Peter Pan Tem Que Morrer

Peter Pan Tem Que Morrer John Verdon




Resenhas - Peter Pan Tem Que Morrer


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Ju Oliveira 09/12/2015

O detetive Gurney está de volta e dessa vez com ainda mais ânsia de solucionar casos estranhos e aparentemente inexplicáveis. Detetive aposentado da Divisão de Homicídios da Polícia de Nova York, ele é convidado esporadicamente para fazer consultoria em casos de homícidios que causam alguma dúvida ou que sejam praticamente impossíveis de serem resolvidos.

Kay Spalter está presa, acusada de atirar no próprio marido. Mas Jack Hardwick, não está convencido da culpa da mulher. Ele acha que ela foi vítima de uma grande armação e agora precisa de ajuda para tentar anular o julgamento. Obviamente, a primeira pessoa que Jack pensa é em seu colega Gurney. Após analisar as pastas do processo, Gurney aceita prestar assessoria neste caso, mas como era de se esperar, ele não se contenta apenas em encontrar irregularidades no processo. Ele agora quer descobrir todos os detalhes do crime.

As divergências entre os novos fatos apurados e os que constam no relatório policial é impressionante. Muitas pessoas que teriam motivos para realmente terem contratado um atirador para acabar com a vida de Carl Spalter, nem sequer se tornaram suspeitas na investigação. Durante essas investigações aprofundadas no caso, Gurney acaba chegando a um suspeito inusitado. Uma pessoa com estatura de uma criança, não se consegue definir exatamente se é homem ou mulher, apelidado de Peter Pan. Conhecido no mundo do crime por sua crueldade e impiedade.

Peter Pan tem que morrer é o terceiro livro do autor John Verdon que leio. A narrativa tem seus altos e baixos, com momentos de ritmo intenso e outros quase se arrastando. Adoro o jeito como o detetive Gurney vai se afundando na investigação e só consegue submergir quando desvenda todos os mistérios. A trama em si é muito boa e me fez focar em um único culpado, o que mostrou que no fim eu estava completamente errada. O personagem Peter Pan é incrível, sua história de vida e seus métodos de extermínio são únicos. Uma das cenas de perseguição deste livro é fantástica, de perder o fôlego!

Para citar um defeito em todos os livro do autor que li, é o modo como o autor explora o lado pessoal do personagem. Na verdade eu gosto muito do jeito sisudo e direto do detetive Gurney, o que eu não suporto é a esposa dele, Madeleine. Ela é extremamente chata e irritante, boazinha demais pro meu gosto, isso me irrita profundamente. Chega até ser divertido ver ele se irritando com ela, mas fingindo que está tudo bem.

Enfim, é um livro policial muito bom, com um vilão inesquecível e com uma cena em um parque de diversões digna de Stephen King. Este é o quarto livro da série do detetive Dave Gurney, todos são histórias independentes, mas que trazem um gancho do livro anterior. Por isso recomendo que leia-os na ordem correta. Eu só não li “Não brinque com fogo” e senti algum desconforto por em alguns momentos não saber do que estavam falando. Mas nada muito relevante que pudesse interferir no decorrer da história. Indico para fãs de Thriller Policial. Leiam!

site: http://juoliveira.com/cantinho/
Andarilha Literária 09/12/2015minha estante
Olha, pela sua Resenha eu vou ler esse livro! rs




gustavoclr 02/05/2016

Boa leitura
Mais uma historinha intrigante de David Gurney, livro bom de se ler, que te prende, dá vontade de descobrir tudo. Mas o ruim de se ler muito de um mesmo autor, principalmente quando se trata de um mesmo personagem, é que se o autor não inovar, as histórias acabam caindo na mesmice. Nada de surpreendente acontece, nada ousado, no final o detetive descobre tudo novamente com um insight, e continua com sua esposa chata que nenhum leitor deve entender o motivo dele ainda continuar com ela, quando é óbvio que ele não a suporta tanto quanto nós.
Adriana_Lis 07/09/2016minha estante
Qual você achou melhor dele?


gustavoclr 08/09/2016minha estante
"Eu sei o que você esta pensando", disparadamente


Adriana_Lis 08/09/2016minha estante
Disparadamente é a palavra que resume mesmo. E gostei também do Feche bem os olhos. Os outros dois achei fraco.




