulher condenada pela morte de seu marido, Carl Spalter, um homem poderoso que tinha a ambição de se tornar governador e sofreu um atentado no enterro de sua própria mãe, vindo a falecer pouco tempo depois.

Ao longo de sua investigação, Gurney descobre que o assassinato não aconteceu conforme os investigadores apontaram e aos poucos percebe que muitas pessoas, além da esposa condenada, estariam interessadas na morte de Carl. No entanto, reviver um caso encerrado coloca o detetive em uma guerra de inteligência em que é obrigado a estar um passo à frente de seus inimigos caso queira continuar vivo.
“Gurney já estava familiarizado com os aspectos básicos da topografia, da estrutura, dos ângulos e distâncias. Tudo isso fora documentado no dossiê do caso. Mas ver o prédio, e depois identificar a janela de onde a bala fatal foi disparada — em direção à área onde ele estava agora — tinha um efeito chocante. Era o efeito da realidade colidindo com a preconcepção. Uma experiência que ele tivera em incontáveis locais de crime. Era essa diferença entre uma imagem mental e o impacto sensorial verdadeiro que tornava tão importante estar ali” (pág. 70).
Após anos adiando a leitura de uma obra de John Verdon, me encontrei em um beco sem saída quando precisei escolher se começaria pelo recém-lançado, e quarto título da série David Gurney, ou então pelo primeiro título protagonizado pelo personagem que dá nome à série. Sabendo que as histórias são independentes e que este apresentaria o mais sombrio caso da carreira de seu personagem, optei por Peter Pan tem que morrer, o que hoje posso considerar como uma excelente escolha.

Embora não conheça os três primeiros livros, afirmo que esta foi uma boa escolha porque desde o início é possível notar que David Gurney é uma personagem completa, com dúvidas e dramas reais. Ele pode não ter mais os recursos de um funcionário do Departamento de Polícia, mas não mede esforços para encontrar cada detalhe que possa fazer a diferença em seu mistério. E não é que as soluções simplesmente aparecem, como em muitos thrillers policiais; Verdon narra cada passo de seu protagonista com o máximo de detalhes possível, o que faz uma diferença enorme.

Mas Peter Pan tem que morrer vai muito além por ser um tipo de literatura que muito me atrai. Muitas reviravoltas acontecem ao longo do enredo, a ponto de ser impossível desvendar qualquer mistério antes que ele de fato seja desvendado. Neste caso em especial o autor até dá dicas do que pode estar por vir, mas o quebra-cabeça possui tantas peças, algumas completamente inimagináveis, que fica difícil cravar qualquer coisa.

O que arrisco a dizer é que as incógnitas são criadas com maestria devido a perfeição da estrutura do enredo, que é dividido em quatro partes bem distintas, sendo que todas trabalham muito bem com seus objetivos. A primeira parte, por exemplo, serve apenas como uma introdução e pouco revela sobre o que dá para esperar, porém fica claro desde então que serão muitos mistérios envolvendo o novo caso de Gurney. Foi ali mesmo que me senti envolvido e já não queria mais largar a história.

Assim como as técnicas de escrita pedem, a partir da segunda parte o enredo ganha complicações e o que antes parecia difícil de desvendar, se torna ainda mais complexo. Isso porque as possíveis soluções são apresentadas ao mesmo tempo em que as reviravoltas se tornam frequentes, gerando um grande dinamismo, que é exatamente o que falta na terceira parte. Mas aqui é necessário um parêntese, pois essa penúltima parte pode ser lenta, porém mostra o que existe de melhor na obra: o antagonista.

site: http://www.overshockblog.com.br/2016/01/resenha-366-peter-pan-tem-que-morrer.html
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Escritora por um Acaso 25/02/2016

Peter Pan tem que morrer conta a história da investigação de um caso de assassinato que os dois detetives David Gurney e Jack Hardwick acreditam ter ocorrido de uma forma diferente da descrita pelo detetive responsável pelo caso.
David Gurney é aposentado, mas, por ser fascinado por casos de homicídio e quebras cabeças difíceis de serem solucionados, logo concorda em fazer parte desse caso e desmembrar cada situação ocorrida.

