O amante japonês

O amante japonês Isabel Allende




Resenhas - O Amante Japonês


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Saionara.Zakrzevsk 30/08/2016

Esperava mais...
Bem, por já ter lido "A Casa dos Espíritos" e "Paula", que são livros com histórias um pouco mais complexas e que incumbem maior realidade aos fatos, esperava mais de Isabel neste romance.
A escrita, como sempre, impecável, adoro a forma como Isabel descreve.
Bem, se está a fim de ler um romance daqueles meio derramados que falam sobre o amor lindo e intransponível, manda ver.
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Kamila 10/07/2016

O Amante Japonês é uma daquelas histórias que nos mostram o verdadeiro sentido do amor, aquele que nem a maior das tragédias consegue apagar. Apesar de não ter palavras para descrever, começo contando que Irina Bazili, jovem nascida na Moldávia, havia começado a trabalhar na Lark House, na periferia de Berkeley, São Francisco, uma residência para idosos - não é exatamente um asilo, pois a maioria ainda consegue ter uma vida independente.

Irina trabalharia como cuidadora de alguns dos internos - os dos segundo e terceiro níveis, aqueles que ainda têm uma vida independente. Os idosos de primeiro nível são os mais saudáveis possível e os de último nível são aqueles que estão no aguardo da morte.

Até que Alma Belasco chegaria na Lark House. A Lark House (casa de cotovias, em português), aliás, era uma das melhores casas para idosos da baía de São Francisco, tinha até fila de espera. Porém, Alma e seu dinheiro burlaram a fila e se instalaram no segundo nível. Imediatamente, Irina passou a ser sua moça de confiança.

Enquanto isso, Seth, neto de Alma, quer escrever um livro sobre a família Belasco e gostaria de ouvir as histórias. Logo, Seth se apaixonaria por Irina, que é totalmente alheia ao amor, por um forte motivo. Após muito investigar, Seth e Irina descobriram a história de Ichimei Fukuda e sua família, que há muitos anos trabalharam para o avó de Alma.

Aí temos a junção de duas histórias até então bifurcadas: Alma Belasco antes era Alma Mendel, uma menina polonesa e judia que, para ser salva do nazismo, foi enviada de Varsóvia para a casa dos tios Isaac e Lillian Belasco, em São Francisco. Ao chegar em SeaCliff, a residência dos Belasco, Alma conheceu o primo Nathaniel e Ichimei, filho do jardineiro Fukuda, que trabalhava para a família. A partir daí, as vidas de Ichimei e Alma estariam para sempre unidas.

Claro que, depois dos ataques a Pearl Harbor, seria a primeira vez que Alma e Ichimei se separariam, eram apenas duas crianças. Desde episódio até a chegada de Alma a Lark House, se passariam quase 70 anos e várias situações que poriam à prova o amor e os sentimentos de Alma, que dado o contexto histórico, eram passíveis de acontecer com qualquer mulher que viveu nesse período.

Acho que todos já sabem que amo/sou/idolatro Isabel Allende, mas dessa vez ela me levou às lágrimas! Mas não de tristeza, são lágrimas que demonstram como eu não tenho coração de pedra ela é mestre em escrever histórias carregadas de delicadeza, com pitadas de fatos reais e, claro, sua amada São Francisco como plano de fundo.

Alma Belasco é aquela que viu a vida sob várias óticas, a de refugiada, a de moça que teve de tudo mas que se sentia só, a mulher apaixonada porém indecisa... enfim, um retrato de uma mulher única... É o tipo de livro que, depois que li, percebi como minha vida é insignificante e só me restou vestir meu capuz e ficar bem quietinha, remoendo minha vida e escondendo as lágrimas - até porque o ônibus estava lotado demais pra eu ficar mostrando meu choro assim, gratuitamente.

á cansei de falar como o trabalho de tradução/edição/revisão da Bertrand Brasil em relação aos livros da Isabel deixa um pouco a desejar, mas dessa vez, eles fizeram um ótimo trabalho, não encontrei erros graves e a capa é tão linda - igual a da versão em espanhol.