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Sâm 07/01/2022

Me deixou sem dormir.
Sem fôlego, ansiosa, coração palpitante, foi como o livro me deixou. O autor te prende numa trama tão envolvente que tu não quer abandonar a leitura. A capacidade dele de te surpreender com o resultado do suspense é maravilhosa! Super recomendo.
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Kauh 14/09/2022

Interessante
O livro me atraiu bastante pelo título e a leitura fluiu de uma forma boa, mesmo trabalhando e estando cansada eu lia um pouco todos os dias e estava mega curiosa para saber como as pontas seriam amarradas em uma coisa só, por esperar tanto foi meio frustrante ver as respostas para as perguntas que o livro nos dá, a motivação do assassino pareceu fraca e achei o evento final meio parado, a descrição não me ajudava a visualizar a cena como um todo mas sim alguns pedaços cortados que pareciam não se conectar direito. Foi uma experiência interessante mas o final me deixou desmotivada a ler outros livros do autor.
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Raul.Grenchi 29/06/2022

Bom Detetive
"Peter Pan tem que morrer" é o quarto livro de uma série que traz o protagonista Dave Gurney, mas não se assuste, embora traga referências das outras obras, essas não são obrigatórias para seu entendimento.
Nessa obra o detetive Gurney se depara com um caso estranho, um assassinato, uma pessoa condenada e várias provas e testemunhos estão confusos e fora do lugar.

Este foi o primeiro livro que li dessa série assim como também do autor John Verdon, gostei bastante de sua escrita embora o livro tenha sido um pouco mais longo que o necessário. Certamente lerei os demais da série, mas o livro funciona muito bem sozinho, gostaria de ter lido os antecessores para acompanhar melhor o desenvolvimento dos personagens e seus relacionamentos, pois seus personagens são muito bons inclusive um ótimo vilão, coisa que nem sempre acertam.
Outro ponto positivo foi sua história, muito bem amarrada e ótimo desfecho com uma cena final gigantesca e de tirar o fôlego.
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vvk 11/08/2020

Uau
Livro muito bem construído e desenvolvido, a escrita e os acontecimentos te prendem pra saber o que vai acontecer e quem é responsável por cada coisa. Cada informação te faz chegar numa resposta possível porém o desfecho da história é surpreendente.
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Maria.Eduarda 08/03/2020

Ótimo!
Que história envolvente, quando em perseguição me senti atrás do assassino também, ótima construção e desenvolvimento do "Peter Pan"
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Leitor Oculto 15/04/2021

O melhor da série!
Na minha opinião o melhor livro da série do Detetive David Gurney.

Com uma narrativa envolvente - que traz o leitor para dentro da investigação - e um final, extremamente, inteligente que amarra todas as pontas, mostrando, mais uma vez, a incrível capacidade analítica do Detetive Gurney.

Os pontos negativos para mim foram: não explorar a narrativa pela ótica do vilão (acho que daria um "tempero" a obra) e, em segundo lugar, os longos trechos de discussão entre o detetive e sua esposa, que para mim, são repetitivos, chatos e maçantes.No mais um ótimo suspense policial.

Recomendo!
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Beca 10/09/2020

Peter pan tem que morrer
A história do livro é muito envolvente,o livro é sobre investigação criminal de um caso em que um homem muito rico chamado Carl Spalter é assassinado no enterro de sua mãe e sua mulher Kay Spalter é acusada como culpada do assassinato então o amigo de Dave Gurney (que é o detetive e personagem principal da trama),Jack Hardwick é contratado para provar a inocência de Kay Spalter no assassinato do seu marido e provar que a investigação não foi legitima e resolveu pedir a ajuda do detetive aposentado Dave Gurney para resolver o caso.
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PorEssasPáginas 03/08/2015

Resenha: Peter Pan tem que morrer - Por Essas Páginas
Esse não foi o primeiro livro de John Verdon que li. Da mesma série do detetive David Gurney, também li Não Brinque com Fogo, que foi um livro bom, mas que não me conquistou a fundo. Nunca mais pensei no autor ou na série até ver… esse título. Confesso, foi um livro que me atraiu, primeiro, pelo título, depois, pela capa. Fui ler a sinopse e pronto, estava feito, eu queria ler. Mais uma chance para John Verdon e David Gurney e devo dizer: não me decepcionei. Esse livro conseguiu fazer o que seu antecessor não fez: me conquistar por completo e, até mesmo, me tocar.