"Se Gurney fosse o tipo de homem que acreditava em presságios, talvez considerasse a imagem despedaçada um sinal da destruição que viria."

Quanto mais evidências descobre, mais complexas ficam as coisas. Ele se vê andando em círculos, sem sair do lugar.
Ele tem uma esposa adorável chamada Madeleine que não acha certo a forma como Gurney entra de cabeça nos casos.
Nesse livro, é possível acompanhar a busca interminável por pistas e evidências.

"Mas havia possibilidades de mais. Cruzamentos de mais."

Achei o livro muito interessante, pois nunca havia lido um livro policial ou de investigações.
É impressionante como as coisas se encaixam e fazem total sentido.
Gostei muito do livro e não posso classificá-lo com menos de cinco estrelinhas.
Achei brilhante e genial! É o primeiro livro que leio do John Verdon e já irei procurar por outros títulos do autor.

site: http://escritoraporumacaso.blogspot.com.br/2016/01/resenha-peter-pan-tem-que-morrer.html
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Silvana 06/08/2016

Depois de 25 anos servindo no Departamento de Polícia de Nova York, Dave Gurney resolveu se aposentar e aproveitar um pouco da vida junto de sua esposa Madeleine. Mas seu sossego parece que não vai durar muito. Seu amigo Jack Hardwick, vem procurá-lo porque precisa de sua ajuda em um caso. E ele não pode nem recusar, porque deve um favor a Jack, já que um dos motivos de Jack perder o emprego, foi ter ajudado Dave em um caso. E agora Jack está abrindo uma firma de detetives particulares e para conseguir seu primeiro caso, ele precisa usar o nome de Dave para atrair a cliente. A cliente em questão, foi condenada por matar o marido. Mas Jack tem certeza de que armaram para ela, e ela é inocente.

Mas como Dave sabe que Jack quer se vingar do sistema, não confia somente na palavra dele e antes de aceitar ajudar, ele quer estudar o caso. Ele começa a assistir as gravações do julgamento. No começo, a acusação era de tentativa de homicídio, porque Carl Spalter, que havia decidido se candidatar a governador, havia levado um tiro e estava vivendo praticamente através de aparelhos, mas ele morreu durante o julgamento e sua esposa Kay foi condenada por assassinato. E depois de se envolver no caso, Dave sabe que não pode mais parar até descobrir a verdade. Ele pode ter entrado nisso para pagar um favor, mas depois de ver uma foto de Carl com uma certa expressão no rosto e de ter conhecido Kay, ele sabe que vai ter que descobrir o que realmente aconteceu.

E as coisas são muito maiores do que as apresentadas no julgamento. Carl que iria se candidatar com um slogan contra os mafiosos, estava envolvido com eles. Tem também as motivações do investigador-chefe do caso Spalter, Mick Klempler, que estava dormindo com a filha da vítima, que no caso da condenação de Kay, é a herdeira direta. Tem o irmão de Carl, Jonah que vai ficar responsável pelos negócios da família. E analisando a cena do crime, Dave tem certeza de que ele não foi cometido da forma como disseram que foi. É praticamente impossível o crime ter sido cometido no local onde encontraram a arma do crime. E ainda surge em cena, uma pessoa que eles não sabem se é um homem ou se é uma mulher, só que é de estatura pequena e que atende pelo apelido de Peter Pan. E Carl pode não ter sido a única vítima.

Esse é mais um daqueles livros de séries que acompanham a vida de um personagem, no caso do Dave, mas que podem ser lidos fora de ordem, porque os casos tem começo meio e fim. O livro é dividido em quatro partes. Na primeira temos a apresentação do caso, na segunda conhecemos o assassino, na terceira parte temos uma visão da maldade que o ser humano é capaz, e na quarta temos o desfecho do caso. Eu nunca tinha lido nada do autor até agora, mas já tinha lido ótimas resenhas dos livros dele. E digo que gostei e vou ler outros livros dele. O livro é ótimo e só tenho um ponto negativo para abordar que foi o excesso de descrições utilizadas ao longo da história. Principalmente quando a cena é a casa em que eles estão vivendo. Eu queria saber dos fatos, não que ele descrevesse a aparência da propriedade cada vez que estava lá.

