No mar

No mar Toine Heijmans




Resenhas - No Mar


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Sérgio 08/03/2020

Reviravolta Emocionante
O livro inicia com uma narração de um pai que se lança ao mar por um período sabático de alguns meses e, nos últimos dias de sua viagem de volta para casa, é acompanhado por sua filha pequena. A história vai se desenvolvendo com uma análise conjunta das relações homem-mar e pai-filha com um enredo que, de início, se desenvolve em um ritmo lento; e, com o avançar das páginas, se torna mais apressado. A história é envolvente, traz o leitor para dentro da história com uma narração fácil e comovente. O final do livro é recheado de surpresas e que torna a leitura ainda mais recompensadora.
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Rildo.Becker 27/01/2024

A leitura é legal, mas um pouco cansativa...
No Mar conta com uma narrativa de Donald. Um homem que tem uma vida um tanto frustrada e também não é um bom exemplo de pai.

Ele sai para velejar por 3 meses e na penúltima parada, devido a um acordo com a sua esposa, ele encontra com sua filha de 7 anos para velejar com ela até a última parada. (Achei isso estranho durante a leitura, mas o pior vinha depois).

É um pouco cansativa a leitura, mas é legal se imaginar com o personagem num pequeno barco, no meio do mar. A narrativa fica mais instigante quando Donald começa a ter alguns problemas no mar.

A ilusão que tive foi com o final, que fez todo sentido quando eu cheguei lá. Afinal, um homem (como ele) no mar por 3 meses sozinho não pode ter um bom resultado.

No mais, a leitura é válida se você curte livros com finais inesperados. Ele deixa o leitor bem aflito em alguns momentos, dá mais vontade de ler as páginas seguintes.
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jota 07/05/2017

O pai da pequena sereia...
No Mar começa bem, como um livro de aventuras: há várias menções a Moby Dick, de Herman Melville e o próprio barco do navegador se chama Ishmael. Toine Heijmans, autor holandês, também faz referências à história de Ariel, a pequena sereia, um conhecido conto do dinamarquês H. C. Andersen. O livro parece conter dados autobiográficos romanceados (conforme li no Estadão) e também se reporta a uma história real (o desaparecimento de um navegador britânico chamado Donald). Aventura, suspense ou fantasia, no entanto, não vão ser exatamente a tônica deste romance.

Donald, o navegador, sua filha de sete anos, Maria, e a esposa Hagar (esta sempre em terra firme, com os pés no chão) na verdade são os personagens de uma narrativa sobre paternidade e tudo mais que este conceito pode envolver. Então, a partir de certo momento (próximo da metade do livro, penso), o que parecia uma aventura no mar e suas alegrias - e vários perigos também - , cede lugar a uma história desenvolvida basicamente num plano psicológico, reforçado quando a menina desaparece no barco. Desaparece mesmo?

A parti daí e igualmente por conta da sinopse, que contém spoilers (quarentão em crise pessoal; narrador nada confiável), você mais ou menos imagina ou consegue adivinhar o que pode ou vai suceder de fato nas páginas seguintes, até o final. No Mar então perde um tanto do interesse do leitor que, confesso, em pouquíssimos momentos foi grande no meu caso. A vantagem é que este é um livro curto, mas que pode chamar mais nossa atenção por seu projeto gráfico (afinal é um livro da finada Cosac Naify) do que propriamente pela narrativa que traz.

Holandês por holandês, melhor ler O Jantar, de Herman Koch, que também trata de pais e filhos.

Lido entre 28/04 e 03/05/2017.
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Na Calzado 18/11/2015

Um narrador nada confiável leva o leitor em uma viagem introspectiva e cheia de imprevistos.
Aos poucos vamos conhecendo melhor Donald e muito da sua história e personalidade é falado nas entrelinhas.
A história é narrada como se fosse pensamentos aleatórios do Donald. Ele reflete sobre as experiências dele com o veleiro, sobre a relação com a família, sobre expectativas em geral e sobre o por que ele resolveu fazer essa viagem.
Esse fluxo inconstante ajuda a levar o leitor para dentro do veleiro junto com Donald. Durante a leitura é como se a gente sentisse também o movimento das ondas e as instabilidades do tempo em alto mar.

