Gênesis

Gênesis Bernard Beckett




Resenhas - Gênesis


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Literatura 08/05/2013

A reinvenção do mito
A capa do livro Gênesis (Intrínseca, 173 páginas) de Bernard Beckett, à cargo de “Retina 78 Design” é uma maravilha à parte. Já havia me ganhado. Pois bem, não para por aí. Ao folhear o livro, antes de iniciar a leitura, deparei-me com o tradutor – nada mais, nada menos do que Braulio Tavares – daí percebi que o nível da obra seria bem mais elevado que o habitual. Pra quem não conhece, Tavares é um autor de ficção científica premiado, pouco divulgado por aqui, um gênio. Lembro-me do impacto que tive ao ler seu conto “Cão de lata ao rabo”, foi o mesmo que ler o romance “O fim da infância” de Arthur C.Clarke, puro deleite.

Se o cara de dispôs a traduzir a obra é sinal de que vem coisa boa. E veio mesmo. Todos os personagens têm nomes de filósofos e pensadores da Antiguidade Clássica. Isso é proposital e me fez correr para estudar filosofia novamente e, numa explicação bem rasa, já que a obra é complexa, trata-se de uma recriação do “Mito da Caverna”. Não vou aqui entrar em detalhes sobre isso, vocês terão que procurar. Mas quem não gosta de filosofia, mas curte uma boa aventura, vai adorar este livro que é bem curtinho, da pra ler num único dia. A obra é toda em diálogos, cheia de frases reflexivas.

Para ser admitida na famosa Academia, Anaximandra resolve apresentar um tema controverso – a vida de Adam Forde, seu herói, morto há muito tempo, tendo como seu tutor Péricles, um acadêmico que se encanta com ela. Ao iniciar a apresentação de sua tese aos examinadores, começa a descobrir que nem tudo é verdade sobre Forde e que os registros oficiais são vagos e manipulados. Antes de finalizar o seu teste, Anaximandra descobrirá que Forde está intimamente ligado aos segredos que envolvem a Academia.

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/eseLh
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Will 04/05/2013

Gênesis
Inteligente. Surpreendente.
Gênesis me fez pensar em grandes questões filosóficas, em minha mente a medida que eu lia via o enredo se transformar de uma coisa para outra. Foi incrível!Imaginar os personagens e no fim do livro descobrir que não era nada que estava em minha cabeça. É como um quebra cabeça que a medida que você vai lendo as peças vão se encaixando.
Amei e recomendo.
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V. 25/04/2013

Recentemente descobri um novo gênero de leitura que tem se tornado um dos meus favoritos: distopia.
E o livro Gênesis trata exatamente esse tema, o retrato de uma sociedade no futuro dominada pelo totalitarismo com especulações bastante reflexivas a respeito do que realmente significa ser humano.
Com um enredo intrigante, a história prende o leitor da primeira á última página. O desfecho surpreendente arremata o romance da melhor maneira possível. Sem muitos spoilers, caracterizo o livro Gênesis como uma leitura imprescindível.
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(in)Pública 22/04/2013

