Honoráveis Bandidos

Honoráveis Bandidos Palmério Dória




Resenhas - Honoráveis Bandidos


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Pedróviz 02/07/2011

Um marco
Honoráveis Bandidos tem este título pois traz de carona com o nome de Sirney uma caçamba de outros meliantes em suas páginas.

Do ponto de vista histórico este livro é um marco pois não deixará se apagar tão cedo da memória do povo essa chaga que foi esse personagem na história brasileira. Antes que se acabe criando livros escolares endeusando esse homem, que se criem mais livros como esse dizendo a verdade.

Literariamente, o livro deixa a desejar. Não introduz os fatos. O leitor será obrigado a ser conhecedor de todo os enredos anteriores. O livro é uma torrente desordenada de informações que poderia ser melhor dirigida por tópicos. Os capítulos nos quais o livro é dividido não tem muita função senão ser o depositório de nomes, nomes, nomes e muitas cifras.

Em alguns capítulos há alguma descrição de umas excentricidades de Sirney e famiglia para que o leitor possa descansar de tanta improbidade em tão poucas páginas.

Bom, este é um livro que é interessante guardar, emprestar, enfim, ser lido. E essa foto do Sirney na capa pode ser boa para espantar alguma coisa.
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Matheus 30/06/2018

Leitura Obrigatória
Finalizado em 2009, o livro traz o histórico da vida política da família Sarney. Escrito há quase 10 anos atrás, cita a maioria dos principais políticos envolvidos na operação Lava Jato. Leitura obrigatória para todo brasileiro, para que tenhamos sempre em mente o quanto essa gente sugou das riquezas do nosso país de uma forma que dá inveja a qualquer grande bandido mundial.
denis.caldas 03/10/2019minha estante
Eu gostaria que o jornalista e escritor Palmério Dória também escrevesse um livro sobre a era-Lula, quem sabe da era-Dilma... Só para ver a visão dele da época.




Maria R. 22/02/2010

impressionante
Essa quadrilha, digo, família, é muito pior do que se possa imaginar.
Realmente, sinistro!!
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Ivani 08/12/2023

UM LIVRO NECESSÁRIO
No centro de São Luís, dois do povo conversam: " Qual a pior coisa do Maranhão?" "A família Sarney". " Qual a melhor coisa do Maranhão?" " Ser da família Sarney".
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João Moreno 06/02/2017

"Art. 85. São crimes de responsabilidade os crimes que atentem contra a Constituição Federal", disseram.

Segundo o Wikipédia, Ouroboros, do grego antigo, é um “conceito” representado graficamente por uma “serpente ou dragão mordendo a própria cauda”. Paro por aqui: uso a representação simbólica do Ouroboros para rascunhar alguns pequenos trechos da vida de José Ribamar Ferreira de Araújo Costa.

Ao falar sobre “aquele que devora sua própria cauda” de maneira infinita, até os fim dos tempos, falamos também da figura do político brasileiro – caricato por natureza, ideologicamente voltado para ganhos e lucros pessoais, com espectros políticos inexistentes e conluios como principais regras – aqui falamos também de José Sarney, o Velho Coronel. Segundo o jornalista Palmério Dória, um Honorável Bandido (um dos muitos).

Com a obra, descobrimos uma outra realidade – ou a mesma de sempre, só que dessa vez escrachada. “A decisão do ministro Fernando Gonçalves, do mesmo TSE, entrou para a história. Fernando Gonçalves sustou o processo, por conta própria, por falta de custas para extração de fotocópias”.

E, se no Brasil obra é sinônimo de aditamentos de contratos, superfaturamento, fraude e negociação de licitação, o termo privatização tem sido divergente à processos idôneos e eficazes, com valores de venda versus valores de custo não sustentáveis. Vamos vender patrimônio público abaixo do valor de mercado, financiados com dinheiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)?