Apesar de ser curtinho esse livro é muito intenso. O personagem é muito bem construido e aos poucos vamos entendo onde a história vai acabar.

Gostei bastante e recomendo a leitura!

(Caso você queira ler mais a respeito, confira a resenha completa no blog)


site: https://literateca.wordpress.com/2015/11/18/sente-a-maresia-no-mar-toine-heijmans/#comments
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PuddingPop 19/02/2017

Agonia
“Quero mostrar a ela que existe um outro mundo, com outras regras. Quero ensinar a ela como é viver no mar. ”
É muito difícil falar sobre este livro sem soltar spoilers, pois é um livro curto, mas muito intenso, sendo que o mote da obra, sua essência, é o que descobrimos no final.
Mas vamos lá. Primeiro temos que ter em mente que a relação do homem com o mar e a navegação é muito diferente em relação aos povos nórdicos e dos países baixos do que no restante do mundo, no caso, o autor da obra é holandês e o seu personagem também é holandês, a Holanda foi uma potencia marítima na época das grandes navegações, juntamente com Portugal e Espanha.
Tenho comigo que o personagem principal da obra é um anti-herói. Muitos irão discordar, mas na minha concepção ele é um anti-herói na essência, precisa de muita coragem para fazer o que ele fez...
Ele quer se livrar da angústia que o trabalho lhe traz, então ele se lança ao mar numa empreitada de três meses pelo Mar do Norte, o perigoso e traiçoeiro Mar do Norte. Ele é casado e tem uma filha. Ele quer ensinar a filha tudo que sabe sobre navegação e o mar. Ele pretende levar a filha junto na última perna do trajeto. Ele tem um sonho, mas a angústia continua perseguindo ele no mar...
É um livro angustiante, você termina de ler e perde o norte, você fica mareado, você fica com uma dor no coração procurando um porto seguro...
Mas não deixe de ler, embarque nessa emoção, se jogue nesse mar, enfrente essas ondas, siga as luzes do seu farol, alguém pode estar a sua espera no ancoradouro...
“A escolha foi minha. Eu queria aventura. Quando lemos aventuras, são histórias de heróis. O homem contra a água. O homem contra a montanha. O homem contra o mundo selvagem, contra a natureza. Mas agora que eu vim parar numa aventura, ela não tem nada de romântica. Faz um frio de rachar. ”


site: https://www.instagram.com/puddingpop69/
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Hildeberto 31/12/2016

Último livro de 2016!!!

"No Mar", de Toine Heijmans conta em primeira pessoa a história de Donald em primeira. Holandês de meia idade, casado e pai de uma filha de sete anos (Maria), decide tirar três meses sabáticos para navegar sozinho pelo Atlântico e o Mar do Norte. No último percurso de sua jornada, encontra-se com sua filha para com ela navegar de volta a Holanda.

O pano de fundo é esta viagem solitária pelo mar. Mas, para mim, trata-se também de uma narrativa sobre confusão psicológica, alguém tentando se encontrar, uma pessoa que se sente por várias vezes abalado pelo quotidiano, pela vida. Alguém que tenta desesperadamente se reencontrar após ter se perdido na rotina do trabalho e nos desafios da paternidade.

Mas o problema em tentar se encontrar é que no caminho nós podemos nos perder. E é disso que também trata o livro: o que nós faz querer voltar e enfrentar os desafios do dia a dia. Se não fosse isso, algo ou alguém, será que voltaríamos ao lar ou apenas iríamos em frente, sem fim determinado?

Enfim, trata-se de um livro introspectivo, psicológico. Uma reflexão pertinente a todos.