Surpreendente, apenas.
O livro narra a história de Anaximandra, uma garota que está passando por uma avaliação pra entrar na Academia. Ao passar do seu teste descobrimos mais sobre a sociedade que ela vive. A Terra foi arrasa pela Peste, e os que restaram viviam na "República" uma cidade afastada de tudo e todos por uma muralha. Lá as pessoas viviam em paz. Até que um certo dia o jovem Adam resolveu ajudar uma pessoa de fora da muralha, e é aí que a história toda se desenrola.
Até então eu pensei que seria um romance normal etc, mas definitivamente não é! Anax narra a história da vida de Adam para os Examinadores. Acompanhamos o julgamento de Adam e sua punição, que seria conviver com um robô que está em fase de testes.
Ok, tudo meio confuso, eu sei. O ponto forte do livro é que ele narra duas histórias paralelamente, penso eu. Primeiro a busca de Anax pela aprovação, tendo como objeto de apresentação a história de Adam. Segundo a história do Adam na sociedade que outrora era a sociedade que Anax vive. Entenderam? Anax vive na sociedade da "Academia" que antes era a "República", uma sociedade pós-pós-apocalíptica.
O livro se disfarça como distopia, mas na verdade trata do ser humano, o que é ser um humano de verdade. Quando Anax nos apresenta o tempo vivido de Adam com o robô Art, essa passagem é uma grande reflexão do ser humano, de ser uma pessoa capaz de pensar, de agir de acordo com seus próprios pensamentos. Vemos uma grande discussão entre Adam e Art sobre o fator "pensar", tudo porque Adam não acredita que máquinas possam ter consciência do que fazem. Depois de argumentos lindíssimos, Adam e Art finalmente chegam a um consenso e se aceitam da forma que são! awnn
Anax continua com seus teste e demostra uma visão totalmente diferente dos demais para com a história de Adam, o que faz com que os Examinadores fiquem surpresos com sua capacidade de pensar. Depois Anax nos mostra um "vídeo" de Adam e Art planejando a fuga. Adam não consegue esquecer que está preso, sim preso, com um robô e depois de todo esse tempo planeja fugir e quer a ajuda de Art.
O livro é muito bem escrito, a forma de nos apresentar a verdadeira história, a do Adam, e ao mesmo tempo nos mostrar as inseguranças de Anax para com seus testes e pincelar sobre a sociedade que ela vive, é incrível. O autor soube misturar vários assuntos em um livro relativamente pequeno e fez isso muito bem.
Depois de diálogos lindos, chegamos ao final. E QUE FINAL JEOVÁ! Anax descobre coisas que não sabia sobre o Adam, o que faz com que a história mude totalmente de rumo e é surpreendente. Estou até agora tentando entender e é tipo WHAT THE FUCK?, mas é perfeito. LEIAM ESTA P%#R@ E VAMOS COMENTAR!1!!

Resenha originalmente publicada em: http://www.inutilidadepublica.com/
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Isabel 01/12/2012

Uma dos aspectos mais marcantes da chamada “literatura de entretenimento” é a maneira com que se colocam cenas de ação e acontecimentos marcantes – o autor deve ser habilidoso o suficiente para distribuí-las de uma maneira tão boa que o leitor não consiga largar o livro (veja: GREEN, John em A culpa é das estrelas; WINSLOW, Don em Selvagens dentre outros).

Isso pode ser bom, já que cria uma literatura mais semelhante ao cinema, e, portanto, mais palatável para leitores menos concentrados. O problema (que não é uma catastofre ou calamidade como afirmam os pseudo-cults, mas sim uma pedrinha no caminho) é que os chamados clássicos, que discorrem sobre as grandes questões humanas, dificilmente serão páreo para esses livros quando escolhidos por algum jovem que cresceu cheio de informação e rotulados, quase sempre, como chatos.

Quando solicitei Gênesis pela parceria, sinceramente não sabia o que esperar. Lembrava de ter lido alguma resenha há uns meses, o que atiçou minha curiosidade, mas não sabia dizer qual era o gênero literário, premissa nem nada do tipo. Fui no escuro, e comecei a ler só para dar uma pausa na leitura dos Irmãos Karamazov, de Dotoeivsky – que, embora seja maravilhoso, é muito denso, fato que faz com que eu mal tenha passado da ducentésima página em duas semanas.

Bom, falhei miseravelmente em achar uma leitura menos densa: Gênesis, ao contrário do que sua capa indica, é sobre as tais grandes questões humanas que me deixam tão exausta em Dostoeivsky. O grande autor russo tem o hábito de parar completamente de falar dos irmãos Karamazov e de seu infame pai para diálogos sobre Deus, religião e o espírito humano. Com um só foco – o que é ser humano – Bernard Beckett acaba fazendo o mesmo.

Anaximandra mora na República de Platão, uma ilha em algum lugar isolado que é a sociedade dos sonhos sem doenças, fome ou violência. O controle, porém, é bem rígido: todos os cidadãos são separados dos pais com alguns meses de vida, e encaminhados para abrigos do governo onde, depois de testes genéticos, são separados em “castas” – filósofos, trabalhadores, soldados e técnicos. Coloco castas entre aspas porque, apesar de lembrar o sistema indiano a primeira vista, não existem privilégios claros entre uma casta e outra – a igualdade social é tão grande quanto se pode ser.

