A guerra dos consoles

A guerra dos consoles Blake J. Harris




Resenhas - A guerra dos consoles


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Ronan 23/10/2017

Um belo case de marketing
O livro aborda a famosa guerra pelo mercado de vídeo games nos EUA dos anos 90. A Nintendo, líder inquestionável no começo da década vê sua hegemonia ser abalada pela chegada da Sega e de seu novo console de 16bits, o Gênesis ou Mega Drive. Nessa guerra em que teconologia e jogos eram bastante semelhantes, as estratégias de marketing tiveram um papel muito grande. Contada sob o ponto de vista da Sega e de seu CEO na América, nos permite vislumbrar como essa companhia de ascendência meteórica também teve uma queda tão rápida quanto.
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Roger Ruiz 07/07/2017

Viajei no livro
Para quem tem uma história com video games, esse livro traz uma nova perspectiva sobre o assunto. Bom saber sobre os atores responsáveis por um momento importante em nossas vidas e, sem deixar de lado, a questão do business e as relações políticas das empresas.
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Eric Adams 10/02/2017

Leitura obrigatória
Muito do que se vê hoje nas redes sociais é uma discussão acelerada entre o que é melhor: Xbox, Playstation ou PC.

Este livro trata de uma época em que a disputa para ver que plataforma e console era melhor não só representou discussões simples entre usuários, e sim uma "guerra" entre as principais fabricantes de consoles. Guerra essa que simplesmente definiu a forma como os jogos são tratados hoje em dia.

Um ótimo livro que mostra não somente o contexto histórico de desenvolvimento de muitos jogos, como também a influência social e de mercado em torno de cada ação.

Leitura obrigatória pra qualquer fã de jogos, principalmente dos mais antigos. Leitura recomendada aos visionários, no que diz respeito a empreendedorismo e mercado.
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Jorge.Luis 24/01/2017

Leitura obrigatória para todo gamer das antigas
O início dos anos 1990 ficou marcado na indústria dos video games pela fatídica Guerra dos Consoles. A toda poderosa Nintendo com o NES e seu mascote Super Mario era dona de 95% do mercado, parecia ser insuperável e ditava todas as regras do mercado na era dos 8 bits. As demais empresas não passavam de meras coadjuvantes, peixes pequenos, insignificantes, até que a Sega resolveu desafiar a "Big N" com um console de 16 bits e uma atitude ousada personificada pelo mascote rival do Mario, o rápido ouriço azul Sonic. Começava uma guerra que definiria os rumos da indústria dos vídeo games e que ainda ecoa nos dias atuais.

O livro "A Guerra dos Consoles" é baseado em entrevistas e relatos envolvendo as pessoas que administraram a Sega, a Nintendo e outras empresas que ressuscitaram a então desacreditada indústria do Vídeo Games no início dos anos 1990. Blake J. Harris nos traz uma escrita fluída, que nos dá a impressão de estarmos lendo um romance, assim, a leitura, além de não ser cansativa, é muito reveladora. Recomendo a todos que, assim como eu, viveram intensamente a "Guerra dos Consoles".
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Guaracy.Carlos 26/11/2016

Relembrando a infância com olhos do Marketing
Gostei muito do livro. Escrito na forma de prosa, a leitura é agradável e rápida. Lembrar de icônicos consoles que marcaram a minha infância como o Nintendo e Mega Drive é muito prazeroso. Contudo, fica um certo sabor amargo resultante da constatação que grande parte das percepções que tinha acerca de ambos foram criadas pelo marketing. Vale a leitura para compreender as dinâmica do mercado de games.
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Jonathas 17/08/2016

