Peter Pan Tem Que Morrer

Peter Pan Tem Que Morrer John Verdon




Resenhas - Peter Pan Tem Que Morrer


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Portal JuLund 01/09/2015

Peter Pan Tem que Morrer, @editoraarqueiro
Mais uma vez Verdon traz seu personagem Dave Gurney para nos levar a quebrar a cabeça em busca do culpado, quando a história já determina quem ele é, o autor nos mostra que pode ser diferente daquilo que foi provado. Desde já agradeço a Arqueiro pela cortesia maravilhosa! Só eu torço para ver esse personagem imortalizado no cinema como Jack Reacher, Alex Cross (apesar do filme não ter sido grande coisa) ou Robert Langdon??? Espero que não, porque com certeza qualquer um de seus livros daria um excelente filme.

Nesse livro, Dave é convencido por seu colega, quase amigo, Jack Hardwick a provar que uma suposta assassina é inocente. Kay Spalter está presa condenada pelo assassinato de seu marido Carl Spalter, Jack quer provar que o investigador responsável pelo caso Mick Kempler, é um corrupto que cometeu vários pequenos crimes para condenar Kay, simplesmente porque estava tendo um caso com a filha do morto Alyssa.

Leia a resenha completa em nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/peter-pan-tem-que-morrer-editoraarqueiro
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Poly 19/10/2015

O detetive aposentado Dave Gurney está de volta para resolver esse terrível assassinato. Gurney é chamado para determinar a culpa a inocência de uma mulher condenada pela morte do próprio marido. Seu único papel era mostrar que houve erro na investigação e que a condenação deveria ser anulada, mas Gurney não quer apenas a anulação do julgamento, ele precisa descobrir a verdade sobre o crime.
Dave entra em uma batalha contra um investigador corrupto, um chefe da máfia, uma linda e sedutora jovem, o irmão bonzinho demais do morto e um assassino bizarro que tem a altura e os traços de uma criança (por isso o apelido de Peter Pan).
A trama é bem ágil e reviravoltas acontecem a todo tempo.
Eu gosto muito de livros policiais e nunca tinha lido nada do John Verdon, então estava muito ansiosa e cheia de expectativas em relação à leitura e isso me atrapalhou bastante. Acho que não é saudável depositar tantas expectativas em um livro, a chance da leitura não ser tudo aquilo é enorme.
Achei que terminaria a leitura em dois dias e não conseguiria parar de ler nem para comer, mas não foi nada disso que aconteceu comigo.
Eu li e parei diversas vezes e consegui ficar dias sem ler. Quem nunca se sentiu frustrado que atire o primeiro livro.
Mas nem por isso vou dizer que se trata de uma leitura ruim, pelo contrário, gostei muito do enredo, da narrativa do autor e do protagonista Dave Gurney, darei mais uma chance para o autor no futuro, podem ter certeza.
Dave e sua mulher levam uma vida tranquila no campo, não que ele goste tanto disso, mas Madeleine é apaixonada pelo campo, adora cuidar de suas galinhas (está querendo construir um novo galinheiro no quintal) e se envolve bastante nas atividades locais. Já Dave sente falta da adrenalina das investigações.
Ele quase morreu nas duas últimas vezes e Madeleine acha que ele estava tentando se matar e, por isso, tenta o tempo todo traze-lo para a vida no interior.
E lá estava ele, tentando se adaptar a este estilo de vida, quando seu amigo policial Jack Hardwick chega com uma proposta incrível: anular o julgamento de Kay Spalter, uma mulher acusada de mandar matar o próprio marido, Carl Sparter.
O julgamento foi todo feito “nas coxas” e anula-lo não seria complicado, apenas análise de questões burocráticas e investigação de corrupção policial, mas no decorrer da história as coisas ficam complexas.
Os principais suspeitos do crime, além de Kay Spalter, são: a filha de Carl, um chefe da máfia e o irmão de Carl, que é bonzinho demais.
Na primeira parte da trama não consegui ver nenhuma relação desses suspeitos com o título do livro. Afinal, quem era Peter Pan e por que ele tinha que morrer? A curiosidade para descobrir isso foi o que me motivou a continuar na leitura. Vários capítulos se passaram até que finalmente temos contato com a figura chave do livro, um assassino com traços infantis que ganhou o apelido de Peter Pan.
A história não é complexa e o final é muito simples, tão simples que acaba se tornando confuso.
E obviamente eu não consegui descobrir o mistério!
A narrativa é em terceira pessoa, mas há tantos detalhes sobre o que Dave está pensando que às vezes parece ser escrito em primeira pessoa. É uma história bem envolvente, mas confesso que os capítulos e partes que contam sobre a vida pessoal de Dave me desanimaram.
Ao final da história percebemos que tudo faz sentido, mas depois de um dia cansativo eu não queria ler sobre como foi o dia de Madeleine (desculpa, mas eu não queria mesmo).
Em relação à edição, está ótima! A capa é linda, as letras que criam o título são em alto relevo e a capa é brilhosa. A diagramação e gramatura do papel são ótimos e confortáveis para leitura. Nota 10 neste quesito para a Arqueiro.