Anax é da “casta” dos filósofos, e será testada para entrar na Academia, o órgão que governa essa tal sociedade utópica. O tema de sua pesquisa é a vida de Adam Forde, soldado que mudou para sempre a história da República de Platão.

Nascido na casta dos filósofos, Adam foi transferido para os soldados por desobedecer as regras, viajando escondido aos treze anos para o alojamento de uma amiga após uma competição de luta livre. A República de Platão é completamente isolada do resto do mundo, e todos os barcos que tentam chegar perto dela são abatidos – a peste e o caos reinam lá fora, sendo a prevenção o melhor caminho. Adam seguindo de novo o seu espírito impetuoso salva a tripulante de uma embarcação que se aproxima do seu posto de vigia.

Gênesis não tem muita ação: todo o livro se passa dentro da sala onde Anaximandra narra a seus avaliadores quem foi Adam e o que ele fez de tão importante. Durante todo o livro especulei sobre qual seria a ligação entre Anax e Adam – afinal, o autor não poderia ter escolhido a garota como protagonista ao acaso. Se me permitem o conselho, não o façam caso leiam o livro: a resposta é tão surpreendente (mas não mirabolante) que nem nos meus sonhos eu imaginaria o caminho que Bernard Beckett deu para Gênesis.

Apesar de ter esse enredo meio lentão, Gênesis não me cansou em nenhum momento, e nem pensei em largar o livro – mesmo nos trechos em que Anax discorre sobre o viés mais “filosófico” das ações de Adam minha curiosidade foi despertada. São duzentas páginas que por um lado parecem vinte (a leitura flui maravilhosamente) por outro duas mil (caso você se deixe levar pelas reflexões que o autor propõe). Um ótimo tratamento para leitores viciados em adrenalina.

Publicada originalmente em http://distopicamente.blogspot.com.br
Mari | Triplo Books 29/04/2013minha estante
Acabei de ler e fiquei bem surpresa também.
Estou ainda pensando em como resenhar isso em vídeo.




Rapousa (Andreia) 22/11/2012

A capa
Só avisando, essa é uma PÉSSIMA capa para o livro. Sério mesmo. Quem ler vai entender que foi uma capa feita por alguém que só deve ter lido o comecinho e não chegado ao final.
Mari | Triplo Books 29/04/2013minha estante
Mas se a capa fosse feita de acordo com o final não haveria surpresa nenhuma.


Rapousa (Andreia) 29/11/2013minha estante
Precisava ser uma foto na capa? Tem diversos elementos dos livros que, trabalhados da forma correta dariam excelentes capas. Depois que terminei de ler eu fiquei pensando que essa foi a capa mais burra que eu já vi na vida.




Pam 13/10/2012

Perdi meu tempo.
Comecei a leitura há quase dois meses. Era uma leitura de ônibus/metrô. O início foi interessante, parecia que logo uma parte surpreendente e/ou com ação apareceria. Me enganei. O livro continuou no mesmo exato clima até as páginas finais.
Se eu tivesse lido apenas o começo e o final, teria sido melhor, e eu teria entendido tudo. Talvez eu não tenha gostado por se um livro cheio de filosofia de vida e crise existencial, e eu, definitivamente, não tenho paciência com esse tipo de livro.

Só eu não gostei? :(
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Julia G 29/08/2012

Gênesis - Bernard Beckett
Resenha publicada originalmente no blog http://conjuntodaobra.blogspot.com

"Vocês, humanos, orgulham-se de ter criado o mundo das Ideias, mas nada pode estar mais distante da verdade. A Ideia penetra na mente vinda de fora. Ela muda a mobília de posição para se acomodar com mais conforto. Encontra outras Ideias que ali já residem e trava lutas ou forma alianças. [...] E, então, sempre que surge uma oportunidade, a Ideia envia suas tropas de choque em busca de outras mentes para infectar.[...]" (pág. 111)

Em um futuro não determinado, vivendo em uma sociedade evoluída e de total paz, Anaximandra se prepara para realizar o exame que poderá mudar sua vida: entrar ou não na Academia, sonho de todos os que vivem em sua época. Como tema de estudo a apresentar para os examinadores, ela escolheu abordar a vida de Adam.

