Cidade de ladrões

Cidade de ladrões David Benioff




Resenhas - Cidade de Ladrões


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Dudu 21/07/2010

"Cidade de Ladrões" me encantou em vários aspectos:

- Personagens que cativam o leitor, no melhor estilo dos clássicos das histórias de aventura. Ou seja, não espere por profundidade e multilateridade de caráter. Os habitantes desta estória conquistam nossa simpatia exatamente por terem uma personalidade marcante.

- Uma narrativa muito bem costurada que parte de uma peculiar tarefa para descrever com maestria uma cidade cercada, um país em guerra, terminando com um inteligente desfecho.

- O capacidade do autor de conseguir criar uma estória com um ritmo e elementos de filme, mas com uma linguagem literária, de modo que não largamos o livro com a sensação de ter visto um filme (rápido e facilmente esquecível), mas sim de realmente ter feito uma leitura.

Enfim, recomendo muito esse livro. É rápido de se ler, gostoso e leve.
Marlo R. R. López 06/10/2010minha estante
"A capacidade do autor de conseguir criar uma estória com um ritmo e elementos de filme, mas com uma linguagem literária, de modo que não largamos o livro com a sensação de ter visto um filme (rápido e facilmente esquecível), mas sim de realmente ter feito uma leitura."

É verdade. Muito bem colocado. :)


Suelen 20/01/2013minha estante
Esperando que seja isso aí mesmo,bem empolgada pra começar,acho que promete!


Sinésio 03/01/2018minha estante
Anotado!




DUU 17/01/2009

Muito divertido. Cheguei a rir várias vezes das situações e dos persongens.
Minha opinião é que a abordagem talvez seja mais interessante para os homens.
De qualquer forma é uma leitura que dá prazer e não dá vontade de parar. Daria um bom filme.
TFC 12/09/2009minha estante
Também pensei nisso: "Daria até para fazer um filme...".


Luciane 12/09/2010minha estante
O que eu achei legal do livro foi justamente esta abordagem masculina, normalmente vemos mais o nosso lado feminino sendo descrito. Apesar de ser um livro que mostra a guerra, eu também ri de algumas situações, e, ao final, chorei. Vale muito a pena ler.


Nat Heussinger 19/02/2011minha estante
A abordagem é mesmo meio masculina. Mas nada exagerado, qualquer menina poderia ler. A não ser que não consiga aceitar bem o que Kolya diz. Mas o livro é adequado para todos, meninos e meninas.
E adoraria ver um filme desse livro.




Paty 24/03/2014

Benioff é capaz de brincar com uma trama que, através da aparente simplicidade e da carga de questionamentos, comovem o leitor naturalmente, sem que para isso haja a necessidade de passagens clichês. É um livro que comove, sim, mas a dose forte de emoção foi adiada apenas para as últimas páginas, o que revelou-se ser uma decisão acertadíssima do autor.
Arsenio Meira 24/03/2014minha estante
NA MEDIDA!
Abraços


DIRCE 26/03/2014minha estante
Paty,
Não tinha ouvido nem lido nada sobre esse livro, mas sua resenha chamou minha atenção, e pelas avaliações aqui do Skoob parece que ele promete mesmo. Vai para minha Estante.




Renata CCS 03/09/2014

Sobre coragem e amizade.

"Contrariando a crença popular, a experiência do terror não torna a pessoa mais corajosa. Mas talvez seja mais fácil esconder o medo quando se tem medo o tempo todo." (Lev, protagonista de Cidade de Ladrões).

Em 1941, no cerco alemão a Leningrado, dois jovens, Lev e Kolya, têm a missão de encontrar uma dúzia de ovos para o bolo de casamento da filha de um coronel, e isso em apenas seis dias. A missão não seria tão difícil se as pessoas na cidade não estivessem comendo cola de livros para não passar fome, onde qualquer legume quase podre é objeto de disputa e o pão é misturado com serragem, além de um inverno rigoroso, dos bombardeios constantes e o cerco formado pelos nazistas.

CIDADE DE LADRÕES traz uma história banal, mas contada de um jeito nada banal. Em sua aparente simplicidade, a obra consegue conquistar o leitor com seus personagens simples e, principalmente, humanos. Os protagonistas Lev e Kolya são tão carismáticos que entraram para aquele grupo de personagens que ficam na memória por muito tempo. Lev, um judeu russo de apenas dezessete anos, cativa pela sua inocência, medo e paixão; Kolya, um desertor do exército de vinte anos, de humor fino e sarcástico, nos conquista pela nobreza das ações e pela alma de poeta. Dois estranhos que se tornam grandes amigos, e que fazem o leitor rir e ficar triste. Os diálogos entre os dois são deliciosos, inteligentes, provocativos e imaturos, e a amizade que desenvolvem em pouco tempo de convívio é um dos grandes atrativos do livro.

