Gênesis

Gênesis Bernard Beckett




Resenhas - Gênesis


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Leafar 09/07/2014

Qual a definição da humanidade!?
Um dos meus livros preferidos! Trata-se de uma distopia futurista que te faz pensar e refletir em vários momentos sobre o avanço da humanidade no decorrer dos tempos. Em vários momentos fiquei preso na narrativa que se formava entre o Adan e o Art. Vários pontos filosóficos foram levantados e discutidos entre os dois, e no final " BUM " sua cabeça explode com o desfecho da estória. Recomendo e muito esse livro.
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Taby Igrejas 02/07/2014

Falta ação e dinamismo. Toda a questão filosófica poderia muito bem ser apresentada de maneira mais atrativa, com personagens mais carismáticos.
Gênesis promete muito mas não prende o leitor. Um livro futurístico, com a ideia de revolução entre homens e máquinas. A princípio nos lembra O Exterminador do Futuro. Mas muito engana, se acharmos que o livro terá ação, romance, etc. Anaximandra, ou Anax é uma jovem estudiosa que quer entrar para a Academia. Ela preparou toda a sua tese com base em Adam, o herói de anos atrás que supostamente revolucionou o mundo. Foi preparada por Péricles, seu tutor, para enfrentar os Examinadores e passar no teste.

O livro todo é Anax sendo interrogada e respondendo as perguntas, em alguns momentos são dados os intervalos onde ela se prepara para a próxima hora de teste. Anax parecia sentir um carinho especial por Péricles e seu objeto de estudo: Adam.

Uma das coisas que notei é que não há descrição dos personagens, pelo menos não física. No entanto, no final do livro, a descrição é dada e finalmente conhecemos os aspectos físicos deles. Boa parte do livro, Anax mostra hologramas de Adam quando este estava preso com Art, um andróide com cara de orangotango. Nessa parte, temos a discussão entre o que é ser humano e robô, qual a diferença e quem é superior a quem. A temática é muito interessante, mas falta saber explorá-la. Eu simplesmente odiei Art, do começo ao fim. Um ser com inteligência artificial com rosto de orangotango? Por que não com rosto de humano? Aliás, por que Adam ficou tão tranquilo preso com um robô quando deveria estar tentando fugir?Achei Art extremamente irritante!

O final do livro é bem diferente e eu não esperava por ele... Claro que não irei falar sobre ele, pois irá acabar com toda a surpresa do final! Porém, não me agradou pois não vi sentido algum em tudo o que aconteceu. Gênesis é um livro que tem tudo para ser bom, mas a forma como a história é narrada e mostrada ao leitor, só torna a leitura cansativa. Falta ação e dinamismo. Toda a questão filosófica poderia muito bem ser apresentada de maneira mais atrativa, com personagens mais carismáticos. O melhor personagem é sem dúvidas Adam Forde, mas sua morte foi lamentavelmente desnecessária e tola.

site: http://simplesleitora.blogspot.com.br/2014/06/resenha-genesis.html
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Rafaela 16/06/2014

Em 2052 as grandes potências mundias estão em conflito e Platão, um dos homens mais ricos da época, juntamente com seus sócios começa a transferir seu dinheiro para um grupo de ilhas que se encontram na parte inferior do globo, conhecido como Aotearoa. Com o início da guerra ele convence facilmente as pessoas a se mudarem para suas ilhas, onde constroi-se a Grande Cerca Marítima. Com o início da grande peste que se alastra pelo mundo, a cerca serve de refúgio para todos que agora ali vivem. A ordem é de atirar e matar qualquer helicóptero, barco ou pessoa que aparecer além da Grande Cerca. Ao desobedecer essa ordem, Adam Forde muda todo o curso da história da República.

A atitude de Adam Forde assim como sua vida são os objetos de estudos da jovem Anaximandra, que fará um teste de quatro horas perante três examinadores para poder ser aceita na Academia, a instituição que governa a República. Nessas quatro horas ela descobrirá muitos fatos desconhecidos a respeito da vida de Adam Forde, a verdade em relação à Academia e a República.