Adam nasceu em 2058, época da República de Platão, que havia sido fundada em uma ilha isolada do restante do mundo com o objetivo de proteger os homens da Guerra e das doenças. Na República, a sociedade era estratificada de acordo com as capacidades das pessoas, e as regras eram claras: tudo que viesse do exterior da ilha deveria ser destruído.

Adam não fazia idéia das conseqüências que um ato seu teria para a história. Uma noite, fazendo a guarda do lado sul da ilha, Adam avista um barco com uma pequena garota e, contrário a tudo o que lhe foi ensinado durante toda a vida, poupa a vida dela, escondendo-a em uma caverna. Só que os governantes da República querem manter a todo o custo a frágil estabilidade que instituíram, e o feito de Adam não estava em seus planos.

Gênesis, de Bernard Beckett, foi, para mim, uma verdadeira frustração. É contraditório afirmar isso, pois o livro foi surpreendente, ousado e inesperado, mas eu quis tanto mais dele que me senti decepcionada. O livro é bom, não me entendam mal; mas minhas expectativas eram outras, e a história me levou por caminhos tão arrebatadores que me sinto até culpada de não ter gostado. Já sentiram isso?

A narrativa de Beckett, nesta obra, se dá de maneira singular. Quase como uma peça de teatro, o autor intercala cenas que todos os presentes vêem, como uma narração, momentos de fala, citando antes do dito o nome da pessoa que o diz, e também pensamentos de Anaximandra, que muda todo o foco. Essa mistura foi não usual, diferente e nada complicada. As informações foram dadas aos poucos, o que, junto à escrita fantástica do autor, nos deixam hipnotizados pela história. No início, não sabemos nem ao menos o que seria a Academia, Adam ou a República, vamos descobrindo conforme a personagem apresenta os dados coletados aos examinadores.

O ponto alto da história, definitivamente foi a filosofia subentendida em cada fala de Adam, que buscava explicar principalmente a pergunta estampada na capa do livro: O que realmente significa ser humano? Diferente do que imaginei que seria, não se torna cansativo ou maçante: é profundo, mexe com nossas mais arraigadas concepções. Várias citações lindas ou inteligentes podem ser anotadas das menos de 160 páginas do livro, e isso me encantou.

Mas como eu citei, nem tudo me agradou. Achei que o autor iria passar mais da vida de Adam, da relação entre ele e a garota que salvou, das consequências que ISSO traria à história. Escrevi "isso", em caixa alta, exatamente porque é aí que não vemos as consequências, já que o caminho traçado a partir dessa ruptura é totalmente outro. É esse ato que muda a história, mas eu fiquei esperando por mais informações que não vieram. Queria saber mais sobre a vida fora da ilha, como aconteceu a citada grande guerra, o que aconteceu à garota salva por Adam, entre várias outras coisas que, obviamente para quem leu o livro, ficaram abertas.

Espero que esta resenha não tenha ficado extremamente confusa, mas não queria soltar algum spoiler e estragar a surpresa que pode ser o que fará o livro bom para quem ler.
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Gontijo 11/02/2012

Uma incógnita.
Até hoje não sei dizer muito bem se gostei ou não desse livro. Em parte gostei porque o final dele é, literalmente, de arrepiar. Fiquei um dia inteiro impressionado e reflexivo por conta do final. Excelente o desfecho.

Contudo o livro não é uma ficção científica pura. Imaginei no começo que fosse ser. Isso me decepcionou um pouco (o que não vai acontecer com você agora que já sabe disso antes). Ele é bem mais filosófico pra falar a verdade. Questiona a essência de se ser humano. Joga na cara da sociedade uma série de conceitos que tomamos como aqueles que nos fazem ser quem somos.

