Resenhas - Guia Politicamente Incorreto do Sexo

Adrian.Daniel 21/03/2021

Chatices sendo desmascaradas
Em um livro bem direto, o Pondé explica como o discurso político adentrou o mundo do sexo, estragando o prazer e colocando discurso de pessoas que não tiveram sorte no amor como uma regra.
Uma leitura muito boa para entender um pouco do mundo louco que vivemos com a ditadura de desejos.

Evangeline 23/04/2022

O pior livro que já li
Eu li este livro até o final porque jurei para mim mesma que não abandonaria nenhum mais. Porém, confesso que não foi fácil. A escrita de Pondé é muito amarga e revoltada (já li outro livro dele), mas essa é pior: machista e misógina. O ?guia politicamente incorreto do sexo? é um livro voltado para desmerecer a luta das mulheres e tentar voltar para uma época em que nós éramos apenas objetos sexuais. E o pior é que ele friza isso o tempo todo.

Orion 04/08/2016

Meu único pensamento enquanto lia esse livro era "Como diabos a Leya publicou uma livro tão bosta desse?"

Thaylan 27/10/2015

Pondé em decadência
Um livro ruim. Péssimo se pensar no grande pensador que é o Pondé escrevendo uma fraca, ou melhor: inexistente, filosofia. Pondé parece dialogar uma filosofia de "buteco", sem metafísicas ou aprofundamento, o livro é raso ? infelizmente. Toma como tese principal (e não vai além disso) de que o homem é um animal que vive através de instintos.

Fiquei sinceramente muito decepcionado por essa obra do grande filósofo que é o autor, ele foi muito infeliz ao escrever o livro. Não sei se o fez por necessidade em cumprir com contrato ou outra coisa que o valha, isso não importa. O que importa é que essa obra diminui o autor assim como deixa o leitor igual, indiferente. Grandes obras mexem com a gente, nos faz refletir por um longo tempo e nos possibilita crescer e mudar - sendo concordando ou discordando dos autores. Nesse livro isso não ocorre. Sai o mesmo de quando entrei. Isso é triste, ainda mais se tratando de um filósofo que tenho tanto apreço e que me é caro. Não recomento a leitura, a não ser pra tirarem a prova do que digo.

"A filosofia da adúltera", do mesmo autor baseado em Nelson Rodrigues dá de 10 a 0 nesse livro. Aquela sim eu recomendo! Um livro delicioso e, diga-se de passagem, um dos meus preferidos.

Kauana 23/12/2015

Péssimo, só não é pior porque não dá. Ainda bem que o livro era emprestado.

Ana Tereza 28/03/2018

Machista, misógino, heteronormativo... Um dos piores livros que já li na vida! Se duvidar, o pior. Sei que segue a linha do politicamente incorreto, mas é totalmente diferente dos outros da série e com uma visão superficial e ridícula sobre a mulher. Foi um grande sacrifício concluir esse livro.

Mauro Vinícius 27/04/2022

Péssimo!
Traduz o pensamento de uma boa parcela da população brasileira, isso é fato. Porém, é um livro de aforismos rasos que causa repulsa (não por conter palavras de baixo nível ou te fazer imaginar coisas grotescas, mas por você ter vontade de descer a porrada no Pondé). Sensação de ter sido escrito por uma criança.

Frauboll 10/04/2022

Nao é inovador, mas é necessário ainda.
Primeiro livro que leio do autor. O conhecia de vídeos no seu canal no youtube. Achava as reflexoes interessante, o que me despertou curiosidade pelo livro. Li as muitas resenhas negativas sobre o texto, o que me desanimou um pouco, mas resolvi ler mesmo assim. Acho que muitas pessoas ficaram desapontadas por estarem esperando outra coisa do livro. Um tratado de filosofia, ou um livro de história. O livro é na verdade uma crítica social a um discurso politicamente correto sobre o sexo, partindo da nova esquerda, que, na opiniao do autor, consegue ser tao autoritário quanto antigos discursos religiosos. O autor é realmente machista em alguns momentos, até vulgar em vários, mas ele traz algumas reflexoes importantes, como por exemplo, o efeito desse discurso "progressista" nas relacoes entre os sexos ou a simplificacao que esse discurso faz do desejo sexual. É um livro interessante, se a gente nao esperar dele o que ele nao se propos a oferecer. Eu curti o modelo de textos curtos, que se interligam uns aos outros, mas que também podem ser lidos separadamente e fora de ordem.É um livro para pensar o cenário atual de discursos sobre a sexualidade e comparar com o que a gente ve na vida real e o que a gente sabe da natureza humana. Nao é uma obra prima, mas é um bom livro.