Peter Pan tem que morrer é a continuação do já citado Não Brinque com Fogo, mas, como a maioria dos romances policiais, é um livro que pode ser lido independente da série. Há citações e ganchos que fazem mais sentido lendo os demais livros, mas a trama funciona sozinha, o que é ótimo para quem quer apenas ler um bom policial, sem compromisso com a série. No livro anterior tive problemas no início, com uma leitura um pouco arrastada, mas fico feliz em dizer que isso não ocorreu nesse novo livro: desde o começo a trama é interessante e logo somos apresentados ao caso, que impacta à primeira vista: o debochado e grosseiro (e hilário) Jack Hardwick, antigo parceiro de Gurney, saiu da polícia por conta de algumas armações contra ele e agora quer se vingar fazendo a apelação de um caso famoso, no qual a esposa de um ricaço figurão político foi condenada por seu assassinato (mas, antes, o cara passou por maus bocados, vivendo como vegetal após levar um tiro na cabeça). Mas, claro, para David Gurney não é uma questão de apenas reverter o processo, mas, sim, encontrar o verdadeiro assassino.

“Poucos comportamentos de outras pessoas são tão irritantes quanto aqueles que mostram nossas falhas de um modo pouco atraente.” Página 72

A narrativa de John Verdon continua consistente como antes; a trama é inteligente, ainda mais que o livro anterior, trazendo um hábil jogo perigoso entre caça e caçador, no qual você nunca sabe de que lado está. Gostei muito do fato de que, apesar de sabermos desde o começo quem realmente disparou o gatilho (só lendo a sinopse e olhando para capa se percebe isso), passamos o livro inteiro sedentos para descobrir quem realmente foi o mandante do atentado, e pode ser qualquer um, até mesmo a tal viúva que Hardwick tenta inocentar. É isso que deixa Gurney maluco, atrás de respostas em um dos casos mais difíceis e perigosos de sua carreira. E o desfecho é tão surpreendente que acredito que seja impossível adivinhar – e adorei ser surpreendida.

Mas algo que me agradou ainda mais nessa obra foi descobrir que David Gurney também é humano. Senti muita falta disso no livro anterior, e agora tivemos um pouco mais de envolvimento com a história dele, seus sentimentos, sua família, e até mesmo alguns momentos tocantes e um que trouxe lágrimas aos meus olhos. A explicação de porque Gurney se distanciou do filho Kyle (que continua um personagem muito interessante); porque o detetive, mesmo aposentado, continua se expondo ao perigo… tudo isso teve uma ótima explicação, o que humanizou o personagem e nos deixou ainda mais próximos dele. A torcida não foi apenas pela descoberta e captura do assassino, mas sim pelo próprio Gurney, por sua redenção. Madeleine, sua esposa, continua sendo ferramenta chave no livro e foi ainda mais importante nessa obra, uma personagem fascinante, o que me deixa bastante feliz, porque em alguns livros os (as) companheiros (as) dos policiais parecem meros espectadores e/ou vítimas, e isso não acontece com a esposa de Gurney, que realmente tem momentos brilhantes no livro.

“Você tem uma esposa. Que direito você tem de arriscar a vida do marido dela? Você tem um filho. Que direito você tem de arriscar a vida do pai dele?” Página 235

A edição da Arqueiro está ótima: uma capa instigante, papel e diagramação confortáveis (o papel dos livros da Arqueiro é um dos meus preferidos, na grossura certa para tornar a experiência de virar as páginas deliciosa). Encontrei alguns probleminhas de revisão incômodos, mas a trama estava tão boa que foram ignoradas no decorrer da leitura.