Mas fora isso, o livro é espetacular. Dos livros policiais que tenho lido, achei esse um pouco mais forte que os outros. Pode ser só esse em questão, por causa do assassino, mas creio que tem gente que vai achar um pouco forte. O assassino já é revelado logo no começo, mas o mistério é descobrir quem contratou ele e como as coisas realmente aconteceram. E além do foco no caso, temos também um foco na vida do detetive. E esse é um dos pontos do porque não gosto de ler livros de séries fora da sequencia. Ele está em um certo estado psicológico que vem dos livros anteriores e isso chega a interferir na história, mas como não li os outros não sei o que aconteceu. Mas dá para ser lido e apreciado mesmo assim.

Falando no Gurney, ele é um dos pontos fortes no livro. Adorei acompanhar seu raciocínio ao longo da história. Ele é o tipo de detetive que quer saber todos os detalhes do crime, o culpado não é seu foco, e sim montar o grande quebra cabeça que está a sua disposição. Eu amo o Poirot, mas Gurney ganhou um lugar especial no meu top de detetives. E o final? Fiquei de cara com a elucidação do caso. Todas as peças se encaixaram e as explicações foram coerentes. Não fiquei com nenhuma dúvida a respeito de nada. Sem dúvida vou ler outros livros do autor. A edição está muito bem feita e só tenho que mais uma vez elogiar a Arqueiro pelo capricho e cuidado na hora de publicar seus livros. recomendo com certeza para quem gosta do gênero.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2016/07/resenha-peter-pan-tem-que-morrer-john_19.html
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Priscila700 25/08/2016

Eterno Ás das investigações!!
Leitura envolvente, como todas as outras histórias de John Verdon e os casos investigativos do grande Ás David Gurney, porém, juro que esperava mais. Tendo lido os outros livros da saga do detetive David, me empolguei em viver junto com ele outro grande caso de investigação acerca de mais um assassinato, porém, na minha opinião (veja bem! Minha opinião!) acho que faltou mais suspense, mais emoção, mais ação, mais coração pulsando de aflição para desvendar junto a ele, mais este crime. De toda forma, ler é sempre fascinante e David Gurney ainda é meu detetive favorito e John Verdon está na minha lista de escritores fodas!
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Mariana 29/08/2016

Verdon é Verdon.
Em Peter Pan Tem Que Morrer, David Gurney volta à ativa para tentar determinar a culpa ou a inocência de uma mulher condenada pelo assassinato de seu marido. A pedido de seu amigo Jack Hardwick, Gurney, acreditando que precisa pagar uma dívida de honra para com ele por Jack tê-lo ajudado em um caso anterior, vai tentar juntar as peças do quebra-cabeça que se mostra com vários furos.

Jack quer provar que houve negligência por parte da polícia e Gurney, com seu talento para dedução e sua inteligência afiada, irá muito mais fundo nessa investigação. Vão se deparar com um mafioso um tanto camarada e um assassino escorregadio com aparência de uma criança, mas altamente habilidoso e letal conhecido como Peter Pan.
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Os rumores que circulam pelo mundo do crime é que esse tal de Peter Pan só aceita os serviços que ninguém mais aceita, aqueles serviços que todos consideram impossíveis de fazer. Ninguém tem certeza de onde ele vem, de quantos anos tem ou do seu nome verdadeiro. Tudo o que se ouve são especulações, só se sabe que ele mata sem dó nem piedade e não se preocupa nem um pouco com os efeitos colaterais. Porém, para quem já conhece David Gurney, sabe que, quanto mais impossível, mais instigado ele fica para solucionar o enigma e prender o assassino.
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Como eu gosto de John Verdon! Em cada livro que escreve ele cria uma história mais difícil ainda de solucionar, mas confesso que esse livro foi o que menos amei. Veja bem, está longe de ser ruim. Sua escrita é instigante e inteligente, mas eu gosto de muitos corpos e sangue espalhado pra tudo que é canto, como em seus dois primeiros livros e nesse não teve muito isso. Como eu amei Feche Bem Os Olhos!
Ô homi pra embaralhar tudo, te fazer ficar doida e no final o negócio ser mais simples do que você imagina.