''Ser escolhida seria uma grande honra, é claro, mas Anax sabia muito bem que não era a honra em si que a motivava. Entrar para a Academia era servir à sociedade. A sociedade que ela amava. A sociedade mais evoluída que o planeta já conhecera.''

Gênesis é uma distopia diferente de tudo que há atualmente, começando pela narrativa, que é em forma de uma entrevista. Divide-se a narrativa hora por hora, contando com um intervalo entre as mesmas. É uma leitura fluída, e no decorrer da entrevista Anaximandra nos conta como foi o início da República e porque a atitude de Adam Forde gerou e continua gerando tanto interesse nas pessoas. Acredito que todos as dúvidas que temos durante a leitura são sendo respondidas pouco a pouco, sendo que no final temos a grande verdade revelada.

O único problema relacionado à narrativa foi o envolvimento. Acredito que pelo fato de Anax estar em uma sala com três examinadores apenas contando os fatos do passado e os relacionando com o futuro torna o envolvimento do leitor com a história um pouco mais difícil, sendo que não há a possibilidade de se pensar em alternativas para mudar o final inevitável da história.

A obra como um todo é realmente ótima e nos coloca diversos pontos de reflexão relacionados a nós, seres humanos. Bernard Beckett soube fazer um livro de estreia genial, com um final arrebatador. Apesar de ser uma sociedade futurística, percebemos alguns pontos em comum com a nossa sociedade, e com o rumo que ela pode tomar.

Leitura super recomendada principalmente para os fãs de distopias que estão a procura de algo novo e inovador. Espero que tenhamos mais livros do autor em breve.

site: http://eterna-leitora.blogspot.com.br/2014/06/genesis-bernard-beckett.html
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Amanda 07/06/2014

Gênesis – O que realmente significa ser humano?
Livro: Gênesis – O que realmente significa ser humano?
Autor: Bernard Beckett.
Editora: Intrínseca.
Número de páginas: 174.
Estrelas no Skoob: 5 + favorito




Este era um dos vários livros que, na Bienal do Livro de 2013 – Rio de Janeiro – , estavam sendo vendidos por 2,00. Sim, 2,00 por um livro NOVO, algo bem inédito e que eu não esperava na minha primeira Bienal. Tinha tanta gente em cima das estantes que eu nem pude ler direito as sinopse na hora. Peguei Gênesis pelo fato de ser consumista assumida e a capa ser muito bonita, e nunca fiquei tão feliz por ter feito isso.

Gênesis passa-se no planeta Terra, em um futuro distante, onde a protagonista, Anaximandra, após muito trabalho duro com seu tutor, Péricles, está para realizar um teste de quatro horas para entrar na Academia, uma instituição de elite que governa a República, onde só os mais prestigiados conseguem ingressar, com um índice de aprovação menor de 1%. Para entrar na Academia, cada candidato deve escolher uma tese - um tema - para defender e responder às perguntas dos Examinadores. Anaximandra escolhe a vida de seu herói há muito tempo morto: Adam Forde.

O livro é separado em sete partes, constituindo quatro partes de cada hora dos testes e os três intervalos entre si. Durante as longas horas de perguntas, o leitor aprende como a guerra entre os antigos países do mundo eclodiu em 2030, e como um homem chamado Aristóteles conseguiu formar uma barreira ao redor de ilhas criando uma nova sociedade, livre da praga e extremamente rígida e ditatorial. Ao nascerem, as pessoas eram testadas e postas em uma das classes, sendo elas: trabalhadores, soldados, técnicos e filósofos (a mais prestigiada).

Soldados tinham o dever e os músculos para defender a República, principalmente as sentinelas no muro ao redor da ilha, que tinham ordens para abater qualquer um que tentasse entrar em sua cidade, e contaminá-los com a praga. Adam Forde, inicialmente, era da classe de Filósofos, mas no início da adolescência foi rebaixado para o posto de soldado, após um ato de rebelação. Mal sabiam que pô-lo neste posto iria acabar mudando toda a história da República.

Eu estava passando o carnaval na casa da minha namorada, e já tinha lido os dois livros que tinha levado. Acabei tendo que pegar um livro dela para ler, e peguei Gênesis naquela madrugada exatamente por ele ser fino, e pelo fato de eu também tê-lo, logo, diminuiria a minha longa lista de livros não lidos.

