As Tumbas de Atuan

As Tumbas de Atuan Ursula K. Le Guin...




Resenhas - Os Túmulos De Atuan


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Luizinho 14/10/2022

De volta a Terramar
Apesar de ser a sequência de O Feiticeiro de Terramar, a autora aborda os fatos de maneira isolada o tornando independente. Temos o retorno de Ged e mais uma história fantástica. Recomendadissimo!
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Mialle @mialleverso 14/10/2022

Maravilhoso
Este livro segue um personagem diferente como protagonista, enquanto em O Feiticeiro de Terramar temos Ged como centro da história atravessando grandes distâncias de barco, céu aberto, mar e uma missão bem delineada, aqui encontramos uma jovem sacerdotisa com uma vida bem específica e um destino já completamente traçado como serva dos poderes inominados em Atuan.

Neste segundo volume do ciclo Terramar, As Tumbas de Atuan mostra mais uma vez que Ursula K. Le Guin é uma escritora fantástica e habilidosa com uma construção de mundo e personagens ímpar em poucas páginas mostrando que nem sempre é necessário escrever algo com 500 páginas para um mundo convincente e personagens bem desenvolvidos.

Tenar ou Arha é criada desde os cinco anos como a reencarnação da sacerdotisa anterior, seu destino é claro e determinado desde as primeiras páginas. Apesar de começar um tanto lento, as Tumbas de Atuan tem um ritmo que acho melhor que o do livro anterior, o primeiro volume tem um ritmo que sobe e desce entre grandes confrontos e momentos mais reflexivos, tudo é claro e iluminado e a sombra é o diferente.

Em Atuan, nas Tumbas, no labirinto onde reinam os Inominados, não existe luz e Tenar se guia nas trevas, em seu domínio de trevas e é a luz de um invasor que coloca todo seu mundo em movimento e altera suas percepções do mundo. Uma história sobre identidade, sobre destino e liberdade.
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Pipuli 09/10/2022

Referências e mais referências rsrs
Tenar é uma menina que nasceu no momento exato em que a Sacerdotisa Una das Tumbas de Atuan morreu, e isso a torna a reencarnação dela. Com 5 anos ela é levada para o Lugar e pequena Tenar morre, dando lugar a Arha, a Devorada, guardiã dos túmulos dos Inominados.

Arha é a única que conhece os caminhos secretos das Tumbas e do Labirinto e é apenas ela que pode derramar sangue como oferenda aos seus mestres. Esse é o seu Domínio, qualquer pessoa que entre nele será destruído pelos Inominados.

Mas um dia Arha vê uma pessoa dentro das Catacumbas. Essa pessoa é Ged buscando um tesouro que está em algum lugar do Labirinto, então ela o prende e começa uma batalha entre crença e conhecimento.

Quando se conhece e se vive apenas na escuridão e faz dela um lugar seguro, até uma pequena luz pode fazer essa escuridão se tornar estranha e a pequena luz pode se tornar seu novo lugar seguro.

Esse é o segundo livro da série Ciclo Terramar, ele nos mostra mais desse mundo, em especial As Terras Kargad, e nos faz entender algumas pontas soltas deixadas em O Feiticeiro de Terramar.

Para mim esse livro foi como uma introdução à personagem Tenar, ou como gosto de pensar, uma passagem importante para futuras histórias. Recomendo muito a leitura, mesmo que ao final você fique com um sentimento de “esse é o final ou apenas o começo”.
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William Soares 06/10/2022

A devorada
?As tumbas de Atuan? é a continuação direta de ?O feiticeiro de Terramar?. Embora pareça óbvio, o livro começa de uma forma bem estranha. Estranha porque o grande Feiticeiro não é o personagem principal aqui e sim a Tenar. Ler este livro sabendo que existe uma continuação e tendo lido o primeiro capítulo do próximo, me faz acreditar que em cada livro a autora ?use? algum outro personagem aleatório para ser o principal.
A trama gira em torno da menina Tenar que se torna a sarcedodisa Arha que é a responsável pelo culto dos Inominados. Tenar ou Arha aprende a conviver com suas responsabilidades e vai se ambientando as Tumbas de Atuan. Tudo ia bem até ela começar a se conflitar ao encontrar o poderoso Gavião, que mostra a menina que talvez ela possa ser algo mais?
O livro tem narrativa fluida, porém, gostaria que tivesse mais diálogos! Teve momentos em minha leitura que tive alguns devaneios simplesmente porque não achei algumas coisas interessantes. Gostei da descrição das tumbas e senti a opressão do lugar. Embora no posfácio do livro a autora não mencione, eu ainda acredito que existe MUITA coisa de ?A alegoria da Caverna? de Platão. Não entrarei em detalhes para não dar spoilers.
O Universo de Terramar mantém bem a mitologia do mundo e te apresenta uma trama ?menor? do que o livro anterior.
Confesso que já não estava esperando muita coisa e achava que nem iria ler esse livro. Mas, talvez, eu me anime para continuar a série.