E o protagonismo político continua: nomes de vinte ou quinze anos – atores em si mesmos, personas envolvidas em escândalos (no plural, de muitos), continuam e continuarão sendo personagens principais neste cenário rentável que é o ato de fazer política:

“O Parlamento brasileiro é um dos mais caros do mundo. No momento em que Sarney chegava ao cinquentenário de sua carreira politica, a folha do pessoal custava dois bilhões de 200 milhões de reais por ano – 80 % do orçamento da Casa”.

Coloque na conta – grande demais, é verdade – o escândalo envolvendo atos secretos em 2009, a farra das passagens áreas, o recebimento indevido de auxílio moradia mesmo com residência fixa em Brasília (etc etc). E, entrando nos deméritos do “mau uso de concessões de Rádio e TV por grandes conglomerados para arrecadação de votos e o não pagamento de tributos”, façamos das palavras do jornalista as nossas:

“Nem é exagero debitar na conta da dupla de coronéis a programação idiota e fabricante de idiotas que temos neste país, dado nível de “políticos” que ganharam concessões – disposto à imoralidade de trocar rádio e tevê por apoio a mais um ano de Sarney. São todos do mesmo saco, os grandes responsáveis pela “máquina de fazer doido”, o jornalismo emasculado e engomadinho, a picaretagem em nome de Cristo, a cafetinagem do filho de Deus – “esta televisão”, escreveu João Antônio, “que vai transformando ignorantes em idiotas”.”

E, ao falar de Sarney, o “Zé da Urna”, relembremos-nos da figura do Ouroboros: círculo eterno, que se fecha, completa-se. Assim foi e é a vida desse Velho Cacique – que manda e desmanda – e “vem determinando, o que fazer ou não fazer nesta terra de nome Brasil”.

Para finalizar, por que não mais algumas menções ao Maranhão, estado com a 26° colocação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de acordo com o Atlas Brasil de 2014? Honoráveis bandidos: um retrato do Brasil na Era Sarney detalha aspectos de uma tal Lei de Terras, também responsável pelo intenso fluxo migratório da população maranhense. Nas palavras do autor, uma espécie de expurgo em prol de latifundiários.

“Ainda durante a campanha eleitoral ao governo estadual do Maranhão em 1965, Sarney mobilizou e arregimentou o eleitorado rural como estratégia de diluição das bases eleitorais do PSD, ou seja, associações de lavradores, trabalhadores agrícolas e sindicatos de produtores autônomos. O mote da mobilização girava em torno de demandas específicas: acesso à terra e reabertura e livre funcionamento das agremiações. Nenhuma delas, todavia, jamais chegou a ser concretizada. Se os canais de participação política foram sendo cada vez mais estrangulados pelos atos discricionários do regime militar, o acesso à terra tornou-se ainda mais inviabilizado pela aprovação da Lei de Terras em 1969. Como Governador do Estado, Sarney foi o responsável pela aprovação da legislação que é considerada como a responsável não só pela expulsão da população camponesa de suas terras, como principalmente pela regulamentação do latifúndio. Este trabalho propõe-se a analisar a chamada “Lei Sarney”, ou seja, a Lei de Terras, nº 2.979, aprovada em 17 de julho de 1969, consensualmente responsabilizada nos estudos históricos pelo latifúndio e fortalecimento das relações capitalistas no campo maranhense. Serão analisados os fundamentos da Lei e apontados seus desdobramentos para a reconfiguração da estrutura agrária do Maranhão nos anos 1970 em diante (…)

Intriga-me saber que ele é também responsável pela desgraça sócio-econômica que atinge o estado (mortalidade infantil, segundo pior IDH, etc, etc) e mesmo assim cada rua e avenida, escolas e praças, cidades e talvez, quando morrer, até igrejas terão o nome e sobrenome SARNEY estampados e eternizados”.