Nostalgia em páginas
Mario, Sonic, Pacman, Pokemon, hadouken, fatality são algumas das milhares referencias aos videogames inseridas a cultura pop. A força dos jogos digitais é inegável, como se eles já não tivessem provado seu potencial, os jogos estão invadindo tudo quanto é lugar (vide PokemonGo) e até mesmo Hollywood, através de franquias como Resident Evil e a mais recente animação Angry Birds (o primeiro jogo de celular adaptado para os cinemas). Gostando ou não, o mercado de jogos eletrônicos já movimentam quase US$91,5 bilhões por ano.
O livro de Blake J. Harris narra a grande disputa de duas das mais importantes empresas do mundo dos games: Nintendo e Sega. Depois da “crise dos videogames” a Nintendo conseguiu reerguer o mercado e consolidar muito do que conhecemos hoje a cerca dos videogames. Em 1990 a Nintendo detinha aproximadamente 90% de toda a indústria. A Sega era uma pequena empresa de fliperamas que se aventurava nos negócios dos games, mas com o monopólio da Nintendo era difícil se fazer notar no mercado.
A Sega começa sua inserção significativa no mercado após a contratação de Tom Kalinske, ex-executivo da Mattel, que dá uma nova identidade a companhia do Ouriço Azul. Com ideias ousadas e inovadoras a batalha que definiria uma geração coemça: Press star e bem-vindo a guerra dos consoles!
O livro é baseado em informações obtidas por meio de várias entrevistas com centenas de pessoas envolvidas e documentos, mas o autor alerta em nota que tomou certa liberdade recriando cenas e diálogos além de reorganizar fatos de acordo com seu julgamento, o que fica claro depois de alguns capítulos. A narrativa toma forma de romance e tem um ritmo alucinante e frenético, digno das grandes criadoras de jogos igualmente alucinantes e frenéticos. No entanto, a organização narrativa por vezes confunde o leitor, há muitos flashbacks mal inseridos ao texto que deixa o leitor desorientado.
O livro é recheado de informações dos bastidores das empresas, e é impossível ao leitor que cresceu em meio aos videogames não sentir uma nostalgia e se deliciar ao saber de detalhes da criação de personagens e jogos tão familiares como Sonic, Mario e vários outros. Para os leitores que não se identificam com os games, o livro pode surpreender com a parte do empreendedorismo que recheia as páginas mostrando a astucia e força de funcionários que transformam, positiva ou negativamente, um negócio. Estratégias de venda, marketing e o mundo das grandes corporações que movem bilhões serão uma grata surpresa a qualquer leitor.
A coisa que mais incomoda ao longo da leitura é perceber que o autor não apenas toma partido e veste a camisa da Sega, como nutre um carinho especial por Tom Kalinske, que protagoniza quiçá 90% do livro. O destaque a esse personagem é tamanho que por vezes o leitor se perde na história de Tom, esquecendo-se da grande guerra entre os consoles. Não é mera coincidência que o livro se inicie com Tom Kalinske sendo contratado pela Sega, e encerre com sua demissão. Por essa razão, o livro não pode ser encarado como um relato histórico, uma vez que a perspectiva é quase sempre a de Tom, o que faz com que a Nintendo e seus profissionais sejam os grandes vilões da história.
À geração dos anos 80/90 o livro é altamente recomendado, aos gamers igualmente, e a qualquer leitor que se interesse por empreendedorismo. O Encanador Bigodudo e o Ouriço Azul, com certeza, tem muitos truques a ensinar.


- Temos que admitir uma coisa sobre a Nintendo. Goste deles ou não, tudo em que aqueles caras tocam vira ouro.
- Você está certa. Então, acho que só temos que fazer com que tudo que toquemos vire prata. E, enquanto isso, encontrarmos uma forma de convencer o mundo de que prata vale mais do que ouro. (p. 78)
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Ricardo1z 29/07/2016

Conhecimentos gerais 18
Pra um cara como eu(velho!) que viveu aquela época de anos 90, comparando os jogos de Supernintendo e Mega Drive é extremamente interessante ler sobre os bastidores dessa "guerra" Nintendo versus Sega. E em relação a detalhes, o autor dá um show, o livro fala sobre o início da Nintendo, o início da Sega e a identidade das duas empresas. A Nintendo ficou rotulada como produtora de jogos "para crianças" e a Sega por fazer jogos voltados para o público mais crescido. A Nintendo também se caracterizou por monopolizar demais o mercado antes da Sega estourar. O fio condutor do livro é a ida de Tom Kalisnke, brilhante agente de marketing, para a Sega.
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Israel145 04/02/2016