Não fazia ideia de qual era a história, e não tinha nenhuma expectativa, o que fez o livro ficar melhor ainda, de tão sensacional que é esta leitura.

Não sei se ele pode ser classificado como ficção científica, pois sua essência é, principalmente, filosófica – como deixa a entender o subtítulo “O que significa ser humano?”. Adam Forde acabou sendo considerado um herói, mas não em sua época. Após ser colocado em posto de sentinela em uma área remota do muro, Forde comete um crime ediondo. Normalmente, os Filósofos o sentenciariam à morte às escondidas, mas queriam fazê-lo de exemplo para a sociedade que eles governavam e que começava a ficar insatisfeita com a hierarquia. O tiro foi pela culatra quando as pessoas da cidade passaram a apoiar Adam. Logo eles perceberam que se o matassem poderia ocorrer uma revolução.

Foi quando o Filósofo William teve a ideia de usar Forde como sua cobaia para seu experimento de inteligência artificial. Há muito anos William havia construindo robôs para substituir o trabalho de alguns humanos, mas vários desastres acabaram com a popularidade da pesquisa. Mas desta vez ele sabia que tinha acertado ao construir Art, um robozinho que bate em seus joelhos e tem uma estranha cabeça de macaco. Mas o Filósofo não podia ensinar a Art mais nada, e ele precisava entrar em contato com outros humanos para ser aprimorado, e esse seria o castigo de Adam Forde: passar todos os dias de sua vida ao lado de Art.

O livro aborda temas como consciência e pensamento, e mostra longos debates de Forde encarcerado com Art, onde ele afirma que apesar de ele ser extremamente inteligente e eloquente, ele não passa de uma máquina criada por seres humanos – muito superiores a ele – programado para agir e falar essas coisas. Já o robo, questiona o que seria ser humano, estar vivo, ser consciente e pensante.

“Eu sou o pensador que pensa sobre o pensamento” – afirma Forde em determinada hora, e é por isso que ele acredita estar certo, mas, no clímax da história, ele passa a duvida de si mesmo.

Bernard é um escritor incrível, que consegue fazer uma história fluída e fácil de ler, ao mesmo tempo difícil devido ao seu conteúdo filosófico e longos diálogos – que farão você lê-los e relê-los até entender exatamente o que está acontecendo. Li este livro em três horas, fazendo apenas uma pequena pausa para ir ao banheiro e dar uma olhada no Facebook parado da madrugada.

No começo, você não entende onde tudo aquilo vai parar, porque Adam Forde é um herói se ele cometeu um crime e foi preso? O que diabos ele fez para ser imortalizado na história e estudado por uma sociedade inteira? A resposta no fim do livro vai explodir a sua mente.


Passei quase o livro inteiro pensando como esta história daria um ótimo filme, mas quem já o tiver lido (ou que irá ler), perceberá que um filme dessa obra seria impossível sem estragar o final. Com certeza entrou para minha lista de favoritos.

P.S: E algo interessante é que quando o coloquei na minha estante do Skoob, logo após comprá-lo, menos de 100 pessoas tinham lido o livro. Depois que acabei de lê-lo, quase 1000 já o tinham lido. Intrínseca mandando bem.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2014/06/resenha-4-genesis-o-que-realmente.html
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Marvin 27/03/2014

O que significa realmente ser humano?
Nunca havia ouvido falar do livro, nem do autor. Foi uma coincidência ter encontrado este livro, junto com outros que estavam na promoção, meio escondido. Confesso que a capa me chamou mais a atenção do que a resenha que tem no verso.

Imaginei que seria mais um livro distópico, mais uma protagonista indefesa, mais uma chance de salvar a humanidade. Como eu estava errado. A dinâmica do livro me surpreendeu. A história me surpreendeu, e a forma como eu comecei a olhar tudo depois de terminar o livro até agora me surpreende.

Gênesis é um livro diferente. E o final também é diferente. Ainda não sei se consegui digerir o rumo que a historia tomou, mas fico feliz que o final tenha sido algo tão diferente. Um livro diferente merecia um final tão surpreendente. Gênesis foi um livro que me achou, e que me surpreendeu, e que me deixou feliz.