Benioff possui uma linguagem ágil e precisa, e muito me chamou a atenção pela maneira dinâmica e delicada de contar a história. Pode parecer uma história triste, mas não chega a ser chocante, pois ele consegue mostrar como as pessoas criam formas de conviver com a guerra e suas mazelas. Há muita aventura, tensão, doçura e diversos momentos que me fizeram sorrir, apesar do penoso contexto histórico. E não são poucos os momentos de reflexão, descontração e graça literária.

O livro me surpreendeu de uma maneira muito positiva. Posso dizer que é um livro bastante completo e original, leve e divertido, inteligente e emocionante. Eu realmente me envolvi com a história, torci, chorei, ri e fiquei enfurecida com tanta insanidade cometida pelo homem.

Um romance fascinante sobre guerra, coragem e sobrevivência. Um livro sobre a amizade. Sobre o amor. Tem todos os requisitos que uma bela história deve ter.

Altamente recomendado!
C@rl!nho$ 04/09/2014minha estante
Gostei muito da sua resenha, e nunca tinha ouvido falar desse livro. Vou ler, com certeza!


VICKY 09/09/2014minha estante
Já foi pra estante!




spoiler visualizar
C. Deveras 13/08/2012minha estante
Achei desnecessária a morte do Kolya. Se fosse para impactar, trazer mais emoção ao livro, que fosse no atentado do Abendroth... Mas daquele jeito meio "patético", tão perto do final, ficou de graça, meio banal (lembrou-me a morte de um outro personagem no "Nada de Novo no Front..OK, não farei spoiler em um spoiler...) É o único senão que faço da história.


Nat Heussinger 02/11/2012minha estante
C.Deveras, depois de mais de um ano que li o livro, concordo plenamente com você. Agora que já passou a emoção do livro, também acho que a morte do Kolya foi banal. Estou à procura de livros bons, esse que vc comentou vale a pena ler?




jota 14/10/2012

Ritmo cinematográfico
A cidade dos ladrões aqui é Leningrado, atual São Petersburgo, nos anos finais da Segunda Guerra Mundial. Cidade informalmente conhecida como Piter - por conta de Pedro, o Grande, também já foi chamada de Petrogrado.

Durante cerca de 900 dias Leningrado ficou sitiada pelas tropas nazistas e muitos russos morreram (cerca de um milhão). As pessoas comiam até cola e faziam vodca a partir de madeira; também são relatados casos de canibalismo (salsichas, p. e., eram feitas a partir de carne humana de mortos). Ter uma dúzia de ovos era o mesmo que possuir um tesouro (ainda que temporário). Matava-se e morria-se por comida.

Manter-se vivo, portanto, não era nada fácil então e David Benioff nos conta uma história de luta pela sobrevivência através das memórias romanceadas de seu avô materno, colocando no lugar dele o personagem do jovem judeu russo Lev, e também um amigo dele, Kolya, ambos tentando permanecer vivos no caos e na miséria provocados pela guerra.

Como Benioff é roteirista, a história tem ritmo cinematográfico e prende fortemente a atenção desde as primeiras páginas até o final. É ação o tempo todo, com nossos heróis russos tentando escapar dos assassinos nazistas a qualquer custo - ou matá-los, o que aqui se torna infinitamente complicado, feito um jogo de xadrez.

Não sei como o livro ainda não virou filme, pois a história tem tudo para se transformar num sucesso nas telas, e Benioff é também produtor e diretor de cinema. A propósito, foi ele quem adaptou (e Marc Forster dirigiu) para o cinema o romance O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini.

Falo de cinema pois Cidade de Ladrões é fundamentalmente um livro de entretenimento (é muito fácil visualizar tudo o que se lê aqui), mas muito bem escrito e com base em informações históricas - ainda que você perceba algumas liberdades que o autor toma aqui e ali, para tornar a história de seu avô mais cativante.

Afinal de contas, estamos lendo não um livro de História, mas um romance, uma história passada cerca de 70 anos atrás. Bastante interessante, aliás.