Em relação aos outros livros, eu achei esse um tanto mais arrastado. A vida particular de Gurney e Madeleine foi bem mais retratada nesse que nos outros. O casal se entende muito melhor agora. Mas continuarei lendo cada livro que ele lançar. Virei fã. 😘


site: https://www.instagram.com/mafia.leitura/
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Nathaliavitoriadr 11/12/2016

Inacreditável
Um homem pequeno com habilidades inacreditável, um homenzinho capaz de matar uma família inteira por um pequeno aborrecimento. Peter Pan é um adulto irreconhecível aos olhos humanos.
Ao se aposentar do Departamento de Polícia de Nova York o detetive David Gurney continua a colocar em pratica o que aprendeu durante toda sua vida, porém, todos os casos que ele acaba aceitando sempre vem com enigmas que não foram decifrados ou casos mãos resolvidos, um exemplo é o seu ultimo caso o Bom Pastor que fez com que Devid ficasse reconhecido por todos. Cento dia Gurney acaba recebendo uma ligação do seu amigo Jack Hardwick um policial grosseirão e debochado que não esconde seu desprezo pelas autoridades que lhe liga pedindo ajuda para resolver um caso mal resolvido.

O caso a ser resolvido é dos Spalter é um caso que envolve vários suspeitos da mesma família, porém as únicas vitimas é a Mary Spalter a mãe de Carl, o candidato ao governo do estado Carl Spalter que foi morto durante o enterro de sua mãe e Kay Spalter que está cumprindo pena por ter atirado no seu marido Carl, entretanto para Jack, o julgamento de Kay teve provas armadas para que ela fosse presa no lugar do verdadeiro assassino.

Durante a investigação dos dois amigos, novos suspeitos perigosos começão aparecer, suspeitos que revelam pistas do caso que além de ajudar complica tudo que eles já descobriram, a sorte é que David gosta bastante de casos complicados e é assim que ele acaba descobrindo que esses caras perigosos estão ligados ao falecido Carl Spalter (....)

Caso queiram terminar de ler essa resenha clique no link abaixo.
http://www.lapisliterario.com/single-post/2016/09/17/Dica-de-livro-Peter-Pan-tem-que-Morrer
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AmadosLivros 29/12/2016

Resenha do blog Amados Livros
"Ring around the rosie
A pocket full of posies
Ashes, ashes
We all fall down..." ♪

Fala galera! Andei meio sumida, muita coisa acontecendo, muito trabalho, muita coisa boa e ruim também, infelizmente, mas estou aqui, fiquem tranquilos que de vez em quando eu coloco a cara no sol. E hoje é pra falar de mais um livro que a nossa parceira Editora Arqueiro nos cedeu: Peter Pan Tem Que Morrer, de John Verdon. Que nome, ein? Mas tudo tem um significado. Eu vou mostrar um pouco a vocês.


O livro é o quarto volume de uma série de romances policiais do mesmo autor (Eu Sei O Que Você Está Pensando, Feche Bem Os Olhos e Não Brinque Com Fogo), que envolvem o mesmo personagem principal, o detetive de homicídios do Departamento de Polícia de Nova Iorque, David Gurney. Apesar de ter começado a ler do quarto livro, consegui compreender a história perfeitamente, porque as ligações com os livros anteriores são muito poucas, coisas que não vão fazer tanta diferença para você entender o enredo. Cada livro traz um enigma diferente para o detetive Gurney resolver, e você pode ler a partir de qual quiser sem medo.