Usei a palavra surpreendente muitas vezes porque realmente me surpreendi, e espero que você também ao lê-lo.
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Ana Lícia 11/02/2014

Gênesis
Eu terminei o livro hoje e estou até agora What? what?.

Este livro é muito inteligente, muito mesmo. As discussões e temas abordados são incrivelmente bem elaborados.

Os diálogos são maravilhosos, falando do que é realmente ser humano.

A Anax é uma jovem super talentosa e inteligente, que está participando de uma entrevista para entrar para a academia - a instituição que governa aquela sociedade.
o tema de sua pesquisa é seu herói Adam Forde. Que era um soldado que rompe as regras daquela sociedade, salvando uma menina que aparece nas águas. Pois lá, ninguém entra e ninguém sai.
Eles vivem isolados de tudo.

Ao decorrer da entrevista Anax vai descobrir segredos que ela nunca imaginou...

O final é surpreendente,chocante... haha.
Adorei o livro, recomendo.
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Aysla.Monise 06/02/2014

Incrível, intrigante, estarrecedor.
Gênesis é um ”livro de um dia só”, seja para lê-lo em sua confortável cama ou no ônibus a caminho de algum lugar. Minha opinião: leia em sua casa. O livro pode parecer complexo para alguns e até com um final um pouco confuso para outros, mas este não é o motivo. Ele simplesmente é… profundo demais, inteligente, repleto de significados e reflexões. Confie em mim: você irá querer um tempo sozinho quando finaliza-lo para pensar uma resposta à altura à pergunta que está em sua capa “O que realmente significa ser humano?”.

A estória ocorre em poucas horas, em uma sociedade “ideal”, entretanto, narra acontecimentos de uma sociedade fraca. Parece uma espécie de Utopia distópica.

Anaximandra, uma garota de 14 anos deslocada na escola por se dedicar aos estudos enquanto seus colegas vão a festas, presta um exame admissional para a Academia, uma espécie de governo para essa sociedade futurista e Utópica, após um árduo treinamento com seu tutor, Péricles. O tema do exame é Adam Forde - o cara que mudou todo um futuro por ser solidário (olá teoria do caos) -, maior ídolo de Anax. Ela narra a jordana de Adam, seus primeiros anos de vida, seu trabalho, o que o motivou ao tal ato de solidariedade, sua sentença, sua prisão e seu castigo ao ter que conviver com um robô que parece, às vezes, um humano.

Ao decorrer de sua prova, Anax descobre que tudo que lhe foi ensinado, tudo que lhe foi dito, era mentira. A Academia distorceu os fatos que foram passados à sociedade. Choque. Por que lhe contaram a verdade? Obviamente tinham planos para ela.

Para alguém que passou o livro todo tendo uma determinada opinião sobre Anaximandra, o fim foi bem surpreendente. Estou pasma e com uma vontade de rele-lo agora, com outros olhos. Realmente, um dos finais de livros, mais fascinantes que já li.

Um livro para refletir sobre as atitudes do ser humano e suas falhas. Uma obra incrível, intrigante, estarrecedora, com diálogos marcantes. Se você tiver a oportunidade de lê-lo, não deixe passar. Entretanto, se precisar de mais um motivo para degustar essa narrativa fascinante: olhe a capa. Desta vez você pode julga-la.

site: http://os-livros-da-minha-historia.tumblr.com/
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Bela 29/10/2013

Profundo
Gênesis. Autor: Bernard Beckett. Editora: Intrínseca. Páginas: 173.
Esse livro, eu comprei na Bienal por 10 reais. Li ele em apenas um dia, mas é bem curtinho, então da pra fazer isso tranquilamente. Já tinha visto uma recomendação sobre ele em algum blog na net, e sabia que se tratava de um distopia. Mas me surpreendi.
O livro se passa nas Ilhas Repúblicas, onde um grupo de pessoas sobreviveu à destruição do mundo na Última Guerra e então eles foram vivendo naquele lugar com suas próprias leis e dirigentes. O país é dividido hierarquicamente em trabalhadores, soldados, técnicos e filosofos, de acordo com as capacidades de cada um. Anaximandra está passando por um teste para fazer parte da Academia, nome da instituição que governa o país.
Anax estudou a beça para fazer o teste, com a ajuda de Péricles, seu tutor. O tema do seu teste foi escolhido por ela e é Adam Forde, um soldado que salvou uma menina das águas quando os soldados tinham ordem expressas de abater qualquer pessoa ou coisa que se aproximasse da cerca que protegia as Ilhas. Ela terá que dissertar para três examinadores, que julgarão seu trabalho depois de quatro horas de exame. Assim, vamos descobrindo que circunstancias se deram a Guerra e como a Cidade era governada.