Então, só me resta reconhecer o quão talentosa e maravilhosa e perfeita é Isabel Allende e recomendar esse livro que é tão lindo, sem falar que tem vários fatos reais inseridos na história!

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2016/07/resenha-o-amante-japones.html
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Nana 11/06/2016

Um livro lindo com uma capa linda!
O livro é muito bem escrito com personagens marcantes e fortes como Alma e Irina que são as principais, mas também os outros como Ichimei, Nathaniel, Seth e tantos outros que foram de grande importância. O enredo é muito rico e tem como tema geral o amor, mas toca em muitos outros assuntos como as dificuldades no período da guerra. a exploração sexual infantil, homossexualismo, o envelhecimento e a morte.
A história começa nos dias atuais em um lar de idosos, mas em alguns capítulos passa pelo período da guerra na década de 40 quando alma ainda era criança.
Na minha opinião o título não faz jus ao livro, pois quase deixei de ler por achar que "Amante japonês" tratava-se apenas de mais um romance, mas não é nada disso, é um enredo profundo, complexo e maravilhosamente bem escrito. Quando foi lançado deixei passar sem interesse e agora agradeço minha amiga "Maninha" por ter me emprestado e indicado como um bom livro. Adorei e entrou para meus favoritos com personagens tão especiais! Recomendo muito!!
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Flavinha 12/03/2016

Razoes para ler...
Para comecar, o livro sendo da Isabel Allende e garantia de uma leitura fluida e gratificante. Todo tempo disponivel que tinha, lia. A vontade era cancelar todos os compromissos para apenas ler.
Em seguida, o romance, em muitas vezes apresentado de forma implicita,possui varias formas de amor, seja cuidado/carinho, cumplicidade ou desejo/paixao. Como o livro possui como pano de fundo entre 1930 aos dias de hoje, varios momentos o preconceito estava em voga adicionado a necessidade de manter as aparencias. Elementos atuais (infelizemente)
Outro aspecto interessante e como personagens de diferentes culturas, seja Polonia, EUA, Japao, Moldovia e Fraca/Israel, estao relacionados. Personagens que se completam !
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Fer Kaczynski 27/02/2016

Já considero a capa de livro mais bonita dos livros da escritora chilena Isabel Allende lançados no Brasil, isso instiga a leitura, porém achei que teria bem mais romance em sua história e isso não é uma crítica negativa, considero super positivo isso.


A história é sobre Alma, uma senhora idosa que contrata Irina como sua assistente, e durante muitas de suas conversas, relembra as suas memórias desde a infância através de cartas encontradas no sótão, cartas trocadas entre Alma e um antigo amigo de infância, Ichimei, que provavelmente seria seu amor que pode agora ter retornado

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2015/12/resenha-o-amante-japones-isabel-allende.html
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Ana Peres 02/02/2016

Uma novela ?
Personagens ricos idealizados. Pobres sempre com muito sofrimento/tragédia pessoal. Apesar disto, gostei da caracterização dos personagens. Meu preferido foi Ichimei. Alma se mostra a personagem forte por quem o leitor "deve" ter admiração. Porém, é egoísta, desconhecendo a solidariedade, embora tenha na vida o marcante exemplo do tio que a criou.É preconceituosa, embora Isabel Allende possa nos levar a crer que seus preconceitos, de raça e classe social sejam compreensíveis. Por último, fui levada a pensar que o o amor na simplicidade e no cotidiano não pode resistir. Será ?
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Sara 05/01/2016

Excelente!
Um livro belíssimo, que fala sobre a velhice com delicadeza, profundidade e algumas surpresas e mistérios. O enredo e fio da narrativa é excelente, como a maioria dos livros da autora. É impossível de largar o livro antes de terminá-lo. Li de um dia para outro!
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San... 04/01/2016