É um bom livro. Vale a pena ser lido. Diferente de tudo o que eu já li no gênero.
Gontijo 16/02/2012minha estante
Camila. Apenas complementando o que disse antes, o livro é um romance. Não é nada teórico ou acadêmico, não. É um livro de filosofia fundamentado em um plano de ficção científica. O final deixa isso bem claro. :)


Gontijo 07/03/2012minha estante
Ninguém poderia, Camila. Hehehe! É de arrepiar. :)


Pi 07/02/2016minha estante
Resumiu bem o que senti. Comecei a ler um livro de ficção científica num dia, e terminei de ler um livro de filosofia no outro. Achei estranha a estrutura do livro e a forma como o autor decidiu contar a história - mas isso tudo seria uma grande vantagem inovadora se o livro não se tornasse confuso em certo ponto. É um livro de ficção científica? É um livro sobre um cara que resgatou uma moça num futuro distante? É um livro sobre uma garota tentando passar numa prova? É um livro sobre o que é a natureza humana? Foi essa confusão que não gostei. Preferia ter lido o livro sem a expectativa de estar lendo uma ficção científica pura e simples. Talvez se soubesse que se trata de uma grande discussão sobre a mente, a mortalidade e a existência, não tivesse sido tão "whathefuck" no fim. Mas certamente a história por trás da história e o final são admiráveis. Honestamente, gostaria que tivessem sido contados de outra forma.




vick 17/11/2011

>> O livro relata a história de Anaximandra, uma jovem que está fazendo uma prova de quatro horas para ingressar na Academia.
Se for aprovada, Anax poderá fazer parte da Academia, uma instituição de elite que governa aquela sociedade. Diante de três examinadores, fala sobre o seu tema favorito, Adam Forde, seu herói e inspiração. Adam quebrou todas as regras de seu país ao deixar seus sentimentos tomarem conta e salvar uma menina, com essa atitude mudou o destino da sua nação. O livro é inquietante e inocente, revelando segredos que estavam ocultos da Academia de sua sociedade.

"Cada batida do meu coração é mais um momento que se foi, mais um precioso segundo subtraído de uma vida que eu anseio viver."
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Lindenberg 16/11/2011

Tinha tudo para ser bom.
Quando comecei a ler este livro pensei: "Este enredo é ótimo, tem tudo para ser um bom livro", mas a história foi progredindo e tudo aquilo que eu imaginava que poderia acontecer, não aconteceu.
Aparentemente quando o autor teve a ideia de fazer este livro, pensou no início e no fim, estas duas partes são boas. Mas ele se enrolou totalmente no meio do livro, os diálogos são grandes, cansativos e não geram nenhum interesse, sendo até forçados e bobos algumas vezes. É um livro pequeno, então você pode ler se não tiver nada melhor, só não espere uma grande história como eu esperava, pode se decepcionar.
Pam 13/10/2012minha estante
Exatamente o que eu pensei. A ideia é ótima, já o decorrer....


Prisi 10/05/2015minha estante
Pois é.. eu não aguentei chegar até o final.


Pi 07/02/2016minha estante
Confesso que pulei várias partes dos diálogos esperando chegar, sei lá, na super grande verdade que ninguém conta - que tá ali na orelha do livro e não tem como não esperar por isso.
REALMENTE esse livro tinha muito potencial. A premissa é bem diferente e atraente. Mas porque raios a sinopse te faz acreditar que o livro é sobre a história do Adam e como ela mudou a história? O livro não é sobre isso. Acho que os editores erraram em aceitar o livro como ele foi escrito e erraram de novo em ter feito uma sinopse tão ofensivamente "misleading". Estou tendo sentimentos conflitantes sobre o livro, mas certamente se eu tivesse comprado ele numa loja (troquei no plus por 1 crédito), eu o devolveria alegando propaganda enganosa... hahaha




Ka 30/10/2011

Postada originalmente em - http://april-1993.blogspot.com
Anaximandra, ou simplesmente Anax, uma jovem de 14 anos, está em uma sala mal iluminada, na frente de 3 examinadores e terá de responder uma série de perguntas sobre o assunto que ela escolheu, ela terá que passar por essa prova, que tem quatro horas de duração, para ser admitida na Academia - A Academia é a instituição de elite que governa a sociedade utópica. O assunto de sua pesquisa? A vida e a época de Adam Forder. O homem que mudou para sempre o curso da história.