?[?] E, quando os homens cultuam essas coisas e se humilham diante delas, é aí que o mal se reproduz. É aí que se criam os lugares no mundo em que as trevas se acumulam [?]?
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Rafaela 24/09/2022

Um ótimo livro. Tenar me irritou no início, mas foi amadurecendo no decorrer da história. Ela é uma personagem orgulhosa e frustrada pela própria limitação como Sacerdotisa. Mesmo tendo a posição mais importante, ela, sem notar, inveja os sonhos da amiga além daquele Templo, além do deserto. E quando Ged lhe conta sobre um mundo diferente do que ela sempre conheceu, ela se irrita por ter sido privada dele. Gostei como a autora amarrou os fatos do primeiro livro com a narrativa desse, esclarecendo e explicando algumas dúvidas que teríamos. Ged adquiriu sabedoria com suas experiências e eu não poderia estar mais orgulhosa dele. Mas mesmo no livro anterior quando ele ainda era tolo ele já tinha me encantado com seu coração sempre bondoso. Tenar tem uma jornada longa pra seguir, mas está no caminho certo.

Enfim, uma leitura que vale a pena, rápida, fluída e com uma escrita maravilhosa que te faz mergulhar no mundo rico que Ursula criou.
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Angélica Patriano 17/09/2022

Devorada
Tenar, ainda criança, foi cedida/retirada de sua família por ter nascido na mesma data em que a última sacerdotisa Arha morreu, tudo em prol da crença de que ela é a sacerdotisa renascida.

Então, no "lugar", que é Atuan, ela é ensinada que é a senhora das tumbas de Atuan, o templo da escuridão, onde nenhuma luz e nenhum homem pode entrar. Ela é a sacerdotisa renascida, a única, Arha a
devorada, que teve sua vida ceifada quando entregue a escuridão, que deve dançar e cultuar a essa. Contudo, ela vive num espécie de prisão, numa realidade controlada, um mundo a parte e tem contato sempre com as mesmas pessoas, ouve sempre as mesmas coisas, mora numa casa que é só dela.

Bem, as coisas começam a mudar de perspectiva quando sua amiga diz que não acredita nesses deuses e prefere ver o mundo, ter uma vida diferente, ser feliz. Então, quando um homem entra nas tumbas e os deuses de Arha não o matam como deveriam como punição, não fazem "nada", o mundo dela se abala de vez. Por que os deuses não fazem nada?!

É, quando se vive num mundo restrito, você fica a merce dos outros, é influenciada pelo que eles falam, pela verdade deles. Contudo, ao ouvir seu verdadeiro nome, Tenar, ela vai ser capaz de dar vida a sua luz, de se libertar dessas imposições e viver como gostaria?!

Boa leitura!
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Wesley Santos 15/06/2022

Complicado... Porém bem bom
A autora é ótima fazendo com que a leitura do livro seja super fluida, a gente vai lendo que nem vê passar as páginas. E mesmo assim ela não deixa de detalhar cada espaço e cada sensação durante todas as cenas (belíssimas cenas) que em sua maioria são descritas apenas pelo tato dos personagens, enfim, autora maravilhosa!
A história em si não me prendeu TANTO logo de cara, porém no meio do livro eu estava grudado nas páginas! Já o final eu achei a coisa mais água com açúcar ? sem graça de tudo! Até achei interessante como ela fez o link do plot desse livro com o final (e o começo) do livro anterior, porém, não me emocionou de forma alguma...
Enfim, livro show, final meia boca... Mas super vale a leitura :)
Ps. Os posfácios são sempre sensacionais!
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John 13/06/2022

Mais de Terramar, por favor...
Já de início vou dizer que esse volume do ciclo terramar, apesar de ser legal, é bem inferior ao primeiro, mas vamos ao que tem de legal aqui.

Temos uma nova protagonista aqui, a Tenar, a qual está prestes a se tornar a nova sacerdotisa da ilha. Este volume nos faz uma introdução a conceitos religiosos do mundo de terramar em paralelo com metáforas da autora sobre o pode de influência que isso tem na mente das pessoas ao longo dos tempos.
O desenvolvimento da Tenar ao longo dos acontecimentos é muito bem feito.
Além dela, temos tamém Ged novamente, mais maduro, com as experiências do passado bem aprendidas. Aqui ele está sensacional, não precisa de mais detalhes, apenas vivam a experiência de ler como ele se desenvolveu até aqui.