"A única coisa que une os indivíduos são as ideias. As ideias mudam e se espalham; mudam de hospedeiros com a mesma frequência que esses hospedeiros mudam de ideias. "

O livro é muito inteligente e isso pode deixa-lo um pouco cansativo, você tem que acompanhar o raciocínio dela, é um pouco filosófico até. Mas é muito bom, o final então. é completamente inesperado. Segredos são revelados e Anax começa a perceber que tem muito mais coisas envolvidas nesse teste do que ela podia imaginar.
O autor aborda temas sociais e questiona com muita sabedoria o que é ser humano de fato e o que é que nos faz pessoas conscientes. Fiquei pensando, depois de ler, em coisas como: será que o homem provocará sua extinção por não ter mais humanidade dentro dele mesmo? É... profundo e complexo rs XD #Recomendo ;)

site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/
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Karina Catellan 12/10/2013

O livro acontece em questão de horas, durante um exame de admissão, onde vamos aprendendo a história dessa sociedade futura ao passo que a personagem vai fazendo o exame e respondendo as questões dos examinadores. Com o passar da leitura vamos ficando cada vez mais curiosos para saber o desfecho da história que a personagem conta e sua própria história. Leitura muito interessante! O fim é surpreendente!
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Lais.Alencar 19/09/2013

Anax é uma jovem pronta para superar o desafio de entrar pra maior roda elitizada de seu tempo: A Academia. Eles que são responsáveis por manter a ordem e o equilíbrio de toda a população pós "apocalipse". É uma grande honra poder fazer parte desse grupo, então ela se prepara escolhendo o tema que debaterá durante um exaustivo exame: Adam - o grande herói que fez tudo mudar.

"Anaximandra: A História já nos provou a inutilidade das teorias conspiratórias. A complexidade gera o erro, e é no erro que nossos preconceitos se alimentam." pág. 39

Leia o restante no Blog Lais Doce!

site: http://goo.gl/2za49h
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Nataly 16/09/2013

Genial
Um dos melhores finais que eu já vi. A nossa humanidade nos leva a crer que a personagem é assim como nós, e quando descobrimos... Incrível como conseguimos nos deixar levar por qualquer um que aparente ter os mesmos sentimentos e pensamentos que nós.
O que é a consciência? O que te faz mais humano do que eu? Uma máquina pensa tanto quando um animal? Pensa mais? É mais?
Esse livro me fez repensar tudo isso em apenas 170 páginas. É de ler rápido e demorar a digerir. É de reler o final pra ver se realmente entendeu. O jeito dinâmico como é narrado nunca poderia ser passado pras telas; são coisas que só as palavras e a mente podem formar.
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Angelo 03/08/2013

Poxa, é um romance bacana e....pera aí....CACETE! Chocado....! (só os leitores entenderão rs)
Lais.Alencar 17/09/2013minha estante
é bem isso mesmo!! kkkkkkkkkkkkkkk




Paula 26/07/2013

"Eu sou o pensador que pensa do pensamento."
Não estava com muitas expectativas sobre o livro. Li muitos comentários sobre, uns bons e outros nem tanto.
Minha opinião sobre o livro não é boa nem ruim. A leitura não foi o que eu esperava em nenhum aspecto. Embora o livro não tenha me surpreendido, o final foi tipo 'wth?'. Fiquei pasma! (Ok, acabei de me contrariar aqui! rs)

O livro é diferente(diferente do que costumo ler), e não é longo. A história não me agradou, não faz "meu tipo" de leitura. Mas mesmo assim recomendo, pois o que pode ter sido ruim pra mim, pode ser bom pra vocês.