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Na ocasião em que a terra foi invadida pela guerra e pela peste - cerca do ano 2032/2053 - surgi um a nova sociedade, na verdade uma uma ilha chamada de republica, situada no meio do nada e cercada por uma enorme cerca; todos que viviam lá, viviam em isolamento total, aviões que se aproximavam eram derrubados sem nenhuma tentativa de contato e todos que tentavam se aproximar eram abatidos. Pois, eles tinham medo que se alguém trouxesse consigo a peste da qual eles haviam fugido.

A republica foi fundada por Platão, que sabendo da situação socioeconômica das potencias mundiais, transferiu seu dinheiro para um grupo de ilhas, conhecido como Aotearoa. A medida que a situação internacional piorava não foi difícil convencer as pessoas que precisavam de mais segurança, e quando a primeira peste começou a se alastrar, em cerca de 2052, a republica já estava completamente isolada do resto do mundo. A republica funcionava de uma forma interessante:
A republica identificou o que passou a chamar de 'as cinco grandes ameaças à ordem' que eram meio que um tipo de constituição a qual as pessoas deviam respeitar.
As pessoas eram separadas em quatro classes de acordo com seus genomas: trabalhadores, soldados técnicos e filósofos. E as crianças eram separadas dos seus pais ao nascer, e assim, nunca sabiam sua origem biológica, e quando completavam um ano de vida eram submetidas a vários testes para que sua classe fosse designada.

E é nessa republica, em meio a toda essa ordem, que nasce Adam Forder, desde de cedo, percebia-se que não era como os demais. E realmente ele não era, pois seus atos mudaram o curso daquela sociedade utópica.
Adam foi designado para a classe dos filósofos, mas acabou indo para a classe dos soldados.
Certo dia enquanto vigiava junto com seu colega de vigilância, Joseph, algo se aproximou da torre, e seguindo as regras, independente do que fosse deveria ser abatido. Mas Adam ousou olhar para o monitor e ver o que/quem era, ele se deparou com uma garota com olhos assustados sem ter ideia do que estava havendo. E naquele momento, Adam tomou a decisão que mudou o curso de toda a história.

Adam foi julgado e preso. Sua condenação foi passar a conviver com o androide Art - Art foi criado pelo filosofo William, que depois de uma experiencia mal sucedida, resolve tentar novamente; Art era um androide com face de orangotango, e corpo mecânico.
O tempo na prisão se resume a diálogos inteligentes, e até mesmo insultantes, entre Adam e Art, pois Adam não aceita a condição de Art ser um androide e muitas vezes demonstrar consciência. Depois de um tempo os dois decidem tentar fugir da prisão em busca de liberdade. E aí a verdade vem a tona.

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Toda essa história, não acontece em tempo real no livro. É, ora uma narração de Anaximandra, ora a projeção de hologramas que foram feitos para sua entrevista.
Porém, Anax está prestes a descobri que sua pesquisa não está totalmente completa, não por erro dela, pois teve o minucioso cuidado de preparar até os mínimos detalhes, mas porque nem tudo consta nos registros históricos, aos quais todos tem acesso. A Academia esconde um segredo, que muda o rumo de tudo.
Inquietante e de uma ingenuidade encantadora, Gênesis conduz a um futuro que antigas - e eternas - questões filosóficas se chocam com o avanço tecnológico - quando o significado de ser humano, de ter consciência e de ter alma tornam-se as questões centrais.
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Ficção Cientifica e Filosofia pura! Com um final s-u-r-p-r-e-e-n-d-e-n-t-e.
Ainda estou com o final do livro em mente. '-'
Quando comprei esse livro, e devo confessar aqui que comprei pela capa, li a sinopse sim. Mas o livro se tornou bem diferente do que eu esperava. Eu esperava mais da Vida do Adam, e da vida dele na Republica depois de salvar a garota - Eve. (Adam e Eve. haha'). Eu queria acompanhar o julgamento dele, e tudo que ele pensava enquanto estava vivo, vamos dizer, mais de perto. A Narração da Anax e do próprio autor, já que o livro é narrado em terceira pessoa, são muito boas e convincentes, mas eu fiquei com uma curiosidade absurda com relação ao Adam que não foi suprida no livro. Pois no livro ele é um objeto de estudo, muito importante, mas mesmo assim, apenas um objeto de estudo.