Um tantinho diferente da escrita usual de Isabel Allende, que me prende tanto com os aspectos surreais encontrados em grande parte de suas obras, ainda assim foi uma leitura deliciosa e encantadora. Encontrei no livro uma descrição que casou perfeitamente com a descrição existente no livro "Um hotel na esquina do tempo", de Jamie Ford (muito lindo), sobre os campos de concentração que foram instalados nos EUA para os japoneses, durante a segunda guerra mundial, o que me trouxe uma sensação confortável de familiaridade, como a visita a um local que nos marcou. Um romance que não se restringe a retratar uma epoca, mas antes nos fala do envelhecer e da riqueza de memórias (algumas impublicáveis e muito bem guardadas dos olhos alheios) que todos nós armazenamos e que, de alguma forma, acaba sendo o que nos move, o que nos dá sentido e direção. Recomendo.
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Sueli 20/12/2015

Um Amor Sem Fronteiras
Eu já estava preparada para terminar 2015 sem ter lido algo realmente fascinante, até que encontrei o mais recente lançamento de uma de minhas autoras favoritas – Isabel Allende.
Seu livro “O Amante Japonês” é apaixonante, carregado de fatos históricos e suas consequências. É um relato fluido da vida de personagens de várias nacionalidades e crenças religiosas. E, de como a guerra, o preconceito, e a ignorância, que por infelicidade ainda estão presente em nossa sociedade, podem afetar a vida de todos nós.
Isabel Allende possui uma narrativa fluida, sedutora, gentil, feminina e muito amorosa. Seus personagens não estão expostos para o julgamento do leitor. Allende não dá essa opção!
A trajetória de cada um de seus personagens, suas ações e escolhas são apresentadas sem pressa, e sem nenhuma hipocrisia.
Um livro imperdível!
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Leitora Viciada 02/12/2015

Resenha para o blog Leitora Viciada
Isabel Allende nasceu no Peru e viveu no Chile e depois na Venezuela, até se estabelecer nos Estados Unidos. É um dos maiores nomes da literatura latino-americana, com grande sucesso internacional. Adoro as obras da autora, sempre tenho experiências ótimas. Minha última leitura de Allende foi O Jogo de Ripper. Em outubro a Bertrand Brasil, do Grupo Editorial Record, trouxe O Amante Japonês (El Amante Japonés,2015) e não tive dúvidas de que deveria lê-lo. Além de gostar da autora, a temática de um amor que durou quase setenta anos, sobrevivendo à distância e conflitos diversos, me empolgou.
O exemplar possui orelhas, folhas amareladas (papel pólen soft), diagramação simples e trabalho de revisão perfeito.
Allende faz sua mágica: Em menos de trezentas páginas tece uma trama fantástica cheia de pormenores. O livro é rico, tanto nos acontecimentos quanto na construção das personagens e seus relacionamentos. Você mergulha em vidas, se sente na pele de pessoas (sempre penso nas personagens de Allende como se elas existissem), de um modo inacreditável. E sempre me impressiono como a autora começa devagar, apresentando histórias e locais e, quando percebo, já estou chegando ao final. Sou arrebatada e me sinto totalmente absorvida pelas histórias de Allende. De repente organizo as ideias, interligo personagens e me emociono.
Admiro muito quando Allende apresenta personagens multiculturais. Mais que personalidades e históricos variados, ela mistura as origens, etnias e faixas etárias. Desde os protagonistas até os figurantes nota-se variedade e realidade.
No começo pensei que não estava lendo nada extraordinário. Mas é assim, a autora apresenta rotinas, focando em características íntimas das personagens, construindo-as com veracidade. E, então, surpresa! Não sei explicar quando ou como fui conquistada.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2015/12/o-amante-japones.html
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Aione 01/12/2015

Isabel Allende figurava há um bom tempo na minha lista de autores cujas obras eu pretendia conhecer, e finalmente tive a oportunidade de lê-la agora, com O amante japonês, lançamento da editora Bertrand Brasil.