É um livro que mostra a habilidade primorosa da autora em criar mundos complexos e personagens com características únicas e cativantes. Apesar da leitura desse volume se bem parada e ter um início muito lento e arrastado, vale a pena seguir em frente na esperança de um dia termos o ciclo completo por aqui.
Wesley Santos 15/06/2022minha estante
Faço das suas palavras as minhas!!! O livro é bom, porém nem se compara ao primeiro! A leitura é arrastadissima no começo, mas dá página 50 em diante vai fluindo muito melhor.
E quero muito que venha logo o terceiro, adorei conceito do problema que permeia o próximo livro!


John 16/06/2022minha estante
Esse ciclo é muito bom. Uma pena que a editora descontinuou a publicação. Por sorte a morro Branco está trazendo as edições de luxo. Vamos ver se saem todas.


Wesley Santos 21/06/2022minha estante
Descontinuar am mesmo? ?
Que tristeza...


John 21/06/2022minha estante
Sim. A arqueiro não tem mais os direitos. Vamos aguardar e ver se a morro branco faz valer a palavra de trazer pelo menos os cinco livros principais




Debs @DeboraMaryn 30/05/2022

Achei bem agradável de ler, leitura bem fluida. O Ged mais sábio e maduro nesse livro, eu acabei gostando bem mais que do primeiro.
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Marcelo 21/04/2022

O falcão como visitante
Essa não é a história de Ged, mas da primeira sacerdotisa Artha, ou melhor, de Tenar, a garota separada dos pais que viraria a primeira sacerdotisa. Esse é meu terceiro livro de Ursula e ela sempre apresenta um universo rico e com personagens tão humanos que é impossível não se ter empatia.
A leitura é lenta no começo mas é um reflexo dos dias lentos e repetitivos da sacerdotisa, personagem a qual realmente acompanhamos na narrativa. Jovem, comporta-se como tal. Desafiando a ordem natural do seu espaço, as figuras de autoridade e tão egocêntrica que sequer avalia que sua amiga mais próxima poderia ter outras aspirações. Isso tudo antes do Arquimago de Terramar chegar em sua vida.
É uma história pequena. No volume, são só 150 páginas, e nas proporções, recupera-se um anel que mudaria a história do mundo, mas na verdade é sobre uma menina questionando seu lugar neste mundo e escolhendo seu destino.
Vale a leitura demais.
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Soul Nutri 31/12/2021

Queria ter gostado mais
Queria ter gostado mais. A história nos trás algumas reflexões sobre religião, fanatismo, liberdade, preconceito, feminismo, no entanto, no geral é maçante. A primeira parte do livro conhecemos a protagonista, sua história e seu meio ambiente atual. Essa parte é tediosa. Quando surge Ged pareceu que a história iria engrenar, mas continuou morno.

Diferentemente do primeiro livro, Tumbas de Atuan é feito para crianças literalmente. Há bastante passagens repetitivas, eternas descrições dos locais, Ged estava mais sábio neste livro e a protagonista estava em processo de amadurecimento, mas há poucos diálogos, e menos ainda diálogos um pouco mais profundos. Quando há alguma interação, geralmente, é para relatar algum evento histórico, descrever algum local, citar alguma regra.

O Feitceiro de Terramar foi maravilhoso, Tumbas de Atuan foi comum, acho que o meu Ciclo Terramar se encerrou com o primeiro livro, não irei continuar.
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Jedi Literário 26/12/2021

Poder e Escolha
Quando comecei a leitura do livro, ele me soava como despretensioso. Uma história de aventura, muito comun para quem está acostumado com tramas de fantasia convencionais: Um mago desbravando um calabouço em busca de um tesouro, que guarda um ítem mágico poderoso do qual ele quer se apropriar. Não faltam exemplos de histórias como essa. Essa expectativa sobre o livro, obviamente, se mostrou rapidamente equivocada, quase indesculpável ao se tratar de um texto de Le Guin.

Logo no início da narrativa a autora subverte a expectativa do leitor: não acompanhamos a trajetória do grande mago, principal nome do Ciclo de Terramar, mas sim a de uma criança, uma menina que se torna a rainha de um mundo de sombras, silêncio e isolamento. Tal qual o primeiro livro do Ciclo, "O Feiticeiro de Terramar", vemos a construção de consciência, o processo de emergir de um Eu, como o ponto central da narrativa. Mas, como o sujeito é outro o processo não é o mesmo. Até porque, o desenvolvimento pessoal de Tenar se dá em condições e circunstâncias muito diferentes daquele que Ged percorre.