site: http://polypop.net/livro-peter-pan-tem-que-morrer/
Lilhy @lilhypops 30/10/2015minha estante
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Gabi Luchetta 04/11/2015

Instigante!!!
Do início ao fim, uma investigação instigante, cheia de tramas, tudo interligado. Para quem gosta de um romance policial, com todas as tecnologias atuais, é uma ótima leitura!
Quem é o culpado pelo morte de Carl: sua esposa, o irmão, ou sua própria filha? Mas nada disso é tão relevante quanto decifrar quem é Peter Pan! Qual sua verdadeira identidade, o que o motiva a cometer tantos crimes, tantas mortes em massa. Quando ele entra em cena bagunça toda a investigação, tornando o caçador a caça, invertendo o jogo por completo, ou não?
Foi o primeiro livro que li deste autor, e o achei muito inteligente, com um enredo interessante, que realmente me prendeu!
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@biaentreleituras 13/11/2015

Uma trama que realmente te desafia e um dos melhores livros do gênero. Para quem gosta de romances policiais, Peter Pan Tem Que Morrer será um deleite. Um assassinato dá início ao mistério, a esposa foi condenada mas tudo indica que as provas foram forjadas, quando o detetive aposentado David Gurney é chamado para solucionar o caso, coisas assustadoras começam a acontecer e ele precisará lutar contra um poderoso assassino que tem características de uma criança, o que lhe rendeu o apelido, ele é extremamente cruel.

Kay Spalter foi condenada pelo assassinato do marido (Carl Spalter, um homem extremamente rico) mas a sua condenação está cheia de falhas. O Detetive aposentado David Gurney, devia um favor ao amigo e ex policial Jack Hardwick, quando recebe a visita dele em sua casa, sabe que o favor será cobrado. Hardick reuniu algumas provas de que a investigação foi um grande esquema de corrupção para prender Kay por um crime que outra pessoa cometeu. David decide ajudar e vai se envolver em situações perigosas e arriscadas.

Durante a investigação David e Jack conseguem ligar as peças que foram negligenciadas, a cada passo que avançam o mistério vai se intensificando, eles descobrem que Carl não foi o único assassinado, outras mortes estão relacionadas nesse caso. O Assassino tem uma bagagem cruel e para conseguir seu intento ele é capaz de qualquer coisa.

"Exemplo? Teve uma vez em que ele foi contratado para matar um alvo numa daquelas balsas de alta velocidade gregas, mas não sabia qual era a aparência do cara, só que ele estaria no barco numa hora específica. Então o que ele fez? Explodiu a p... inteira na água, matou umas cem pessoas"

Nessa caso, nada faz sentido, a vítima não poderia ter sido assassinada da maneira que os investigadores afirmam, é impossível. David refaz os passos dos investigadores e começa a perceber uma série de erros, por mais que Kay não seja quem apertou o gatilho o detetive não descarta a possibilidade dela ter sido a mandante. Enquanto pesquisa suspeitos em potencial ele se vê travando uma batalha contro o próprio Peter Pan, que aparece novamente em um assassinato com o seu melhor estilo, incêndio. Para eliminar o seu alvo ele põe fogo na casa da vítima e nas duas vizinhas, ainda tem outro detalhe chocante mas que não posso contar.

Fora todo o suspense envolvendo o caso, John Verdon ainda acrescenta o cotidiano de um detetive aposentado, a esposa de David, Madeleine, não concorda com a fixação do marido, ela tenta inúmeras vezes convencê-lo de se afastar um pouco, pois ele está correndo perigo, mas David sente necessidade de desvendar tudo e encontrar Peter Pan.