Sobre a edição, devo destacar o cuidado da Cosac Naify (toda vez que menciono essa editora, fico triste ao lembrar da sua falência) em editar cada capítulo com alturas diferentes. Alguns possuem mais linhas, outros menos, dando o efeito do vai-e-vem das ondas do mar.
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ElisaCazorla 09/12/2016

Balanço do mar em cada página
Por que comprei este livro? Porque parecia interessante, autor desconhecido, boas críticas e editora prestes a fechar as portas. Não podia esperar muito. Não queria arriscar um possível esgotamento da edição. As chances de outra editora manter um autor desconhecido no mercado são mínimas. Comprei e li logo depois para saber se fiz uma boa compra. Fiz!
O que mais me chamou a atenção é a maneira como as páginas do livro tentam 'imitar' o balanço do mar. Em cada página o parágrafo se inicia num lugar diferente. Ora alto, quase no limite da folha; ora bem baixo, quase no rodapé, em outros momentos simula uma calmaria e os parágrafos começam no meio da folha por algumas páginas. Lemos e sentimos o balanço do mar junto com o protagonista-narrador.
Um livro simples mas intenso ao mesmo tempo. Acho que deveria ter mais umas 200 páginas. Saio do livro querendo um pouco mais. E depois?? E agora?
Diferente do que geralmente leio. Ambiente diferente. Narrador diferente. Seguimos com o protagonista como se estivéssemos dentro de sua mente. Como se fôssemos os seus pensamentos.
O mistério sobre o sumiço da filha não é o mais importante (para mim, pelo menos não foi) pois durante a leitura o narrador dá pistas sobre o que pode estar acontecendo. O melhor do livro é a leveza e a intensidade da narrativa. Foi uma ótima leitura!
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04/12/2016

Adorei o livro No Mar.
Comecei a ler e me parecia mais um livro de aventura.
Conforme o narrador foi descrevendo a sua vida a gente começa a ficar em dúvida se ele está buscando aventura ou se é simplesmente uma fuga de tudo.
"Nas primeiras horas no mar a gente pensa no outro lado , mas quando o outro lado está à vista, você já não quer mais chegar lá".
Acho que considerar No Mar como um livro de aventura é a mesma coisa que entender Crime e Castigo como um simples livro policial.
O que me pegou nesse livro foi a forma sensível e poética com que ele mostra a premente necessidade de todo homem de se valorizar como marido e como pai. A gente navega primeiramente por águas tranquilas, depois vem as tormentas internas e externas.
Interessante a diagramação da Cosac. Os textos começam em diferentes alturas em cada página dando um sentido de ondas ou marés. Bem legal.
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Bárbara Gomes 13/11/2016

Que livro surreal! Muito interessante e envolvedor.
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NazaSicil 20/10/2016

Reflexivo e impactante
Que livro maravilhoso, simplesmente sensacional !
Donald está estressado com a vida que leva, resolve então, tirar uma licença de 3 meses do trabalho e velejar. Queria levar sua filhinha de 7 anos com ele, mas sua mulher não concorda. Entram em acordo e resolvem que Maria iria com o pai nos ultimos 3 dias da viagem, no veleiro.
Só que, de repente, Maria some. Não está em parte alguma da embarcação e vc sofre junto com a angústia desse pai, querendo encontrar a sua filhinha.
Inicialmente contado em primeira pessoa, depois em terceira pessoa.
Comparo com uma Montanha Russa, subida lenta, no início, mas ao atingir o pico que é o desaparecimento de Maria, a leitura toma proporção vertiginosa e a gente não sossega enquanto não devora toda a narrativa.
Autor holandês que me conquistou demais !
Livro reflexivo que te dá aquela sacudidela e te deixa pensativo.
Adorei !
Super recomendo !
NOTA : 10
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@lidcomisso 14/09/2016

Impressões
Uma narrativa muito bem construída. Um barco. Um pai. Uma filha desaparecida no mar. O desespero em linhas. "Todo mundo é semissurdo e semicego. Vale para todas as pessoas, mesmo que elas pensem que não."

site: https://www.instagram.com/lidicirilo/
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isa.dantas 07/09/2016

Livro de poucas páginas, mas muito intenso, entre os altos e baixos do mar.
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