Em seu Posfácio, a autora coloca que o livro é sobre o poder, enquanto fenômeno, e sobre como ele é sentido de modo diferente por pessoas diferentes e em posições diferentes no mundo e na realidade. É muito poderosa a maneira que essa temática é explorada na experiência da jovem Tenar e como ela vai ressignificando o poder que tem. A jovem é uma personagem incrível e te envolve desde o início. Além disso, a capacidade descritiva ímpar e a maravilhosa estética literária e desenvolvimento narrativo característicos da autora mais uma vez se tornam presentes, tornando a experiência da leitura incrível, imersiva e prazerosa.

Úrsula Le Guin mais uma vez aprontando das suas!
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Dendê 20/12/2021

Úrsula se tornou uma das minhas autoras favoritas
Terminei As Tumbas de Atuan, e acho que Úrsula K. Le Guin, se tornou a minha autora favorita. Depois que terminei esse livro, fui correndo procurar as continuações. Infelizmente, ainda não temos os próximos da saga em português. Então como o Ged, terei que me aventurar em outras línguas.

Não farei isso simplesmente para dar continuidade a história, que sim a meu ver é espetacular. Mas para continuar embarcando nesse universo maravilhoso que ela criou. Até porque concordo com a autora, atualmente a fantasia sofre (em suas palavras) de trilogite epidêmica. Ou de forma mais grave, (também nas palavras dela) seriadismo incurável. Os autores não conseguem finalizar suas histórias.

Frequentemente falo em conversas com amigos, sobre como a abordagem de Úrsula em relação as histórias que ela escreve é diferente. Ela leva a história de uma forma despretensiosa. Sem a necessidade de ligar tudo em seu universo, ou de deixar pontas soltas como as famosas e longas sagas. Suas histórias terminam. E eu acredito que isso beneficie aquilo o que ela quer contar.

Fantasia e Ficção Científica são meus gêneros literários favoritos. Há algo que me leva a entrar não só no mundo fantástico, mas também a refletir sobre a realidade. Eu sempre passo por isso lendo as histórias escritas por Úrsula Le Guin.

Para mim, ela tem uma abordagem diferente do mundo que ela apresenta. A principio, as histórias podem parecer clichê. Sempre, no primeiro momento do livro, ela traz um enxurrada de informações e descrições, que possivelmente deixariam Tolkien orgulhoso. Para mim, que gosto de ser apresentado ao universo do autor aos poucos, isso é cansativo. Mas sempre sou recompensado depois, de uma maneira extraordinária ao longo da história contada.

O que amo na escrita de Úrsula é a sua elegância. A forma como ela trata os elementos chave de suas histórias (no caso da saga Ciclo Terramar a magia) com respeito, sem quebrar nem forçar as regras criadas anteriormente. Ela faz o clichê ser lindo e surpreendente. Acredito que isso si da no tratar da magia, que está lá, é presente, mas não para ser usada ao bel prazer da autora. Ela não é usada simplesmente para resolução de problemas de maneiras mirabolantes. O respeito da autora a magia, é totalmente refletido nos seus personagens e no seu universo.

Apesar de ser intitulado como literatura juvenil. As lições do Ciclo Terramar, são muito e atemporais. E exatamente por esse ponto, essa saga fantástica se tornou uma das minhas favoritas. Ela me faz pensar que, fantasia não se trata somente de universos heroicos com batalhas surpreendentemente épicas. Mas também de lições e aprendizados para toda uma vida.
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Vitor Dias 30/11/2021

As Tumbas de Atuan
Um livro bom, mas confesso que achei o primeiro melhor, pelo fato de ter uma nova personagem protagonista não praticamente de magia, não chamou minha atenção. Esperava que Ged, fosse aparecer mais. A história não é ruim, em As Tumbas de Atuan é mostrado uma nova região de Terramar, mas tudo que rodeia As Tumbas de Atuan ser mentira, juntamente com a não prática de magia me fizeram não gosta muito dessa história.
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Thiago Araujo 07/10/2021

Segue o Ciclo Terramar
Sou fã da Le Guin e é bem difícil se avaliar As Tumbas de Atuan como um livro isolado.

Mas avaliar o conjunto da obra do Ciclo Terramar também é complicado, tenso em vista que os dois livros que li até agora foram curtos, sem a magnitude que a obra tem o potencial de ter.

Ainda assim, pra quem tem boas expectativas, o livro pode ser um bom aperitivo para o que vem por aí. Aqui Gavião retorna e tenta seguir na sua busca por poder e conhecimento.

Pessoalmente, achei que perdeu uma estrela por me deixar pensar, até metade do livro, que o Ciclo seria formado por estórias independentes, mas depois mostrou que a ligação, apesar de rápida, existe, é forte, porém pouco explicada. Minha esperança é que isso mude nos próximos livros.

Vale pela autora, vale pela experiência, vale pela forma diferente de lidar com a Fantasia.

Sigamos com Ciclo Terramar. A expectativa continua alta!
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