Esse é o meu primeiro contato com o autor e gostei muito. Sou fascinada por romance policial e estava com uma expectativa enorme para ler esse livro, não me decepcionei. A trama me surpreendeu pois no começo da leitura eu não esperava pelo rumo que o autor conduziu o livro e fiquei ainda mais surpresa pelo desfecho, gente que final! Peter Pan é um assassino muito poderoso e que só aceita os casos mais difíceis, cobra muito caro e não aceita ordens, apenas pega o valor e o nome da vítima, como ela irá morrer ou as consequências que a morte causará são de responsabilidade dele, ele arquiteta os mais absurdos planos para matar alguém, são atos muito chocantes. Uma coisa intrigante é ele ter sido contratado para matar Carl Spalter, que dificuldade teria para que Peter Pan fosse requisitado? digo que essa revelação é de fazer você cair para trás, eu jamais imaginaria o segredo dessa história.

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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Vanessa 03/07/2020

Não consegui parar de ler até chegar ao final. O autor faz você caminhar com ele até o desfecho. Recomendo.
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Nath @biscoito.esperto 04/11/2016

Peter Panzinho, perfeitinho...
Acredito que esse seja o livro mais ousado que já li do John Verdon. Sou fã desse autor há anos, desde que Eu Sei o Que Você Está Pensando foi publicado no Brasil, e venho acompanhando suas publicações desde então. Meu livro favorito da série David Gurney foi Não Brinque com Fogo, mas posso dizer que Peter Pan Tem Que Morrer é o livro mais inovador até agora.

Tudo começa quando Hardwick, ex-policial demitido por causa de Gurney, procura nosso detetive aposentado preferido para pedir ajuda no seu mais novo caso particular: tirar Kay Spalter da cadeia. Kay foi acusada de matar seu marido rico, mas muita coisa envolvendo este crime parece estranha : apenas um atirador profissional poderia ter matado Carl Spalter, coisa que Kay não era, a forma como ele foi atingido e caiu não combina com o ângulo do tiro e, acima de tudo, ele foi morto durante o enterro da própria mãe.

Gurney sente-se em dívida com Hardwick e decide ajudá-lo. Ele começa a investigação, vai até o local do crime, conversa com várias pessoas e logo percebe que 01) é muito improvável que Kay tenha cometido o crime, ou mesmo que tenha sido a mandante do crime e 02) o assassino (de aluguel) é uma pessoa baixa, muito magra, não dá pra saber se é um homem ou mulher e tem um corpo infantil, a pesar de obviamente ser mais velho.

Conforme a investigação segue seu curso, Gurney tenta se aproximar mais da esposa, Madeline, que tem estado muito distante. Gurney também vem tentando conciliar seu psicológico com tudo o que está lhe acontecendo, desde que tomou vários tiros e ficou em coma. Acontece que, pela primeira vez, Gurney não está lidando com um assassino lógico, que tem muito a perder se for pego: desta vez, ele está contra um assassino de aluguel que é brutal, imprevisível e pronto para matar quantas pessoas precisar, e por diversão ainda por cima.

Esse quarto livro da série David Gurney foi bem diferente dos anteriores. Desta vez Gurney não tem nenhum auxilio policial, está lidando com um assassino completamente descontrolado e cada vez mais se mete numa situação sem volta.

Eu adorei esse livro, pois eu realmente adoro a narrativa do John Verdon, acho os mistérios que ele cria excelentes, e, principalmente adoro o detetive David Gurney. Este não foi meu livro favorito da série, mas eu realmente adorei a leitura e espero ansiosamente pelo quinto livro, Wolf Lake!

site: www.nathlambert.blogspot.com
Loren Fernandes 04/11/2016minha estante
Preciso ler John Verdon!!! "Peter Pan tem que morrer" e "Eu sei o que você está pensando" já estão na minha lista!




Thabata16 09/04/2024

Demorei um milhão de anos pra ler, não sei se não é meu tipo de leitura ou se apenas não me identifico, comecei a ler muito jovem e não entendia muitos conceitos, agora entendo os conceitos e mesmo assim é enrolado - é um livro bem escrito mas não me prendeu
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Nathaliavitoriadr 11/12/2016

Inacreditável
Um homem pequeno com habilidades inacreditável, um homenzinho capaz de matar uma família inteira por um pequeno aborrecimento. Peter Pan é um adulto irreconhecível aos olhos humanos.
Ao se aposentar do Departamento de Polícia de Nova York o detetive David Gurney continua a colocar em pratica o que aprendeu durante toda sua vida, porém, todos os casos que ele acaba aceitando sempre vem com enigmas que não foram decifrados ou casos mãos resolvidos, um exemplo é o seu ultimo caso o Bom Pastor que fez com que Devid ficasse reconhecido por todos. Cento dia Gurney acaba recebendo uma ligação do seu amigo Jack Hardwick um policial grosseirão e debochado que não esconde seu desprezo pelas autoridades que lhe liga pedindo ajuda para resolver um caso mal resolvido.