Os anos 90 foram marcados por muitas mudanças no cenário comportamental da juventude da época, em especial, as mudanças tecnológicas principalmente na área da eletrônica, marcaram sobremaneira aquela juventude que tinha o primeiro contato com os games recém-lançados a partir das inúmeras locadoras que infestavam os bairros.
Hordas de garotos passando horas intermináveis e inesquecíveis explorando os diversos mundos de Super Mario Bros ou dando loops vertiginosos em alta velocidade em Sonic The Hedgehog. Esse foi o zeitgeist dos anos 90 para muitos. Sonic versus Mario. Sega Versus Nintendo.
Blake J. Harris fez um primoroso trabalho de pesquisa nesse delicioso calhamaço que conta a história fabulosa do engalfinhamento entre as duas companhias pela hegemonia do mercado dos games. A Nintendo, outrora detentora de 90% do mercado no início dos anos 90 e tendo por mérito a ressurreição da indústria de videogames após o crash da Atari, perde o seu reinado pra Sega, uma ínfima desenvolvedora e considerada a azarona do mercado dos games, graças ao talento do genial CEO Tom Kalinske, um líder nato que consegue abocanhar o top 1 das vendas de consoles, cartuchos e ainda por cima lançar um ícone dos games (Sonic) em apenas 5 anos dominando o mercado e fazendo o público delirar cada vez mais com lançamentos e novidades que iriam definir a maneira como essa bilionária indústria é hoje.
Jogos, trapaças e vários joystics fumegantes divertem essa leitura que vai muito além de um período da história, mostrando o lado obscuro da indústria, as geniais jogadas de marketing, as falcatruas, as apelações e uma série de mecanismos engenhosos visando a coroa para chegar ao reinado supremo. É um verdadeiro manual de administração de empresas, marketing, liderança e gestão de pessoas.
Ao chegar ao término do livro, podemos ver quem “ganhou” a guerra dos consoles, pois a briga entre as duas companhias definiram a maneira como encaramos esse hobby fantástico nos dias de hoje e entendermos qual a origem das mega produções, o ciclo de vida dos consoles, as tecnologias envolvidas, as feiras e as diversas facetas dessa indústria do entretenimento que movimenta bilhões.
Tom Kalinske e seus adversários conferiram aos vídeo games o status quo que estes detém e merecem hoje, com suas pequenas obras de arte interativas, roteiros cada vez mais cinematográficos e realistas, mostrando que estes vieram pra ficar, alcançando seu lugar ao lado do cinema, literatura e quadrinhos, enfim, seu nicho na cultura pop. Ótima leitura.
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Lyh 11/01/2016

Sega VS. Nintendo
O livro vai contar a história de uma batalha crucial da indústria dos vídeo games: Sega VS. Nintendo. Tudo começa quando Tom Kalinske está em uma viagem com sua família (sua esposa Karen e suas três filhas), quando de repente um velho amigo aparece em sua frente: Nakayama, que trabalha na Sega of Japan e quer oferecer uma oportunidade para Kalinske, já que ele havia acabado de sair da Mattel (mesmo sem Kalinske estar procurando emprego nenhum).

Com o consentimento da família Kalinske parte em uma viagem para o Japão com Nakayama para que este pudesse lhe mostrar alguns planejamentos de sua empresa, os futuros lançamentos e futuros projetos. Kalinske fica maravilhado com o que vê, e acaba se dando por vencido aceitando o cargo de CEO da Sega of América, mal sabendo o que o espera.

Daí em diante o livro irá abordar fatores muito importantes na indústria dos vídeo games antes e depois de Kalinske ter entrado na Sega of América, como a história da criação da Nintendo e também do querido Mario, a criação do Sonic e como foi acirrada a competição entre eles. O que aconteceu com a Atari e com algumas empresas de vídeo games que surgiram antes e acabaram destruindo o negócio parecendo que o ramo havia morrido. Também falará sobre os planos de marketing e de ação de cada empresa, como a Sega (uma empresa pouco reconhecida até então) conseguiu crescer e roubar uma boa fatia do mercado que antes pertencia a Nintendo. Citará algumas pequenas mudanças de lado que influenciaram bastante o rumo das duas; e também como a Sony acabou entrando na indústria dos vídeo games e lançando o tão famoso e amado PlayStation.

Várias outras coisas serão mencionadas também, como consoles, fliperamas, softwares, hardwares, sistemas de 8, 16 e 32-bits, e também os vários estilos de produtos que iam rodar CD's.

O livro é bem interessante e contará a história de duas formas, que nem parecem tão prováveis quando mencionadas juntas: a forma do entretenimento (diversão) e a forma mais administrativa (trabalho).
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