Se eu fosse o autor escreveria um livro de acompanhamento deste, falando mais da vida do Adam, e falando mais da Republica, que parece ser utopicamente fascinante.

O livro em suas 172 páginas é incrivelmente intrigante. Uma obra incrível de ficção que nos faz pensar até onde iremos parar com tantas guerras, e até onde chegará o avanço da tecnologia.

Se você tiver a oportunidade de ler este livro, não a deixe passar.
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Dark Gero 28/07/2011

Julgue o livro pela capa
Quando vi a capa de Gênesis, fiquei totalmente atraído pelo livro, tanto que nem dei muita bola para a sinopse.

O livro é escrito de maneira completamente atípica, que a princípio achei que tiraria o gosto da leitura...

Mas demorou pouco pra eu me acostumar. E viajar geral no livro. Muito inteligente toda a concepção da obra. Mexeu realmente comigo o dilálogo entre o humano e o andróide. E o final?

%@&@%$@!

Não darei nenhuma dica. Fiquei um tempo indeterminado baubuciando: caralho!caralho!caralho!caralho!caralho!caralho!

Perdoem os palavrões. Leiam e me entenderão.
DeBee-SaN 29/08/2011minha estante
Tive a mesma reação que você com o final... kkk


Ally 13/09/2011minha estante
Tive que ler lá pra página 165 repetidas vezes pra ter certeza que tinha lido corretamente. Final surpreendente, fiquei fascinada com o jeito de escrever desse altor. Muito, muito bom.


Alan Ventura 06/10/2011minha estante
Resenha foda!!!!


Mari | Triplo Books 29/04/2013minha estante
Ainda estou repetindo na minha mente: caralho, caralho, caralho!
Achei surpreendente.


Mirele 09/09/2013minha estante
Eu tava na sala de aula quando li AQUELA parte e fiquei tipo: What? What?
Minha amiga olhou pra minha cara e disse que parecia que eu ia ter um AVC. Esse livro é O livro!


Lis 14/10/2013minha estante
(contém spoilers)
Eu já desconfiava que ela seria um android, mas não na forma descrita no final. É interessante, pq na minha mente eu imaginava ela completamente diferente.
Quanto ao final que vc se refere. Sim. Estou repetindo até agora o "caralho caralho caralho"


Valkyria.Chaos 23/12/2013minha estante
Terminei de ler hoje e fiquei assim como vc chocado pelo final
Foi MUITO bom!!!


Ana Luiza 12/01/2014minha estante
Pois a minha reação quando acabei de ler foi a mesma... Tipo, que p***a foi isso? O final pegou de surpresa...


Gal 19/01/2014minha estante

(Spoiler)

Eu também já desconfiava que ela era um android, mas fiquei surpresa quando li sobre a aparência dela porque imaginava a Anax como a garota ruiva da capa. Terminei de ler ontem a noite e estou até agora remontando algumas cenas pra entender toda a história. Gostei muito desse livro.


camilinha 26/02/2014minha estante
O final foi bem isso mesmo.


Paixão de Leitora 05/10/2014minha estante
surreal! hahaha eu amei esse livro! Tudo e muito inteligente e caramba eu nunca imaginei AQUELE final!!! :OO


arleyfranca 09/04/2015minha estante
Estou em 75% de leitura da a obra. Mas já consigo compreender muito bem o que citou acima. O lance da leitura é real. No inicio parece que se sucederá um desanimo, mas logo na página 20 + ou - você já está devorando o livro.

Com certeza acabo hoje!


Lari 05/03/2017minha estante
Esse comentário realmente retrata, e muito bem, o que senti com esse livro!
(a única diferença é que li a sinopse e gostei, mas após ler todo o livro aviso que através dela não dá para saber a história que é retratada no livro.. o que a sinopse conta não é nadaaaa) kkkk




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