Desde o início da obra, fica claro ao leitor suas peculiaridades. A narrativa, sempre em terceira pessoa, se altera de acordo com a visão de diversas personagens, ao mesmo tempo em que várias histórias são narradas ao longo da trama, ainda em que haja um foco maior na de Alma, senhora que vive há três anos em uma casa de repouso para idosos, onde Irina, uma jovem enfermeira, a conhece. Quando Irina e Seth, neto de Alma, ficam amigos e deparam-se com misteriosas cartas e presentes enviados à idosa, partem em uma busca sobre seu passado, no qual descobrem uma paixão resistente a quase 70 anos.

Como mencionado, são muitas as histórias contadas aqui. Retornamos ao passado diversas vezes, de forma a ser possível conhecer a infância de Alma e seus dois grandes amores, Ishimei e Nathaniel; os horrores da Segunda Guerra Mundial, bem como todo o preconceito racial envolvido na época; as origens e os traumas de Irina; além de toda a trajetória das personagens principais – e algumas secundárias, ainda que atreladas às protagonistas – com o passar dos anos.

Ao mesmo tempo em que a escrita de Isabel Allende traz consigo momentos de ironia, há também outros em que beira quase uma objetividade ao narrar os acontecimentos, talvez por sua capacidade de recriar tão detalhadamente bem os fatos históricos presentes no livro. Mas, sobretudo, há uma sensibilidade e uma intensidade em sua escrita, que podem parecer paradoxais se aliadas às primeiras características, capazes de conferir à obra uma singularidade e identidade próprias, sobretudo por todas essas qualidades estarem ligadas à própria figura e complexidade de Alma.

O que Isabel Allende faz, acima de contar uma história, é explorar as contrárias singularidades da psique humana, aprofundando-se nos dilemas, escolhas e obstáculos enfrentados por suas personagens. Independentemente das situações narradas, a autora permite uma compreensão das figuras por ela criadas, tão sujeitas aos mais complexos e intensos sentimentos quanto qualquer um. Em O amante japonês, são trabalhadas questões como a construção de identidade, inseguranças e redenções; acima de tudo, há a persistência e vitória do amor mesmo frente às adversidades impostas diariamente ao exercício de viver.

Em linhas gerais, O amante japonês foi uma leitura que fiz com calma, absorvendo cada passagem e os pesos advindos delas. Isabel Allende me proporcionou momentos de reflexão, leveza e, até mesmo, indignação e revolta, mas diminuídos pela admiração por seu talento e pela intensa emoção, possível, apenas, quando nos deparamos com a representação do mais belo e sincero amor.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/12/01/resenha-o-amante-japones-isabel-allende/
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Luiza.Thereza 30/11/2015

O Amante Japonês
Irina Bazili é uma cuidadora de idosos zelosa em seu ofício, sempre cuidado dos residentes como se cuidasse de sua avós que ela deixou para na Moldávia. No asilo, ela tem o que há muito tem procurado para si: um trabalho que a aproxima de pessoas amadas e um lugar onde ela pode trabalhar sem que lhe façam perguntas sobre seu passado.

Após um curioso caso com um dos velhinhos residentes, Alma Belasco, uma senhora reservada, lúcida, e que propositalmente se mantem distante de todo os outros residentes, a contrata como sua secretária particular.

Junto com Seth, neto de Alma, Irina começa a descobrir o passado de Alma Mendel, uma menina de origem polonesa mandada à América pelos pais na esperança de que a filha escapasse do horror nazista indo morar com os tios em São Francisco, e que conhece o amor com Ichimei Fukuda, o filho mais novo do jardineiro da família.

A narrativa desde livro é bem suave, e os capítulos, intitulados de acordo com o que será abordo (que pode ser um personagem, um lugar, um objeto ou um sentimento) ajudam, e muito, a reforçar essa suavidade.

A autora foi econômica com as palavras a ponto de não cometer excessos e conseguiu contar o que se propôs a contar sem ser abstrata demais, arriscando jogar as protagonistas em um romantismo exagerado, e nem seca demais a ponto de Alma e de Irina parecerem alheias demais às questões do coração.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2015/11/o-amante-japones-isabel-allende.html
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