Tudo isso é coroado por um vilão fantástico e bizarro: Peter Pan, que chegou a me dar arrepios – especialmente por esse apelido notório, que tem um grande significado na história. O autor apenas de uma leve escorregada no final, com algumas sequências de ação um pouco confusas, mas o desfecho foi tão brilhante que mais uma vez ignorei o pequeno incômodo. Denso e inteligente, Peter Pan tem que morrer é uma leitura intensa, extremamente recomendada para fãs da boa literatura policial, com um desfecho impressionante e muita humanidade em seus personagens.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-peter-pan-tem-que-morrer
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Letícia 02/08/2015

Cinco estrelas é pouco

Se você gosta de suspense e ótimas investigações policiais, esse é o livro certo para sua próxima leitura. Entrar na mente de David Gurney e mergulhar num emaranhado de crimes e assassinatos que num primeiro momento parecem totalmente desconexos é apenas um dos pontos altos do livro.

Eu nunca tinha lido nada do John Verdon, já tinha ouvido falar e ele estava na minha lista de leituras futuras, mas quando vi a capa e o título do livro, pensei: “Não posso adiar mais”. E eu não poderia ter feito uma escolha melhor, gostei muito da escrita do Verdon, como uma #HarlanLover amo livros policiais, e Verdon proporciona no livro uma abertura para criamos nossas próprias opiniões sobre o caso e para pensarmos junto com David qual será o próximo passo. Achei muito interessante cada capítulo do livro ter um título, e aquela mentira que contamos para nós mesmos: “Só mais um capítulo”, ganha um novo patamar quando eles têm títulos, já que dão um gostinho do que podemos esperar e vontade de avançar mais na leitura. Um ponto extremamente relevante para mim é o tamanho do capítulo, alguns livros tem capítulos longos demais e eu sou aquele tipo de leitora que gosta de parar de ler sempre no início do próximo capítulo e fiquei muito feliz por todos os capítulos terem o tamanho certo, alguns maiores outros menores, mas nenhum longo demais e por fim na parte estrutural do livro, ele é dividido em quatro partes grandes, como se fossem capítulos maiores juntando outros capítulos, eu acho essa estratégia muito válida, porque faz com que fiquemos mais animados pelo que vem pela frente e também ansiosos.

Como já falei anteriormente, esse foi meu primeiro livro do Verdon, então não conhecia o personagem principal, o detetive David Gurney. No início do livro ele é apresentado como um detetive aposentado do alto escalão da polícia de Nova York se aposentou depois de um grande caso, o do Bom Pastor, que ele cita durante todo o livro (e, claro fui pesquisar sobre e o caso do Bom Pastor está no livro: “Não Brinque Com o Fogo", lançado em 2013, pela Arqueiro e sim irei lê-lo), agora ele vive com sua esposa numa área rural e sua principal preocupação deveria ser cuidar de galinhas e do seu quintal, mas ele não consegue desligar sua mente e em todo momento fica se questionando sobre, por exemplo, se uma rocha na colina em frente a sua casa não seria uma ótima posição para um atirador.

Quando seu amigo, também policial, Jack Hardwick, chega a sua casa com uma proposta para que Gurney o ajude a libertar Kay Spalter, que estava presa pelo assassinato de seu marido Carl Sparter, segundo Jack injustamente. Gurney fica em dúvida sobre ajudar ou não, mas uma dívida que ele tinha com Hardwick, pois no passado ele havia se prejudicado para ajudar Gurney na resolução de um caso, pesa e Gurney resolve pelo menos dar uma olhada no caso.

Logo no início podemos perceber que Gurney é muito racional, a situação pode ser muito complexa, tensa ou perigosa, mas ele fica calmo, para e pensa em qual será seu próximo passo. Enquanto eu ficava bem nervosa em algumas situações, pensava: “Vai acontecer alguma coisa”, “Ele vai morrer” ou “Algum personagem legal vai morrer”, Gurney estava lá tranquilo e pensando: “Tudo tem uma explicação lógica, só preciso desvendá-la”:

“O resumo da ópera era o seguinte: por mais que racionalizasse e contemporizasse, não conseguia dar as costas a um desafio como o caso Spalter, assim como um alcoólatra não conseguiria se afastar de um martíni depois do primeiro gole.”