É sabido que não existe justiça na história. Ela, por sua vez, segue registrando o passado, como numa espécie de aviso, de alerta. Voltamos, no fim, ao diabo do Ouroboros! Ainda falando em registros, vale à pena (re)visitar o documentário de Gláuber Rocha, Maranhão 66, um recorte sobre a (primeira) posse de Sarney como governador do estado, seu estado – indicado pela Ditadura Militar, é verdade. Ao ouvir o discurso, não consigo deixar de ser anacrônico: não, não existe justiça na história.

site: literatureseweb.wordpress.com
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taislq 09/08/2010

boa leitura péssima conclusão
O livro conta a estória política do Brasil na era Sarney, na real não é uma estórinha de vida contada e sim trechos das grandes sacadas corruptas do governo Sarney e todo seu poder no Maranhão e nordeste do País. A revolta a cada página lida me fez dar pulos de raiva. Mas é a pura realidade e nos faz pensar sobre o que queremos do nosso país no futuro, ou será que existe um futuro sem corrupção? O livro me fez pensar sobre a política de um jeito diferente. Ao final faz um resumão dos principais acontecimento desde dos anos 60 até os dias atuais com as principais noticias de cada ano. Uma aula de história do Brasil.
O que não me agradou foi a maneira como contaram os episódios, achei soltos sem começo, meio e fim, porém acho que essa era a idéia do livro.
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Fatima Fleury 19/04/2010

Excelente.
Impressiona como essa família (ou quadrilha, como foi dito e concordo) age impunemente há tantos anos. É de arrepiar, chocante. Mas, infelizmente, não é ficção.
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Arthur Fontes 12/07/2013

Tão mal escrito que não deu para completar a leitura, embora o tema seja interessante.
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Felipe432 12/12/2013

A cara do Brasil
O livro começa a ficar maçante de tantas roubalheiras cometidas pelo senhor Sarney, mas que não tira o brilho de ser uma obra denunciadora da remanescência do coronelismo no Brasil.
Quem procura estudar o Brasil, essa é uma leitura obrigatória e que deve ser citada. Pois faz parte da nossa suja história que ainda atrasa o nosso país, um verdadeiro câncer em nossa sociedade egocêntrica e maquiavélica.
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Monique 06/12/2013

Achei a leitura em si um pouco cansativa, mas, é de suma importância para compreendermos o rastro dos corruptos no nosso País. O que aconteceu no passado e principalmente, para não nos mantermos alheios a nossa história.
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Marcela 12/09/2013

O livro pode ser bem maçante. Ainda mais pra uma pessoa, um tanto, utópica como eu. Amo minha cidade, São Luís, e meu estado, Maranhão. Doí muito ler,e ter conhecimento de tanta coisa que causou e causa tanta infelicidade ao nosso povo. No prefácio a gente encontra "honoráveis bandidos" é um expressão de Karl Marx para designar essas figuras, como Sarney, Roseana e sua corja, que,“Conseguem sentar nas cadeiras mais insuspeitas, dignas das pessoas mais honradas. Emprestam seus nomes a ruas, escolas, edifícios públicos, rodovias e até cidades. São aqueles que de tanto triunfar na ignomínia, inculpa de levar gente honesta a ter vergonha de ser honesta”.
Mais sinistro que isso é lê esse livro e ouvir "Imagine" de Jonh Lenonn. Sinistro mesmo, mas aconteceu. Utópico! Parece, até, soar infeliz.
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Leo Augusto 21/07/2013

Mudar do Brasil...
Sinceramente, depois de ler esse livro a gente não fica com vontade de mudar o Brasil.
A gente tem a urgência de mudar do Brasil...
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Paulo 18/09/2011

Depressivo
Denso, do início ao fim. Depressivo. Narram-se incontáveis maracutaias praticadas por inúmeros pilantras eleitos ou alçados ao poder. Todos ainda aí, posando de “reserva ética” da política.
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mura 13/04/2011

Um livro que mostra e relembra todas as maracutaias promovidas por José Sarney e família. Muito esclarecedor. Lendo a gente fica pensando como ele consegue se manter tanto tempo no poder. O país precisa se livrar de políticos desse tipo.
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Cibele 27/09/2012

O livro nos retrata um bando que manda e desmanda através do privilégio da informação um compra leva e traz que envolve muito dinheiro.
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