(Continue lendo no blog)

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2015/08/livro-peter-pan-tem-que-morrer.html
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Hester1 07/01/2017

Mais um livro eletrizante. Adoro este autor e amei os quatro livros dele que li. Acho que os únicos editados no Brasil. Fui sendo puxada devagarzinho para o enredo e depois nao consegui largar. Espero que editem outros do autor.
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Patty Ferreira 03/02/2017

O Incansável Peter Pan Tem que Morrer
Esse livro de John Verdon, traz novamente o personagem Dave Gurney, detetive protagonista dos Livros Eu Sei o Que Você Está Pensando; Feche Bem os Olhos e Não Brinque com Fogo (se você não leu nenhum desses não tem problema começar ler Verdon com Peter Pan Tem Que Morrer, eu também não li os outros e não tive problema em entender a história).
É um romance policial em que o Dave terá que investigar um assassinato que é impossível ter aconteceido como descrito pelos dossiê da polícia.
Você deve estar se perguntando, como assim, ele não é detetive ?! Bem, sim, ele é detetive. Só que é um detetive aposentado. (Que confusão !)
Vamos simplificar ?! Dave Gurney, detetive aposentado é contrado para determinar a culpa ou inocência de uma mulher condenada por ter assassinado o próprio marido. Em meio as investigações, ele (Dave) se encontra em um quebra cabeça extremamente inteligente, que envolve máfia, uma mulher sedutora, policial corrompido e um assassino bizarro, com características únicas que o lhe deixou conhecido como PETER PAN (É Guerra !!).
Esse mistério vai deixá-lo, caro leitor, intrigado e a cada página muito mais curioso, sabe por que ?
Porque John Verdon, constroí um texto com escrita profunda, e neste livro ele consegue descrever todas as questões psicológicas e emocionais de seus personagens, ligando a vida pessoal deles com as pistas do caso.
Esse livro possui uma trama complexa, que envolve questões que, juntas, parecem não fazer sentido e conforme o Detetive vai aprofundando nas investigações, e, outras pistas vão surgindo e você se vê um quebra cabeça sem solução, não lhe restará outra opção, você não irá ser capaz de parar de ler esse livro até o crime ser solucionado.
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Carlos 21/02/2017

"No hay nada en la vida que importe, salvo el amor".

Esta excelente frase de cierre da por concluido uno de los mejores libros que he leído, el primero al que me atrevo a dar la calificación de cinco estrellas.

Este es el cuarto libro que leo de este autor. El primero de ellos Sé lo que estás pensando fue una grata sorpresa. Me encontré ante un autor que sabe como manejar el hilo narrativo, capaz de realizar ciertos saltos en el tiempo que, poco a poco van tomando forma y adquiriendo sentido, aunque el final resultara algo abrupto, decidí que este autor merecía, definitivamente, una segunda oportunidad. Tal es así que no dudé en leer el segundo libro que publicó No abras los ojos, también es un libro excelente así como el tercero Deja en paz al diablo.

No obstante su incuestionable calidad literaria, los dos últimos títulos padecen un gran defecto, resultan algo previsibles en el desarrollo de la historia, la cual conduce a un final abrupto dejando la sensación que la historia podría contarse de una manera más coherente, ello a pesar del excelente manejo que hace el autor de los recursos literarios que posee a su disposición. Esta situación, unida al carácter detestable del protagonista desde el segundo libro contribuyó a cierta sensación de que este autor - John Verdon - a pesar de su incuestionable calidad, aún adeudaba algo...un no sé qué, que lleve a decir WOW.

Ello es exactamente lo que ocurrió con esta cuarta entrega. En esta, puede decirse que lo bueno se inicia ya con el título, algo atractivo como No confíes en Peter Pan. En la misma, igualmente, el carácter del protagonista ya no resulta tan detestable ni está tan irritable. Excelente manejo de los tiempos, de los recursos literarios e incluso de las interjecciones. La historia perfectamente estructurada de inicio a fin mantiene la tensión durante todo su desarrollo. El final para nada abrupto constituye la guinda que corona un excelente libro y constituye un cierre perfecto habida cuenta de la manera en que el libro se desarrolló.

Con este libro, considero que el autor ha superado el grave defecto que han padecido sus libros 2 y 3, cuyos títulos ya he citado, su carácter predecible y los finales abruptos que privaban a la historia de un mejor desarrollo y un acabado más pulido. Considero que el mismo se ha reivindicado, por lo que sí o sí su siguiente obra Controlaré tus sueños estará en mi grilla de lectura.

No obstante lo dicho, recomiendo todos los libros de este autor. Es excelente y esta cuarta entrega, la mejor de todas...al menos hasta ahora.
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