Mas quanto mais Gurney investiga, mais parece estar tudo errado. Nenhum dos fatos utilizados para incriminar Kay fazem sentido. Gurney e Hardwick chegam a um impasse, enquanto o primeiro quer encontrar a verdade, o verdadeiro assassino, o segundo quer apenas provar que o julgamento de Kay foi totalmente equivocado e que um policial corrupto tinha um intenso envolvimento no caso, mas Gurney e sua mente brilhante não conseguem se afastar de uma boa investigação. Manter sua mente em funcionamento é uma necessidade para Gurney, para ele cuidar de galinhas não basta.

Gurney mergulha então em sua própria investigação, em fatos, na caça de suspeitos e ao mesmo tempo em que parece que nada faz sentido, mais perto da verdade ele está chegando. E o inevitável parece ser a única solução: colocar sua própria vida em risco mais uma vez, mas dessa vez o mal assume uma forma inusitada, impossível de definir, mas que é totalmente letal, Peter Pan, levará Gurney ao lado mais sombrio que ele poderia chegar e nesse caminho muita destruição será a única saída.

Quando a sua vida está em risco e até mesmo a vida daqueles que ele mais ama, Gurney se questiona sobre fatos de seu passado que podem estar influenciando suas ações, mas nada faz com que ele pare e tudo faz com que o leitor queria ler mais e mais, para descobrir as respostas e as 398 páginas passam voando.

site: http://myronbolitarloversbr.blogspot.com.br/2015/08/resenha-da-semana-peter-pan-tem-que.html
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Alineprates 30/08/2015

Hoje trago para vocês um livro que infelizmente não me agradou muito.
Eu tinha grandes expectativas em relação a Peter Pan Tem Que Morrer, pois adoro o John Verdon, acho a escrita dele deliciosa e seu protagonista, o detetive Gurney, sensacional, mas nesse volume o autor errou a mão e acabou sendo apenas mediano em algo no qual ele geralmente é incrível. Então deixo claro que não é que o livro seja ruim, mas ele não é tão bom quanto os anteriores do Verdon.

A princípio achei que haveria uma trama bem complexa, com várias história interligadas, como o autor costuma fazer, mas nesse livro a trama segue apenas uma linha de raciocínio, o que deixou o livro um pouco mais fácil, porém meno emocionante.
Apesar do pano de fundo ser muito interessante, o desenvolvimento da história em si não correu muito bem. Mesmo ficando curiosa a respeito do crime, eu me vi arrastando a leitura em muitas partes e confesso que isso se deve ao fato principalmente do autor ter se estendido em momentos que não eram relevantes para a trama. Confesso que as partes sobre a vida pessoal do detetive Gurney me irritaram muito.
Eu até gosto quando o autor desenvolve a vida pessoal do detetive, acho isso de extrema importância em um romance policial, pois com isso a gente cria uma conexão, um laço mais forte não só com o profissional, mas com a pessoa em si. Porém as partes abordadas aqui eram insignificantes, os diálogos de Gurney com a esposa eram chatos e cansativos, aliás Madeline, a esposa de Gurney, é muuuuuuiito chata, e isso me cansou e fez com que eu tirasse vários pontos na hora de avaliar o livro. Sério, que mulher irritante e cansativa.

A escrita do autor continua ótimas, mas foi sua forma de levar os acontecimentos que eu não gostei, prefiro seus livros anteriores. O desfecho foi um pouco previsível, mas eu gostei bastante da forma como a história se encerrou, acho que o autor foi bem coerente.

Embora a história tenha me aborrecido, eu ainda recomendo muito a leitura dos livros anteriores do Verdon se você gosta de romance policial, pois o autor tem uma genialidade incrível e seus enredos tomam grandes proporções e tornam suas histórias algo fantástico e memorável.

Espero que seu próximo livro traga um vilão bem inteligente e um enredo bem engenhoso para que o detetive Gurneynvolte a brilhar, afinal Dave é um protagonista e tanto e Verdon já tem meu coração, mesmo que não tenhamos nos entendido muito bem dessa vez. Apesar de tudo é um livro que vale principalmente pelo protagonista.

site: http://alinenerd.blogspot.com.br/2015/08/peter-pan-tem-que-morrer-john-verdon-ed.html
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Hester1 07/01/2017

Mais um livro eletrizante. Adoro este autor e amei os quatro livros dele que li. Acho que os únicos editados no Brasil. Fui sendo puxada devagarzinho para o enredo e depois nao consegui largar. Espero que editem outros do autor.
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