O caso a ser resolvido é dos Spalter é um caso que envolve vários suspeitos da mesma família, porém as únicas vitimas é a Mary Spalter a mãe de Carl, o candidato ao governo do estado Carl Spalter que foi morto durante o enterro de sua mãe e Kay Spalter que está cumprindo pena por ter atirado no seu marido Carl, entretanto para Jack, o julgamento de Kay teve provas armadas para que ela fosse presa no lugar do verdadeiro assassino.

Durante a investigação dos dois amigos, novos suspeitos perigosos começão aparecer, suspeitos que revelam pistas do caso que além de ajudar complica tudo que eles já descobriram, a sorte é que David gosta bastante de casos complicados e é assim que ele acaba descobrindo que esses caras perigosos estão ligados ao falecido Carl Spalter (....)

Caso queiram terminar de ler essa resenha clique no link abaixo.
http://www.lapisliterario.com/single-post/2016/09/17/Dica-de-livro-Peter-Pan-tem-que-Morrer
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fernando 23/04/2020

Enredo cativante, leitura de tirar o fôlego e um livro que te prende até o final.... são algumas das sensações que tive ao ler esse livro!
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Tati.Lima 29/10/2018

Pense num q vc jamais cogitaria... inesperadamente surpreendente...
John Verdon fechou a quadrilogia do maravilhoso detetive David Gurney com chave de Ouro, a meu ver...ousando com um final surpreendentemente perfeito, comparado aos seus 2 primeiros livros da saga do detetive Gurney...leitura eletrizante e recomendadíssima, aos fãs de um ótimo thriller policial, assim como eu...
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Escritora por um Acaso 25/02/2016

Peter Pan tem que morrer conta a história da investigação de um caso de assassinato que os dois detetives David Gurney e Jack Hardwick acreditam ter ocorrido de uma forma diferente da descrita pelo detetive responsável pelo caso.
David Gurney é aposentado, mas, por ser fascinado por casos de homicídio e quebras cabeças difíceis de serem solucionados, logo concorda em fazer parte desse caso e desmembrar cada situação ocorrida.

"Se Gurney fosse o tipo de homem que acreditava em presságios, talvez considerasse a imagem despedaçada um sinal da destruição que viria."

Quanto mais evidências descobre, mais complexas ficam as coisas. Ele se vê andando em círculos, sem sair do lugar.
Ele tem uma esposa adorável chamada Madeleine que não acha certo a forma como Gurney entra de cabeça nos casos.
Nesse livro, é possível acompanhar a busca interminável por pistas e evidências.

"Mas havia possibilidades de mais. Cruzamentos de mais."

Achei o livro muito interessante, pois nunca havia lido um livro policial ou de investigações.
É impressionante como as coisas se encaixam e fazem total sentido.
Gostei muito do livro e não posso classificá-lo com menos de cinco estrelinhas.
Achei brilhante e genial! É o primeiro livro que leio do John Verdon e já irei procurar por outros títulos do autor.

site: http://escritoraporumacaso.blogspot.com.br/2016/01/resenha-peter-pan-tem-que-morrer.html
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Silvana 06/08/2016

Depois de 25 anos servindo no Departamento de Polícia de Nova York, Dave Gurney resolveu se aposentar e aproveitar um pouco da vida junto de sua esposa Madeleine. Mas seu sossego parece que não vai durar muito. Seu amigo Jack Hardwick, vem procurá-lo porque precisa de sua ajuda em um caso. E ele não pode nem recusar, porque deve um favor a Jack, já que um dos motivos de Jack perder o emprego, foi ter ajudado Dave em um caso. E agora Jack está abrindo uma firma de detetives particulares e para conseguir seu primeiro caso, ele precisa usar o nome de Dave para atrair a cliente. A cliente em questão, foi condenada por matar o marido. Mas Jack tem certeza de que armaram para ela, e ela é inocente.