Lido entre 06 e 14.10.2012.
Silvia 03/10/2013minha estante
Isso sim é um boa resenha.
Sem spoiler, sem escrever o que esta na contra capa do livro como muita gente faz e sem propaganda.
Parabéns




Têco 10/05/2011

Cidade de Ladrões, mundo de espertalhões, mazelas sociais e da alma, da inveja ao martírio, a eterna decadência da guerra
A estória é envolvente, te faz não largar o livro. Pro autor, que disse ter uma historia de vida maçante nesses tempos atuais, a seu avô que realmente viveu uma historia de aventura. Amizade. Desprendimento, coragem e espírito de liberdade de Kolya. Fé, paciência, descoberta do amor e da serenidade frente ao horror de Lev. Uma força maior une os personagens e os guia; conhecimento, maturidade, crescimento são muito adquiridos em meio ao horror da guerra e situações horripilantes e de limite físico e mental, eles passam a crescer e aprender mais que todo o mundo, uma união em que o humano ou mais que o humano prevalece ao canibalismo, ao frio, fome, bombas, granadas, guerra. Um espírito malabarista amigo de Kolya aliada a uma introspecção amiga e honesta de Lev, vão contrários ao despeito, ao desprezo, ao ódio, horror, a gelidão, ao cinismo, ao saque e toda espécie de maldades e malares de um mundo que vai mal em que todos ou queriam “se salvar ou se matar”, imperando as baixezas da covardia, frente a dois garotos que transformaram-se em verdadeiros dois homens.

Refletimos e relacionamos com o mundo de hoje, que vai mal, onde existem ainda seus Kolyas e Levs, onde a guerra sem ser declarada nesses trópicos, impera a hipócrita social democrata desigualdade, onde em situações extremas de baixeza querem te jogar nesse poço profundo “em que o ser humano vale menos que um produto de consumo”, “está todo mundo em choque, de sandália, sem rumo”. O que dizer dos “políticos”?

E no livro fica o questionamento do por que da guerra e a sua aritmética, que não tem fim, mostrando que a dor do Criador nos leva a paz; a vivência, o crescimento, a experiência de vida o leva a ela.

Retrata fielmente a guerra e de uma forma decadente, mesmo sendo a dinâmica do livro muito boa, escrito por um também roteirista de cinema.

Teco 11/02/2013minha estante
A dor do criador é a resignação.




LuRussa 01/02/2009

Demais , um dos melhores.
Claro que amei esse livro, já que o fundo histórico tem praticamente tudo a ver comigo !! Piter, ou melhor, St Petersburgo, é a minha cidade do coração,a terra natal que adotei como minha, e entendo perfeitamente o patriotismo que os russos tem com essa cidade maravilhosa.
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/02/2024

Uma cidade várias aventuras , e uma guerra ..., como as pessoas iram se virar em meio aos desafios ? , entre nessa história comovente e arrebatadora , e sinta um pouco de como é viver em uma guerra.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788560281688
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Renan Pinheiro 22/02/2010

Dica
Apesar de não estar entre os livros mais badalados, Cidade de Ladrões conta de maneira até certo ponto leve uma belíssima (e dura) história de vida.
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Nessa Gagliardi 01/10/2009

Histórias sobre a guerra são, em geral, emocionantes mesmo, mas David Benioff foi de uma sutileza sem igual para descrever os horrores pelos quais o protagonista passou. Muito tocante.
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Silvana (@delivroemlivro) 13/12/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/12/cidade-de-ladroes-david-benioff.html

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Tks!
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Natalia 28/07/2010

Cidade de Ladrões conta a história da missão de dois rapazes: conseguir uma dúzia de ovos em plena 2ª Guerra Mundial na cidade de Leningrado, onde todos sofriam com a falta de comida por conta dos bloqueios alemães.
É uma aventura que vai do drama a comédia em segundos e prende o leiotr até o fim, emociona, diverte, fica na memória.
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AndyinhA 14/04/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Os dois personagens – Lev e Kolya – são uma graça. Lev é introspectivo, todo razão, sério. É o sábio da dupla, aquele que quando algo não dá muito certo nos viramos e perguntamos; O que devemos fazer? É daquele tipo de pessoa que passa uma sensação de que sabe tudo. Já Kolya é completamente diferente, extrovertido, fala muita bobagem, sempre pensando em sacanagem, fala demais. E tinha algumas vezes que me pegava dizendo para ele; Cala boca senão vai morrer! Ele já é ‘mais’ vivido, já esteve nas linhas de frente da guerra, mas mesmo assim não perdeu a alegria e bom humor.

Mas não é só de coisas tristes que o livro vive. Além de toda brincadeira com ovos e comida decente, há a típica brincadeira masculina – falar de mulher – e aí que tem varias tiradas engraçadas, pois Kolya te Lev ficam nessa eterna discussão sobre o que as mulheres querem, como agradar uma e outros. Agora imagina uma pessoa totalmente tímida falando sobre esses assuntos? E ainda sendo ‘zoado’ por alguém totalmente extrovertido? Nesses momentos você quase esquece do pano de fundo e percebe que em qualquer situação, as boas pessoas irão pensar em coisas alegres, divertidas.

mais em: http://www.monpetitpoison.com/2011/04/poison-books-promo-cidade-de-ladroes.html
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