Mas uma coisa eu tenho certeza, tendo gostado ou não, o final é de ficar de boca aberta!

Isabella 13/11/2012minha estante
o final foi tipo 'wth?'
Realmente! Me deixou com muita raiva, acho que foi o primeiro que me fez ficar com muita raiva no final haha, mas no geral, é um bom livro.




Euflauzino 08/05/2013

A reinvenção do mito
A capa do livro Gênesis (Intrínseca, 173 páginas) de Bernard Beckett, à cargo de “Retina 78 Design” é uma maravilha à parte. Já havia me ganhado. Pois bem, não para por aí. Ao folhear o livro, antes de iniciar a leitura, deparei-me com o tradutor – nada mais, nada menos do que Braulio Tavares – daí percebi que o nível da obra seria bem mais elevado que o habitual. Pra quem não conhece, Tavares é um autor de ficção científica premiado, pouco divulgado por aqui, um gênio. Lembro-me do impacto que tive ao ler seu conto “Cão de lata ao rabo”, foi o mesmo que ler o romance “O fim da infância” de Arthur C.Clarke, puro deleite.

Se o cara de dispôs a traduzir a obra é sinal de que vem coisa boa. E veio mesmo. Todos os personagens têm nomes de filósofos e pensadores da Antiguidade Clássica. Isso é proposital e me fez correr para estudar filosofia novamente e, numa explicação bem rasa, já que a obra é complexa, trata-se de uma recriação do “Mito da Caverna”. Não vou aqui entrar em detalhes sobre isso, vocês terão que procurar. Mas quem não gosta de filosofia, mas curte uma boa aventura, vai adorar este livro que é bem curtinho, da pra ler num único dia. A obra é toda em diálogos, cheia de frases reflexivas.

Para ser admitida na famosa Academia, Anaximandra resolve apresentar um tema controverso – a vida de Adam Forde, seu herói, morto há muito tempo, tendo como seu tutor Péricles, um acadêmico que se encanta com ela. Ao iniciar a apresentação de sua tese aos examinadores, começa a descobrir que nem tudo é verdade sobre Forde e que os registros oficiais são vagos e manipulados. Antes de finalizar o seu teste, Anaximandra descobrirá que Forde está intimamente ligado aos segredos que envolvem a Academia.

Posso dizer que o livro é uma distopia, um admirável mundo novo. Mas ela não é apenas mais uma, ela é especial, porque está ligada aos ensinamentos de Platão: “Os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, ou antes que os chefes das cidades, por uma graça divina, ponham-se a filosofar verdadeiramente” (Carta Sétima, 326b). Isso mesmo, o velho se imiscuindo ao moderno.

Eu me pegava imaginando as antigas Academias de ensino, com seus filósofos e oradores, ensinando, transmitindo o conhecimento e também sobre os exames para conseguir os títulos de mestrado e doutorado, com aquela banca apavorante que acontece hoje em dia:

“Os detalhes dos exames eram mantidos em segredo, razão pela qual os boatos fervilhavam entre os candidatos. ‘A imaginação é a filha bastarda do tempo e da ignorância’, costumava dizer seu tutor, Péricles, que sempre completava: ‘Não que eu tenha objeção a bastardos’.”

O livro vai e volta, antiguidade e futuro (que é o presente da narrativa). Anaximandra conta que Platão é um homem que resolveu criar uma sociedade perfeita, após a devastação da humanidade. Para que isso aconteça, tira os filhos dos pais e começa a lhes ensinar desde cedo. E a cada teste estabelecido a criança ou adolescente é encaminhado a determinado segmento: pensadores, soldados ou trabalhadores. Os que não se enquadram em nenhum é eliminado.

Qualquer semelhança à República de Platão, não é mera coincidência. Neste novo mundo as pessoas vivem isoladas e qualquer um que se aproxime é executado. Porém, o soldado Forde resolve romper com as regras e, ao invés de executar, decide resgatar uma menina refugiada. Com isso ele altera para sempre o curso da história.

Leia mais em:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/05/resenha-reinvencao-do-mito.html
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