Mas como Dave sabe que Jack quer se vingar do sistema, não confia somente na palavra dele e antes de aceitar ajudar, ele quer estudar o caso. Ele começa a assistir as gravações do julgamento. No começo, a acusação era de tentativa de homicídio, porque Carl Spalter, que havia decidido se candidatar a governador, havia levado um tiro e estava vivendo praticamente através de aparelhos, mas ele morreu durante o julgamento e sua esposa Kay foi condenada por assassinato. E depois de se envolver no caso, Dave sabe que não pode mais parar até descobrir a verdade. Ele pode ter entrado nisso para pagar um favor, mas depois de ver uma foto de Carl com uma certa expressão no rosto e de ter conhecido Kay, ele sabe que vai ter que descobrir o que realmente aconteceu.

E as coisas são muito maiores do que as apresentadas no julgamento. Carl que iria se candidatar com um slogan contra os mafiosos, estava envolvido com eles. Tem também as motivações do investigador-chefe do caso Spalter, Mick Klempler, que estava dormindo com a filha da vítima, que no caso da condenação de Kay, é a herdeira direta. Tem o irmão de Carl, Jonah que vai ficar responsável pelos negócios da família. E analisando a cena do crime, Dave tem certeza de que ele não foi cometido da forma como disseram que foi. É praticamente impossível o crime ter sido cometido no local onde encontraram a arma do crime. E ainda surge em cena, uma pessoa que eles não sabem se é um homem ou se é uma mulher, só que é de estatura pequena e que atende pelo apelido de Peter Pan. E Carl pode não ter sido a única vítima.

Esse é mais um daqueles livros de séries que acompanham a vida de um personagem, no caso do Dave, mas que podem ser lidos fora de ordem, porque os casos tem começo meio e fim. O livro é dividido em quatro partes. Na primeira temos a apresentação do caso, na segunda conhecemos o assassino, na terceira parte temos uma visão da maldade que o ser humano é capaz, e na quarta temos o desfecho do caso. Eu nunca tinha lido nada do autor até agora, mas já tinha lido ótimas resenhas dos livros dele. E digo que gostei e vou ler outros livros dele. O livro é ótimo e só tenho um ponto negativo para abordar que foi o excesso de descrições utilizadas ao longo da história. Principalmente quando a cena é a casa em que eles estão vivendo. Eu queria saber dos fatos, não que ele descrevesse a aparência da propriedade cada vez que estava lá.

Mas fora isso, o livro é espetacular. Dos livros policiais que tenho lido, achei esse um pouco mais forte que os outros. Pode ser só esse em questão, por causa do assassino, mas creio que tem gente que vai achar um pouco forte. O assassino já é revelado logo no começo, mas o mistério é descobrir quem contratou ele e como as coisas realmente aconteceram. E além do foco no caso, temos também um foco na vida do detetive. E esse é um dos pontos do porque não gosto de ler livros de séries fora da sequencia. Ele está em um certo estado psicológico que vem dos livros anteriores e isso chega a interferir na história, mas como não li os outros não sei o que aconteceu. Mas dá para ser lido e apreciado mesmo assim.

Falando no Gurney, ele é um dos pontos fortes no livro. Adorei acompanhar seu raciocínio ao longo da história. Ele é o tipo de detetive que quer saber todos os detalhes do crime, o culpado não é seu foco, e sim montar o grande quebra cabeça que está a sua disposição. Eu amo o Poirot, mas Gurney ganhou um lugar especial no meu top de detetives. E o final? Fiquei de cara com a elucidação do caso. Todas as peças se encaixaram e as explicações foram coerentes. Não fiquei com nenhuma dúvida a respeito de nada. Sem dúvida vou ler outros livros do autor. A edição está muito bem feita e só tenho que mais uma vez elogiar a Arqueiro pelo capricho e cuidado na hora de publicar seus livros. recomendo com certeza para quem gosta do gênero.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2016/07/resenha-peter-pan-tem-que-morrer-john_19.html
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Priscila700 25/08/2016

Eterno Ás das investigações!!
Leitura envolvente, como todas as outras histórias de John Verdon e os casos investigativos do grande Ás David Gurney, porém, juro que esperava mais. Tendo lido os outros livros da saga do detetive David, me empolguei em viver junto com ele outro grande caso de investigação acerca de mais um assassinato, porém, na minha opinião (veja bem! Minha opinião!) acho que faltou mais suspense, mais emoção, mais ação, mais coração pulsando de aflição para desvendar junto a ele, mais este crime. De toda forma, ler é sempre fascinante e David Gurney ainda é meu detetive favorito e John Verdon está na minha lista de escritores fodas!
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