Danielly 20/04/2020

Lamentável
Quer um conselho? Nem perca seu tempo lendo! Outro conselhor porque sou legal: Nem gaste R$10 comprando! Mais um: Evite qualquer livro desse autor!

Mauro 05/01/2020

Péssimo!
Traduz o pensamento de uma boa parcela da população brasileira, isso é fato. Porém, é um livro de aforismos rasos que causa repulsa (não por conter palavras de baixo nível ou te fazer imaginar cenas grotescas, mas por você ter vontade de descer na porrada no Pondé). Sensação de ter sido escrito por uma criança.

Rodrigo 09/02/2017

Terrível!
Uma decepção, e para quem é fã do Pondé pior ainda. Livro fraco, raso, li inteiramente, mas de forma arrastada e entediante. Não recomendo.

Wagner 05/12/2015

HIGIENE

(...) Pessoas muito limpas não deveriam emitir opiniões sobre sexo. Uma cama muito limpa é um atestado de insanidade sexual. Uma mulher cheirosa demais dá medo. Gostar de cheiro de sexo é condição fundamental para falar de mulher. Uma mulher sem cheiro de fêmea é uma morta. (...)

in: PONDÉ, Luiz Felipe. Guia Politicamente Incorreto do Sexo. São Paulo: Leya, 2015. página 39.

Joel Premiani 03/11/2018

Lucidez total num tempo do patrulhamento da consciência alheia
Simplesmente fantástico! Assim é este livro. Quando se fala em chatinhos e chatinhas realmente se mexe em um vespeiro; claro que não foi o meu caso já que comungo das ideias do autor de que há, sim, um patrulhamento “mimizento” que não suporta os que são felizes do modo convencional. Basta verificar uma premissa: quem são os barulhentos? Vejo por aí e li aqui muitas críticas ao Pondé, muitas das quais o chamam mesmo de decadente – e claro que são opiniões e devem ser respeitadas, mas não coadunam com é a minha opinião que é a de que Pondé está cada vez melhor e próximo da realidade da maioria. Deixou de filosofar para auditórios de tietes para falar com a acidez que agride muitas vezes os ouvidos politicamente corretos dos chatinhos e das chatinhas que estão estragando o mundo. O livro é uma delícia e recomendo a todos e todas.

Gabriel 10/04/2018

Eu notei duas propostas no conjunto dos aforismos: (i) indentificar o alcance e as consequências do politicamente correto no tema "sexo" e (ii) levar o leitor -- através de narrativas vulgares -- ao convencimento de que o instinto, o desejo etc., são naturais e necessários para o ser humano.

Uma conclusão interessante exposta no livro é a ideia de que o politicamente correto representa o retorno da mentalidade puritana. Ao passo que o puritanismo religioso era caracterizado pela "repressão moral baseada na crença de que a natureza humana seria pecadora", o puritanismo político se caracteriza por "reprimir a sexualidade feminina a partir da ideia de que uma mulher livre não se submete ao homem", entre outras coisas. A superioridade do puritanismo religioso consiste na reafirmação do desejo, enquanto a mentalidade politicamente correta busca anular os desejos a partir de um discurso de natureza autoritária.

O livro é irreverente e sujo, às vezes beirando a irracionalidade (como é exigido do assunto), mas é divertido ler coisas como "as avós abriam as pernas mais livremente do que suas netas livres".

A obra, como um todo, é boa – não para todos, óbvio. Só "para quem não teme o pântano que é a nossa alma", como o próprio autor diz.